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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-06-11

QUÂNTICA 1996

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MEDICINA QUÂNTICA:INTERFACE DA RADIESTESIA HOLÍSTICA

11/6/1996 - A ciência quântica, estabelecida em 1900 pelo físico alemão Max Planck, e mais tarde acrescentada com a teoria da relatividade de Einstein, tenta explicar cientificamente a informação oriunda, em 1ª mão, de várias fontes modernas e tradicionais.
Pela física e biologia quântica é possível estabelecer um «campo unificado» onde convergem técnicas e ciências, das mais antigas às mais modernas, e que neste momento ainda se consideram em separado como se não fizessem parte do mesmo corpo, como se não fossem ramos da mesma árvore.

A Noologia apresenta afinidades com a teoria quântica e tem, assim, por objectivo:
a) Mostrar a unidade principial que preside a todas essas disciplinas (campo unificado)
b) Estudar as articulações de fundo e de forma, entre elas (Holística)
c) Treinar os seus praticantes, por intercâmbio de informações e de experiência, em uma ou mais práticas da medicina quântica, que hoje apresenta um quadro bem caracterizado de actividades.

Entroncam, de facto, no conceito de medicina quântica, as seguintes disciplinas:
1 - Técnicas ondulatórias modernas:
Acupunctura
Chicung
Cromoterapia
Cura Quântica
Homeopatia
Musicoterapia
Iridologia Holística
Oligoterapia
Radiestesia segundo Etienne Guillé
Taichi
Terapia dos Remédios Florais de Bach
2 - Terapias vibratórias clássicas:
Ayurveda
Medicina tibetana
Taoísmo(medicina taoísta)
3 - As 12 ciências sagradas dos egípcios da época de ouro segundo Etienne Guillé:
Alquimia
Astrologia (cosmogonia)
Magia
Ciência dos Opostos e Complementares
Aritmosofia
Ciência da emergência
Ciência da analogia
Ciência dos símbolos
Ciência da Kaballah
Ciência do ADN
Ciência da Triunidade
Ciência da Teurgia
4 - Fontes originais onde a medicina quântica radica:
Egipto da época dourada
Esoterismo hebraico
Druidas
Taoísmo
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SIDERURGIA 1997

fe1980-1> - silêncios e silenciamentos em 1980 - temas portugueses para «dossiês malditos»

11-6-1997
PLANO SIDERÚRGICO NACIONAL 1980

Se não temos um Plano Económico de Médio e Longo Prazo, em que um Plano Siderúrgico naturalmente se apoiasse e integrasse

Se não temos estabilidade política que permita o mínimo de coerência entre as várias acções pontuais

Se não temos informação quanto mais domínio prático sobre as novas tecnologias que vão ser instaladas

Se não temos certeza nenhuma sobre a viabilidade de aproveitamento das cinzas de pirites como minério de ferro

Se a CP não garante pôr uma nova ponte no lugar da actual ponte D. Maria

Se os países importadores de minérios de ferro diminuiram drasticamente as suas importações dos fornecedores clássicos , voltando-se para aqueles cujos minérios oferecem teores mais atraentes

Se não temos planos de aproveitamento (consumos internos) para o que se vai fazer dos excedentes de ferro produzidos

Se tudo isto é reconhecido, afirmado, criticado pelos que defendem o Plano Siderúrgico Nacional como um dos planos capazes de salvar a Pátria, quem será capaz de nos dizer o que fica afinal - argumento ou razão - que explique esta inexplicável e nos dê a lógica deste absurdo?

Se não temos planos de formação de pessoal para enfrentar as novas tecnologias que vão ser instaladas (importadas)

Se não temos dinheiro para financiar e temos de recorrer a consórcios com empresas estrangeiras (Brasil, Suécia, França) e multinacionais

Se não temos estudo sobre a viabilidade tecnológica e económica do minério de Moncorvo para fins siderúrgicos

Se não temos a certeza de como se poderá fazer, com a mesma finalidade, o aproveitameto das pirites, contando apenas com as «cinzas» para alimentar o Seixal e já que o resto dos componentes do minério ficaria no Barreiro

Se não temos qualquer sinal de que o mercado europeu inverta a sua actual situação de recessão e retracção

Se vai haver excedentes de produção e nada está previsto para o seu consumo interno, ao mesmo tempo que está vedada a exportação desses excedentes para mercados já neste momento saturados

Se nada está previsto nem resolvido para as infraestruturas necessárias ao transporte de minérios
Afonso Cautela
In semanário «Voz do Povo», 12/12/1980
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TRABALHO 1979

trabalho-1> - dossiês proibidos – temas recorrentes – eco-direitos – ecologia humana

DIREITO À VIDA DO TRABALHADOR(*)

(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «Correio da Manhã», 11/6/1979

11/6/1979 - Simplesmente «aterrador» é o número revelado recentemente, num manifesto aprovado, durante o Seminário Sindical sobre segurança e higiene do trabalho, pela CGTP-Intersindical: vinte e três em cada 100 trabalhadores portugueses sofrem um acidente de trabalho ou contraem doenças profissionais.
Os nossos «recordes» são regra geral desta ordem: apesar de subdesenvolvidos e de exigirem que alcancemos as metas europeias, eis que, em doentes, mortos e feridos, figuramos quase sempre à cabeça das listas.
Desta feita, quase alcançamos o máximo europeu em índices de acidentes de trabalho: e pouco falta para os vinte e cinco por cento.
Mas talvez mais impressionante do que o próprio facto em si é que ele não tenha determinado, por parte das habituais estratégias sindicalistas, mais preocupações.
O direito à segurança, à saúde e à Vida está sempre esquecido dos longos e exaustivos cadernos reivindicativos: o quantitativo abafa o qualitativo. E ganhar mais, parece ser sempre mais importante do que trabalhar com mais segurança e menos risco de morte ou acidente.
Na perspectiva da higiene do trabalho, aquele número vem pôr em, foco, portanto, posições importantes que, sob pena de se negar, uma estratégia sindicalista sistematicamente tem omitido.
Mas esse número não é menos importante na perspectiva de uma transformação global da sociedade a partir da dinâmica que o sindicalismo representa. Quer dizer: num tempo em que indústrias cada vez mais perigosas, venenosas, tóxicas, poluentes e de objectivos antisociais cada vez mais claros (quando não directamente bélicos), se preparam para inundar o País, a pretexto de que estamos atrasados e temos que «progredir» (sic), assume um papel revolucionário decisivo um movimento sindical consciente, que saiba distinguir um ovo de um espeto: quer dizer, a indústria que serve a sociedade, os trabalhadores enquanto cidadãos e consumidores, o povo português em geral e os objectivos últimos da sociedade; ou, pelo contrário, indústrias que totalmente comprometem todos esses estratos humanos e físicos.
Indústrias que sirvam para fazer a guerra (como a nuclear), não são, com certeza, defensáveis pelo trabalhador, que não pode continuar neutro em relação aos produtos de que é agente importante de fabricação.
E se houver de recorrer a formas de luta, greve ou boicote, que assuma também estes aspectos qualitativos, os objectivos últimos que a luta deve visar. Um movimento sindical não pode tornar-se corporativista no sentido em que se desligue do movimento social e popular em geral.
O caso do cargueiro “Covadonga”, em que estivadores de vários portos de Espanha, França e Portugal se recusaram a descarregar uma caixa com o reactor que se destinava à central nuclear de Vandellós, é exemplar e ficará na história. Para que outros se lhe sucedam, na certeza de que a solidariedade operária deve funcionar fundamentalmente quando está em jogo a totalidade da solidariedade humana. Neste caso, a solidariedade com o povo basco, cuja resistência geral é indissociável da resistência contra o fascismo nuclear que a Tecnocracia Eléctrica lhe quer impor.
A demagogia dos «postos de trabalho» com que a classe exploradora pretende justificar toda e qualquer indústria lesiva, pesada, venenosa ou poluente, tem que ser denunciada por um sindicalismo consciente e evoluído. Não se trata só de defender a Natureza: trata-se fundamentalmente de combater a exploração e a manipulação do homem pelo homem. A qualidade é componente indissociável da revolução. Se quiserem, da revolução cultural.
A reveladora percentagem de trabalhadores atingidos em Portugal por morte e acidente mostra ainda que a luta contra o custo de vida é indesligável da luta pela qualidade de vida.
E que a defesa dos direitos do homem se confunde com a luta pelos direitos do Ambiente e da Natureza.
Um ambiente patogénico, insalubre, perigoso, inabitável (onde as percentagens de invalidez, doença e morte atingem níveis inquietantes ), em suma, alienante e repressivo, não pode ser passivamente suportado sem revolta nem protesto.
Pelo que o ecologismo não é luxo, flor ou desporto: mas a outra maneira, mais dialéctica, que alguns têm de dizer «revolução».
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(*) Publicado no jornal «Correio da Manhã», 11/6/1979
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MEDICINAS 1997

connosco> sebenta nova naturologia - ver file plurimed - diário de um consumidor de medicinas leves

11-6-1997

MEDICINAS DOCES CONQUISTAM OPINIÃO PÚBLICA - DATAS E FACTOS (1965-1990)

Cronologia organizada por Afonso Cautela

11/6/1997 - Aqui vai, para convencimento dos cépticos, uma lista de datas e acontecimentos marcantes, no movimento de adesão às medicinas novas, doces ou alternativas:

13 de Setembro de 1965 - É publicado em Madrid um volume de 620 páginas com as actas do VI Congresso Internacional de Medicina Neohipocrática, realizado, entre 13 e 18 de Setembro de 1965, na capital espanhola. Não consta que tivesse lá ido a polícia prender ninguém, embora em Portugal haja uns senhores muito excitados sempre com um polícia para atirar às canelas dos que se mostram menos ortodoxos e mais hipocráticos nas suas práticas médico-terapêuticas.

É de 1972 a edição em França, pela Denoel, de uma das primeiras enciclopédias sobre medicinas naturais que apareceram na Europa. Intitulada «Les Medecines Naturelles», era dirigida por Annie Morand e redigida por uma equipa de redactores apoiados por um corpo de médicos especializados em terapêuticas pouco ortodoxas. Não consta que a ordem dos médicos tenha protestado por esta violência editorial.

Setembro de 1977 - Revista que se pretende inconformista e que reúne alguns pensadores de esquerda socialista em França, «Autrement» dedica um número especial aos «Franc-tireurs de la Médecine», não porque os considere antisociais e perniciosos, antes pelo contrário. Nessa altura ainda o melhor socialismo era o inconformista.

23 de Abril de 1979 - Organização Mundial de Saúde intensifica programas de valorização da medicina tradicional: a decisão da OMS fundamenta-se no reconhecimento de que três quartos da população mundial recorrem aos cuidados de saúde tradicionais...

2 de Janeiro de 1980 - OMS indica uma lista de 43 doenças que podem ser tratadas por acupunctura, o que já não é nada mau, atendendo ao proverbial atraso desta paquidérmica instituição, sempre a reboque das grandes multinacionais da química

7 de Abril de 1980 - O semanário «Le Nouvel Observateur» ocupa sete páginas com um artigo intitulado «Pladoyer pour les médecines douces», começando por perguntar: «científicos» contra «charlatães»?

É de 1981 um número da revista internacional de desenvolvimento sanitário «Forum Mondial de la Santé», editada pela OMS, em que se glosam temas como «a saúde para todos no ano 2000: um conceito revolucionário» e o «tomar a seu cargo a própria saúde», a propósito de cuidados primários e dos chamados «grupos de auto-assistência».

1982 - A Editorial Presença foi, entre as grandes editoras portuguesas, uma das primeiras a apostar nos temas holísticos de saúde, publicando em 1982 , «O Livro da Medicina Natural», obra volumosa que divulga muitos aspectos relacionados com «plantas medicinais», «hidroterapia», «lodo e argila», «cinesioterapia», «massagem», «relaxamento», «nutrição e dieta», «estimuloterapia», «quiroprática», etc. Estando longe de ser uma obra isenta, pois mistura o essencial com o acessório, fica como uma prova de boa vontade que deverá merecer registo. Só anos depois a mesma editora encetaria a publicação de uma colecção inteiramente consagrada às terapêuticas alimentares e uma outra, mais genérica, às artes de «viver».

1983 - No Rio de Janeiro, a grande editora brasileira «Três» prova que afinal a «medicina natural» existe, pois consagra-lhe uma pequena enciclopédia ilustrada em quatro volumes e que saiu em fascículos.

1983 - A Organização Mundial de Saúde(OMS) edita, em 1983, a obra «Medicina Tradicional e Cobertura dos Cuidados Primários», o mais completo e sistemático quadro que jamais foi elaborado sobre o conjunto das medicinas tradicionais das grandes culturas do mundo como a chinesa, a tibetana, a hindu, etc.
Fazendo assim frente às pressões multinacionais e aos «lobbies» farmacêuticos que operam dentro da própria OMS, para ignorar ou omitir o assunto, a OMS consagra nesta obra e definitivamente as «artes terapêuticas», nas quais terá que se basear, para ser verdade e para ser democrática, a sua ambiciosa campanha designada «saúde para todos no ano 2000», desideratum que só com as medicinas naturais e nacionais poderá conseguir-se, visto que são as mais económicas e ao alcance dos pobres, e já que é impossível dotar todo o mundo com os sistemas sofisticados e de alto custo como os do Hospital S. Francisco Xavier... Sistemas para onde caminha a medicina de ponta, dita de «alta especialização», que se encontra assim num beco sem saída depois de se encontrar num atasqueiro sem nome nem medida.

Outono de 1983 - Revista de grande prestígio cultural em França, a «CoEvolution», editada pela Associação «l'Arc-en-ciel», apresenta, no Outono de 1983, no seu número 14, um dossier especial « Novas perspectivas para a Medicina», à luz das ideias «evolucionistas» que inspiram os responsáveis desta publicação.

6 de Outubro de 1984 - «A medicina tradicional e especialmente o uso de produtos biológicos naturais pode contribuir muito para se conseguir «saúde para todos no ano 2000», segundo anunciava de Genebra em 6 de Outubro de 1984, a Organização Mundial de Saúde, preocupada em concretizar na prática aquele slogan da sua campanha.
Olayiwola Akere, chefe do programa de medicina tradicional da OMS, fez nesta data um balanço positivo dos progressos realizados desde que a Assembleia Mundial de Saúde pediu, em 1977, a todos os governos para concederem «uma importância adequada ao emprego de sistemas médicos tradicionais».
Nessa data existiam no mundo 16 centros colaboradores nesta matéria com a OMS, cujos técnicos voltaram a reiterar que as práticas sanitárias e as substâncias naturais, uma vez comprovada a sua eficácia e inocuidade, podem oferecer remédios aceitáveis culturalmente e que estão economicamente ao alcance dos mais necessitados.

Março de 1985 - Arrogando-se o privilégio de vir pôr tudo em pratos limpos, separando o trigo do joio e mostrando o que eram afinal as medicinas que a medicina rejeita, a revista «Science et Vie» dedica um dos seus números trimestrais, em Maio de 1985, ao tema «Les Médecines Parallèles», onde anuncia «a controvérsia e as verdadeiras questões». Ainda que elaborada na perspectiva do poder médico estabelecido, ou por isso mesmo, não deixa este número de ser elucidativo de uma premente necessidade que o poder médico tem de vir esclarecer, junto das massas, determinadas questões. Conforme informava a revista, as sondagens já davam mais de 50% de franceses, nessa altura, que se tratam por meios pouco ou nada ortodoxos, preferindo as medicinas heréticas.

Primavera de 1985 - A editora brasileira L & PM de Porto Alegre manifesta um apurado sentido das realidades ao lançar, na Primavera de 1985, um livro de 450 páginas intitulado «Almanaque Pés Descalços», conjunto antológico de textos sobre as mais variadas tecnologias ecológicas, mas principalmente sobre as tecnologias de saúde. Intitulado «guia alternativo para auto-suficiência e consciência planetária» nunca mais teve sucedâneo, como obra de conjunto, no campo da edição portuguesa, onde é tímida e fugaz a referência às ecotecnologias de saúde.

8 de Setembro de 1985 - No domínio da legislação progressista adoptada por alguns países que não têm medo do Dr. Machado Macedo e das suas caretas, a Austrália mostrava o caminho, fazendo aprovar, em 8 de Setembro de 1985, no Parlamento, a lei sobre medicinas naturais.

Em Fevereiro de 1986 é divulgado o relatório elaborado pelo grupo de reflexão que, em França, foi nomeado pela Ministra dos Assuntos Sociais e da Solidariedade Nacional para estudar a questão nacional das «medicinas diferentes». Esse Colectivo Nacional para a Defesa e experimentação das Medicinas Alternativas (CODEMA) intitulou o seu relatório com uma interrogação: «Avaliar as medicinas diferentes: um desafio?». Meses mais tarde, os «lobbies» do costume, faziam à Ministra o mesmo que em Portugal alguns semanários têm vindo a fazer à Beleza. «Les beux esprits se rencontrent».

Maio de 1986 - A «Revue française des affaires sociales», editada pelo Ministério dos Assuntos Sociais e do Emprego, entende dever «fazer-se eco deste fenómeno de sociedade» que são as «medicinas alternativas, diferentes ou naturais» que conhecem hoje «uma fama sem precedentes» como dizia Albert Ziegler, organizador do número especial então publicado por aquela revista, em Maio de 1986, intitulado «Médecines Différentes»

29 de Agosto de 1986 - O jornal de Colónia (RFA),«Kolner Stadt-Anzeiger» confirma, em título, num artigo de Heinz Ockhardt, que «Vegetarianos sofrem menos de doenças» e que o Centro de Oncologia de Heidelberg confirma a hipótese...

19 de Setembro de 1986 - Organização Mundial de saúde para a África apela ao reforço da investigação dos métodos da medicina tradicional., dando prioridade aos cuidados primários de saúde para a promoção e protecção dos trabalhadores agrícolas

Outubro de 1986 - Um luxuoso e volumoso album de 450 páginas é lançado em Portugal pelas Selecções do Reader's Digest, contando com um grupo de médicos que esta editora convidou como «consultores» da edição portuguesa. Omite-se no entanto a proveniência original desta obra, pormenor que é de lamentar numa iniciativa editorial, em si mesma e independentemente disso, digna dos maiores encómios. « A saúde pela Natureza» - assim se intitula este livro aparentemente «sem autor» - continua praticamente insubstituível como obra de consulta, imprescindível a gregos e a troianos, médicos e não médicos...

Em 13 de Dezembro de 1986, o semanário «Madame Figaro» publica 24 páginas totalmente a cores sobre «Special Medecines Douces», onde se falava de sofrologia, musicoterapia, termalismo, acupunctura, simpaticoterapia, auriculoterapia, mesoterapia, magnetoterapia, homeopatia, vitamino-oligoterapia, massagens, manipulações e iridologia.

Dezembro de 1986 - A revista «Autrement» (nº 85), dedica um número especial às medicinas livres, com o título «Autres Médecines,Autres moeurs».
Acupunctura, naturoterapia,biokiergia, homeopatia, bionergética, cibernética humana, são aí tratadas com grande relevo e ênfase

26 de Março de 1987 - Reunindo as maiores sumidades do mundo holístico, Brasília acolhe, em 26 de Março de 1987, o I Congresso Holístico Internacional, onde se faz o balanço das potencialidades que o movimento apresenta no momento actual. «Encontro entre a ciência moderna, a arte e a sabedoria antiga», como foi definido pelos organizadores, o congresso permitiu uma convergência de correntes que, nos últimos anos, têm marcado, de maneira decisiva, o pensamento heterodoxo mundial, nomeadamente no campo da ciência médica, que, no entanto, em certos meios trogloditas, persiste na sua rígida e dogmática imobilidade, já bastante cadavérica.

Com a data de 4 de Junho de 1987, aparece, nos documentos do Parlamento europeu, um relatório da comissão do ambiente, da saúde pública e da protecção dos consumidores, sobre os medicamentos naturais (fitomedicamentos) na Comunidade Europeia. Relator: M.G. Gaibisso.

Em 24 de Agosto de 1987, o semanário «Elle» apresenta um artigo de 4 páginas sobre «Ayurveda - Segredos da Medicina Indiana»

13 de Novembro de 1987 - Embora o público tivesse acorrido, em avalanche, ao 1º Festival de Vida Natural que se realizou em Lisboa, no Forum Picoas, e onde participaram, como oradores, vários médicos, não morreu ninguém nem ninguém teve que ser hospitalizado, apesar de o acontecimento anunciar, além das conferências produzidas por doutos eruditos, uma exposição de dietética, produtos naturais, alimentação racional, cosmética natural, alternativas e desporto. Voilá.

Em Abril de 1988, a revista «Actuel», que não é só sensacionalismo, publica um artigo sobre o Príncipe Carlos de Inglaterra, exaltando as suas preferências reais pela homeopatia e nem só. O médico da corte inglesa, Ronald Davy, é homeopata (lagarto, lagarto),bem como o farmacêutico real, dr. Ainsworth, tesoureiro da British Homeopathic Association. E viva o príncipe.

Em 8 de Outubro de 1988 assinala-se, em Madrid, a realização das II Jornadas de Medicina Holística, organizadas por uma instituição que se chama exactamente «Medicina Holística», com sede também em Madrid.
Nestas jornadas só participaram praticamente médicos que se dedicam «ao avanço das medicinas doces na Europa», a «novos métodos de acupunctura: diagnóstico facial e terapia cibernética», à «cura com levedura de cerveja», às «câmaras de isolamento sensorial», etc. A Associação «Vida Sana» patrocinou também este evento médico.

Em 25 de Janeiro de 1989, o semanário «Notícias Médicas», provanmdo que os portugueses também são civilizados, dedica uma página ao I Simpósio em Portugal sobre homeopatia, promovido pelo Instituto Boiron, com o apoio da Euro-Labor, e que, segundo consta, não matou ninguém. A reunião foi mesmo presidida pelo director-geral de Assuntos Farmacêuticos, do Ministério da Saúde, Marcolino dos Santos, que deve estar a esta hora a braços com uma intimação da Ordem dos Médicos.

Em 4 de Junho de 1989, segundo o diário francês « La Figaro», os doentes de vancro e famílias recorrem cada vez mais aos tratamentos das medicinas paralelas, sempre que as neoplasias estejam demasiado evoluídas para serem tratadas eficazmente.

Em 27 de Novembro de 1989, o mesmo «Notícias Médicas», anunciava um curso superior de Sofrologia médica, ministrado em Lisboa, durante três dias, pelo prof. Ives Davrou: como se sabe, o contacto em Portugal para esta especialidade pode fazer-se através do Colégio Internacional de Sofrologia Médica, secção portuguesa,ao cuidado da presidente, Drª Frida Ergas, Av. António Augusto de Aguiar, 9-2º-Dtº-1100 Lisboa, telefone 54 65 36.

Em 1989, o Centre de recherche et d'information des Organizations de Consommateurs, com sede em Bruxelas ( Rua Souveraine, 28), apresenta um relatório de 122 páginas, sobre «Médecines Parallèles», redigido por Nadine Rosa Rosso, que conclui com várias recomendações aos poderes públicos para que sejam menos mesquinhos e pitosgas relativamente às medicinas que, curando, são muito mais rentáveis ao consumidor do que ao sistema estabelecido...


Em 7 de Abril de 1990, a Organização Mundial de Saúde lembra-se de que o ambiente é importante para a saúde da gente e dedica o dia Mundial da dita - 7 de Abril - ao tema «Nosso Planeta, Nossa saúde», com uma epígrafe célebre roubada a um célebre ecologista: «Pensar globalmente, agir localmenta».
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INTERFACES 1996

esbs-13-idl-1- idl = indicação de leituras – autoterapia – cadernos do monitor radiestesia holística em diagnóstico e terapias energéticas - curso de grau i na escola superior de biologia e saúde - indicação de leituras profanas - as 12 ciências sagradas pelo pêndulo de radiestesia

11-6-1996

ITENS - LIVROS DE INTERFACE HOLÍSTICO

OBRAS DE BASE

«Bio-Energétique Chinoise» - J. A . Lavier - Ed. Maloine, 1976 - 194 pgs
«As Medicinas Tradicionais Sagradas» - Claudine Brelet-Rueff - Ed. 7, 1978 - 287 pgs
«La Médecine et l'Habitat» - Jacques la Maya - Ed. Dangles, 1988 - 560 pgs
«Medicina Vibracional» - Richard Gerber - Ed. Cultrix, 1988 - 447 pgs
«L'Homme Vibratoire» - Guy Londechamp - Ed. Amrita, 1993 - 189 pgs
«Cura Quântica» - Deepak Chopra - Ed. Difusão Cultural, 1991 - 270 pgs
«A Entropia» - Jeremy Rifkin - Ed. Universidade do Algarve - 347 pgs

FONTES MODERNAS DA PSICORADIESTESIA HOLÍSTICA:
Artigos-guia:
«A teoria da relatividade geral de Albert Einstein» - Paulo Crawford - 1915
«O Caos e a Ordem» - Carlos Peres Sebastião e Silva
«Invariantes em Ciência» - Isabel Gonçalves (Súmula lógica: Estruturas da essência)

AUTORES-CHAVE:
- Guillé, Etienne
- Hermes Trimegisto
- Jung, C.G.
- Pitágoras
- Platão
- Steiner, Rudolfo

PSICORADIESTESIA SEM APARELHOS:
«Faut-il Croire à la Radiesthésie»? - In «Science et Vie» - pgs 90-119

NOMEAÇÃO DAS ENERGIAS:

«O Livro das Ninfas» - Paracelso
«O Livro de Henoch» - Ed. Minerva, 1976 - 221 pgs
«A Mythologia» - Col. Enciclopédia pela Imagem - Ed. Lello, Porto, 64 pgs
«O Evangelho Segundo S. João»

GÉNESE VIBRATÓRIA DO SAGRADO - INICIAÇÃO À INICIAÇÃO:

«O Sagrado e o Profano» - Mircea Elide - Ed. Livros do Brasil, s/d, 219 pgs (A essência das religiões segundo Mircea Eliade)
«Deus e a Psicanálise» - Ed. Morais, 1964 - 400 pgs
«Iniciaciones Misticas» - Mircea Eliade - Ed. Taurus, 1975 - 225 pgs (Ritos iniciáticos nas várias religiões)
«As 7 Maravilhas do Mundo» - Selecções do Readers Digest - 51 pgs

AS TERAPIAS DOS 5 SENTIDOS:
Balneoterapia - Águas radioactivas
Sódio/Potássio: Chave do Equilíbrio - Profilaxia alimentar do Cancro - Defesa Metabólica contra Produtos e Ambientes Cancerígenos - Transmutações atómicas segundo o yin-yang (Michio Kushi) - A dietética do Cérebro - Osteoporose
Fitoterapia (Medicina Herbária)
Gemoterapia
Geobiologia - Influências telúricas nas doenças - Radiações nocivas e benéficas - Medicina do Habitat - Redes de Hartmann
Imunoterapia natural
Termoterapia

AS TERAPIAS DA ALMA = PSICOTERAPIAS:
Remédios Florais do Dr. Bach
Meditação Transcendental
Yoga
Antroposofia

TÉCNICAS MANIPULATÓRIAS:
Imposição de mãos
Massagem
Shiatsu

AQUÉM E ALÉM DO ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO:
Interface: Aparelhos de medir energias

AQUÉM E ALÉM DO ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO:
«A Linguagem das Cores» - Vasconcelos Veiga, 1913 - 61 pgs
«Magnetic Field Therapy»

1 - Introdução Vibratória à Alquimia
«A Alquimia medieval» - Ed. Actas Ciba - 212 pgs
«Oligoelementos nos procesos bioquímicos» - A.M. Roque da Silva - 8 pgs
«Quand, Pourquoi et Comment conseiller une supplémentation en Minéraux» - 15 pgs
«O Açúcar» - M.O. Bruker - Ed. Porto Alegre - 23 pgs
«L'Ionisation Négative - Les Oxions -
«O Enxofre» - Actas Ciba, 1947 - 122 pgs

ALQUIMIA DA CÉLULA VIVA:

Informação genética - Controladores das reacções químicas (enzimas) - Capacidades Computacionais do ADN - A perversão da engenharia genética]

ALQUIMIA DA CÉLULA VIVA:

«O Envelhecimento Humano - Suas causas, seus efeitos e seu remédio» - Francisco Antunes, 1967 - 54 pgs
«Osteoporose - A Ameaça Oculta» - Jaime C. Branco, Ed. SPODOM, 1992 - 31 pgs
«A Alimentação e o Cancro segundo os princípios da Macrobiótica» - The East West Foundation, 1977 - 53 pgs
«Cancer»- Paavo O. Airola - Ed. Tao, 1978 - 45 pgs

Introdução Vibratória à Arquetipologia
O que e como se vê de baixo para cima
Do microcosmos para o macrocosmos
Livros-guia:
«Linguagem, Mito e Religião» - Ernest Cassirer - Ed- Rés, 1976 - 164 pgs - [ O poder da metáfora]

LIMIARES DE FREQUÊNCIA VIBRATÓRIA - GRAUS DE CONSCIÊNCIA VIBRATÓRIA - ESTADOS (VIBRATÓRIOS) DE CONSCIÊNCIA E CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA:
- Andropausa
- Crescimento (Mecanismos de)
- Desmaterialização/Materialização (ex: As portas induzidas, OVNIS, etc)
- Depressão
- Dor
- Espaço/Tempo
- Esquizofrenia
- Fadiga
- Morte
- Embalsamamento
- Imaginação Criadora
- Imunidade
- Líbido
- Materialização
- Meditação
- Memória
- Menopausa
- Mumificação
- Oração
- Sono
- Stress
- Transe
- Viagem de ida e Volta ao Outro Mundo
- A Dor: um limiar de consciência vibratória
- Yoga

TRANSFORMADORES DA CONSCIÊNCIA:
Os mecanismos da imaginação criadora
Cosmovisão dos povos «primitivos» - Rituais de exorcismo - Cactos, Cogumelos, Sementes, etc

ESTADOS (VIBRATÓRIOS) DE CONSCIÊNCIA E CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA

«Como se fala com os Mortos» - Garibaldi Falcão - Ed. «O Século» - 30 pgs
«Post-Mortem» - Enel - 1973 - 59 pgs (Ultrapassagem e aprendizagem da Morte)
«Aspectos Neuro-fisiológicos da Dor» - J.M. Pires da Silva - 1987 - 15 pgs
«As Defesas do Organismo» - Léon Binet - Ed. Livros do Brasil, 1941 - 143 pgs (Mecanismos Vibratórios da Imunidade)
(Dor, Medo, Frio, Calor - Reacções do organismo - Agressões ao aparelho respiratório e às intoxicações alimentares)

PARA ALÉM DOS 5 SENTIDOS:
- Os 7 corpos segundo Rudolfo Steiner
- Composição trinitária do ser humano segundo Etienne Guillé
- A quádrupla pirâmide vibratória segundo Etienne Guillé
- Equívocos da parapsicologia ]

FONTES VIBRATÓRIAS DO INCONSCIENTE COLECTIVO (Acesso às):
- Apocalipse
- Sonhos
- Contos e Lendas
- Folclore
- Provérbios - Tarô
- Génesis
- Lendas do Graal
- A Grande Esfinge
- A Grande Pirâmide

CRÍTICA DAS PRÁTICAS MÁGICAS

«Magia Negra e Magia Branca» - V.F. Sokovieds - Ed. Inova - s/d - 161 pgs
«Espiritismo ou Cristianimso» - Ed. Missão Adventista - 1945 - 128 pgs ( O estado mediúnico criticado pelos protestantes - cristianismo)

INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À COSMOGONIA DO MACROCOSMOS PARA O MICROCOSMOS - MUDANÇA VIBRATÓRIA DE ERA ZODIACAL

«Histoire de la Folie» - Michel Foucault - Ed. Plon, 1961 - 661 pgs ( A era de MAGA GAU GAS segundo Michel Foucault)
«A Parte Maldita» - Georges Bataille - Ed. Imago, 1975 - 218 pgs
«Satã no Mundo Actual» - Anton Bohm - Ed. Tavares Martin, 1960 - 270 pgs
«A Literatura e o Mal» - Georges Bataille - Ed. Ulisseia, 1957 - 288 pgs
«Os Médicos Malditos» - Christian Bernadec - Ed. Inova, 1967 - 261 pgs
«Dicionário Infernal» - J. Collin de Plancy - Ed. Panorama, 1969 - 350 pgs
«O Combate com o Demónio» - Stefan Zweig - Ed Civilização, 1955 - 336 pgs
«Les Champs Magnétiques en Thérapeutique» - P. de Kardaniel, 1983 - 3 pgs

CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA:

«A Sorte nas Folhas de Chá» - 14 pgs
«ABC da Homeopatia» - Waltencir Linhares - 29 pgs [Homeopatia, 1º patamar das FV ]
«Diagnóstico Visual segundo a Medicina Tradicional Chinesa» - Michio Kushi - Unimave, 1977 - 44 pgs
«Protégez-vous-Même Votre Santé» - Christian H. Godefroy, 1985 - 16 pgs (Métodos fáceis de confirmar diagnóstico)
«Os Gritos Silenciosos das Plantas» - 4 pgs - Ed. Pirâmide


INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À MAGIA:
Interfaces: chamanismo, bruxaria, espiritismo, psicomanipulação, ritmosofia, etc
Técnicas manipulatórias de Energia

INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À MAGIA:
«Magie et Schizofrénie - Geza Roheim - Ed. Anthropos, 1955 - 270 pgs (A teoria ontogenética da cultura)
«A Oração» - Alexis Carrell - Ed. Tavares Martins, 1945 - 44 pgs
«O Infinito Turbulento» - H. Michaux - Ed. Iniciativas, 1977 - ---pgs (A experiência com Mescalina, princípio activo do peiote)
«Connaissance par les Gouffres» - Henri Michaux - Ed. NRF, 1961 - 278 pgs
«As Portas da Percepção» - Aldous Huxley - Ed. Civilização, 1963 - 126 pgs ( A experiência com Mescalina de Aldous Huxley )
«Joyeuse Cosmologie» - Alan W. Watts - Ed. Fayard, 1971 - 155 pgs (A experiência com LSD de Alan Watts)
«O haxixe na terapêutica » - Actas Ciba, 1942 - 147 pgs
«Guaraná» - Anthony Henman - Ed. Ground, 1983 - 71 pgs
«O Culto do Chá» - Wenceslau de Moraes - Ed. Instituto Cultural de Macau, 1987 - 46 pgs

INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À (A)RITMOSOFIA:

A «astrosofia» em directo e a lei de ressonância vibratória segundo Etienne Guillé - Actividades rítmicas elementares - Ritmos circadianos, infradianos e anuais - Ritmos circadianos do ser humano - Sono/Vigília: interface do inconsciente colectivo - Novas ciências da Cronobiologia segundo A. Reinberg: Cronotoxicologia, Cronofarmacologia e cronoterapêutica)
Temas de interface: Respiração - Alimentação - Artes Marciais - Meditação - Período menstrual: um estado vibratório de consciência- Tratamento vibratório da dismenorreia, Hilary C. Maddux, PEA, 1977 - 220 pgs

INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À (A)RITMOSOFIA:

«Os Ritmos Biológicos da Criança» - Hubert Montagner - Ed. M. da Saúde, 1989 - 31 pgs
«La Matière» - Georges Lakhovsky (O equilíbrio vibratório das células segundo Georges Lakhovsky)
«O Sono» - Aimé Albert - Ed. Cor, 1962 - 122 pgs
«Fadiga e Surménage» - Ed. Cor, 1965 - 99 pgs
«Sincronicidade» - Jung - Ed. Vozes, Petrópolis, 1984 - 94 pgs
«A Astrologia e as Glândulas Endócrinas» - Augusta Foss Heindel - Ed. Alfa Ómega, s/d - 147 pgs (As glândulas endócrinas segundo a corrente Rosa Cruz)
«Biotipologia Humana» - Luís A. Duarte-Santos, Ed. Arménio Amado, 1960 - 252 pgs
«Les Rythmes Biologiques» - Alain Reiberg e Jean Ghata - PUF, 1964 - 124 pgs (Novas ciências da Cronobiologia segundo A. Reinberg: Cronotoxicologia , Cronofarmacologia e Cronoterapêutica)
«A Medicina Chinesa» - Farnand Criqi - Ed Cor, 1968
«La Chronobiologie Chinoise» - Gabriel Faubert - Pierre Crepon - Ed- Albin Michel - 186 pgs

INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À ESCALOMETRIA - DOS ESPAÇO-TEMPO LINEARES AOS ESPAÇO-TEMPO TRANSCENDENTES:

Frequência vibratória: o conceito-chave da novo paradigma
Aquém e além do espectro electromagnético
Da partícula atómica às galáxias
Teoria da relatividade e teoria do quantum
Declínio da teoria das ondas
Força nuclear, força do electromagnetismo e força da gravidade
Nomes históricos da astronomia e da física: Newton, Kepler, Galileo, Copérnico
Lei da gravitação ( Newton)
3 leis do movimento planetário

Interfaces: Astronomia - Física - Electro-Magnetismo - Física Quântica - Termodinâmica

«Falhas no universo newtoniano - in «O que é o espaço Exterior» - Lloyd Metz - LBL - 1960
«Resumo histórico» - in «O Sistema Solar» - Eugénio Conceição Silva - Biblioteca Cosmos - 1944 - 18 pgs
«A Arquitectura do Universo» - Robert Jastrou - Ed.70 - 1971 - 190 pgs

ESCALAS
Livro-Guia: «O Tempo» - Ed. Record, 1988 - 64 pgs

INTRODUÇÃO VIBRATÓRIA À KABALLAH - CRUZAMENTO DE TODOS OS CAMINHOS:

Interfaces: todos os interfaces possíveis, mas principalmente o símbolo segundo a psicanálise, a etnologia, o surrealismo, os rituais iniciáticos, o inconsciente colectivo de Jung

A informação vibratória de símbolos (alfabetos, inscrições, números, formas geométricas, etc)
Kaballah na enruzilhada
Símbolos nas várias religiões do Mundo (hinduísmo, budismo, cristianismo) segundo Mircea Eliade, Ed. Arcádia, 1979 - 177 pgs ]

OUTROS POLOS TEMÁTICOS DO CURSO DE RADIESTESIA HOLÍSTICA:

- Sono - Um estado vibratório de consciência
- Hormonas e chacras: reguladores do equilíbrio vital (Hervé Elmaleh - 126 pgs )
- O sono e os sonhos: interface entre mundo diurno e mundo nocturno
- Consciente individual e inconsciente colectivo
- Ciclos e Ritmos
- Psicofisiologia dos centros endócrinos
- O hábito perdido da sesta
- Bioritmos
- Encefalite letárgica e teorias do sono - Mecanismos fisiológicos do sono (Aimé Albert)
- Como as hormonas regulam o metabolismo ( Hervé Elmaleh)
- Crescimento e Hormonas
- Idade - sexualidade - Sistema nervoso (M. Rodrigues Cardoso, in «Mecanismos Reguladores do Crescimento» )
- Fadiga: outro termo da alternância Sono-Vigília
- Profilaxia vibratória e Ergonomia

TRANSFORMADORES DE CONSCIÊNCIA VIBRATÓRIA, ALUCINOGÉNICOS E ETC:
Transe: Estado vibratório de consciência
A experiência xamânica com alucinogénicos segundo Michael J. Harmer
Uso do peyotl - uma experiência transcultural
Os mecanismos da imaginação criadora
A experiência com mescalina segundo Henri Michaux
A experiência com mescalina segundo Aldous Huxley
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HOLÍSTICA 1997

21376 bytes meh-1> - manifesto de ecologia humana

11-6-1997

HOLÍSTICA E MEDICINA:CADA UMA NO SEU LUGAR

Medicina é a ciência do combate à doença,
Holística é a conservação da saúde, a arte (técnica) de conservar a saúde.



Situada no ponto de confluência de várias disciplinas, ciências e técnicas, que têm a pessoa humana como objecto de estudo, é essa mesma circunstância - interdisciplinar ou multidisciplinar - que torna a ecologia humana inassimilável pelos vários destinatários ou pelos que dela se dizem subsidários.
Carrefour de múltiplos caminhos, a ecologia humana torna-se maldita em todos os quadrantes e por onde quer que a gente se volte. Este tabu mostra, afinal, a diminuta importância que a pessoa humana - sua vida, saúde e segurança - têm no contexto das sociedades ditas civilizadas, arrogantes na muita ciência profana que acumularam.

Vejamos alguns sectores da sociedade que, em princípio, poderiam adoptar a Ecologia Humana como disciplina básica, mas que o não fazem por ignorância, preconceito ou má fé. Mas, principalmente, por medo e receio de desagradar à omnipotente medicina e à omnipotente «sociedade de consumo» que a EH estruturalmente põe em causa.
Em cena para disputar essa «honra», estariam se estivessem:
Política oficial do ambiente
Medicina, nomeadamente nos ramos chamados «medicina preventiva», «medicina psicosomática» e «saúde pública»
Toxicologia
Defesa do Consumidor

Analisemos, um por um, cada um desses sectores potencialmente vocacionados para adoptar a EH mas até agora incapazes de o fazer por inércia do próprio sistema que rejeita aquilo que o pode criticar ou minimamente pôr em causa - como é, obviamente, o caso da Ecologia Humana.
A política oficial do Ambiente, que por vezes e abusivamente se intitula de ecológica e mais abusivamente de ecologista , demonstra a sua total incapacidade em absorver o principal capítulo da ecologia que é a Ecologia Humana, ao deixar de fora toda a temática e problemática específica, ou seja, a que respeita às relações do ser humano com o seu ambiente.
O próprio ecologismo, enquanto movimento de fundo, conforme o define Dominique Simonnet, num conspecto histórico e crítico, só dificilmente consegue apanhar e acompanhar os temas específicos da Ecologia Humana, tais como:
Fisiologia do stress
Fisiologia das radiações ionizantes
Fisiologia dos consumos tóxicos e perigosos
Fisiologia das emoções e dos sentimentos
Fisiologia do Trabalho e das Doenças do Trabalho
Fisiologia da Iatrogénese (doenças da medicina)

Quanto à Toxicologia, todos os anos se atrasa e desactualiza mil vezes como ciência do homem, já que nada consegue saber, em tempo útil, dos efeitos que sobre o ambiente e, portanto, sobre a fisiologia e a bioquímica humana, têm mil novas substâncias lançadas pelas fábricas no mercado dos consumos correntes.
A ecologia humana sugere apenas que a actualização se faça e que a Toxicologia, como ciência, não se demita de ser o que é, como até agora tem acontecido, e que se mantenha a par dos tóxicos que vão sendo produzidos e lançados no meio ambiente humano. Manter actualizada a «lista negra» dos poluentes e respectivos efeitos é o menos que se pode pedir a uma ciência que tão arrogantemente se reclama de o ser.

A defesa do consumidor tem-se aparentemente candidatado a ramo de actividade sócio-política capaz de absorver e assimilar a Ecologia Humana, já que a chamada «qualidade de vida» teria que ver, na perspectiva da política oficial do Ambiente, com o nível e quantidade dos consumos. Se há expressões que têm sido capazes de significar tudo, até e principalmente o seu oposto, «qualidade de vida» é uma deles. Associando-se a «consumos» e sendo hoje os consumos o que se sabe, há quem pergunte como pode, ultrapassando o poder económico da publicidade e da indústria, proteger-se a vida e a segurança do consumidor.

Adiando para as calendas um Banco de Dados sobre Produtos Perigosos, os políticos e eurocratas que se dizem preocupados com o consumidor, expressam, eles também, a incapacidade para digerir dados simplistas e óbvios como estes:
«O cancro está no ambiente»,
«O cancro está nos consumos», depois de se saber que ele também está no Ar, na Água, nos Solos, etc.

Mal ou bem, com maior ou menor coragem, ainda é no âmbito da Saúde Pública que os múltiplos temas da EH acabam por ser abordados, embora de maneira ínvia e nem sempre crítica.
De facto, matérias a integrar num futuro «Manual de Ecologia Humana» que ainda não existe - para uso universal e não só universitário - podem ser recompiladas dos cursos de pós-graduação em Saúde Pública destinados a médicos de clínica geral e ministrados na Escola Nacional de Saúde Pública. (Ver documento anexo).
O plano de formação de médicos de clínica geral em saúde pública, publicado no «Diário da República», II série, de 29/8/1984, subdivide-se em duas partes:
na 1ª, um curso de cuidados de saúde primários
e na 2ª , cursos monográficos em cuidados de saúde primários.
Na perspectiva de um futuro «Manual de Ecologia Humana» que ainda não existe, importa assinalar :
na 1ª parte , problemas de saúde da população portuguesa
na 2ª parte, interessariam eventualmente à Ecologia Humana os seguintes cursos monográficos:
e) Nutrição
f) Economia da saúde
g) Saúde escolar e de adolescentes
h) Epidemiologia e controle das doenças crónico-degenerativas
i) Educação e promoção da saúde
j) Saúde materna e infantil
l) Factores ambienciais na saúde individual e comunitária
m) Saúde mental
n) Saúde ocupacional

De tal maneira alguns temas são coincidentes com os de Ecologia Humana - - nomeadamente o da alínea l - que nos perguntamos: afinal porque é a nossa medicina tão pouco humana e tão pouco ecológica, apesar de tão largamente pós-graduada?
Ou o curso como o que acima se refere ainda não foi suficiente e ainda não houve tempo de criar uma nova geração e uma nova mentalidade para que se pudessem sentir os seus efeitos sobre os cuidados de saúde primários?...

Ao definir o próprio campo de acção, a Ecologia Humana orienta os seus esforços em 3 sentidos convergentes :
1 - Demarcar-se da medicina que trata a doença, procurando definir-se exclusivamente no campo da saúde a que se deverá chamar «campo holístico» ou «campo unificado».
2 - Demarcar-se das múltiplas correntes e disciplinas que têm vindo a reclamar-se da Natureza e das forças terapêuticas da Natureza, expurgando-as de tudo o que seja misticismo religioso, crença, fé ou convicção moral e prédica moralizante: holística e EH é uma questão de ciência.
3 - Em resultado dos dois pontos anteriores, a Holística ou EH aposta na listagem, desenvolvimento e aperfeiçoamento do que chama «tecnologias apropriadas de saúde», não se imiscuindo assim nas técnicas médicas e no «acto médico» que a medicina reivindica para si, nem nas intermináveis polémicas de índole ideológica e moralista, do tipo vegetarianismo/ carnivorismo, tabagismo/antitabagismo, etc.
Nas «tecnologias apropriadas de saúde», a Ecologia Humana recenseou não só as que já estão perfeitamente testadas e consolidadas , até pela sua antiguidade (caso da Acupunctura), mas as que se encontram ainda em fase de investigação (grafodiagnóstico, por exemplo) ou de redescoberta (astrodiagnóstico, por exemplo).

Quando a ciência médica pretende justificar as suas desinteligências com as correntes que desafiam a sua ortodoxia imobilista, o argumento geralmente utilizado é a falta de «qualidade científica» do discurso que se reclama do naturovitalismo, da escola neo-hipocrática, do higienismo, do vegetarianismo, do naturismo e de outros ismos.
É assim que, pelo menos desde 1985, consta - sem que se saiba nada de concreto - que uma equipa de médicos em Portugal, provavelmente em concordância com a Ordem, estaria interessada em dotar de «estatuto científico» as medicinas naturais.
11 anos decorridos, ainda não se tornou pública nenhuma atitude, nem sequer consta que esse «estatuto científico» já se encontre elaborado ou em vias de.
O que prevalece, entretanto, do lado da instituição médica, para lá da política de silêncio e silenciamentos que há muitos anos a caracteriza, é a acusação pré-histórica de «charlatanismo» lançada contra tudo o que não tenha o beneplácito da referida ordem médica.
A julgar pela lista divulgada pela OMS --- (ver em anexo) - uma centena de práticas e técnicas (que a medicina ignora, hostiliza ou calunia) seriam «charlatanismo».
Que a OMS tenha dado aval e luz verde a tanto charlatanismo, dá que pensar.
É pena que a acusação de charlatanismo feita sobre os «naturologistas» seja tão unilateral , como se da parte da ciência e da prática médica fosse tudo isenção, objectividade e rigor, como se, na prática médica, não houvesse conceitos, preconceitos e procedimentos bem mais graves (para a saúde pública) do que as «ingenuidades» em que, no pior dos casos, se esgota o discurso naturologista, quase sempre «naif».

Compete à EH meter-se pelo meio e, com equidistância e equanimidade, distribuir o mal pelas aldeias, dando a césar o que é de césar e a deus o que é de deus, reconhecendo que charlatanismo existe dos dois lados e que não é exclusivo dos ingénuos ou inocentes naturólogos.
No campo das ciências médicas e biomédicas, basta referir, por um lado, o discurso biocrático e seus delírios triunfalistas e, por outro, o total silêncio sobre o fenómeno do «biocídio» generalizado na sociedade industrial, os crimes diariamente praticados contra a vida, a saúde e a segurança das pessoas, biocídio em relação ao qual , de facto, não vemos as ciências médicas assumindo uma atitude, que mais não fosse em defesa do doente.
Ao facto de a EH ter, por definição, que analisar exactamente esses aspectos e factores do ambiente que condicionam a saúde humana, é que muitos atribuem o anátema de maldição que sobre a EH pesa e porque continua ela a ser a ciência-tabu por excelência, e a ciência dos temas-tabu por excelência (basta consultar a lista de itens de EH, em anexo, para confirmar esta tese).

Biocracia e biocídio foram conceitos e palavras que o realismo ecologista se viu obrigado a cunhar, como neologismos, usando-os pela primeira vez através das edições «Frente Ecológica».
De pouco serviu, aliás, pois ainda ninguém dos alegados ecologistas pegou na questão «vital» que é o biocratismo imperante na tecnocracia contemporânea, resultante directa do Biocídio da sociedade industrial.
Que alegado ecologista, aliás, defrontou aqui a tecnocracia, ou sequer se lhe referiu nos sereníssimos discursos proteccionistas, conservacionistas e reformistas em que se tem comprazido o alegado ecologismo à portuguesa?
Ecologismo sem crítica à Tecnocracia é apenas «une bonne merde».
No entanto e entretanto, o discurso da ciência biocrática
o da Imunoterapia,
o dos Vírus,
o da sida,
o da Transplantologia,
o da Manipulação psíquica em laboratório,
o dos Reflexos condicionados,
o das chamadas Biotecnologias , etc , constitui hoje um domínio de tal maneira avassalador, óbvio, provocante e até escandaloso, que brada aos céus não haver uma só palavra, do lado ecologista ( como não há do lado dos tecnocratas) denunciando, para lá dos crimes de Biocídio, o discurso do triunfalismo biocrático que continua proclamando o sofisma de sempre: ou seja, que a tecnologia vai resolver no futuro os problemas que foi a própria tecnologia a agravar ou a criar, e que nunca soube resolver.

Este é o âmbito da discussão que a EH propõe a todos os responsáveis mas que, da parte de todos os responsáveis (políticos, médicos, sociólogos, universitários, etc) só tem recebido o silêncio da arrogância e da ignorância. E, claro, o silenciamento dos órgãos mediáticos, que para outra coisa não foram feitos.
Quando, in extremis, resolverem «sentar-se à mesa das conversações», não deverá ser para abordar falsos problemas marginais, como os do corporativismo da classe médica, mas para abordar o que é fundamental para o ser humano, nos termos amplos e correctos em que a EH entende a dialéctica saúde/doença, vida/qualidade de vida: equidistante do charlatanismo naturovitalista e naturovegetariano e do charlatanismo igualmente vigente do biocídio e da biocracia.

É natural que o sistema médico use meios drásticos de contra-ataque quando alguma coisa, mesmo vaga e distante, aponta para a diminuição do seu imenso poder e da sua patente de exclusividade sobre o cidadão, ao qual a medicina pitorescamente chama «paciente».
Qualquer simples beliscadura no seu imenso poder, faz com que a ordem médica reaja da maneira mais contundente.
De facto, os últimos dez anos têm sido férteis em acontecimentos , conceitos, novas ciências e novas tecnologias que têm, em comum, a diminuição da zona de influência da medicina. A saúde é hoje assunto de uma enorme quantidade de técnicos - técnicos de saúde - e nem só um assunto exclusivo de médicos, como acentua a OMS.
Mas, principalmente, a saúde é hoje assunto das próprias pessoas, que para isso, aliás, são solicitadas por uma pressão dos órgãos mediáticos e por livros e livros de reputadas editoras, livros que, muitas vezes, e ao contrário do que acontecia a princípio, já nem sequer se dão ao cuidado de referir, em nota de rodapé, que, em caso de dúvida sobre a sua própria doença, o melhor para o leitor é ...consultar um médico.

Lenta mas inexoravelmente, a «democratização da saúde» aponta para um «cura-te a ti mesmo», na linha daquela moda que tem produzido vários livros do estilo «Faça você mesmo».
Só que o «cura-te a ti mesmo» não é uma moda de construir gadgets mas um dos mais antigos princípios das grandes medicinas sagradas ou medicinas eternas.
Um postulado eterno da lei eterna universal.
Todas as técnicas e organizações holísticas de saúde, - mais antigas ou mais modernas, preventivas ou profilácticas por definição - reafirmaram e continuarão a afirmar o «cura-te a ti mesmo» como princípio de ouro.

Se as doenças estão no ambiente e para as debelar é preciso mudar o ambiente, ou reforçar as defesas naturais do doente contra o ambiente - como diz a EH - o médico é uma parte diminuta no processo de combate à doença, quando não é uma parte agravante da doença e retardadora do estado de saúde.

Como Ivan Illich, na sua obra «Nemésis Médicale», demonstra de maneira documentada, exaustiva e definitiva, «a medicina cria mais doenças do que as que trata».
Tragédias como a da Talidomida e a geração de talidomizados, deixaram marca profunda nas populações e a iatrogénese é hoje motivo de inquietação constante não só de catedráticos que escrevem livros monumentais mas das populações e , até, diariamente dos orgaõs mediáticos.

Medicina é a ciência do combate à doença,
Holística é a conservação da saúde, a arte (técnica) de conservar a saúde.
Com este princípio fundamental da EH, os campos separam-se e deixa de fazer sentido que a Holística vá pedir conselho à medicina ou que a medicina ataque ou critique a Holística.
Como diz o povo: cada macaco no seu galho e tudo irá bem na sociedade dos humanos.

Se conservar a saúde é uma arte e uma técnica, essa arte e essa técnica deverá ser sistematicamente ensinada a toda a gente, para que toda a gente saiba fazer as opções certas no momento certo.
Uma nova figura profissional surge: o educador ou professor de saúde, designação que foi introduzida entre nós e muito bem pela Instituto Kushi.
Um mercado crescente de produtos e equipamentos holísticos vem reforçar com argumentos «económicos» uma actividade que já não vive na clandestinidade mas que é uma força comercial das sociedades de consumo ou ditas de «mercado aberto».
A própria dificuldade que as ciências do ambiente têm em «digerir» a área de interface onde o Ambiente se choca com a saúde humana, é significativa da encruzilhada em que o explosivo sector da saúde se encontra: já não podendo conter-se nos limites tão estreitos da «actividade clínica» e do famoso «acto médico», a saúde exorbita e torna-se «multidisciplinar», apanhando em cheio a área da Ecologia, já que a dialéctica saúde/doença está obviamente no centro das relações entre o ser humano, o ser vivo e o seu ambiente.

Curiosa e espantosamente, os ambientalistas e alegados ecologistas ainda não conseguiram digerir a EH, talvez porque a ciência do ambiente não queira fazer à ciência médica a ofensa de lhe retirar o seu tradicional monopólio da por eles chamada «saúde» mas que, se virmos bem, é sempre e simplesmente doença.
Jamais a medicina se ocupa da saúde: ocupa-se, sim, da doença e de um combate sintomatológico, marginal, artificioso à doença. O que não tem nada a ver com saúde, conservação de saúde, artes e técnicas de conservação da saúde.

EH é assim o ponto de viragem, o coração do problema, a encruzilhada onde chegam ciências de várias procedências mas que, ao avistar Dona Medicina no seu castelo roqueiro, monopolizando saúde e doença, chamando saúde à doença, depositam armas e recuam, assustados.
Com o poder da medicina - poder de vida ou de morte sobre nós todos - qualquer se assusta.

Outras portas, entretanto, além da EH, a medicina tem fechado para manter aquilo a que chama a «saúde» aferrolhada no seu castelo medieval.
A chamada Saúde Pública, por exemplo, já citada em ponto anterior, é a expressão indecisa para designar «Higiene Pública».
A Toxicologia, outro exemplo, fica limitada aos tóxicos usuais há 20 ou 50 anos, como se não entrassem, todos os anos, no ambiente, mil novos tóxicos químicos (ver ponto acima).
Banco de dados sobre produtos perigosos continua esperando que os comités de consumidores pressionem as autoridades, nada resolvidas a verificar, premindo o botão, que de 20 em 20 segundos, alguém adoece ou morre por intoxicação químico- medicamentosa.
Assim cercada, a medicina chega a meter dó.
Mas não pensemos que a sua conduta é de «castelo sediado», antes pelo contrário: são muitos os alibis, ainda, nomeadamente as urgências hospitalares em geral e as urgências traumáticas em particular, os casos-limite, a cirurgia traumática, que dão uma imagem de absoluta necessidade social da medicina.
É com os desatinos da sociedade industrial que a medicina ainda tenta encontrar algumas justificações da sua acção e da sua existência.
Cortar órgãos por doenças que não soube curar, ou reparar órgãos traumatizados por uma sociedade industrial criminosa , ou responder a casos crónicos porque não deu resposta aos estádios agudos, tudo isto são os alibis que a medicina deve reivindicar para já.

Fora disso, a prevenção, por exemplo, nada tem a ver com Vacinas: pelo que este, o da prevenção é outro dos campos brutalmente arrebatados ao monopólio da medicina. Prevenção ou profilaxia é sinónimo de meios naturais de conservar a imunidade, é sinónimo de holística, nada tendo a ver com as chamadas «medicina curativa» e a chamada «vacinoprofilaxia».
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TERAPIAS 1986

holis-0> - mein kampf 86 - sebenta nova naturologia

11-6-1986

# ACÇÃO HOLÍSTICA - O QUE É URGENTE FAZER EM PORTUGAL - ALGUMAS PRIORIDADES EM DEFESA DO PRODUTOR E CONSUMIDOR DE SERVIÇOS E ACTIVIDADES DE SAÚDE
ALTERNATIVAS DE VIDA PARA UMA VIDA ALTERNATIVA
# O QUE HÁ A FAZER PARA DIGNIFICAR AS TERAPIAS LEVES:
# PROJECTO «VIDA & NATUREZA» - KNOW HOW ORGANIZATIVO INÉDITO E CONFIDENCIAL
CONTRIBUTO - A UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS
# MOVIMENTO HOLÍSTICO EM MARCHA - ALTERNATIVAS DE VIDA PARA UMA VIDA ALTERNATIVA
# MEDICINA É SÓ UMA MAS TERAPIAS HÁ VÁRIAS
# A SOLUÇÃO FINAL

A democratização da saúde, que será a democratização da medicina - o direito de todos se tratarem a si próprios ou escolhendo o terapeuta e a terapêutica que quiserem - só pode ser travada mandando fechar a OMS, em Genebra, e matando os milhões de pessoas que se tratam e curam, em todo o mundo, por suas próprias mãos ou pedindo ajuda a terapeutas e terapêuticas leves naturais.
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HOLÍSTICA & TERAPIAS LEVES

+ 3 PONTOS

11/6/1986 - 1 - «Holística» é, desde há 10 anos, a palavra da moda e serve para designar uma medicina mais humana, global, integral. Menos dividida em especialidades e mais focalizada no ser humano enquanto ente cósmico e eventualmente divino. Há quem, equivocamente, a defina como «aliança entre medicina oriental e medicina ocidental». É, por exemplo, a expressão utilizada num folheto aparecido, em 1986, no Porto, em que se anunciava um programa de actividades sob o signo de uma auto-denominada «medicina holística». De Medicina Holística se intitulava igualmente um projecto de hospital de medicinas naturais elaborado pelo iridólogo português Serge Jurasunas, a pedido do então director do Hospital Egas Moniz de Lisboa e apresentado ao público durante o II Congresso Ibérico de Medicinas Paralelas. Na introdução desse projecto lembram-se as várias expressões que se generalizaram, em diversos países, para designar no fundo a mesma coisa. Em França chamam-se «les médecines douces», em Inglaterra, «Alternative and Holistic Medicines»; na Alemanha «Heil-Praktik»; nos Estados Unidos «Metabolic and Holistic Medicine;em Itália «L'Altra Medicina».
A arrogância característica do espírito positivista que ainda domina a mentalidade vigente, não se cansa de colocar sucessivos nomes na ciência ou medicina original (energética), a qual se recusa conhecer ou finge não reconhecer.
É assim que a designação «medicina holística» aparece como a última moda para referir o que outros terão designado por Gnose Primordial, Medicina Neo-hipocrática (aquela que retoma a herança do médico grego Hipócrates), outros Psicosomática ou Somatopsíquica, outros Biomedicina e outros ainda medicina orgónica, inspirada nas loucuras de Wilhelm Reich.
No fundo e como ponto comum a todas as designações, teríamos apenas medicina energética ou medicina ecológica, quer dizer, toda e qualquer técnica terapêutica que leva em conta o conjunto ambiental do doente, que deixa então de ser um átomo perdido no cáos para ser parte integrante do Cosmos ou Ordem Universal.
Mais um passo e é preciso ter coragem para utilizar, com mestre Kasuo Kon, a desiganção exacta: Medicina de Deus ou do ser Humano. A única divisão admissível, à luz da lógica, é assim entre medicina caótica (a do establishment) e a medicina cósmica. No fundo, é só esta a clivagem. O resto são palavras (e polémicas) de quem anda à procura da rolha sem a encontrar.
2 - Depois de um período selvático em que a luta pela vida e a situação forçada de clandestinidade levou os técnicos holísticos portugueses a socorrer-se de todos os meios sem olhar aos fins (e vice-versa), começou a selecção dos mais aptos, fase que levará à definitiva hierarquização dos valores e competências profissionais dentro das medicinas paralelas, com a óbvia, necessária e natural rejeição dos corpos estranhos que ainda teimem em manter-se dentro da classe... Um sistema imunitário em boas condições é do que afinal as terapias leves também precisam.
Apesar da lista um tanto longa e heteróclita das terapias anunciadas no Congresso de Madrid, em Junho de 1986, a própria dinâmica da realidade irá reduzindo essa aparente heterogeneidade e anulando algumas «fantasias» terapêuticas, para deixar apenas as que têm o aval da prática, da tradição ininterrupta de vários séculos (milhares de anos) e a indiscutível eficiência aliada à indiscutível inocuidade.
Novidades como a Aromoterapia (terapia com óleos essenciais), a Cromoterapia e a Musicoterapia pouco ou nada avançarão, no contexto arrogante da ciência analítica e da perpectiva positivista que nos enforma, porque são apenas afluentes no grande rio da medicina energética, ondulatória, ecológica ou quântica, a tal «medicina de deus» que é de todos os tempos e para todos os lugares. É o conhecimento das «ondas» e dos «ritmos» que leva, com efeito, ao aproveitamento da cor, da música ou dos aromas para a cura das doenças. O mundo vibratório é a «New Age» que tantos proclamam. Desintegrado do sistema energético global, porém, ficará reduzido a técnicas parcelares, apenas «fantasias» terapêuticas, de fraca eficácia.O mesmo se diga, por exemplo, das já hoje mais conhecidas técnicas - a Homeopatia e a Acupunctura - que só resultam em pleno num organismo desintoxicado de químicos em geral e de medicamentos em particular.
3 - A medicina energética cada vez mais se afirma um sistema universal no sentido original do étimo que significa uni-dade. A Oligoterapia, outro exemplo de terapia leve, com base nos minerais ou oligoelementos em estado catalítico, em breve se verifica ser apenas uma cura subsidiária (embora necessária), enquanto a química alimentar (adubos, pesticidas, metais pesados na água, nos solos, nas plantas, nos consumidores, etc.) persistir fabricando o maior contingente de carências e intoxicações, logo de doenças.
No dia em que alguns erros deliberados da indústria alimentar - sal refinado, cereais polidos não integrais, óleos extraídos a altas temperaturas e outros atentados contra a saúde pública - forem corrigidos, no dia em que se fizer stop às carências em bioelementos, vitaminas e enzimas da nossa cada vez mais pobre e hedionda alimentação, é evidente que a Oligoterapia e outras terapias de compensação não fazem falta nenhuma.E a indústria dos suplementos alimentares deixará de prosperar...
O que continua imutável e eterno é o sistema energético, seja qual for o grau de loucura patológica a que a sociedade industrial tiver levado a humanidade, convencida, através dos «mass media», de que está a chupar um doce rebuçado.
As terapias leves conduzem, evidentemente, à desmontagem de toda esta engrenagem, ao defenderem antes de mais nada e acima de tudo a saúde, em vez de usarem a bandeira - já muito velha e rasgada - do combate à doença.

Resumindo e concluindo, Medicinas Naturais porquê? Holística, porquê?
Pura e simplesmente porque é a opção mais lógica e ecológica para resolver os graves problemas sanitários que afectam a população mundial
Porque o direito à saúde está, curiosa e paradoxalmente, consignado na Constituição Portuguesa como um «dever»
Porque, em democracia pluralista, não pode haver monopólio de um só sistema médico e a possibilidade de escolha deve ser concedida a todos os cidadãos
Porque, em vários países da Comunidade Europeia, os inquéritos feitos ao consumidor provam que a maioria dos doentes prefere os tratamentos naturais, as terapias doces, as medicinas que curam
Porque a medicina natural actua mais na prevenção e na profilaxia natural do que no combate à doença, tornando-se muito mais económica ao País e sobrecarregando muito menos o Orçamento de Estado: mostrando a experiência que vale mais prevenir do que remediar e que conservar a saúde é indiscutivelmente mais barato para o País e para o doente do que combater a doença, as terapias leves serão, por natureza, a medicina mais económica
Porque as terapias naturais fazem de cada doente um técnico de saúde, um ser consciente dos seus próprios deveres de saúde, não entregando apenas à instituição (hospital, médico, ministério) o encargo de o tratar
Porque, nos chamados «cuidados primários de saúde», deve incluir-se a tarefa educativa que torna os doentes mais conscientes e responsáveis dos seus próprios deveres na manutenção e conservação da saúde
Porque, a medicina natural, colaborando espontanea e naturalmente com os organismos oficiais da qualidade alimentar, da defesa do consumidor e da protecção ao ambiente, aponta no sentido das grandes campanhas educativas que têm pretendido transformar os hábitos alimentares dos portugueses, tornando esses hábitos menos prejudiciais à saúde e ao ambiente.
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O QUE HÁ A FAZER PARA DIGNIFICAR AS TERAPIAS LEVES

Assumindo com clareza e determinação o nosso lugar no movimento holístico internacional - já hoje francamente vitorioso - são objectivos expressos desta revista os seguintes:
- Dar um contributo efectivo à revolução holística, cujo princípio número 1 é conservar a saúde em vez de combater a doença
- Contribuir para criar alternativas de vida para uma vida alternativa à sociedade de consumo
- Contribuir para conservar recursos em vez de o desperdiçar, para, portanto, conservar a saúde em vez de combater a doença
- Contribuir para a constituição de um «interlocutor válido» - federação ou sindicato - na área holística das actividades de saúde, reconhecendo o estatuto de autonomia e independência que a essa área pertence, completamente demarcada da área médica
- Contribuir para uma mais larga difusão em Portugal dos princípios defendidos e das acções empreendidas pelas organizações-chave que, a nível internacional, lideram hoje as actividades holísticas de saúde, nomeadamente a OMS, a CIA-MAN, a «Medicina Alternativa» (Sri Lanka): são essas organizações que poderão defender a rectaguarda dos técnicos holísticos portugueses na batalha pela defesa dos seus inalienáveis direitos
- Dar efectividade em Portugal aos princípios e objectivos estabelecidos a nível internacional pelos estatutos da CIA-MAN (Confedereção Internacional de Associações de Medicinas Alternativas Naturais), aprovados, em Dezembro de 1984, em Madrid, por duas centenas e meia de associações de 32 países (*)
(*) São esses princípios e objectivos, em síntese, os seguintes:
- estabelecer a união das terapias naturais
- estabelecer um código deontológico que moralize as actuações, elimine o oportunismo e eleve a dignificação profissional
fixar programas de ensino mínimos, uniformes e responsáveis, dando coerência e unidade ao que hoje se encontra disperso
-dignificar, pela investigação e pela prática, as terapêuticas naturais, conferindo-lhes publicamente o estatuto científico que naturalmente lhes pertence

A FORÇA DA QUALIDADE

São ainda objectivos desta revista, mais os seguintes:
- Exercer uma acção crítica persistente sobre o mercado dos chamados «produtos naturais», de forma a esclarecer o consumidor do mercado alternativo sobre o nível e qualidade do que compra e dos serviços que utiliza (esta análise critica deverá incidir sobre qualidade e preço dos serviços prestados quer em restaurantes vegetarianos e macrobióticos, quer em clínicas ditas naturistas)
- criar uma voz crítica independente que seja alternativa à informação sectorial e sectária que tem circulado (a falta de crítica regular à forma como se exerce o negócio «biológico», colocou o utente à mercê quer de monopólios e abusos, quer de especuladores menos escrupulosos)
- criar um quadro de qualidade, no âmbito de um Plano de Informação e Ajuda ao Consumidor (PIAC) a que esta revista dará também incremento
- trabalhar, quer a nível de comportamento profissional, quer a nível de nomenclatura e discurso, para dotar as correntes holísticas com a imagem de rigor, independência e decência cultural que em Portugal raramente têm tido
- exigir dos que se dizem agentes da medicina natural uma prática de rigor, isenção, inteligência e qualidade
- realizar inventário (roteiro) de práticos e terapeutas que na área das tecnologias apropriadas de saúde exercem em Portugal actividade
inventariar produtores e consumidores que em Portugal desenvolvem actividades relacionadas com a área holística de saúde, visando assim reivindicar um espaço social e profissional autónomo, com direito a um estatuto próprio

A FORÇA DA INFORMAÇÃO

- produzir informação regular sobre holística e ecologia humana expressamente dirigida ao campo médico, profissionais da naturoterapia e público em geral sobre os mais recentes progressos científicos verificados no campo das terapêuticas alternativas e das auto-terapias
- contribuir para o estudo da legislação sobre saúde e segurança, tentando esclarecer médicos, terapeutas e consumidores dos seus direitos e deveres
- contribuir para elaborar uma primeira visão global da legislação portuguesa e comunitária relativa à protecção da saúde do consumidor, nomeadamente contra a Química
- manter contacto regular e intercâmbio informativo com o Gabinete de Direito de Saúde existente na Escola Nacional de Saúde Pública
dignificar e qualificar a imagem das actividades e técnicas terapêuticas

REEMBOLSO AO CONSUMIDOR

- Contribuir para legalizar a prática e o ensino das chamadas «medicinas paralelas», tornando efectivo o direito (reconhecido pela Constituição) de os beneficiários da segurança Social se tratarem com a medicina que escolheram e ao reembolso das despesas efectuadas com tratamentos de índole natural, em pé de igualdade com os beneficiários que preferem tratar-se por meios médicos convencionais, de índole química e alopática
- contribuir para a elaboração de um projecto de lei que institucionalize as actividades holísticas de saúde (este projecto destinar-se-ia a regular a actividade dos técnicos que trabalham na conservação, profilaxia e prevenção natural da saúde, o que não tem nada a ver, à face da lei, com a medicina e os médicos, actividade destinada em exclusivo a combater a doença)
- elaborar um manifesto em que se defina, pela nomenclatura e pelas áreas temáticas abrangidas, a área das actividades holísticas de saúde como área autónoma
- Objectivos e iniciativas:
- lançar edição experimental de «Anuário Holístico» que se destina a inventariar actividades, serviços, endereços, telefones, acontecimentos, personalidades e efemérides do meio holístico português
- diligenciar, junto das Listas Amarelas e do Anuário comercial para que seja criada uma secção de actividades holísticas com arrumação de endereços e telefones relativos a técnicos e actividades dessa área.
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JOGAR À DEFESA

Normas de actuação, algumas regras de ouro:
- Ignorar a Medicina e a Ordem
- Focar todo o discurso defensivo na palavra «saúde», conservação da saúde, higiene alimentar, higiene pública, saúde pública, técnicas terapêuticas, práticas terapêuticas
- Procurar enquadramento nas normas de índole progressista emanadas da OMS e condensadas no slogan «saúde para todos no ano 2000»
- Manter firmeza em algumas ideias-chave que defendem naturalmente as terapias naturais:
- educar é acordar a Humanidade do pesadelo chamado ignorância
- saúde e segurança quotidiana como prioridade das prioridades em qualquer acção ou política que se diga ecologista
Dentro desta prioridade definem-se outras prioridades:
- prioridade à chamada saúde pública sobre os problemas da saúde individual
- prioridade às campanhas de educação e informação alimentar
- prioridade à prevenção e à profilaxia sobre o tratamento
- prioridade no incentivo às unidades agrícolas de produção biológica
Uma política preventiva de saúde, nas suas duas vertentes, a da higiene pública e a das bioterapêuticas, permitirá economizar ao Estado (a todos nós) milhões de contos por ano: ter isto sempre presente é ter na mão o melhor argumento em favor das terapias leves.

IGNORAR A MEDICINA

No momento crítico que as eco-terapêuticas atravessam, é urgente manter a serenidade (própria de quem está na razão) e não oscilar nos pontos fundamentais
A única maneira de a Ordem dos Médicos ficar sem o seu alvo predilecto - «usurpação de título» é a acusação mais comum lançada aos naturoterapeutas - a única maneira é estes elegerem como tónica da sua acção exactamente as terapêuticas e não a Medicina.
A defesa passa também e principalmente pela linguagem e pelas nuances da linguagem.
O facto de as terapias leves estarem vocacionadas para defender e prevenir a saúde e não para combater a doença, mostra qual deve ser a palavra de ordem de uma estratégia defensiva.
Saúde, Prevenção da Saúde, Higiene Individual e Profilaxia natural, Profissões e profissionais de saúde, Estudantes e Professores de Saúde, Técnicos de saúde, Consumidores de saúde, pode consituir assim a nomenclatura básica, os «cavalos de batalha» de uma defesa, deixando a medicina aos médicios e a doença aos profissionais dela.
Desde que a medicina não interfira na área da saúde - direito fundamental do homem e não um previlégio de nenhuma casta profissional - não serão os defensores da saúde por meios naturais a preocupar-se com a medicina e a sua ordem.
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Apontamentos que ficaram de Papéis que rasguei:
- A Ecologia Humana como disciplina de Sociologia ( EH = Sociologia?)
- Investigação holística - Prioridade ao microcosmo humano:
- Diagnóstico ecológico ou Eco-diagnóstico, despistagem dos factores sociais e ambientais que provocam efeitos, sintomas ou indícios
- As doenças, individuais ou sociais, devem ser olhadas como indicadores que levam a política a tomar medidas de fundo, indo às causas que provocam os efeitos
- Linhas de ecoinvestigação ou investigação holística
- Génese ambiental da doença é o único caminho científico
- Ler a realidade é através dos efeitos descobrir causas
- A crise económica e todas as crises podem ser consideradas das doenças para as quais o investigador irá descobrir as causas, aplicando o político, depois, a terapêutica
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SEGURO DE SAÚDE EM TRATAMENTOS NATURAIS

Saúde oferece segurança: queremos promover a segurança para manter a saúde
-> Contra a morte, a doença e a destruição, é urgente criar alternativas de vida para uma vida alternativa
-> Conservar recursos em vez de os desperdiçar: conservar a saúde em vez de combater a doença

Projecto dentro de um projecto:
-> Fazer das tecnologias apropriadas em geral e das tecnologias apropriadads de saúde em particular uma «Guia para Libertar o Cidadão-Já »

[ Miscelânea e resumo dos files , como achega para redacção definitiva do relatório a enviar à companhia de seguros, para que um seguro de saúde seja estabelecido em relação às terapias naturais ]

Organismos de segurança social (siglas indecifráveis)
- SAMS - Serviço de Assistência Médico-Social (?)
- ADSE - Assistência na Doença aos Servidores do Estado
- ADM - ?
- ADME - ?
- DGPS - FAAP - antiga ADSE? - Direcção Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública

Novas categorias profissionais:
- Acupunctores - 78 sócios inscritos na Associação Portuguesa de Medicina Acupunctural
- Homeopatas - 50 sócios inscritos na Associação Portuguesa de Homeopatia
- Naturopatas - 300 (número calculado em Portugal)
- Osteopatas - 80 sócios inscrtisos na Associação Nacional de Osteopatia
- Massagista terapeutas :
- 700 sócios inscritos na ANEP
- 600 sócios inscritos na AEP
- cerca de 150 inscritos na Federação Portuguesa de Futebol
- cerca de 1000 inscritos no SCAC
- 120 inscritos no SITESE

NOVAS PROFISSÕES DE SAÚDE
- Se existem novas profissões de saúde é porque a sociedade as reclama como serviço necessário
- Se, na área dos profissionais de saúde, existem, calculados por estimativa, cerca de 3.600 praticantes, é porque há quem utilize regularmente os seus serviços
- Se milhares de profisionais de saúde trabalham ainda sob as ordens e autoridade dos médicos, mostrando que deles são auxiliares indispensáveis, também é verdade que são eles, nos hospitais ou nos centros de medicina física e reabilitação, a ter contacto com os doentes e a desempenhar as técnicas e práticas terapêuticas adequadas.
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