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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-04-18

SOCIOLOGIA 1994

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METÁFORA ORGÂNICA NÃO SE USA EM SOCIOLOGIA

Cabo, 18/4/1994 - Pois é, C.F., eu compreendo que a minha linguagem seja chocante. Uma das razões que levou, por exemplo, o Prof. Gomes Guerreiro a cortar diplomaticamente comigo, foi a da linguagem desbragada. E por causa da linguagem muitos jornais («A Cidade de Tomar», por exemplo) me puseram de quarentena.
Mesmo em casa, particularmente em casa, as zangas são por «falar alto» ou truculento. Uma das fortes razões, curiosamente, que me levam à obsessão do suicídio, é esta incapacidade visceral de ser manso e de falas mansas. Odeio-me por isso mais do que por tudo já me odeio. E como não vejo cura, talvez só a cura radical do suicídio acabe por ser solução.
Quando me telefonaste, estava eu pensando nisso. No fundo do mais fundo da minha inseparável depressão. Aliás, levo os dias pensando nisso. Só o sono abre tréguas neste interminável aborrecimento que é hoje a (minha) vida.
Se queres de facto entrevistar-me, aproveita enquanto por cá ando, pois todos os dias rezo a Deus para que me leve depressa. Pois é, Carlos, eu compreendo que fiques chocado com uma linguagem chocante. Existiu, outrora, uma censura que se encarregava de cortar as imagens eventualmente chocantes dos filmes. Com a liberdade, essas imagens eventualmente chocantes podem continuar a chocar-nos, todos os dias, nas televisões. Sem falar das imagens de guerra e de desastres ambientais. Sem falar do napalm e da guerra bactereológica (a que chamam pomposamente sida), sem falar do tecnoterror nos seus mais variados aspectos ( e de que te mandei as centenas de recortes que havia em arquivo).
Claro, na linguagem é que está sempre o busílis, não no tecnoterror propriamente dito. Todos os crimes podem ser facilmente digeridos por requintadas sensibilidades, desde que traduzidos em requintada nomenclatura. Tudo é uma questão vocabular e saber usar as palavras que o sistema quer. Até se podem dizer coisas subversivas, desde que com palavras convencionais. A metáfora - talvez porque mais eloquente - incomoda mais, e se for a metáfora orgânica, incomoda mais ainda.
Por isso, quando uma senhora Susan Sontag publicou há anos um ensaio (de que deve haver recortes nos recortes que levaste) sobre «O Cancro como Metáfora», eu guardei mais essa notícia que me dava razão, sem qualquer euforia, como calculas. Se ter razão nestas matérias pudesse dar algum gozo, talvez me pudesse dar satisfação saber que, finalmente, um nome sonante da sociologia cultural também alinhava por essas ínvias vias do «verbo».
Várias vezes deixei escrito, também, de que a «terminologia trai a ideologia». Por isso te aconselho, Carlos, cautela no discurso que usas para públicos académicos e dentro da estrutura académica. Afinal, não tens que misturar o «livre pensador» com o «sociólogo em início de carreira».
E as mágoas que tiveres de ir coleccionando, como investigador mais interessado nos seres humanos do que nas categorias científicas, guarda-as para um livro de memórias, ou para contar aos teus netinhos. É o que estou fazendo contigo, meu netinho mais dilecto.
Só que não me arrependo da linguagem que utilizei. Antes pelo contrário: acho que não fui suficientemente violento para falar da violência institucionalizada, do terror estabelecido. É da violência que se fala quando se fala de ciência em geral e de ciência médica em particular. E de criminosos violentos os seus praticantes. Só há duas maneiras de falar disto: ou silenciando (a via mais frequente e aquela que te aconselho) ou falando por metáforas que espelhem a dimensão monstruosa da monstruosidade. Não será, evidentemente, a linguagem científica que vai traduzir toda a dimensão das monstruosidades engendradas pela ideologia científica. Isto é óbvio, não te parece? Tudo o resto é o discurso do poder e o discurso do Poder escorre sangue por todos os dedos.
Afonso Cautela
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LUMPEN 1983

lumpen-1> os dossiês do silêncio – manifesto do lumpen - inéditos & publicados em 1975, 81(*)

SOMOS TODOS UMA ESPÉCIE EM VIAS DE EXTINÇÃO

Sumário:
- Proteger também a espécie humana
- Para um manifesto do lumpen proletariat
- Para um manifesto do eco-realismo
- Ecologia, luta do povo (CPT, 21 /3/1981)
- O fascismo quotidiano

18/4/1983 ( in «A Capital») - Se todos os explorados e todas as espécies em vias de extinção compreendessem que travam a mesma luta, o movimento alternativo seria rapidamente uma poderosa realidade.
Se um minuto de consciência súbita colectiva - a que alguns chamam "milagre" - unisse todas as vítimas do mesmo inimigo principal comum, unisse tacitamente todos os que resistem ao ecocídio, ao etnocídio e ao biocídio, o movimento surgiria por si sem precisar de vanguardas.
Se todos compreendessem que não estão sós, o movimento avançaria como uma necessidade vinda das bases.
Era apenas necessário compreender - sentir, intuir - que a luta é a mesma nas várias frentes:
o pequeno agricultor que luta contra a invasão do latifúndio capitalista ou colectivizado;
o artesão que luta, à sua banca, contra o desemprego, a inflação e a conspiração organizada do trabalho proletarizado e proletarizante, a neo-escravatura a que se chama "trabalho assalariado";
o peão que luta para não ser passado a ferro por um tráfego liberalmente assassino;
o activista que não quer centrais nucleares ;
o objector de consciência que enfrenta os aparelhos da Hierarquia;
o escritor que, por não ter aderido ao sindicato dos virtuosos, morre com uma obra de génio realizada, num asilo, só e desamparado;
o operário da média e pequena empresa, que não pode fazer greve porque a arma da greve é só para os privilegiados das estatizadas e porque a greve numa média empresa significa o desemprego a curto prazo;
a dona de casa que toda a vida trabalhou por três e a quem não foi ainda reconhecido estatuto, porque à direita basta a retórica da família como célula da Nação e à Esquerda não interessa reconhecer um trabalho que evita a proletarização;
o pequeno proprietário rural a quem a Celulose, as Auto-Estradas, o Eucalipto, a Petroquímica, as todo-poderosas Barragens, os Oleodutos da NATO, as Cimenteiras, etc. , pura e simplesmente expropriaram os bens "em favor da colectividade";
o contribuinte que, além de espoliado pelo fisco, passou a ser apenas um número para o Estado que se vangloria de moral e de levar em conta a Pessoa Humana, quando afinal se limita a arrancar-nos pele e a deixar-nos no osso;
o eleitor que, como carne de canhão, apenas serve para depor votos na urna e a quem, antes e depois do funeral, os partidos votam o mais absoluto desprezo;
o jovem que na escola é tiranizado por programas absurdos, depois da escola é convidado a empregar-se no desemprego e que em resposta ao futuro cor-de-rosa prometido pelos papás - altos funcionários da Engrenagem tecnocrática - apenas lhe oferecem a droga, a prostituição, o Suicídio, etc;
o doente colonizado por uma medicina demencial que adoece propositadamente, que fabrica doentes, que reproduz consumidores de fármacos, de análises, de operações, de consultas, que estropia e produz à sua conta o maior contingente de deficientes;

SIMBOLOS DA RESISTÊNCIA

A destruição, se entra na rotina, chama-se progresso.
Um lagar de varas ainda a funcionar, na freguesia de Meimão, pode ser um símbolo da Resistência quando a barragem de Meimão vier.
A Aldeia da Luz, no concelho de Mourão, a fábrica de reciclagem de papel, o monumento megalítico de Monsaraz e o monumento romano da Lousa (Luz) podem ser outros tantos símbolos desta resistência à destruição, à pilhagem, ao dessoramento que eles chamam progresso.
A Foz do Dão, outra aldeia engolida pela Barragem da Aguieira é, como foi Vilarínho das Furnas, outro símbolo da Resistência que desistiu.
Os proprietário da área de Sines, expoliados de terras, casas, bens, alfaias, culturas, são outro fenómeno da Resistência Humana ocupada, invadida e esmagada pelo canibalismo tecnocrático, a Leste e a Oeste.
" Hermes da Cruz Passarinho vai ficar sem seis dos seus sete prédios, em Meimão, quando vier a barragem" diziam os jornais com o seu habitual jeito de quem debita frivolidades (15.2.1980).
Se a indústria dos louseiros, em Valongo, baseada na ardósia das minas, entrou em crise pura e simplesmente pela concorrência da quinquilharia plástica - e para uso coercivo do papel em vez de ardósia nas escolas... - não vamos acreditar que foi tudo progresso e que era inevitável banir a ardósia dos costumes escolares.
Nunca como agora, em que o frenético desperdício de papel se tornou na corda que nos há-de enforcar a todos, nunca como agora a ardósia podia e devia ser promovida a produção de primeira grandeza neste País de gente mesquinha e estúpida, de cérebros atravessados e lavados por todas as ladainhas dos progressistas da Morte .
A chamada "empresa familiar", da qual o agrocrata fala com tanto desprezo, também não é nada que se conserve em redoma ou meta em vitrine de museu.
Ou vive e sobrevive como sector alternativo da sociedade - ou será um bocado do País e da sociedade que morre com cada uma dessas empresas familiares que forem desaparecendo. Que forem sendo exterminadas, porque é disso que deliberadamente se trata.

APRENDER COM OS OUTROS A DIFÍCIL ARTE DE RESISTIR

Numa visão sem preconceitos, penso que podemos e devemos tentar aprender junto de organizações que não tendo aparentemente afinidades com este projecto, são, no entanto, muito mais significativas, enquanto pequeno trabalho reformista dentro da Engrenagem do que supostas e pretensas organizações pomposamente designadas de culturais.
Por exemplo: as corporações de bombeiros, as ordens monásticas e as Casas do Gaiato dão informações de funcionamento muito úteis a uma reaprendizagem da resistência local contra o monopólio da Engrenagem central e das sub-engrenagens centrais.
Os ciganos e suas vicissitudes no seio das sociedades ditas democráticas, são outro exemplo bem flagrante do carácter etnocida e segregacionista dos nossos costumes cristãos.
Eles são outra espécie que resiste à paranói. E de tal maneira têm sido, por isso, obrigados a degradar-se que, recorrendo ao último recurso de subsistência, o comércio, esqueceram as suas práticas taradicionais de trabalho e economia de auto-abastecimento.
Quando a retórica pseudo-ecologista apresenta os defensores do ambiente isolados deste contexto étnico - esquecendo que pertencem à mesma raça de explorados, à mesma espécie das espécies em vias de extinção, esquece que a resistência das minorias rácicas é um dos aliados naturais com o qual deviam fazer frente comum. Ecológica ou não.
- - - - -
(*) Publicado no jornal «A Capital»( Crónica do Planeta terra), 18/4/1983
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MEDICINAS 1994

holis-1-revista[«vida - natureza»: inédito pronto-a-publicar] - diário de um consumidor de medicinas

MEDICINA É SÓ UMA MAS TERAPIAS HÁ VÁRIAS

18/04/1994 - 1 - «Holística» é, desde há 10 anos, a palavra da moda e serve para designar uma medicina mais humana, global, integral. Menos dividida em especialidades e mais focalizada no ser humano enquanto ente cósmico e eventualmente divino. Há quem, equivocamente, a defina como «aliança entre medicina oriental e medicina ocidental». É, por exemplo, a expressão utilizada num folheto aparecido, em 1986, no Porto, em que se anunciava um programa de actividades sob o signo de uma auto-denominada «medicina holística». De Medicina Holística se intitulava, igualmente, um projecto de hospital de medicinas naturais elaborado pelo iridólogo português Serge Jurasunas, a pedido do então director do Hospital Egas Moniz de Lisboa e apresentado ao público durante o II Congresso Ibérico de Medicinas Paralelas. Na introdução desse projecto lembram-se as várias expressões que se generalizaram, em diversos países, para designar no fundo a mesma coisa. Em França chamam-se «les medecines douces», em Inglaterra «Alternative and Holistic Medicines», na Alemanha «Heil-Praktik», nos Estados Unidos «Metabolic and Holistic Medicine», em Itália «L'Altra Medicina».
A arrogância característica do espirito positivista que ainda domina a mentalidade vigente, não se cansa de colocar sucessivos nomes na ciência ou medicina original (energética), a qual se recusa conhecer ou finge não reconhecer.
É assim que a designação «medicina holística» aparece como a última moda para referir o que outros terão designado por Gnose Primordial, Medicina Neo-hipocrática (aquela que retoma a herança do médico grego Hipócrates), outros Psicosomática ou Somatopsíquica, outros Biomedicina e outros ainda medicina orgónica, inspirada nas loucuras de Wilhelm Reich.
No fundo e como ponto comum a todas as designações, teríamos apenas medicina energética ou medicina ecológica, quer dizer, toda e qualquer técnica terapêutica que leva em conta o conjunto ambiental do doente, que deixa então de ser um átomo perdido no Cáos para ser parte integrante do Cosmos ou Ordem Universal. Mais um passo e é preciso ter coragem para utilizar, com mestre Kasuo Kon, a designação exacta: Medicina de Deus ou do ser Humano. A única divisão admissível, à luz da lógica, é assim entre medicina caótica (a do establishment) e a medicina cósmica. No fundo, é só esta a clivagem. O resto são palavras (e polémicas) de quem anda à procura da rolha sem a encontrar.
2 - Depois de um período selvático em que a luta pela vida e a situação forçada de clandestinidade levou os técnicos holísticos portugueses a socorrer-se de todos os meios sem olhar aos fins (e vice-versa), começou a selecção dos mais aptos, fase que levará à definitiva hierarquização dos valores e competências profissionais dentro das medicinas paralelas, com a óbvia, necessária e natural rejeição dos corpos estranhos que ainda teimem em manter-se dentro da classe... Um sistema imunitário em boas condições é do que afinal as terapias leves também precisam.
Apesar da lista um tanto longa e heteróclita das terapias anunciadas no Congresso de Madrid, em Junho de 1986, a própria dinâmica da realidade irá reduzindo essa aparente heterogeneidade e anulando algumas «fantasias» terapêuticas, para deixar apenas as que têm o aval da prática, da tradição ininterrupta de vários séculos (milhares de anos) e a indiscutível eficiência aliada à indiscutível inocuidade.
Novidades como a Aromoterapia (terapia com óleos essenciais), a Cromoterapia e a Musicoterapia pouco ou nada avançarão, no contexto arrogante da ciência analítica e da perspectiva positivista que nos enforma, porque são apenas afluentes no grande rio da medicina energética, ondulatória, ecológica ou quântica, a tal «medicina de deus» que é de todos os tempos e para todos os lugares. É o conhecimento das «ondas» e dos «ritmos» que leva, com efeito, ao aproveitamento da cor, da música ou dos aromas para a cura das doenças. O mundo vibratório é a «New Age» que tantos proclamam. Desintegrado do sistema energético global, porém, ficará reduzido a técnicas parcelares, apenas «fantasias» terapêuticas, de fraca eficácia. O mesmo se diga, por exemplo, das já hoje mais conhecidas técnicas - a Homeopatia e a Acupunctura - que só resultam em pleno num organismo desintoxicado de químicos em geral e de medicamentos em particular.
3 - A medicina energética cada vez mais se afirma um sistema universal no sentido original do étimo que significa uni-dade. A Oligoterapia, outro exemplo de terapia leve, com base nos minerais ou oligoelementos em estado catalítico, em breve se verifica ser apenas uma cura subsidiária (embora necessária), enquanto a química alimentar (adubos, pesticidas, metais pesados na água, nos solos, nas plantas, nos consumidores, etc.) persistir fabricando o maior contingente de carências e intoxicações, logo de doenças.
No dia em que alguns erros deliberados da indústria alimentar - sal refinado, cereais polidos não integrais, óleos extraídos a altas temperaturas e outros atentados contra a saúde pública - forem corrigidos, no dia em que se fizer stop às carências em bioelementos, vitaminas e enzimas da nossa cada vez mais pobre e hedionda alimentação, é evidente que a Oligoterapia e outras terapias de compensação não fazem falta nenhuma. E a indústria dos suplementos alimentares deixará de prosperar...
O que continua imutável e eterno é o sistema energético, seja qual for o grau de loucura patológica a que a sociedade industrial tiver levado a humanidade, convencida, através dos «mass media», de que está a chupar um doce rebuçado.
As terapias leves conduzem, evidentemente, à desmontagem de toda esta engrenagem, ao defenderem antes de mais nada e acima de tudo a saúde, em vez de usarem a bandeira - já muito velha e rasgada - do combate à doença.
Resumindo e concluindo, Medicinas Naturais porquê? Holística, porquê?
Pura e simplesmente porque é a opção mais lógica e ecológica para resolver os graves problemas sanitários que afectam a população mundial
Porque o direito à saúde está, curiosa e paradoxalmente, consignado na Constituição Portuguesa como um «dever»
Porque, em democracia pluralista, não pode haver monopólio de um só sistema médico e a possibilidade de escolha deve ser concedida a todos os cidadãos
Porque, em vários países da Comunidade Europeia, os inquéritos feitos ao consumidor provam que a maioria dos doentes prefere os tratamentos naturais, as terapias doces, as medicinas que curam
Porque a medicina natural actua mais na prevenção e na profilaxia natural do que no combate à doença, tornando-se muito mais económica ao País e sobrecarregando muito menos o Orçamento de Estado: mostrando a experiência que vale mais prevenir do que remediar e que conservar a saúde é indiscutivelmente mais barato para o País e para o doente do que combater a doença, as terapias leves serão, por natureza, a medicina mais económica
Porque as terapias naturais fazem de cada doente um técnico de saúde, um ser consciente dos seus próprios deveres de saúde, não entregando apenas à instituição (hospital, médico, ministério) o encargo de o tratar
Porque, nos chamados «cuidados primários de saúde» deve incluir-se a tarefa educativa que torna os doentes mais conscientes e responsáveis dos seus próprios deveres na manutenção e conservação da saúde
Porque, a medicina natural, colaborando espontânea e naturalmente com os organismos oficiais da qualidade alimentar, da defesa do consumidor e da protecção ao ambiente, aponta no sentido das grandes campanhas educativas que têm pretendido transformar os hábitos alimentares dos portugueses, tornando esses hábitos menos prejudiciais à saúde e ao ambiente.
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HOLÍSTICA 1994

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18-4-1994

ACÇÃO HOLÍSTICA O QUE É URGENTE FAZER EM PORTUGAL
ALGUMAS PRIORIDADES EM DEFESA DO PRODUTOR E CONSUMIDOR DE SERVIÇOS E ACTIVIDADES DE SAÚDE
ALTERNATIVAS DE VIDA PARA UMA VIDA ALTERNATIVA

O QUE HÁ A FAZER PARA DIGNIFICAR AS TERAPIAS LEVES:
- dar um contributo efectivo à revolução holística, cujo princípio número 1 é conservar a saúde em vez de combater a doença
- criar alternativas de vida para uma vida alternativa à sociedade de consumo
- conservar recursos em vez de os desperdiçar, conservar, portanto, a saúde em vez de combater a doença
- contribuir para a constituição de um «interlocutor válido» - federação ou sindicato - na área holística das actividades de saúde, reconhecendo o estatuto de autonomia e independência que a essa área pertence, completamente demarcada da área médica
- contribuir para uma mais larga difusão em Portugal dos princípios defendidos e das acções empreendidas pelas organizações-chave que, a nível internacional, lideram hoje as actividades holísticas de saúde, nomeadamente a OMS, a CIA-MAN (Confederação Internacional de Associações de Medicinas Alternativas Naturais), a organização «Medicina Alternativa» (Sri Lanka): são estas organizações que poderão defender a rectaguarda dos técnicos holísticos portugueses na batalha pela defesa dos seus inalienáveis direitos
- dar efectividade em Portugal aos princípios e objectivos estabelecidos a nível internacional pelos estatutos da CIA-MAN (Confedereção Internacional de Associações de Medicinas Alternativas Naturais), aprovados, em Dezembro de 1984, em Madrid, por duas centenas e meia de associações de 32 países (São esses princípios e objectivos, em síntese, os seguintes:
- estabelecer a união das terapias naturais
- estabelecer um código deontológico que moralize as actuações, elimine o oportunismo e eleve a dignificação profissional
- fixar programas de ensino mínimos, uniformes e responsáveis, dando coerência e unidade ao que hoje se encontra disperso
- dignificar, pela investigação e pela prática, as terapêuticas naturais, conferindo-lhes publicamente o estatuto científico que naturalmente lhes pertence)

A FORÇA DA QUALIDADE
- exercer uma acção crítica persistente sobre o mercado dos chamados «produtos naturais», de forma a esclarecer o consumidor do mercado alternativo sobre o nível e qualidade do que compra e dos serviços que utiliza (esta análise critica deverá incidir sobre qualidade e preço dos serviços prestados quer em restaurantes vegetarianos e macrobióticos, quer em clínicas ditas naturistas)
- criar uma voz crítica independente que seja alternativa à informação sectorial e sectária que tem circulado ( a falta de crítica regular à forma como se exerce o negócio «biológico», colocou o utente à mercê quer de monopólios e abusos, quer de especuladores menos escrupulosos)
- criar um quadro de qualidade, no âmbito de um Plano de Informação e Ajuda ao Consumidor (PIAC)
- trabalhar, quer a nível de comportamento profissional, quer a nível de nomenclatura e discurso, para dotar as correntes holísticas com a imagem de rigor, independência e decência cultural que em Portugal raramente têm tido
- exigir dos que se dizem agentes da medicina natural uma prática de rigor, isenção, inteligência e qualidade
- realizar inventário (roteiro) de práticos e terapeutas que na área das tecnologias apropriadas de saúde exercem em Portugal actividade
- inventariar produtores e consumidores que em Portugal desenvolvem actividades relacionadas com a área holística de saúde, visando assim reivindicar um espaço social e profissional autónomo, com direito a um estatuto próprio

A FORÇA DA INFORMAÇÃO
- produzir informação regular sobre holística e ecologia humana expressamente dirigida ao campo médico, profissionais da naturoterapia e público em geral sobre os mais recentes progressos científicos verificados no campo das terapêuticas alternativas e das auto-terapias
- contribuir para o estudo da legislação sobre saúde e segurança, tentando esclarecer médicos, terapeutas e consumidores dos seus direitos e deveres
- contribuir para elaborar uma primeira visão global da legislação portuguesa e comunitária relativa à protecção da saúde do consumidor, nomeadamente contra a Química
- manter contacto regular e intercâmbio informativo com o Gabinete de Direito de Saúde existente na Escola Nacional de Saúde Pública (Instituto de Saúde Pública Dr. Ricardo Jorge
- dignificar e qualificar a imagem das actividades e técnicas terapêuticas

REEMBOLSO AO CONSUMIDOR
- legalizar a prática e o ensino das chamadas «medicinas paralelas», tornando efectivo o direito (reconhecido pela Constituição) de os beneficiários da segurança Social se tratarem com a medicina que escolheram, incluindo o direito ao reembolso das despesas efectuadas com tratamentos de índole natural, em pé de igualdade com os beneficiários que preferem tratar-se por meios médicos convencionais, de índole química e alopática
- contribuir para a elaboração de um projecto de lei que institucionalize as actividaes holísticas de saúde (este projecto destinar-se-ia a regular a actividade dos técnicos que trabalham na conservação, profilaxia e prevenção natural da saúde, o que não tem nada a ver, à face da lei, com a medicina e os médicos, actividade destinada em exclusivo a combater a doença)
- elaborar um manifesto em que se defina, pela nomenclatura e pelas áreas temáticas abrangidas, a área das actividades holísticas de saúde como área autónoma

Objectivos e iniciativas:
- lançar edição experimental de «Anuário Holístico» que se destina a inventariar actividades, serviços, endereços, telefones, acontecimentos, personalidades e efemérides do meio holístico português
- diligenciar, junto das listas amarelas e do Anuário Comercial, para que seja criada uma secção de actividades holísticas com arrumação de endereços e telefones relativos a técnicos e actividades dessa área

ORTOMOLECULAR 1999

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«A VIDA SECRETA DAS CÉLULAS»
LEITURA E SUBLINHADOS DO LIVRO: «LA VIDA SECRETA DE LAS CÉLULAS»,DE ROBERT B. STONE, ED. EDAF, MADRID, 1992

ITENS DE CONVERGÊNCIA HOLÍSTICA

18-4-1999 - Se tivermos, por exemplo, uma listagem de 100 palavras-chave da pesquisa ortomolecular, avaliamos de imediato que a nova ciência da naturologia não pode chegar a lado nenhum se insistir na velha metodologia analítica que tem caracterizado a ciência ordinária experimental. Avaliamos de imediato que se impõe um salto epistemológico e qualitativo na abordagem do conhecimento em geral e do conhecimento científico em particular. Avaliamos, de imediato, que o método a seguir só pode ser holístico, ou melhor, de convergência holística.
São cerca de 300 os dossiês organizados de informação recolhida e compilada (alguma na Internet) sobre os itens, temas e grandes áreas que directa ou indirectamente interessam à pesquisa ortomolecular.
A nova ciência naturológica atravessa horizontalmente uma série de outras ciências, tal como se enuncia no quadro de grandes áreas, do file , quadro este que terá de ficar sempre em aberto, pois todos os dias chegam notícias de que novas áreas do conhecimento interessam à construção novo paradigma ortomolecular.
A função do investigador que não tem, nesta matéria, nada a ganhar nem a perder ( chamar-lhe-ia investigador independente), será a de articular coerentemente as diversas informações advindas dessas ciências particulares.
É a pesquisa que propomos no Centro de Pesquisa Ortomolecular e temos a certeza de estar a propor o caminho certo, o único caminho certo.
Tudo está descoberto até à exaustão. Só falta articular as diversas e inúmeras partes num todo coerente e organizado, sabendo embora que a ideia holística é ainda tabu e escândalo para a ciência imobilista instalada que vive, obviamente, de dividir para reinar.
De facto, e como diz Robert B. Stone , no seu livro « La Vida Secreta de las Células», Ed. Edaf, Madrid, 1992, o futuro próximo da ciência é (apenas) uma questão de semântica. Eu diria mesmo, é uma questão de informação, melhor ainda, de bioinformação.
No Centro de Pesquisa Ortomolecular, pensamos que a informação em ciências biológicas será não só o núcleo irradiante de toda a ciência futura mas o norte orientador de toda a investigação.
Teremos de começar pelo léxico e a listagem que apresentamos a seguir é apenas um primeiro contributo, sempre em aberto para ser, numa pesquisa constante (na Net e nem só), constantemente actualizado.
Relativamente às Patologias - matéria que directamente interessa à Naturologia Aplicada - defendemos uma revisão geral da matéria médica de forma a seleccionar , à luz das novas terapias metabólicas e ortomoleculares, o que na velha medicina alopática está definitivamente morto e enterrado, e os 5% que ainda são susceptíveis de ser aproveitados.
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stone-4> + pistas de pesquisa ortomolecular na internet e nem só

SUBLINHADOS DO LIVRO
«LA VIDA SECRETA DE LAS CÉLULAS»,DE ROBERT B. STONE, Ed. Edaf, Madrid, 1992

Títulos de Harold S. Burr em várias revistas e jornais de biologia :
Características eléctricas dos sistemas vivos
Teoria electrodinâmica da vida
Gradientes de potencial bioeléctrico no pinto
Estudo electrométrico da mimosa
Resposta do bolor a estímulos eléctricos
Efeitos de uma forte tempestade sobre as propriedades eléctricas de uma árvore e da terra

«Tiro o chapéu ao Dr. Marcel Vogel, químico da IBM, que foi um dos primeiros que reproduziram com êxito os resultados de Backster com plantas; tiro também o chapéu ao Doutor Harold Puthoff, que foi uma das forças motrizes dos trabalhos do SRI sobre visão remota, e é um físico especializado em laser.» (pg. 117)

«Algumas pessoas-chave que fizeram avançar a fronteira da física são a drª Andrija Puharich, neurofisióloga de Ossining, Nova Iorque; Cristopher Hills, director da Universidade das Árvores de Boulder Creek, Califórnia; o doutor Richard Gerber, autor de «Vibrational Medecine»; James Beal, físico da NASA; Brendan O'Reagan, químico cerebral do Design Science Institut; e William Tiller, da Universidade de Stanford.» (pg.117)

«No livro «Global Mind Change», o doutor Willis Harmon, actual presidente do Instituto de Ciências Noéticas, afirma: «a forma de interpretar a ciência está mudando». (...) O Dr. Harmon delimita 3 perspectivas metafísicas, a que chama M-1, M-2 e M-3. A M-1 é o monismo materialista, que diz que a matéria produz a mente; a M-2 é o dualismo, que diz que há matéria e também há mente; a M-3 é o transcendentalismo, que diz que a mente produz a matéria. » (pg.118/119)

«A Consciência leva a semente energética da criação. Já na Conferência Psicotrónica de Montecarlo, em 1975, os cientistas presentes, várias vintenas, orientais e ocidentais, especialistas de todas as disciplinas, adoptaram a definição seguinte do termo «psicotrónica» : « É a ciência que estuda a interacção entre as pessoas e o seu ambiente, interno e externo, e os processos energéticos que intervêm na mesma. Reconhece que a matéria, a energia e a consciência estão interconectadas, o que leva a uma nova compreensão do corpo humano, dos processos vitais e da matéria.» (pg. 162 )

«Nos últimos anos, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos concedeu mais de 150 licenças de investigação para estudar as possíveis aplicações da máquina de Voll, também chamada Dermatron e da electroacupunctura segundo Voll (EAV). (...) O criador deste sistema é um médico alemão, o doutor Reinhard Voll. » (pg 172)

« Quando, no princípio do século vinte, o primeiro-ministro da África do Sul, o general boer Jan Christian Smuts, falou no seu livro «Holismo e Evolução» de um princípio unificador poderoso que organizava a natureza, estava descrevendo uma consciência crescente dentro do universo. (pg.175)

« O livro «Nuclear Evolution» ( University of the Trees Press, Boulder Creek, California, 1972) do doutor Christopher Hills, um dos primeiros investigadores dos Estados Unidos no campo da consciência e da radiónica.» (pg. 176)

Quando o doutor Rupert Sheldrake e o neurólogo Steven Rose discutiram a teoria de Sheldrake de um campo de inteligência, nas páginas do diário Guardian de Manchester (Grã Bretanha), um leitor escreveu uma carta em que dizia: « Provavelmente a verdade é que todos formamos parte de uma inteligência universal, do mesmo modo que as abelhas formam parte da «mente da colmeia». (pg. 178)

Dois físicos quânticos, do Instituto de Investigações de Stanford (SRI) em Palo Alto, California , trabalham há mais de cinco anos num projecto de investigações a que chamam «visão remota» .» (pg. 112)

Em 1969, F.L. Kuntz, num artigo da revista «Main Currents in Modern Thoughts» foi uma das primeiras pessoas que valorizaram as consequências filosóficas das investigações de Backster.» Eis alguns títulos dos artigos por ele publicados: na sequência dos de Backster e em sequência ou comentário aos seus trabalhos :
Memória a curto prazo das plantas
A conexão eléctrica entre as células das plantas superiores
Potenciais eléctricos das células vegetais
A memória magnética dos vírus
Mecanismos de memória e de percepção nas bactérias
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stone-5> + pistas de pesquisa ortomolecular na internet e nem só

SUBLINHADOS DO LIVRO
«LA VIDA SECRETA DE LAS CÉLULAS», DE ROBERT B. STONE, Ed. Edaf, Madrid, 1992 Continuação)

A TELENOVELA DE BENVENISTE: MAIS UMA HISTÓRIA DE CAÇA ÀS BRUXAS

«Em 1987, um cientista francês, o doutor Jacques Benveniste, apresentou uma solução tão diluída de um medicamento que continha menos que uma molécula do medicamento em questão, mas produzia o mesmo efeito que uma solução menos diluída. »
A revista britânica Nature conservou o artigo durante mais de um ano, antes de atrever-se a publicá-lo e, ao fazê-lo, acompanharam-no de um comentário editorial em que diziam que as conclusões eram «incríveis» e que não tinham «base física alguma» .
O facto de Benveniste ter trabalhado com uma equipa de 13 investigadores internacionais convenceu os editores da revista de que não se tratava de fraude. Atendendo a que Benveniste era um investigador respeitado do INSERM, que é o Instituto Nacional da Saúde francês e de que o presidente Mitterrand lhe havia oferecido o cargo de Ministro da Saúde, os editores decidiram-se a publicar o artigo.
Para apoiar a posição de que a experiência de Benveniste não só era ilógica e incrível mas impossível, formou-se então uma equipa de «investigação» ( investigação em sentido policial) composta pelo famigerado John Maddox , director da famigerada «Nature», pelo investigador e polícia perito em fraudes, Walter Stewart, e pelo mago parapsicólogo James Randi.
Esta comissão de «peritos», publicou na «Nature» de 28 de Julho de 1988, um artigo de quatro páginas com as conclusões, enquanto o polémico artigo de Benveniste saiu no número de 30 de Junho de 1988.
Segundo Benveniste , a investigação dos três marmanjos teve mais de caça às bruxas do que de procura da verdade científica. Ele declarou ao jornal «Le Monde»: «Não foi mais do que uma comédia científica na vida real; uma paródia de investigação, levada a cabo por um mago e por um fiscal científico, que trabalharam no mais puro estilo do macartismo e da ideologia soviética».
Ponto final, parágrafo. Embora o folhetim «Memória da Água» ainda não tenha chegado ao fim. (pg. 127/128, do livro «La vida secreta de las células» , de Robert B. Stone, Ed. Edaf, Madrid, 1992 )

ANEXOS

stone-2> +pistas de pesquisa ortomolecular na net e nem só

138 PALAVRAS-CHAVE DE A A Z PARA APURAMENTO DAS 100

Tal como dissemos no file , e se a questão, hoje, em investigação científica, é de léxico (também ou principalmente), lançamos algumas palavras-chave para abrir uma listagem que, depois de sucessivas triagens, levará a uma lista mais ou menos definitiva das 100 palavras-chave em pesquisa ortomolecular (com asterisco, algumas das nossas favoritas para a lista das 100) :

1. Aceleradores de partículas
2. Actividade eléctrica da célula *
3. Aminoácidos essenciais
4. Antibióticos
5. Anti-matéria
6. Antropogénese (GA)
7. Áreas temáticas do file
8. Astrobiologia (GA)
9. Baixas frequências
10. Banda de frequências
11. Biocomunicação*
12. Biodiversidade *
13. Biogénese (GA)
14. Bioinformação
15. Bioinsecticidas
16. Bioliteracia ( compreensão dos princípios universais da vida)
17. Biometeorologia (GA)
18. Bioquímica (GA)
19. Bioquímica da ternura
20. Bioquímica das Emoções *
21. Bioquímica do Cérebro *
22. Bioquímica do Comportamento *
23. Bioritmos*
24. Bomba Sódio/Potássio *
25. Buracos negros
26. Campo magnético
27. Campos de morfogénese cósmica (Rupert Sheldrake)*
28. Campos electromagnéticos
29. Campos magnéticos
30. Cargas eléctricas opostas
31. Ciclo vital da célula
32. Ciências noéticas (GA)
33. Circuitos neuronais de interconexão *
34. Código genético
35. Composição iónica do sangue *
36. Comunicação intercelular *
37. Cosmobiologia (GA)
38. Cosmogénese (GA)
39. Cosmoquímica (GA)
40. Cronobiologia (GA)
41. Descarga electroestática
42. Detector de mentiras
43. Divisão celular
44. Ecologia Humana (GA)
45. Electrão
46. Electricidade
47. Electrocardiogramas
48. Electrofisiologia (GA)
49. Electroforese
50. Electromagnetismo
51. Emoções das plantas
52. Emoções dos animais
53. Entropia
54. Enzimas
55. Fagocitose
56. Fermentação alcoólica
57. Fermentação láctica
58. Fotossíntese*
59. Gene
60. Geobiologia (GA)
61. Guerra bactereológica
62. Herbicidas
63. Heterocromatina *
64. Hipermetabolismo
65. História das Teorias Biológicas * (GA)
66. Holograma
67. Homeostase
68. Imunologia Ortomolecular (GA)
69. Informossoma
70. Iões matálicos
71. Ionoforese
72. Ionosfera
73. Ligação peptídica
74. Linguagem das árvores
75. Linguagem das flores
76. Linguagem dos animais
77. Lisossoma
78. Luminescência animal
79. Medicina do Habitat (GA)
80. Meditação transcendental
81. Membrana celular *
82. Memória das água
83. Memória das plantas
84. Memória dos animais
85. Mensagem genética
86. Mesmer
87. Mesmerismo
88. Metabolismo das purinas
89. Metabolismo do azoto
90. Metabolismo do cálcio
91. Metabolismo lento
92. Metabolismo respiratório (a célula respira...) *
93. Microbiologia
94. Micro-onda
95. Mitose
96. Mobilidade celular
97. Neguentropia
98. Neuroanatomia (GA)
99. Neurobiologia (GA)
100. Neutrão
101. Noologia (GA)
102. Oligo-iões
103. Ondas Alfa
104. Ondas de luz
105. Ondas eléctricas do cérebro
106. Ortomolecular *
107. Oxidações biológicas
108. Partículas de anti-matéria
109. Partículas de matéria
110. Pensamento bicameral
111. Percepção primária em plantas e animais
112. Pesticidas
113. Polaridades
114. Pressão Osmótica
115. Propriedades eléctricas da pele
116. Protão
117. Proteínas
118. Psicofisiologia (GA)
119. Psicologia do inconsciente (GA)
120. Psicologia transpessoal (GA)
121. Psiconeuroimunologia (GA)
122. Psicossomática (GA)
123. Psicotrónica (estudo da energia da consciência)
124. Quimiotropismo
125. Raios cósmicos
126. Reactores cutâneos galvânicos
127. Resposta galvânica cutânea
128. Sinapses*
129. Substâncias Psicoactivas
130. Tempestades eléctricas
131. Teoria electrodinâmica da vida *
132. Terapia Genética (GA)
133. Terapias invasivas
134. Terapias protectoras
135. Toxicomolecular *
136. Transmissão sináptica *
137. Tropismo
138. Ultrasons
+
stone-3>+ pistas de pesquisa ortomolecular

AUTORES E PROFETAS DA CIÊNCIA ORTOMOLECULAR ALARGADA (*)
CLÁSSICOS DO SÉCULO XXI E/OU FILÓSOFOS DA VIDA

Designei assim - clássicos do século XXI e/ou filósofos da vida - os autores que, directa ou indirectamente, contribuem para a corrente ortomolecular da ciência moderna. Assinalam-se com asterisco aqueles de que existem uma ou mais obras na biblioteca do Centro de Pesquisa Ortomolecular ou na Biblioteca da Escola das Ciências Naturais e Homeopáticas para onde transferi cerca de 350 livros:

1. Alan Watts *
2. Alexis Carrel *
3. André Voisin *
4. Anna F. Lemkow *
5. C. Louis Kervran *
6. Carl C. Pfeiffer *
7. Carl Jung *
8. Catherine Kousmine
9. Deepak Chopra*
10. Edgar Morin *
11. Erich Fromm*
12. Ernesto Haeckel *
13. F.A. Mesmer *
14. Félix le Dantec *
15. François Raulin *
16. Fritjof Capra *
17. George Lakhosky *
18. George Oshawa*
19. Guy Londechamp*
20. Helena Blavatsky *
21. Hubert Reeves *
22. Itzhak Bentov *
23. Jean Rostand *
24. Jeremy Rifkin*
25. Joseph Lévy *
26. Julius Evola *
27. Konrad Lorenz *
28. Lecomte de Nouy
29. Louis de Broglie *
30. Louis Von Bertalanffy *
31. Marie-Louise von Franz*
32. Maurice Maeterlinck *
33. Maurice Vernet *
34. Michio Kushi *
35. Mircea Eliade *
36. Pasteur *
37. Paul Carton
38. Paul Chauchard *
39. Pierre Weil *
40. Pierre Gonthier *
41. René Guénon *
42. Richard Gerber *
43. Rudolfo Steiner*
44. Rupert Sheldrake *
45. Stanislav Grof*
46. Stephen W. Hawking *
47. Teilhard de Chardin*
48. Werner Heisenberg *
-----
(*) Este tema remete para os files seguintes:
lista de profetas>
merge de nomes>
holist 3>
lista 11>
intuiç
nomes-3>
lista 12>
+
holist3>diario>-profetas da visão holística para ac antologiar:

Alan KARDEC
Alan WATTS
Albert CAMUS
Alexis CARRELl
Alfred SAUVY
Alice A. BAYLEY
Alvin TOFFLER
André VOISIN
Annie BEASANT
Antonin ARTAUD
Bertrand RUSSELL
Buckminster FULLER
C.J.JUNG
C.LOUIS KERVRAN
Carl SAGAN
Claude BERNARD
D.H. LAWRENCE
Danilo DOLCI
Edgar MORIN
Eich FROMM
Eliphas LEVY
Emanuel MOUNIER
Ernesto BONO
Felix LE DANTEC
Frederick LEBOYER
Friedrich SCHUMACHER
Gabriel MARCEL
Gordon Rattray TAYLOR
GURDIEFF
Gustavo LE BON
Henri BERGSON
Henri LEFEBVRE
Henri MARCUSE
Herman HESSE
HIPOCRATES
Ivan Illich
J.L. BORGES
Jack LONDON
John HUIZINGA
Jorge OSHAWA
Josué de CASTRO
Julius EVOLA
KAREN HORNEY
Karl MANHEIM
KHRISHNAMURTI
KINSEY
Konrad LORENZ
Lanza del VASTO
Leon DENIS
Louis PAUWELS
Luis RACIONERO
Mahatma GANDHI
Maria MONTESSORI
Maurice MESSEGUE
MAX HEINDEL
Michel BOSQUET
Michel REMY
Michio KUSHI
Mircea ELIADE
Orlando RIBEIRO
P.D. OUSPENSKY
PARACELSO
Paul CARTON
Paulo MANTEGAZZA
Raquel CARSON
René DUBOS
René DUMONT
René, GUÉNON
Roger GARAUDY
S. JOÃO DE DEUS
SCHOPENHAUER
Segismundo FREUD
Serge MOSCOVICI
Soren KIERKEGAARD
Swami VIVEKANANDA
Teilhard de CHARDIN
Theodore ROSACK
Tomas RIBOT
Vance PACKARD
Wilhelm REICH
Wilhelm STECKEL

intuiç-intuições a.c. 1970 - listagens a.c. autores de cabeceira

Autores que, em 1970/71 - dois anos de grande efervescência de ideias no meu campo pessoal - confirmaram ou induziram algumas das intuições fulcrais de AC:

Aldous HUXLEY
Almerindo LESSA
Arnold TOYNBEE
Arthur KOESTLER
C.B. RALEIGH
Desmond MORRIS
Isabel da NÓBREGA
Louis PAUWELS
Michel FOUCAULT
Raoul FOLLEREAU
Teilhard de CHARDIN
Theodore ROSZACK
+
lista11-listas> - profetas da visão holística

Alan KARDEC
Alan WATTS
Albert CAMUS
Alexis CARRELl
Alfred SAUVY
Alice A. BAYLEY
Alvin TOFFLER
André VOISIN
Annie BEASANT
Antonin ARTAUD
Bertrand RUSSELL
Buckminster FULLER
C.J.JUNG
C.LOUIS KERVRAN
Carl SAGAN
Claude BERNARD
D.H. LAWRENCE
Danilo DOLCI
Edgar MORIN
Eich FROMM
Eliphas LEVY
Emanuel MOUNIER
Ernesto BONO
Felix LE DANTEC
Frederick LEBOYER
Friedrich SCHUMACHER
Gabriel MARCEL
Gordon Rattray TAYLOR
GURDIEFF
Gustavo LE BON
Henri BERGSON
Henri LEFEBVRE
Henri MARCUSE
Herman HESSE
HIPOCRATES
Ivan Illich
J.L. BORGES
Jack LONDON
John HUIZINGA
Jorge OSHAWA
Josué de CASTRO
Julius EVOLA
KAREN HORNEY
Karl MANHEIM
KHRISHNAMURTI
KINSEY
Konrad LORENZ
Lanza del VASTO
Leon DENIS
Louis PAUWELS
Luis RACIONERO
Mahatma GANDHI
Maria MONTESSORI
Maurice MESSEGUE
MAX HEINDEL
Michel BOSQUET
Michel REMY
Michio KUSHI
Mircea ELIADE
Orlando RIBEIRO
P.D. OUSPENSKY
PARACELSO
Paul CARTON
Paulo MANTEGAZZA
Raquel CARSON
René DUBOS
René DUMONT
René, GUÉNON
Roger GARAUDY
S. JoÃO DE DEUS
SCHOPENHAUER
Segismundo FREUD
Serge MOSCOVICI
Soren KIERKEGAARD
Swami VIVEKANANDA
Teilhard de CHARDIN
Theodore ROSACK
Tomas RIBOT
Vance PACKARD
Wilhelm REICH
Wilhelm STECKEL

Um pequeno dicionário (ou base de dados) deste primeiro léxico ortomolecular poderá ajudar à convergência holística e a uma forma inteligente de elaborar a ciência, o que não é o caso hoje em dia, em que o desperdício da informação obtida em laboratórios atinge as raias do obsceno e do monstruoso. No Centro de Pesquisa Ortomolecular, não temos medo das palavras e gostamos de chamar aos bois pelos seus nomes. Porque não temos nada a perder nem a ganhar com esta ginástica a que nos dedicamos para ocupar o tempo de tédio e aborrecimento que é o do espectáculo do mundo contemporâneo.
***