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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-07-20

ECO-POLÍTICA 1991

ecoecon>diario>manifest>- [ data do «manifesto alternativo»] -manifesto do realismo ecológico - eu-eco> - prioridades de uma economia ao serviço do homem

DILEMAS POSTOS À OPÇÃO ECOLOGISTA

18/6/1991 - Uma política ecológica não é propriamente o fim do mundo.
Não é uma remota ficção no horizonte da utopia ou um graal que se procura com muitos dragões pelo caminho.
Uma política ecológica será uma coisa que os jovens hão-de ter que procurar, cada vez mais, à medida que as contradições da sociedade industrial os obrigarem a isso.
A política ecológica, aliás, já existe, mais ou menos dissimulada na política corrente de diversos países.
Só que, em tais casos, aplicam-se apenas pontualmente soluções ou medidas ditas ecológicas e para defesa do Ambiente, num contexto que de ecológico não tem nada.
Em tais casos, não há coerência ecológica entre essas medidas que resultam, portanto, demagógicas ou oportunistas, às vezes, até, eleitoralistas.
Que os governos tomem medidas ditas ecológicas quando elas são directamente simpáticas aos eleitores, até nem é raro e é óbvio. Mas que eles tomem medidas ecológicas de fundo é que constitui raridade.
É para isso -- para uma reconversão ecológica da política -- que os ecologistas têm na sociedade um lugar único, específico, insubstituível.
Eles pressionam o poder, seja ele qual for, a tomar medidas de fundo ecológicas, na certeza de que elas terão de ser tomadas, queiram ou não os governos e as oposições, de direita ou de esquerda, a longo ou a curto prazo, mais tarde ou mais cedo.
Por isso uma estratégia ecológica de desenvolvimento defende:
Prioridade ao sector primário, ao desenvolvimento de pequenas e médias explorações agrícolas, sempre que o dilema seja entre indústria e agricultura;
Prioridade na agricultura às culturas de subsistência, sempre que o dilema seja entre agriculturas industriais esgotantes e culturas alimentares básicas;
Prioridade, nos solos aráveis, a culturas fundamentais, sempre que o dilema seja entre agricultura e turismo, agricultura e parques industriais, agricultura e eucaliptos, agricultura e perímetros militares;
Prioridade ao caminho da autosuficiência alimentar, sempre que o dilema seja entre produzir o que comemos ou importar o que temos de comer;
Prioridade às energias não poluentes, sempre que o dilema seja entre energias que temos e energias que temos de importar;
Prioridade às indústrias menos energívoras e portanto menos poluentes, prioridade às indústrias que gastam menos água;
Prioridade aos direitos das comunidades locais e regionais, sempre que estes entrenm em conflito com os planos nacionais de desenvolvimento;
Para os subscritores do Manifesto Alternativo, trata-se de proclamar a República ecológica, quando estiverem para isso reunidas as condições históricas.
Mas até lá não se trata de manter a mono-arquia do desenvolvimento económico monopolista, logarítmico e exponencial -- apenas com algumas correcções de carácter parcial, pontual ou sectorial.
Pode ser contraproducente -- e desacelerador do processo histórico que conduz à República ecológica -- as soluções de protecção ou defesa, ditas ecológicas, dentro de um contexto totalmente inverso dos princípios ecológicos.
***

ECO-TECNOLOGIAS 1992

1-2 - 92-07-21-cc> contra a ciência - 4665 caracteres -anticienc>tas>manifest> empalmanços

[Em que breviário saiu isto, se é que saiu?]
Breviários do Ecologista
Carta às novas gerações


MANIFESTO DA ESPERANÇA - CONTRA A CIÊNCIA PELA SABEDORIA - PARA UMA ESCOLA DE TECNOLOGIAS APROPRIADAS

[21-7-1992]

Tal como a parapsicologia, a análise energética, a anti-psiquiatria, a etnologia e outras ciências que o sistema inventa para adiar a autodestruição iminente, entra a Ecologia no capítulo da ciência ornamental, da ciência alibi (para desculpar os crimes das outras), de ciência-bóia-de-salvação (para desculpar do fracasso o fracasso das ciências moribundas).
Já repararam, com certeza, nos volumosos tratados de ecologia científica que vão surgindo no mercado com gráficos estatísticos arrepiantes. Já repararam como a ciência estabelecida, a quem se deve, em boa parte a crise ecológica, tenta afastar -- mais uma vez pela terminologia arrevesada, pela linguagem esotérica, pelo calão técnico, pela superespescialização o aprendiz, o estudioso, o estudante que se propunha, talvez, ser o militante da vida, convencido de que a Ecologia ensinava tal coisa...
Face à crise ecológica, provocada em boa parte pelo caos das ciências particulares, não estão com meias medidas: e inventam mais uma ciência a que chamam a ecologia.
Mais uma vez a ciência é deles, só eles a podem ministrar como sacerdotes encartados de mais este culto, como intermediários, medianeiros e vulgarizadores do excelso saber.
A classe universitária não quer que o poder da ciência desça à rua. Acontece com toda a investigação, mas acabaria por acontecer, principalmente, com a Ecologia e com todas aquelas cências que, eventualmente subversivas do sistema, deverão ser controladas imediatamente, para as submeter às regras internas que regem o gang.
Há exemplos. O que o sistema está fazendo para liquidar as artes marciais é digno de nota. Basta abastardar a nobre arte do Zen, basta reduzi-la a mercadoria e a objecto vendável, basta fazê-la entrar no circuito do consumo para que tais artes e práticas -- tais técnicas -- percam o poder subversivo (quer dizer, humanista) de que estão animadas.

O QUE VAMOS ENSINAR ÀS NOVAS GERAÇÕES, A VIDA OU A MORTE?

A opção, hoje, é apenas entre a Morte e a Vida, entre a Ciência Sofística e a Sabedoria das civilizações civilizadas (e das quais se exclui, evidentemente, a Civilização da Coca-cola). A opção, hoje, é entre a morte que o sistema oferece e a vida que oferecem as alternativas ecológicas. O sistema, principalmente a ciência e sua famosa «neutralidade», está feito, está conivente com a Morte, enquanto o contra-sistema do militante radical está feito com a vida.
Não há mesmo meio termo.
Trata-se de saber, para as escolas e famílias, se vão transmitir aos educandos e filhos os mitos e as mentiras que nos escravizaram a nós, durante vidas, durante gerações, durante eras, ou se vamos dar às novas gerações a oportunidade de evoluir, de criar um mundo de harmonia (de sabedoria) que nós não tivemos.
Mundo solar que espreita, de que há sinais evidentes, mundo que nasce, entre flores e bombas, lágrimas e sorrisos, desespero e esperança, sismos e auroras boreais, mas que está nascendo já. Mundo que não é possível construir em cima deste e dentro deste mas paralelamente a este (haverá espaço para as alternativas?): agrocomunidades, bioagricultura, técnicas pobres, indústrias não poluentes, artesanato, criação de animais (para viverem connosco e não para abater), são sinais de um mundo solar que desponta.
Depois, as artes de curar, as tecnologias de vida: aprender a comer, a dormir, a respirar, a amar, a sonhar, a andar, a estar sentado, a olhar, a ver, a defender-se, enfim, a viver; aprender a transmutar o negativo em positivo; a suportar a dor e o sofrimento da violência, transmutando-a em harmonia e sabedoria.
Nada disto, no entanto, nos será ensinado pela ciência estabelecida (aquela que inventou à pressa a Ecologia para se enfeitar e se justificar...). Nada disto virá do sistema que só sabe criar monodependências, que nos escraviza e monopoliza com base nos mitos, metas e crimes da sua infindável verborreia. Nada disto pode ser aprendido nas escolas que servem de suporte ao sistema, porque tudo isto subverte, desde a raiz, o sistema.
Radical é apenas o que subverte de raiz o sistema de morte.
Mesmo sabendo que as novas gerações, manipuladas de manhã à noite pelos «media», vão preferir a sociedade da Morte (porque é a sociedade do consumo e do hedonismo), há, no mínimo, que ser honesto e propor-lhes a escolha: a vida ou a morte? A ciência ou a sabedoria? A tecnologia que mata ou as tecnologias de vida? A tecnocracia ou o artesanato?
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CHAVE AC 1991

1-3-obr-comp- oc -chave ac- mais uma lista para destruir em dia de saudável auto-crítica

OBRAS COMPLETAS DE AC - LISTA DE TÍTULOS E SUBTÍTULOS PROVÁVEIS

21/Julho/1991 -
-Alternativas de Vida - Roteiro de endereços e referências
-Anuário Holístico
-O Apocalipse climático - antologia de artigos A.C. publicados sobre manipulação climática
-A Arte de Ser um Bom Garfo - Ensaios de Ecologia Alimentar
-Artes de Curar - Manifesto Holístico do Consumidor
-Artes e Ofícios que Ainda Vivem em Portugal - Recolha de reportagens para o jornal «Portugal Hoje»
-Aventuras, Riscos e Perigos da Dialéctica yin-yang
-Baixo Alentejo à Lupa Ecológica - Migalhas que sobraram de uma reportagem em 1981
-Cadernos de um Investigador em Ecologia Humana - Linhas de pesquisa para evitar o Apocalipse
-Carta de um Campónio para a Cidade - 3 pgs A4, in «Ser Escritor»
-Carta aosespecialistas das Várias Medicinas - Ver «Manifesto Holístico»
-As Cartas - inéditos para romances A.C. - 120 pgs A4
-Casos em Portugal de Ecologia Humana (Agostinho, Víctor Jorge, D. Branca, D. Vivina, etc, como produtos do meio)
-Cem Palavras-Chave de Ecologia Humana - Contributo Crítico aos Ecodireitos do Cidadão
-Cem palavras-Chave de Ecologia Humana - Os Ecodireitos de A a Z
-As Cinquenta maneiras de cozinhar o Ecologista - Ensaios sobre um movimento social e sua demarcação dos ecoequívocos
-Cinco Contos Fantásticos - Ficção A.C- - Inéditos - 24 pgs A4
-Como se Morre aos 3 Meses e um Dia - in «Duas Reportagens de Antecipação» - Ficção A.C. inédita - 20 pgs A4
-Crónica do Planeta Terra - 10 Anos de Presença Ecologista
no jornal « A Capital»
-Dar Vida às Alternativas (de Vida)» - Tecnologias Apropriadas vistas da «Frente Ecológica» pelo realismo ecologista
-A Descolonização Literária - Ensaios A.C. s/ livros e Autores - 53 pgs a4 - 14/Junho/1970
-A Ditadura do Proletariado - Episódios do dia a dia - Ecos datados do Quotidiano - Inéditos + Publicados A.C.
-Defenda-se das Radiações Ionizantes - Meios Naturais de Profilaxia e Prevenção
-Os Demónios de Deus - Ensaios sobre a voz trágica da Vida
-Descrição do Último - Inéditos para romances A.C. - 26 pgs A4 - 18/Setembro/1970
-Diário Íntimo
-Diário Militante
-Diário da Peste - Resenha, por datas, de cartas (enviadas ou não) apontamentos, impublicáveis, etc.
-Dicionário AC de Ecologia Humana
-Dicionário AC de Ecologismo
-Dicionário AC de Ideias-Chave
-Dicionário da Iatrogénese - Medicinas e medicamentos que produzem doenças
-Dicionário dos Produtos e Poluentes Alimentares - Introdução à Ecologia Alimentar
-Dicionário do Terror - O dia a dia das agressões industriais de A a Z
-Dicionário dos Produtos Perigosos (Não-alimentares)
-Dogmática e Problemática - Ensaios inéditos de A.C. s/ livros e autores - 12 pgs A4 - Moura, 1956/58
-Duas reportagens de Antecipação - Ficção A.C. inédita - 38 pgs A4 - Ver «Relatório das Sevícias<«
-Ecodireitos - 490 pgs A4
-EcoPortugal - Resenha antológica de inéditos e publicados sobre o verde e o negro no mapa de Portugal
-Ensaios de Ecologia Humana - Compilação de inéditos impublicados (porque longos) e impublicáveis porque subversivos
-Ensaios de Karma-Yoga = Memórias pós mortem = Reportagem póstuma = Diário Íntimo e sentimental
-Entre-ecologistas - 210 pgs A4
-Os Equívocos do Equívoco Neorealista - Ensaios A.C. s/ Livros e Autores - 26 pgs A4 - Abril 1963
-A Escola e Outras Narrativas exemplares - Ficção AC inédita - 19 pgs A4
-Escritores sem Emprego = Eu Bem Queria Ser Escritor = Escritor Oferece-se = Escritores sem Emprego = Antes e depois do 25 de Abril - Inéditos + Publicados - 78 pgs A4 - 1970-75
-Etapas Alimentares de Autocura
-A «Frente Ecológica» na Frente Antinuclear - 15 anos de uma luta sem quartel - Publicados + Inéditos A.C.
-A Ideologia não Escolhe Dias Mundiais - Antologia de publicados A.C. sobre Efemérides e Dias Mundiais - Ver «Sazonais»
-A Ilusão Ecologista - Projectos de Acção Cívica e Política que Ficaram na Gaveta
-Um Jornalista entre Canibais - 24 pgs A4 - Inéditos + Publicados A.C. - 1972-75
-Ler nas Entrelinhas - Ensaios de análise sobre o poder do discurso e o discurso do poder
-A Literatura como Criação do Mundo - in «Ser Escritor» - 16 pgs A4 - 1956
-Livros e Autores - Ensaios inéditos de A.C. sobre Óscar Wilde (7 pgs), Leon Bloy (13 pgs) e outros (29 pgs) - 49 pgs A4
-A Lógica Antiecológica do Cresciomento Infinito ou o Apocalipse
-Manual de Luta Cívica - Ecotácticas da Estratégia Ecologista
-Manual Prático de Ecologia Humana
-Memórias de um Pesadelo - A experiência do movimento Ecologista em Portugal
-Memórias Pos-Mortem de um Jornalista avisado - Autocensurados que foram ficando na margem
-Métodos Metabólicos de Desintoxiação = Prontuário de Ecologia Alimentar = Introdução à [Terapêutica alimentar ]Energética
-O Meu Herói de Romance = Um Escorpião no Meu Bolso - reportagem póstuma de A.C. = Último Capítulo dos Ensaios de Karma Yoga
-Mitos que nos Governam - Introdução ao realismo ecológico das Tecnologias Apropriadas
-A Morte em que Vivemos - Análise crítica do Macrosistema que vive de ir matando os Ecossistemas
-O Movimento Ecológico Português e o ElectroNuclear - 11 anos de luta pela palavra (1970-1981) - Inéditos + publicados - Ver «Diário Militante»
-Narrativas meio-fantásticas do meio português - Páginas de um romance frustrado - Inéditos A.C. de ficção - 31 pgs A4
-A Natureza Secreta - Romance A.C. em projecto
-Notícias do Apocalipse - Recortes de Imprensa dos últimos 25 anos com os sinais do Apocalipse Ecológico
-Notícias do Apocalipse - 20 anos de recortes de imprensa sobre os sinais do fim
-Obras e Autores do Pensamento Holístico - Antologia prefaciada por A.C.
-O Outro Afonso Duarte - Ensaios A.C. s/ Livros e Autores - 7 pgs A4 - 1956
-O Outro Lado da SIDA - Hipóteses que explicam em vez de complicar
-Páginas em Branco - Cadernos de um Franco-Atirador - Inéditos para romance A.C.? - 59 pgs A4
-Para um Dicionário da Heresia - 57 pgs A4 - 1967-68, 69, 70 e 71
-Pedagogia da Rutura - Projecto «A Terra do Sol»
-Porque Escrevo - Inéditos - 53 pgs A4 - 1963
-Ser Escritor - Inéditos + Publicados A.C.
-Se Tudo é Energia a Morte não Existe - Ensaios s/ Bioenergética chinesa
-SIDA - Doença da Iatrogénese - Ensaio original de A.C.
-Simbolismo e Modernidade - 6 pgs A4 - 1956-58
-O Sindroma Sísmico-Nucleaar - Antologia de publicados A.C. - Recortes de Imprensa dos últimos 20 Anos
-O Sistema contra os Ecossistemas - Como funciona a Engrenagem - Análise do Macrosistema - Inéditos + Publicados A.C.
-O Sopro do Inferno - História fictícia de uma socieadde secreta - Narrativa A.C. em esboço
-Surrealismo-Abjeccionismo - Ensaios A.C. sobre Livros e Autores - 70 pgs A4 - 1963
-A Tentação do Oriente - Peregrinações para o País de onde vem o Sol
-Triste Sina a do Inventor - Caminhos Abertos do Investigador Livre - 20 pgs A4
-Tudo Está Escrito - Narrativa A.C. em esboço na terceira pessoa - Ver « O Último»
-A Vida que o Progresso vai Matando - Ensaios sobre o Biocídio - Inéditos + Publicados A.C.

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