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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-04-14

AUTO-TERAPIA 1997

ayy-1> acetatos - princípios de ecodiagnóstico - autoterapia

16-4-1997

PRINCÍPIOS ECOLÓGICOS DA TERAPIA ENERGÉTICA

A vida é um rio que flui natural, espontanea e eternamente. Também o ser humano se alimenta desse rio que deriva de vários afluentes e subafluentes. São eles, alguns deles:
a) O meio atmosférico
b) O meio electromagnético
c) O meio calórico ou bioquímico
d) O meio geoquímico
e) O meio psicosocial
f) O meio geográfico local
g) O meio astrofísico
h) O meio orgânico ou constitucional
Aceitando que outra classificação dos ambientes poderia igualmente ser estabelecida, pormenorizemos esta:
O meio atmosférico, sopro vital ionizado de onde o corpo físico retira, pela respiração, o combustível indispensável às reacções químicas e funções metabólicas da célula
O meio electromagnético, mundo invisível de ritmos e ondas vibratórias que animam o organismo nas suas componentes (mais) subtis
O meio calórico ou bioquímico, composto por toda a gama de produtores e reprodutores que, a partir da clorofila e seu infinito mistério, constroem a pirâmide alimentar desde a base vegetal até aos animais superiores : é o alimento no sentido mais «comesinho» de comida alimentadora do metabolismo orgânico
O meio geoquímico, que da Terra e do Mar extrai os elementos minerais (metais e metaloides) indispensáveis, como alimento, à vida, enzimas e catalisadores que promovem as reacções metabólicas do organismo vivo, vegetal e animal
O meio psico-social, modelador do comportamento, com as envolventes familiar, escolar e urbana e o vasto mundo dos «mass media», nomeadamente os audiovisuais, que modelam psicosocialmente o comportamento até ao mais íntimo da célula chamado alma
O meio geográfico local que determina, pelas componentes climáticas e edáficas ou pedológicas (solos) o tipo geneticamente herdado por cada pessoa, de gerações que fazem com ele um elo ininterrupto infinito (linha filogenética)
O meio astrofísico, dos mais esquecidos por médicos e terapeutas, determina à partida as raízes do novo ser, marcado, mesmo sem o saber, não só pelo lugar ( longitude e latitude terrestres) mas pelas coordenadas de tempo: minuto, dia, hora do nascimento
O meio orgânico endógeno ou constitucional, também designado terreno orgânico, desempenha na corrente do rio da vida um papel preponderante, já que é o seu leito, nele se integrando a herança genética, o crescimento, os factores de desenvolvimento, enfim, o Biótipo, temperamental e caracterial, elemento este praticamente omisso dos estudos médicos mas também das medicinas naturais que se dizem atentas às relações do meio ambiente, dos vários ambientes que condicionam a vida, o curso do rio da vida, mas que também a possibilitam, numa dialéctica infinita e eterna.
Com base nesta metáfora - a vida é um rio - saúde e doença poderão logica e ecologicamente definir-se como um grau de maior ou menor pureza da água que flui nesse rio.
Porque os vários afluentes - os ambientes citados - nem sempre conservam a pureza natural e aparecem poluídos, a doença surge quando a corrente é perturbada por esses afluentes com cargas negativas, quer dizer, energias inibidoras da vida.
As técnicas terapêuticas serão tanto mais eficazes, quanto mais ecológicas, quer dizer, quanto mais a montante do rio e dos afluentes se situarem.
Quanto mais às causas das causas se reportarem.
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ECO-PROJECTO 1983

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«ECOLOGIA EM MOVIMENTO»:PROJECTO CÍVICO DE INTERVENÇÃO POLÍTICA

Ecologistas hoje somos alguns. Amanhã - e se queremos que haja amanhã- teremos que ser todos.

16-19/Abril/1983 - «Pôr em marcha um projecto cívico de reflexão e intervenção sobre os graves problemas do Ambiente que afectam a população portuguesa» era o objectivo do grupo que, em 1983, lançou, sob a designação de «ecologia em Movimento» , uma série de iniciativas, entre as quais se destaca um ciclo de filmes e colóquios na Fundação Calouste Gulbenkian, entre 16 e 19 de Abril daquele ano.
Dizia o seu manifesto de apresentação :
«Ecologia em Movimento» agrupa pessoas que decidiram conjugar esforços para pôr em marcha um projecto cívico de reflexão e intervenção sobre os graves problemas de ambiente que afectam a população portuguesa:
Esta oficina de ideias, informação e prática tem como objectivo reunir pessoas interessadas em:
- diagnosticar a crise ecológica nas suas raízes e causas mais profundas
- propor soluções radicais ou medidas de reforma para resolver alguns desses problemas a curto e médio prazo
- propor alternativas aos sistemas e modelos de desenvolvimento macroeconómico que agravam a crise dizendo que a resolvem
- organizar dossiês informativos sobre os casos mais candentes da realidade ecológica portuguesa, para que os especialistas explorem com dados técnicos esses dossiês
- debater com o governo central e as autarquias as premissas ecológicas fundamentais das várias políticas sectoriais
- constituir-se como interlocutor , moral e tecnicamente válido, do poder central e do poder local no âmbito dos problemas do ambiente
- fazer circular a informação fundamental junto da opinião pública, com iniciativas de animação cultural-
- obter, coligir e sintetizar os dados científicos mais actuais sobre as grandes áreas da economia (energia, indústria, planeamento, regionalização)
- contribuir para uma leitura ecológica dos problemas quotidianos sofridos pelas populações e que afectam negativamente a sua qualidade de vida
- provar, através do estudo metódico e sistemático, que toda a acção política precisa de ser iluminada pelas ideias e pela actualização constante dos dados mais recentes e rigorosos fornecidos pelas ciências humanas e do ambiente
- através de seminários e reuniões de trabalho, preparar activistas e animadores de cultura ecológica, para que possam intervir, conscientemente e armados de argumentos seguros, em defesa dos princípios de ecologia humana e sua aplicação prática na vida quotidiana dos cidadãos
- através de correspondência, boletins internos e outros meios de intercâmbio informativo, manter a ligação constante com professores, alunos e grupos locais interessados em prosseguir um trabalho análogo de qualidade
- Organizar um fundo documental, com recurso a filmes, diaporamas, livros, publicações, fotocópias, exposições itinerantes, etc. e que possam auxiliar o trabalho de animação desses grupos.
Se te interessar este trabalho de pensamento, cultura, informação e animação ecologista, vem estudar connosco os dossiês mais urgentes.
Há trabalho para todos.
Queremos ser, como colectivo, uma voz independente e fazer das ideias uma arma, em defesa da vida e da natureza.
Sem desprezar a acção (imediata, não violenta) postulamos, na luta ideológica, a inteligibilidade crítica como o campo privilegiado do nosso trabalho.
Pensar a realidade e os problemas humanos dos nossos compatriotas é a nossa maneira cívica de fazer política.
«Ecologia em Movimento» não quer ser apenas um repetidor mecânico de slogans, cassetes, ideias feitas, frases ocas.
A imaginação também é para nós uma ferramenta de trabalho. Ultrapassar o bloqueio das dicotomias viciosas geradas nas ideologias de superestrutura que dominam o sistem, é a nossa meta e o nosso método.
Errando se caminha, por isso se caminha pondo à prova , na experiência, postulados geradores de acção.
Somos um desafio às instituições anquilosadas do poder, aos aparelhos e mecanismos corporativos.
Hipótese e experimentação - convém lembrá-lo - são duas operações do método científico. Ciência para nós é assim um esforço dialéctico de compreender a realidade em movimento para em movimento a transformar.
Entre a poesia e o rigor, o sonho e os factos, a utopia e o realismo, a estética e a política, «Ecologia em Movimento» será a dialéctica criadora, o desenvolvimento e o progresso que propomos.
Vem trabalhar connosco neste projecto de aventura e esperança.
Ecologistas hoje somos alguns. Amanhã - e se queremos que haja amanhã- teremos que ser todos.
16/ Maio/ 1983
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Integravam o grupo de lançamento de «Ecologia em Movimento», os seguintes nomes:
António Duarte
Afonso Cautela
António Eloy
António Fonseca
António Franco
Artur Tomé
Fernando Pessoa
Franklin Silva
Gertrudes Silva
João Reis Gomes
Joffre Justino
Jorge Leandro Rosa
Jorge Murteira
José Afonso Faria
José Manuel Lopes
Júlio Valente
Mário Cruz
Rocha Barbosa
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TEMPLÁRIOS 1991

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INVESTIGADOR DOCUMENTA COM SLIDES TESE DE TRADIÇÃO ESOTÉRICA - HISTÓRIA DE PORTUGAL OBEDECE A UM PLANO DA ORDEM TEMPLÁRIA

16-4-1991

A história de Portugal não é obra do acaso mas obedece a um plano templário desde a fundação da nacionalidade: esta a tese que o investigador Raner Daehnhardt, alemão há muito tempo naturalizado português, defendeu ontem em Lisboa, no anfiteatro 2 da Fundação Gulbenkian, em conferência promovida pela Nova Acrópole e que durou mais de duas horas, sendo projectados cerca de 350 «slides».
Rainer, que em Portugal se tornou mais conhecido do grande público, por ser o proprietário da maior colecção de armas antigas do mundo, poderá vir a ser também o detentor da mais completa colecção de «slides» que ilustram, e até certo ponto demonstram, a tese hoje cara a muita gente: aquela que atribui raízes esotéricas à história de Portugal. Para Rainer, essa tradição é uma evidência e -- segundo afirmou -- baldados foram os esforços de uma instituição como a Igreja Católica para fazer desaparecer vestígios comprovativos da grande tradição herdada do cristianismo copta, via Ordem dos Templários.
Um dos exemplos mais notórios dessa ocultação, está no esforço desenvolvido pelos católicos de contrariar a ideia da reencarnação, advogada pelo cristianismo primitivo, transmitido através dos templários, que eram «cavaleiros iniciados». Como acentuou o orador, «nas igrejas do princípio do segundo milénio, já se tinha extinto a divulgação da existência tri-partida: o corpo, a alma e o espírito passaram a ser dois só. O corpo era controlado pela hierarquia estatal e a alma pela eclesiástica, desde o nascimento até à morte.»
Não contente com esta crítica à hierarquia dominante, que abafou o fio esotérico da tradição templária, o conferencista adiantou: «Na Idade Média pregava-se o medo da morte e do purgatório. Consciencializaram-se as massas de que tinham que se portar conforme a conveniência das hierarquias estatais e eclesiásticas.» Daí que, conforme sublinhou, « qualquer divulgação da hipótese de reencarnação era interdita, porque diminuía o medo da morte.»

Missão de iniciados

Por toda a parte o arqueólogo e investigador encontra vestígios e documentos que comprovam a presença do culto cristão copta que, em muitos casos, se combina com o simbolismo herdado dos cultos celtas e, também, ao culto egípcio de Ísis. Por toda a parte, a rosa e a cruz são os símbolos perenes e permanentes, falando do nascimento e da morte. Sobre a biblioteca de Alexandria, destruída por um incêndio, recaem algumas das pesquisas realizadas por este investigador, que põe a hipótese de terem vindo de lá muitos dos portulanos e mapas que chegariam até aos cavaleiros de quinhentos, aqueles que enmpreenderam a aventura dos descobrimentos marítimos: de Alexandria e também de Jerusalém -- um dos centros científicos mais importamntes do Médio Oriente -- teriam vindo, para as mãos dos portugueses, incluindo o Infante D. Henrique, todos os documentos necessários à gesta das navegações no mar alto.
Comprovada está também, segundo o orador, a transferência de bens e de homens que D. Dinis efectuou da Ordem dos Templários, extinta por ordem do Papa, para a Ordem de Cristo, que teria também recebido os valores de ordem espiritual que aquela albergava. Claramente ele proclama: « A orientação da Ordem de Cristo, que supervisava toda a expansão marítima, imprimiu uma vontade férrea à actuação portuguesa liderada por cavaleiros iniciados, vivos exemplos de uma interpretação da fé bem diferente e da missão que lhes estava destinada.»
É assim que -- esclareceu ainda o historiador -- «temos de considerar grande parte dos navegadores portugueses como meio-cientistas e meio-comerciantes.»

A figura do Infante

Sobre a controversa figura do Infante D. Henrique, quando pedia que lhe trouxessem «notícias do Preste João», as explicações de Rainer Dachnhardt são mais do que verosímeis, são verdadeiramente convincentes, quando lembra que as palavras «Preste João» são a chave para a demanda do lendário reino cristão em África: «A figura lendária do Preste João. personificada num soberano poderoso e cristão, reinando entre terras de infiéis e com quem as monarquias ocidentais ambicionavam aliar-se, para combater a invasão islâmica durante a Idade Média, baseava-se numa realidade histórica bem concreta.» Para o conferencista, o Reino do Preste João é a Abissínia, onde permaneciam ainda fortes as raízes do cristianismo copta e que, portanto, interessavam fundamentalmente aos cavaleiros de Cristo, dispostos a cumprir a missão de Portugal que lhes fora legada pela anterior ordem templária.
Em uma das várias alusões que fez aos Açores, pátria privilegiada dos cultos transmitidos pelos templários, para os quais «a morte era de feito mais bela que a vida comprada com a cobardia», Rainer declarou: « É precisamente este o sentido da divisa hoje utilizada pelos açorianos, que a inscreveram no seu brasão, citando a célebre frase de Ciprião de Figueiredo que se negou a entregar os Açores ao poder espanhol, preferindo morrer a favor de D. António Prior do Crato, o último monarca da ímpar dinastia de Aviz: «Mais vale morrer livres do que em paz sujeitos».
E a pergunta surge com alguma poertinência: «Será simples coincidência de convicção ou serão mesmo os Açores um dos últimos refúgios da mente templária?«.
Foi assim, de desafio em desafio, que o investigador escudou uma das suas mais polémicas conclusões: «Portugal é um país templário e, como tal, cumpriu a primeira das suas razões de existência que foi permitir a fácil passagem das armadas cristãs em direcção ao Mediterrâneo.»
Citando Fernando Pessoa, que várias vezes apareceu no seu discurso, disse que «falta ainda cumprir Poretugal». É seguro que a laboriosa conferência de Rainer Dachnhardt foi mais um contributo importante para que essa missão esotérica de Portugal se cumpra. Pelo menos é no que acreditam quantos ontem enchiam quase por completo o anfiteatro 2 da Gulbenkian, depois de uma mudança de última hora, do anfiteatro 3, impossível de conter o público atento, interessado e curioso que ali acorreu.
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