HIROXIMA 1992
1-1 -92-06-18-di-ie> = diário de um idiota – ideia ecológica - 1141 caracteres fol-rost> publicados ac(*) para ac ficcionar
O MAIOR LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DO MUNDO
Lisboa, 18/6/1992
Se o Japão está a colonizar o mundo ocidental, incluindo os Estados Unidos, que estrebucham nas suas mãos, há uma hipótese de explicar o fenómeno expansionista dos nipónicos que não coincide com nenhuma das explicações oficiais apresentadas pelos economistas, políticos e outros ideólogos do aparente.
A causa que todos temem apontar é uma: a vingança do Japão está chegando aos EUA, que mandou, em 6 de Agosto de 1945, despejar a bomba atómica sobre Hiroxima e Nagasaki.
Segunda hipótese de ficção: Hiroxima e Nagasaki foram o primeiro e maior laboratório experimental do Mundo de ecologia humana. Resta saber - ainda como hipótese de ficção científica - se as catástrofes do terror tecno-industrial não serão, todas elas, laboratórios das chamadas ironicamente ciências humanas. Que a ciência das relações entre homem e ambiente avança a passos largos a cada desastre, a cada catástrofe, a cada queda de avião, a cada nova explosão, a cada nova fuga de reactor nuclear, (...) isso é um facto.
Ficcionemos, pois.
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(*) In «Diário de Notícias», 6/8/1981
O MAIOR LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DO MUNDO
Lisboa, 18/6/1992
Se o Japão está a colonizar o mundo ocidental, incluindo os Estados Unidos, que estrebucham nas suas mãos, há uma hipótese de explicar o fenómeno expansionista dos nipónicos que não coincide com nenhuma das explicações oficiais apresentadas pelos economistas, políticos e outros ideólogos do aparente.
A causa que todos temem apontar é uma: a vingança do Japão está chegando aos EUA, que mandou, em 6 de Agosto de 1945, despejar a bomba atómica sobre Hiroxima e Nagasaki.
Segunda hipótese de ficção: Hiroxima e Nagasaki foram o primeiro e maior laboratório experimental do Mundo de ecologia humana. Resta saber - ainda como hipótese de ficção científica - se as catástrofes do terror tecno-industrial não serão, todas elas, laboratórios das chamadas ironicamente ciências humanas. Que a ciência das relações entre homem e ambiente avança a passos largos a cada desastre, a cada catástrofe, a cada queda de avião, a cada nova explosão, a cada nova fuga de reactor nuclear, (...) isso é um facto.
Ficcionemos, pois.
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(*) In «Diário de Notícias», 6/8/1981