DESPERDÍCIO 1992
remissa1-diario- remissa do diário ac -
7-11-1992
Em 27 de Fevereiro de 1981, existe um publicado AC («Voz do Povo»), posteriormente intitulado «Os Nós da Ideologia», cujo duplicado guardei até 31 de Janeiro de 1993, destinado que estava para um projecto da área efabulações-ficções.
Outros títulos sugeridos: «Crise é a outra face do Desperdício», «Os Sete Cavaleiros».
No fundo, é uma crítica ao tipo de discurso a que posteriormente chamei de unideologia.
A pilhagem em que o Sistema se encontra empenhado contra os ecossistemas»: eis uma das banalidades desse texto...
Ou esta outra: « A alma das pessoas - outro recurso bastante esquecido pelos políticos do Ambiente e pelos ministérios da Qualidade de Vida - é totalmente alienada às campanhas maciças de publicidade, de propaganda partidária,»
Comentário escrito na repescagem de 1991: «Este texto publicado em 1981 é dos que não foram, em nada, desmentidos pela realidade, antes pelo contrário: os seus índices de radicalidade, novidade, heresia ou iconoclastia continuam no mesmo índice. É também um texto de inventário e de (muitas) correlações à distância, o que exemplifica o método necessário mas quase nunca praticado de telecorrespondência, método sem o qual a visão ecológica é sempre mera fraudulência (Ver tele-efeito). Cópia deste texto pode, por isso mesmo, ser arrumada nos projectos de ficcionação, porque entra, como investigação, em terreno de tal forma herético, inaceitado, tabu - que terá de ser traduzido em «ficção» para ser consumido. É incrível, aliás, que eu tenha conseguido publicar tais textos, embora no semanário «Voz do Povo», com José Manuel Fernandes na chefia de redacção, fosse aberto e tivesse interesse político nestas radicalidades. O assunto, hoje, em época de conformismo (s) iria para o rótulo de «brotoejas revolucionárias». [ Repescagem 17/11/1990]
***
Um outro publicado em «Voz do Povo»: «A Indústria científica e seus comerciantes», em 13/2/1981, contém intuições ACquase de seu exclusivo.
Chegou a estar incluído nos projectos de reciclagem
Índice de escárnio **** (pag 3)
Crítica ao discurso dominante. «É um discurso em eu (jornalista), pelo que, apesar de publicado, figurará com proveito e gosto no diario geral AC. São aludidos ali os «ólogos» de todas as especialidades científicas.
Índice de radicalidade: *****
Índice de heresia: *******
[Repescagem 17/11/199]
***
Um outro publicado, em 23/1/1981, in «Região de Leiria», intitulado «O Caos empurra-nos para a ordem, o Diabo para Deus», com intuições AC, fala de Hedonismo, Entropia, Karma Yoga, etc. Aponta pistas de investigação fundamental. Tema(s) para projecto de ficcionação e efabulações.
Comentário de repescagem: «Os hedonistas e o papel da dor no mistério universal volta a estar patente (e não já latente) neste texto publicado em 23/1/1981, no semanário «Região de Leiria». Ele contém pistas de investigação holística que continuam válidas e cada vez mais actuais - já que a actual civilização poderá abdicar de tudo menos do seu hedonismo estrutural.
Isso significa que acertei no alvo - em 1981 - mas que já em 1977 fora atirado para o «budismo Nyingma» pela mesma motivação essencial e fulcral: o ódio latente ao hedonismo: não tinham as discussões com o Gastão Cruz, em Faro, a mesma motivação de fundo?
A efemeridade do prazer já era, nessa altura, o logro maior em que se podia cair - na minha intuição! Quando constatei a «crise ecológica», era ainda a mesma questão das questões: O Ocidente gozou a sua farra e agora paga, tostão por tostão, a farra que tem gozado. A problemática do «hedonismo» (= entropia) está assim, e também, no centro da questão ecológica. Mais do que nunca é urgente repescar e trazer à superfície este debate, que foi sempre, liminar e preliminarmente, excluído.
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CRISE OU DESPERDÍCIO?
7-11-1992
Em 27 de Fevereiro de 1981, existe um publicado AC («Voz do Povo»), posteriormente intitulado «Os Nós da Ideologia», cujo duplicado guardei até 31 de Janeiro de 1993, destinado que estava para um projecto da área efabulações-ficções.
Outros títulos sugeridos: «Crise é a outra face do Desperdício», «Os Sete Cavaleiros».
No fundo, é uma crítica ao tipo de discurso a que posteriormente chamei de unideologia.
A pilhagem em que o Sistema se encontra empenhado contra os ecossistemas»: eis uma das banalidades desse texto...
Ou esta outra: « A alma das pessoas - outro recurso bastante esquecido pelos políticos do Ambiente e pelos ministérios da Qualidade de Vida - é totalmente alienada às campanhas maciças de publicidade, de propaganda partidária,»
Comentário escrito na repescagem de 1991: «Este texto publicado em 1981 é dos que não foram, em nada, desmentidos pela realidade, antes pelo contrário: os seus índices de radicalidade, novidade, heresia ou iconoclastia continuam no mesmo índice. É também um texto de inventário e de (muitas) correlações à distância, o que exemplifica o método necessário mas quase nunca praticado de telecorrespondência, método sem o qual a visão ecológica é sempre mera fraudulência (Ver tele-efeito). Cópia deste texto pode, por isso mesmo, ser arrumada nos projectos de ficcionação, porque entra, como investigação, em terreno de tal forma herético, inaceitado, tabu - que terá de ser traduzido em «ficção» para ser consumido. É incrível, aliás, que eu tenha conseguido publicar tais textos, embora no semanário «Voz do Povo», com José Manuel Fernandes na chefia de redacção, fosse aberto e tivesse interesse político nestas radicalidades. O assunto, hoje, em época de conformismo (s) iria para o rótulo de «brotoejas revolucionárias». [ Repescagem 17/11/1990]
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Um outro publicado em «Voz do Povo»: «A Indústria científica e seus comerciantes», em 13/2/1981, contém intuições ACquase de seu exclusivo.
Chegou a estar incluído nos projectos de reciclagem
Índice de escárnio **** (pag 3)
Crítica ao discurso dominante. «É um discurso em eu (jornalista), pelo que, apesar de publicado, figurará com proveito e gosto no diario geral AC. São aludidos ali os «ólogos» de todas as especialidades científicas.
Índice de radicalidade: *****
Índice de heresia: *******
[Repescagem 17/11/199]
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Um outro publicado, em 23/1/1981, in «Região de Leiria», intitulado «O Caos empurra-nos para a ordem, o Diabo para Deus», com intuições AC, fala de Hedonismo, Entropia, Karma Yoga, etc. Aponta pistas de investigação fundamental. Tema(s) para projecto de ficcionação e efabulações.
Comentário de repescagem: «Os hedonistas e o papel da dor no mistério universal volta a estar patente (e não já latente) neste texto publicado em 23/1/1981, no semanário «Região de Leiria». Ele contém pistas de investigação holística que continuam válidas e cada vez mais actuais - já que a actual civilização poderá abdicar de tudo menos do seu hedonismo estrutural.
Isso significa que acertei no alvo - em 1981 - mas que já em 1977 fora atirado para o «budismo Nyingma» pela mesma motivação essencial e fulcral: o ódio latente ao hedonismo: não tinham as discussões com o Gastão Cruz, em Faro, a mesma motivação de fundo?
A efemeridade do prazer já era, nessa altura, o logro maior em que se podia cair - na minha intuição! Quando constatei a «crise ecológica», era ainda a mesma questão das questões: O Ocidente gozou a sua farra e agora paga, tostão por tostão, a farra que tem gozado. A problemática do «hedonismo» (= entropia) está assim, e também, no centro da questão ecológica. Mais do que nunca é urgente repescar e trazer à superfície este debate, que foi sempre, liminar e preliminarmente, excluído.
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