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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-06-19

VIOLÊNCIA 1972

72-06-19-ie> quinta-feira, 5 de Dezembro de 2002

GÉNESE E ECOLOGIA DA VIOLÊNCIA QUE RESPONDE À VIOLÊNCIA(*)

[(*) Este texto de Afonso Cautela, a que não retiro hoje uma vírgula, foi publicado no livro edição do autor, «Contributo à Revolução Ecológica», Lisboa, 1976 ]

19/Junho/1972 - "Partiu-se em três um avião comercial que se despenhou depois de ter levantado voo do aeroporto de Londres."
Notícias como esta começam a ser quase diárias e, no entanto, recusamo-nos a compreender o porquê delas. Limitamo-nos a choramingar os mortos, a lamentar a violência dos atentados, a desejar punições de morte para os sabotadores. Mas recusamo-nos a compreender verdadeiramente o que acontece.
E o que acontece é pura, simplesmente um fenómeno de resposta. Um acontecimento responde a outro acontecimento, um facto a outro facto, uma violência a outra violência. E contra factos não há argumentos... ensina a sofística cristã.
Porque os nossos olhos só se abrem e acordam quando a violência toca ou afecta os nossos interesses. Quando se aproxima.
Diariamente a sociedade do desperdício consente numa violência quotidiana e diária contra a qual nada se faz e a qual, inclusive, se fomenta, pois enquanto os cidadãos estiverem sob estado de sítio psíquico e fisiológico, o Sistema dorme descansado. Fomenta-se a violência quotidiana, para que o cidadão esteja fraco, doente, desarmado e aberto a todas as prepotências do Sistema.

Diariamente a opressão cria focos de genocídio em diversos pontos do globo e ninguém protesta, nenhuma alma cristã clama contra o "crime", silenciosa e sistematicamente perpetrado.
Porque nos admiramos então, quando a guerrilha "urbana" irrompe - e há aviões sabotados, choques de comboios dentro de túneis, assassinatos e raptos? Porque nos admiramos e porque choram nossas almas cristãs lágrimas de crocodilo?
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(*) Este texto de Afonso Cautela, a que não retiro hoje uma vírgula, foi publicado no livro edição do autor, «Contributo à Revolução Ecológica»,Lisboa, 1976
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SEGURANÇA 1991

seguranc> notícias da frente-tele> momento de reflexão propostas realistas

SEGURANÇA QUOTIDIANA UM DIREITO FUNDAMENTAL

19/6/1991 - A segurança quotidiana do cidadão consumidor como política sectorial significa uma inovação proposta pelos realistas da ecologia, uma viragem qualitatativa da política e da economia, que deveriam passar a estar subordinadas às pessoas e não o inverso, como até agora tem acontecido. Ninguém dotado de realismo propõe que o governo, qualquer governo, se torne «militante ecológico» (cruzes, canhoto) mas espera-se que dê meios às organizações cívicas e aos movimentos sociais para que, autoorganizando os cidadãos, interligando os consumidores, estes promovam a sua própria segurança, saúde e qualidade de vida. Que estes se defendam a si próprios. O que um governo democraticamente eleito tem a estrita obrigação de fazer, para não se negar como tal - quer dizer, como regime democrático - , é promover a democraticidade a todos os níveis, em vez de a sufocar ou desencorajar. É a célebre «libertação da sociedade civil» relativamente ao Estado. Uma democracia mede-se e julga-se pela democracia que ajuda a fomentar e a desenvolver. Julga-se, portanto, pelas tecnologias apropriadas que ajude a fomentar e a desenvolver. Pela segurança do cidadão que consolidar.
Esta segurança do cidadão sem paternalismo, não implica que o sector estatal do Consumidor, mesmo com o carácter paternalista e por vezes hipócrita que tem, não deva continuar a existir. Mas, nesse caso, uma política realista, deverá apoiar e dinamizar os organismos que, exactamente por serem do Estado, inevitavelmente padecem da inércia, má vontade política e passividade burocrática do aparelho.
Preconizar uma política realista da segurança quotidiana é, portanto e também, dinamizar serviços como os helicópteros da Força Aérea Portuguesa nos socorros a náufragos e outros casos em que têm de ser accionados mecanismos de protecção ou defesa civil.
É dinamizar o sistema de protecção civil, através dos centros de coordenação distrital e dos gabinetes de coordenação criados em Abril de 1981.
É sintonizar a política de segurança quotidiana com as directrizes da CEE sobre acidentes máximos com indústrias perigosas, nomeadamente indústrias químicas.
É integrar a política de segurança social já existente, nomeadamente sobre crianças, deficientes e terceira idade, alargando-a para um conceito de segurança mais lato que abrange todos os cidadãos em situação de risco.
Um Ministério do Cidadão, portanto, que aparece como proposta original de um projecto ecologista independente, é talvez menos utópico do que à primeira vista pode parecer. Convém lembrar, em breve parêntesis, que propostas feitas, desde o princípio dos anos setenta, pelo movimento ecologista independente, já entraram nos programas normais de alguns partidos, nem que fosse apenas por estratégia eleitoralista, ou já se tornaram mesmo matéria-prima de florescentes indústrias e mercados vicejantes. Qualquer acusação de «utopismo», hoje, deverá portanto ser temperada por esta certeza que nos dão os factos de o movimento ecologista averbar hoje, no seu curriculum de boas provas prestadas à comunidade, propostas cujo realismo, utilidade e até rentabilidade já ninguém, mesmo de cepa dura, ousa negar ou recusar. Em artigo d'«A Capital», de 18/8/1984 - Segurança do Estado ou Segurança do Cidadão? - já era citado o Ministério do Cidadão, que aliás aparece sugerido em várias outras ocasiões por elementos do movimento ecologista independente. Na discussão parlamentar sobre a lei da Defesa Nacional, em 4/5 de Fevereiro de 1987, apareceu um partido a propor um conceito de defesa tão lato como o que várias vezes o ecologismo independente defendeu, na área da segurança quotidiana do cidadão.
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L.PAULING 1970

pauling-1- notícias do futuro

LINUS CARL PAULING:
OS 70 ANOS DE UM VISIONÁRIO(*)

(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no semanário «O Século Ilustrado» (Lisboa), na rubrica do autor intitulada «Futuro», em 19/6/1971 e, parcialmente, no diário «Notícias da Beira» (Moçambique), na rubrica do autor «Notícias do Futuro», em 22/6/1970

[22/6/1970] [19/6/1971] - Fez um ano em 18 de Abril de 1971 que Linus Carl Pauling foi galardoado com o Prémio Lenine da Paz.
Visionário de um futuro mais humano, sem armas nem violência, o famoso cientista norte-americano (nasceu em Portland, no Oregon, em 1901 e tem, portanto, 70 anos), ao receber aquela distinção em Washington, na Embaixada da URSS, das mãos de Dmitri Skobeltsyne, membro da Academia das Ciências soviética e presidente da Comissão do Prémio Lenine, manifestou a esperança de «os Estados Unidos e a União Soviética colaborarem para a paz no Mundo».
Considerou, por outro lado, que, ao proibirem o fornecimento de armas aos países menos desenvolvidos, as nações poderosas podem fazer pressão no mundo e pôr termo às guerras.
Skobeltsyne aproveitou para prestar homenagem ao cientista americano, que «dedicou toda a sua força e a sua ciência» a promover a paz e o entendimento internacionais e a encorajar o desarmamento.
Precisamente quando Pauling ainda era um obscuro investigador da Universidade da Califórnia, antes de o Nobel o notabilizar e no período mais aceso da «caça às bruxas», quando era acusado pelo macarthismo de pertencer ao Partido Comunista, a ciência soviética rejeitava a sua teoria da ressonância, por a considerar incompatível com o materialismo dialéctico.
Hoje atribui-se-lhe o Prémio Lenine. Mais uma vez se confirma que a dialéctica existe no movimento e não no imobilismo, no espírito criador dos verdadeiros contemporâneos do futuro e não na estreita, tacanha, dogmática autoridade dos académicos de todos os tempos, dos que detêm o poder do saber.
Linus Carl Pauling, entre outros motivos de esperança. dá-nos mais esse: o de nos fazer confiar em nós próprios e na obra que, anonimamente, arduamente, tem de ser levada a cabo, precisamente quando a solidão é mais terrível, quando de todos os lados chovem os remoques e as perseguições, sempre inevitáveis contra todos os inovadores e visionários, contra todos os que hoje vivem e criam o amanhã, contra os que, no presente, são os verdadeiros autores e responsáveis do futuro.
O Prémio Lenine para Pauling veio demonstrá-lo.
Com a morte de Bertrand Russell, ocorrida o ano passado, Linus Pauling assumiu automaticamente a liderança mundial do movimento pacifista contra o armamento atómico. De facto, ele pertence à linhagem desses grandes desaparecidos: Gandhi, Luther King, Bertrand Russell antecederam-no e talvez o tivessem superado em celebridade, mas não na intransigência e na pertinência da «luta».
Para os que, como Linus Pauling, visionam o fenómeno humano na totalidade, todo o tempo é tempo ganho e, na espiral da evolução, todo o esforço positivo é progresso. Vale sempre a pena (se a lei da esperança prevalece sobre o desespero) um átomo de boa vontade posto a girar no infinito do universo. Para ele, como para Teilhard de Chardin, outro visionário da espiral, o homem está no mundo para completar a obra da Criação e não para a destruir. Só a destruição é crime (outros dirão «pecado»). E se essa obra nunca se encontra concluída, também é verdade que tudo quanto for feito, pouco ou muito, célebre ou anónimo, tem a sua função e a sua utilidade.
A encerrar esta crónica, vale a pena recordar o que, sobre a insensatez dos gastos em armamento e na competição espacial, ele afirmava em 1967:
«Mas as coisas constituem um todo e não basta lutar contra a corrida do armamento, as explosões nucleares, o uso e, inclusive, o armazenamento das armas biológicas e químicas; é indispensável, se se quiser atacar as causas originais, lutar contra o subdesenvolvimento. O verdadeiro problema consiste em saber o que vamos fazer do nosso planeta. Eu creio que o futuro do homem será manter-se na terra, já que estamos longe do momento de podermos pensar em termos de expatriação para diferentes planetas. Sob este ponto de vista, julgo excessivas e abusivas as enormes inversões da investigação espacial. Seria, sem dúvida, mais vantajoso escalonar essas investigações num período mais amplo, mais paciente, menos precipitado. A competição soviético-americana, fruto desse nacionalismo cuja ressurreição é o mal do século, teve, neste domínio, os mais funestos efeitos.»
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(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no semanário «O Século Ilustrado» (Lisboa), na rubrica do autor intitulada «Futuro», em 19/6/1971 e, parcialmente, no diário «Notícias da Beira» (Moçambique), na rubrica do autor «Notícias do Futuro», em 22/6/1970

QUÂNTICA 1996

parapsi-1> da psicologia à naturologia

O SALTO QUÂNTICO DO NOVO PARADIGMA - PARAPSICOLOGIA + POPULAR

19/7/1996 - A ciência chama-lhe Parapsicologia. As grandes culturas do sagrado conhecem-na, desde as origens, por Magia. Os jornais abrem consultórios de cartomância, rabdomância e vigaromância. A bruxaria em geral vende-se bem. As artes divinatórias, tratando-se do totoloto, têm adeptos militantes. Um serial de fascículos e vídeo - «Enciclopédia de Parapsicologia e Ciências Ocultas» - foi lançado pelas edições Alfa. Na Porto Editora, Domingos Gomes Moreira publica um compêndio escolar «Parapsicologia e Vida Mental». E também no Porto, o «Jornal de Notícias» publica aos domingos os fascículos de ma enciclopédia de Astrologia, subintitulada «Nós, as Nossas Estrelas e as artes místicas».
Com toda esta convergência de interesses, não admira que a Fundação Bial criasse, há dois anos, uma bolsa de investigação experimental, realizasse no Porto o primeiro simpósio «aquém e além cérebro» e uma escola superior de Lisboa tenha em carteira um curso universitário de ciências psicológicas. Os dados estão lançados. Caycedo e Quevedo deixam de ser malditos. Estão perdoados. Podem voltar a defender a sua querida parapsicologia na Universidade Católica.
Quando a Fundação Bial anunciava, em Março de 1994, que iria conceder, durante cinco anos, uma bolsa de investigação em parapsicologia/psicofisiologia, houve uma reacção de surpresa, por parte dos que não estavam acostumados a ver a ciência parapsicológica tratada em pé de igualdade com as outras ciências já reconhecidas e admitidas no âmbito académico-universitário.
Pela primeira vez em Portugal, a Parapsicologia era alvo não só da atenção de um departamento farmacêutico mas também de um incentivo pecuniário à sua investigação em laboratório.

AQUÉM E ALÉM CÉREBRO

Entretanto, a mesma Fundação Bial realizava, no Porto, em Abril de 1996, um «Simpósio aquém e além do cérebro», presidido pelo vice-reitor da Universidade do Porto, Prof. Nuno Grande, tendo convidado para participar reputadas figuras de médicos e cientistas de renome internacional.
Por duas vezes, em 1994 e 1996, foram assim atribuídas bolsas de incentivo à investigação experimental em parapsicologia/psicofisiologia: 40 mil contos para dez grupos de cientistas, e, já este ano, um novo pacote de 100 mil contos para investigação na mesma área.
Luís Portela, presidente da Fundação Bial, avisou que o objectivo era «libertar o ser humano de atrofiantes dependências e de práticas místicas entorpecentes».
Além de Luís Portela e Nuno Grande, evidenciaram-se, no simpósio do Porto, Mário Simões, Carlos Silva, Pedro Polónio e Rodriguez Delgado, estes dois últimos, médicos que certamente não desejariam ver os seus nomes misturados com «práticas místicas entorpecentes».
Nuno Grande, que se notabilizou nas campanhas de apoio a Lurdes Pintasilgo, fez o elogio de Pedro Polónio, apresentando-o como um psiquiatra «com uma visão holística da psiquiatria».
A palavra de ordem, para apoiar e dar bolsas à parapsicologia, seria, portanto, «separar o trigo do joio, através da aplicação do método científico aos fenómenos anómalos.»
Mas também a palavra «holística», que implica o total e não só uma parte do total. Que implica todo o espectro energético e não só o espectro electromagnético. Que abrange tudo o que mexe entre macro e microcosmos.
A jornalista Antónia de Sousa, no «Diário de Notícias», sem que a D. Isabel Stilwell soubesse, falava clandestinamente do salto colectivo que é preciso dar para um novo paradigma: «O pensamento novo exige, sempre, a renúncia aos velhos esquemas mentais. Vai ser necessário um salto colectivo da física de Newton para a física das partículas. Onda e partícula a revelarem-se faces da mesma realidade. Quando nos dizem que o observador pode alterar ou modificar o observado, aí somos devolvidos a nós próprios e àquilo que somos como energia psíquica, tão pouco conhecida.»

CIÊNCIA ENTRE SAGRADO E PROFANO

Conhecer esta energia desconhecida é precisamente o que pretendem alguns métodos actualmente propostos por pensadores que trabalham, em perfeita equidistância, no domínio da ciência e no domínio da Tradição, ou antes: no domínio da ciência profana e no domínio das ciências sagradas. Esse é o salto para um novo paradigma. Esse é o salto que um curso de ciências parapsicológicas terá hoje que efectuar. Esse é o salto realizado por Etienne Guillé. Com ousadia e coragem, com prudência e cautela.
A investigação experimental realizada, nos últimos 50 anos, em países como os Estados Unidos, a ex-Alemanha Federal e a ex-União Soviética, deu à Parapsicologia um novo fôlego mas também contribuiu para a rodear de novas limitações.
Os fenómenos do infra e do supra consciente ganharam o estatuto «científico» mas confinaram-se (reduziram-se), supersticiosamente, àquilo que a tecnologia material pode detectar e analisar em laboratório.
Ora acontece que o ser humano é o teledetector por excelência, o único aparelho, o único medianeiro - médium - capaz de medir, analisar e detectar o espectro total das energias vibratórias, entre macro e microcosmos, como aliás o disseram as grandes tradições e culturas, como aliás o fizeram as ciências sagradas de todos os tempos: alquimia, magia, astrosofia, aritmosofia, kaballah. O ser humano - dizem alguns mais radicais - foi mesmo unica e exclusivamente criado para medianeiro entre macro e microcosmos. «O que está em cima é igual ao que está em baixo» (Hermes Trismegisto).
A ciência, utilizando a tecnologia material mais sofisticada, não consegue detectar mais nenhumas frequências vibratórias além (e aquém) do espectro electromagnético.
Os métodos iniciáticos fazem do ser humano o aparelho de medida de todas as energias, sem discriminação de cor, sexo, idade ou raça... Por isso se diz, desde xamãs da Sibéria a hierofantes egípcios, que a iniciação é vi(d)a árdua e difícil. E nada tem de místico nem de extático (com x).
No Ocidente, a única corrente que colocou o ser humano como «aparelho» mediador entre o micro e o macrocosmos foi o espiritismo de Allan Kardec. Mas a experiência mediúnica do espiritismo nunca pretendeu ser científica e contentou-se com um empirismo vulgar(izante).
Limitado ao corpo astral - um dos 6 corpos subtis, segundo Rudolfo Steiner - as energias de mais alta frequência continuaram a ser-lhe estranhas. Como continuam a ser estranhas para todas as escolas energéticas hoje no mercado.
A Parapsicologia ensina-se já em universidades mas perdeu o halo de maravilhoso e transcendente que lhe é inerente e que a tradição místico-iniciática lhe dera.
Enquanto o estudo das energias se limitar ao espectro electromagnético - único detectável pelos aparelhos de medida experimental - a parapsicologia não vai além de uma psicologia do consciente, do mental, do racional. Pouco mais do que faz a Psicologia já admitida nos manuais escolares e nas clínicas médicas.

PSICOLOGIA ALARGADA

É evidente que o psiquismo humano não se reduz ao consciente: mas também não se limita ao inconsciente que os psicanalistas e surrealistas assinalaram, mesmo o oceânico inconsciente colectivo de Carl Gustav Jung.
A psicanálise redutora de Freud vai até às memórias de infância, quando, como assinala Etienne Guillé, há memórias marcantes no ADN da célula, de pelo menos 7 civilizações, incluindo a pátria delas todas, a Lemúria.
São as memórias ou energias negativas que causam a doença. E a verdadeira parapsicologia deverá mediatizar - mediunizar - essas informações, essas memórias, essas energias, se quiser, verdadeiramente, curar. Foi assim que o ensinaram e fizeram as medicinas sagradas, os métodos iniciáticos das grandes culturas.
O homem ocidental inventou mil aparelhos na área do espectro electromagnético: mas aquém e além do electromagnetismo, só o ser humano é o aparelho possível, o medianeiro holístico entre céu e terra.
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