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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-02-17

DEEP ECOLOGY 1974

74-02-02-ie> = ideia ecológica - quarta-feira, 4 de Dezembro de 2002-scan

A IMAGINAÇÃO É UMA ARMA(*)

2/Fevereiro/1974 - Gurus que "dão o conhecimento" e mestres indianos que ensinam, para exportação, as técnicas de meditação transcendental, estão na moda. Ao mesmo tempo que, no Ocidente, os chacais do petróleo desencadearam a grande ofensiva para estrangular de vez os povos e, se possível, oprimi-los ainda mais, o refúgio na vida interior, a escolha de uma via mística apresenta-se como alternativa individual para as situações intoleráveis, para os becos sem saída cada vez mais apertados para onde o sistema atira as pessoas até que apodreçam.
Em que medida, porém, a vida interior, a meditação, o ioga e o zen, podem ser técnicas ao serviço do homem para o livrar de servidões, inquisições, opressões, explorações e ditaduras que sobre ele se tem abatido como praga através dos séculos?
À primeira vista o esoterismo significa uma fuga à realidade e, portanto, do ponto de vista social e político, uma covardia, se não mesmo uma traição. Mas o que esta nota procura demonstrar é que apenas um certo misticismo é mistificante e alienante da sórdida realidade. Apenas uma certa embriaguês romântico-celestial é um adormecimento da consciência, em vez de estados dela cada vez mais despertos e lúcidos e conscientes.
O conceito que no Ocidente se espalhou de vida interior, por culpa dos místicos cristãos, é de fuga, alienação e obscurantismo, mas a "terceira visão" dos orientais, o ioga e o satori são formas vigilantes e hiperdespertas de estar atento à realidade, de manter a unidade perante um mundo desintegrado e em processo acelerado de apodrecimento, porque formas de estar em harmonia com as leis do Universo.
Não é nos místicos cristãos que a mística oriental encontra os seus similares do Ocidente, mas em movimentos que, como o surrealismo, a alquimia, a psicanálise e a arte fantástica têm por finalidade o desenvolvimento da imaginação e da capacidade inventiva dos indivíduos.

NECESSIDADE MESTRA DE ENGENHO"

Parafraseando aquele mote da sabedoria popular que diz a "necessidade mestra de engenho", compreendemos então o papel de sobrevivência, profundamente realista, que a imaginação e as técnicas de vida interior podem ter em tempos difíceis de praga ou penúria, de epidemia ou catástrofe, de medo ou angústia, como são os de hoje e como têm vindo a ser mais ou menos os desta civilização de morte, comandada por chacais ensandecidos, embriagados, intoxicados, dormentes de poder ou de uísque ou de morfina.

A imaginação é uma arma.
A imaginação é uma força.
A imaginação é o que fica ao homem quando o espoliam de tudo.
A imaginação conquistará o poder.
Por isso imaginar formas, alternativas de sobrevivência, é tarefa urgente. A mais urgente.
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(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no livro edição do autor, «Contributo à Revolução Ecológica», Paço de Arcos, 1976
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R. DUMONT 1982

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EM CADA MINUTO DESAPARECEM VINTE HECTARES DE FLORESTA

FOME NO TERCEIRO MUNDO É UM DESASTRE ECOLÓGICO(*)

 René Dumont, conhecido ecologista francês, que se encontra em Portugal, afirma-se actualmente um militante terceiro-mundista

[(*) Este texto de Afonso Cautela, entrevista com René Dumont, foi publicado no jornal «Portugal Hoje», 17-2-1982]

O destino ecológico do Planeta será decidido no Terceiro Mundo.
Esta parece ser a ideia-força de René Dumont, que se afirma um « militante terceiro-mundista», quando lhe perguntámos que laços ainda o ligavam ao movimento ecologista francês.
Para ele, «a fome do Terceiro Mundo é, em grande parte, um desastre ecológico. Ao contrário da mentira que tantos ainda sustentam e que há 10 anos, na Conferência de Estocolmo, tomou foros de cidade - só os países industrializados teriam problemas de ambiente... - o subdesenvolvimento significa para René Dumont o maior atentado não só contra os povos mas também e principalmente contra a Natureza.

«A nossa fartura - diz, referindo-se principalmente à França - é baseada na miséria dos outros.»
Os chamados países «ricos», ao explorar e pilhar os recursos naturais dos colonizados, não só escravizam os povos como destroem os seus ecossistemas.
Para ele, a primeira oposição a estabelecer, para explicar a moderna Mega-Crise, é contra o «colonialismo», do que decorre a palavra de ordem necessária:
«Descolonizar o homem é antes de mais descolonizar a Natureza.»
Este «trota-mundos», em incansável peregrinagem pela Terra dos explorados e expoliados, está em boa posição para denunciar o inimigo principal:
«A ecologia resume todos os nossos problemas, todas as nossas crises», diz ele, pondo fim aos que ainda falam de «combater a poluição» ou em «defender o ambiente».

SEM FLORESTA SÓ HAVERÁ INUNDAÇÕES E SECAS

Ao enunciar os absurdos que explicam o «apocalipse» actual, Dumont torna-se torrencial:
«Em cada minuto, vinte hectares de floresta húmida tropical desaparecem, comprometendo assim uma componente essencial do nosso ecossistema. Dentro de 10 anos na Costa do Marfim, dentro de vinte e cinco na África Central, dentro de trinta na Amazónia, não haverá mais floresta. Com a destruição das florestas do Himalaia, do Nepal e da Índia, aumentam as inundações e as secas, como o pude verificar no Paquistão, no Bangladesh e na Índia.»
Quanto aos climas, de que depende. a produção agrícola, diz este professor de Agronomia:
«Também estamos a degradar os climas: por combustão excessiva de energia fóssil, produção de gás carbónico, radioactividade das centrais nucleares, kripton radioactivo, aumento de poeiras. Os óxidos de azoto atacam a camada de ozono que nos protege dos raios ultravioletas.»

A ALBÂNIA APROXIMA-SE...

Engenheiro agrónomo que se considera (ainda) um tecnocrata, René Dumont defende os adubos e pesticidas como necessários para «alimentar o excesso de população» (em que acredita como bom neo-maltusiano que é...) mas denuncia as monoculturas agrícolas - amendoim, beterraba, palma, algodão, tabaco, café - principais responsáveis pelas catástrofes ecológicas, como a do Sahel, que assolam o Terceiro Mundo.
Os eucaliptos também não escapam à sua crítica. Quando lhe dizemos que Portugal é um enorme eucaliptal, tem um conselho rápido: «Defendam-se.» Mas não falou nas multinacionais da celulose que mandam na gente.
Na Albânia - apesar de «estalinista», diz - há tudo o que é essencial para todos. «A Albânia aproxima-se de uma sociedade ecológica, mas não é ainda a ideal...» E salta com uma das suas obsessões: «Na Albânia não há automóveis particulares, só alguns para altos funcionários e professores universitários...»
Quanto à refinação (de cereais, óleos e outros produtos alimentares, básicos), responsável, em primeira linha, pela fome no Mundo, Dumont é pouco contundente. Admite que, na Albânia há a «possibilidade» de escolher entre pão branco e pão negro...
Quanto ao Biogás - segredo de Polichinelo para o verdadeiro desenvolvimento do Terceiro Mundo - o grande agrónomo da Fome surpreende-nos com uma afirmação insustentável: o biogás fica mais caro do que o petróleo (!!!).

SOU DEMASIADO SOCIALISTA PARA ADERIR AO PSF

Este candidato dos ecologistas à Presidência da República em 1974 pode dar-se ao luxo de fazer afirmações impossíveis de provar. Aliás a «reciclagem» de materiais (tal como a refinação de alimentos) não o entusiasmam por aí além.
Prefere continuar a protestar contra o automóvel particular: «Na Tanzânia, são necessários 6 mil dias de trabalho para comprar um automóvel.»
E insiste: «Se a tendência americana de um carro por pessoa se generalizasse, seria a ruína em 10 anos...»
Apesar deste «bode expiatório», Dumont não se tem cansado de pôr no banco dos réus quem lá deve estar, muito antes do popó: capitalismo, imperialismo, exploração do homem pelo homem têm sido suficientemente denunciados por este ecosocialista confesso, que no entanto diz: «Sou demasiado socialista para poder aderir ao Partido Socialista Francês...»
Explica esta exigência porque «o Governo Mitterrand ainda está muito apoiado na exploração do Terceiro Mundo»...
Declaração de Cancun?: «Só palavras»..., diz ele, e cita o exemplo das minas de carvão fechadas em França, enquanto se exploram as da Mauritânia. Mão-de-obra barata... «A nossa fortuna é baseada na miséria dos outros»... - repete ele, referindo-se à fortuna da Franca.

O APOCALIPSE DA «GASPILLAGE»

Se a palavra «reciclagem» raramente aparece no seu discurso, já o antónimo -«gaspillage» - é mais frequente. Para Dumont a crise é de «gaspillage» insensata e paranóica de recursos. Com o petróleo barato - sustenta - os países industriais entraram numa verdadeira orgia de desperdício.
O que explica tudo: O petróleo foi assim o grande motor do «buldozer» chamado crescimento que iria arruinando a Natureza e a Terra dos Cinco Continentes.
Subdesenvolvimento é, como diria Josué de Castro, e Dumont também, a outra face deste desenvolvimento, que assim fica totalmente posto em causa.
Um exemplo acabado de subdesenvolvimento é a Guiné:
«Não há fábricas. Mas quando foi inaugurada uma grande fábrica para tratamento de amendoim, fechou no próprio dia em que abriu. Não chegou a funcionar, não havia meios humanos e técnicos... Tecnologia importada dá casos como esse:»
Pedimos-lhe uma palavra de esperança para os que lutam em Portugal por um ecodesenvolvimento e um socialismo de rosto humano. Ele lembra o que foi a campanha da. candidatura ecologista:
«O objectivo desta campanha era primeiro ecologizar os partidos políticos. Efectivamente, depois dela, Mitterrand e Juquin, respectivamente dos partidos socialista e comunista, contactaram-nos.
- «Em Tours, o Partido Comunista apresentou, em Abril de 1976, Vincent Labeyrie, professor de Ecologia, às eleições parciais contra Royer. Mas o objectivo era também politizar os ecologistas, pois não se trata já só de proteger parques, residências secundárias, avezinhas, mas de reinventar toda a nossa civilização.»
Postas as devidas aspas na indevida «civilização», parece-nos uma boa chave para fechar esta conversa com o homem que é e continua a ser um permanente desafio ao Mundo para que ouça a voz do Terceiro Mundo.
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(*) Este texto de Afonso Cautela, entrevista com René Dumont, foi publicado no jornal «Portugal Hoje», 17-2-1982
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AUTOTERAPIA 1996

erross1> saude96> 4 páginas lembrete para a palestra do dia 17/fevereiro/1996
ERROS ALIMENTARES DO VEGETARIANISMO


ÁCIDO FÍTICO - PÃO INTEGRAL - DESCALCIFICAÇÃO OCULTA

17/Fevereiro/1996 - Com os erros dos vegetarianos, ganha a medicina que temos. Com os erros dos vegetarianos, perdem causas tão nobres e tão antigas como aquela que a SPN defende há mais de 85 anos. Os naturo-vegetarianos não têm direito a recorrer à Segurança Social se quiserem tratar-se por meios naturais, que sairiam, apesar de tudo, muito mais baratos ao Estado. Por isso se diz hoje tão insistentemente que a Segurança Social está à beira da bancarrota. Com os custos ascendentes dos tratamentos médicos e farmacêuticos, é natural que o sistema do Estado não suporte esses custos. Diz-se então que a saúde está cara. Mas o que está caro, verdadeiramente caro, é a doença e a intransigente teimosia na doença.

CILADAS DO YANG

Logo que se sentem yin, alguns macrobióticos ianguizam-se forte e rapidamente. Dá em resultado haver toda uma geração de pessoas que, por se ianguizarem demasiado, sofrem de um extenso rol de enfermidades. Basta saber (detectar com o pêndulo de radiestesia) qual o alimento yin que se está a comer em excesso, e retirá-lo. Para reequilibrar, regra geral, não é preciso uma yanguização suplementar. Automaticamente se yanguiza, retirando o factor yin em excesso. Um óleo, por exemplo, que é dos yin mais insidiosos e que nem todos pensam como sendo um factor yin.

AUTOMASSAGEM QUOTIDIANA

Faz-se da massagem shiatsu (pressão sobre os pontos de acupunctura) uma técnica largamente usada para tratar doenças e com razão. É uma forma de activar o circuito interno da energia. Mas qualquer pessoa, se tiver os canais de energia desimpedidos, pode no seu dia a dia, no seu quotidiano, fazer essa massagem enquanto realiza as suas acções de higiene pessoal. Por exemplo: com um pente de madeira, pode fazer uma bela massagem ao couro cabeludo, onde confluem meridianos de energia muito importantes do corpo humano. Pode, quando dá banho, nem que seja uma vez por semana, aproveitar o jacto do chuveiro para massajar uma zona reflexa importantíssima como é a coluna vertebral, onde confluem ramificações energéticas de todos os órgãos e vísceras do corpo humano. O andar, simplesmente andar, de preferência com sola de sola e não solas de borracha, é só por si uma óptima massagem a outra zona reflexa importantíssima que é a sola do pé, onde estão também ramificações nervosas e energéticas de todos os órgãos. Ou seja, não é preciso ocupar tempo extra a ir ao massagista, porque a condição sine qua non para que a massagem resulte, seja auto seja hetero, é que haja desimpedimento dos canais vibratórios. O que se consegue com o trabalho elementar da radiestesia holística que é o trabalho com os metais, nomeadamente os metais alquímicos.

DESCULPAS CÁRMICAS

Relativamente às técnicas manipulatórias como a imposição de mãos, ninguém nega os bons resultados que podem operar, acalmando uma dor. Mas também ninguém deve deixar de perguntar se o nosso destino é acalmar a dor (como tenta fazer a medicina com aspirinas) ou de aproveitar a dor para evoluir através de stresses positivos, como nós dizemos em radiestesia holística). Como, no geral, a pessoa vai, possivelmente, ter outras dores e outros azares, sem pensar que está pagando o preço do «bem que lhe foi doado», surge a doutrina do carma e das culpas cármicas. De facto, uma doutrina que, relativamente à dor e à doença, as mascara e ilude em vez de as ultrapassar alquimicamente, tem que arranjar uma justificação no carma.
A RUÍNA DO NEGÓCIO E DO ASSISTANATO
A propósito do trabalho com os metais, que é afinal uma forma de homeopatia completamente à borla e sempre à mão, quando estiverem desconfiados de que uma homeopatia vendida na Farmácia não é bem uma homeopatia, ou que um remédio floral não é bem um remédio floral, ou que um anel de ouro é, afinal, um anel de pechisbeque, pegam do pêndulo de radiestesia holística e verificam analisam, testam. Uma homeopatia, como sabem os nossos colegas que estudam radiestesia holística, vibra a determinada frequência (por isso é terapêutica), um metal vibra a outra frequência, um remédio floral a outra e um gatinho, por exemplo, que é uma das melhores terapias que se podem ter ao pé de nós e, sempre que eles deixarem, no regaço, vibra ainda a outra frequência.

VITAMINAS & VITAMINAS

Comer frutas com casca é um hábito recomendado por muitos vegetarianos. Em minha opinião, não é muito aconselhável e pode dar origem a perturbações que vão dar razão aos críticos do vegetarianismo. Nunca deveremos dar armas ao inimigo, como se dizia nos anos setenta, no auge do período que se seguiu ao 25 de Abril.
A questão das vitaminas é bem mais complexa e gostava, sobre isso, de vos projectar um acetato apenas como exemplo, com as vitaminas para a vista. Fica então claro que a vitamina mais importante - angular da activação de todas as outras - fica quase sempre omissa da alimentação dos lacto-ovo-vegetarianos. Fica também claro que os 2 grandes grupos de vitaminas - hidro-solúveis e liposolúveis - é o ponto de partida para falar de vitaminas e seu papel no nosso metabolismo.

SUBPRODUTOS DA SOJA

Está hoje divulgadíssimo, em nome das grandes virtudes da soja, a proteína vegetal por excelência, um sub-produto da soja a que se chama «granulado de soja» mas que é apenas um bagaço, vendido pelas empresas que industrializando o óleo de soja retiram do grão tudo o que têm a retirar, metendo depois dentro de embalagens o tal «granulado». Até faz jeito às donas de casa, numa pressa, de vez em quando, mas comer sistematicamente esse granulado, que não tem qualquer valor nutritivo nem energético, é bastante empobrecedor de uma dieta que se diz vegetariana. Não se pretende estragar o negócio a ninguém mas devem as pessoas ficar avisadas do que comem, para lá da propaganda e da contra-informação que as indústrias se encarregam de divulgar.
Relativamente à soja e aos muitos produtos dela derivados e que hoje se encontram à disposição poderia praticamente fazer-se só uma palestra. Mas convém, por agora, lembrar um outro equívoco, relativamente a outro famoso subproduto à venda no mercado das embalagens e que é o leite de soja, altamente agressivo dos intestinos débeis ou hipersensíveis. Cuidado com o leite de soja. Se quiserem eleger os reis dos produtos derivados da soja eu proporia: tempé (raríssimo, porque o único fabricante que havia deixou de fabricar), queijo de soja ou tofu (indigesto para alguns e que deve ser acompanhado de alguns enzimas) e, finalmente, o próprio grão de soja, a comer com cuidado e moderação por ser muito forte e denso e altamente proteico. Mas o rei dos reis, entre os derivados da soja, é com certeza os rebentos de soja ou soja germinada, o maior e mais equilibrado concentrado de todas as vitaminas. Com uma única indicação: comer o mais possível próximo do cru, levemente escaldado quando muito, porque se coze perdem-se as vitaminas.

O RADICAL-VEGETARIANISMO

É tempo de perguntar se, afinal de contas, as pessoas não têm as doenças, os médicos e a medicina que merecem.
Quando, há 85 anos, a medicina natural começou o seu caminho, liderada pelo vegetarianismo da época, era a esperança que se abria para as pessoas vítimas de uma medicina química decadente, ultrapassada e sem saída. Mas foram os próprios erros do vegetarianismo que deram à medicina oficial o melhor argumento para combater a alternativa que se apresentava pelo lado do naturo-vegetarianismo. Vamos aprender a detectá-los com o pêndulo.
Os regimes estritos e extremos, como o crudivorismo das monodietas do Prof. Capo foram, entre outros, erros que contribuíram para um descrédito dos métodos ditos naturais. É tempo de os naturo-vegetarianos fazerem auto-crítica dos seus próprios erros, aprendendo com a experiência que é a grande e única mestra. Não há métodos perfeitos, só a prática (experiência) os vais aperfeiçoando. A radiestesia é uma boa ajuda a esse aperfeiçoamento, mas não a única. Se a pessoa, mesmo sem o pêndulo, desenvolver o seu 6º sentido, o seu discernimento (como lhe chama Michio Kushi), a sua intuição, como lhe chama a psicologia clássica, o seu bom-senso como eu lhe chamo, nem precisa de pêndulo de radiestesia, que é isso tudo e muito mais do que isso tudo.
Se é verdade que o homem pode viver sem consumir carne, não deixa de acontecer que muitos vegetarianos enfraquecem o seu tónus, provocam alcaloses e acabam por ficar dispéticos, com estômago dilatado, por causa da quantidade de alimentos que têm de ingerir.

MEDICINA FAZ DE NÓS PARVOS

Atenção ao que a ciência médica chama os «radicais livres». No processo de tumorização, por exemplo, formam-se em abundância subprodutos do metabolismo acelerado característico do cancro e esses subprodutos vão bloquear, regra geral, os órgãos excretores ou de eliminação, agravando o quadro do doente. O germânio orgânico, por exemplo, pode suavizar um pouco esse aspecto de uma doença que, para lá da sua curabilidade ou incurabilidade, é ainda agravada pela fraca ou nula resposta que a medicina oficial dá em termos de atenuar as sequelas.

PROFILAXIA ALQUÍMICA

Profilaxia alquímica do cancro. falamos nós em radiestesia holística: só há uma profilaxia - vibratória - capaz de ir às causas últimas desta doença mas que passa, necessariamente, pela alquimia alimentar não fechada, - base da pirâmide vibratória que energeticamente somos, - mas que não se limita a ela. De nada serve um bom «apport» de vitaminas, sais minerais, enzimas, se a célula, por excesso de sódio - o maior inimigo do homem e da mulher - permanecer fechada à troca de nutrientes, nomeadamente à troca de minerais. Pode fazer-se um regime vegetariano totalmente errado. E pode comprovar-se com o pêndulo onde estão os erros, quais são os maiores e quais os menores.

COLAS OU CATARROS OU MUCOS

Colas ou catarros ou mucos ou ácidos gordos - são tudo palavras para designar o mesmo: um naturalíssimo processo cíclico-sazonal, como o dos resfriados, a medicina que temos consegue transformá-lo numa tragédia, num fonte de ites não curadas e, portanto, num foco gerador de futuras doenças crónica.
Ainda as famosas «ites» não curadas, fonte de todas as outras doenças futuras. Perante um caso de infecção ou inflamação (de uma ite, seja gengivite, seja otite, seja conjuntivite, seja bronquite, seja...) que já não cede a antibióticos, é de pensar, como alternativa, a qual óleo essencial recorrer. Ou a que Oligoelemento, as duas terapias naturais que têm no seu palmarés maior número de recursos para fazer ultrapassar uma «ite». Basta um exemplo: a associação sinérgica «cobre/ouro/prata» é um dos melhores antibióticos do mundo, bastando saber como se toma e tomá-lo correctamente. Cuidado com as doses regra geral excessivas que vêm na bula dos medicamentos naturais: são, regra geral, doses cavalares, por motivação comercial (interesse em vender mais) e porque têm em vista pessoas de tal modo bloqueadas energeticamente que dificilmente reagem a uma terapia natural.
Quando se diz que determinado metal é tóxico, há que acrescentar: todos os metais são tóxicos e só depende, como tudo na vida, da dose. A pequena grande diferença é esta. Um elemento-alimento pode ser, por sobredose, tóxico. Um medicamento, seja qual for a dose, é sempre tóxico.
Ainda a questão das doses e de certos exageros dos terapeutas ditos naturais: o uso e abuso de diuréticos é um dos mais graves e perigosos. Dou o exemplo do alho francês, porque é considerado natural. Então, como dá jeito ter no frigorífico porque aguenta bastante tempo, vá de usar e abusar do alho francês, na sopa, no prato e às vezes até na sobremesa, com exagero e tudo. Só que o alho francês é altamente diurético e com a diurese não se brinca, embora os vegetarianos + clássicos gostem de brincar com a diurese e dela usem e abusem. Atenção ao potássio e ao pH.

ABUSO DE DIURÉTICOS

Atenção às diureses intensas. Muitos produtos ou medicamentos ditos naturais provocam diureses excessivas e, portanto, sempre perigosas. Exemplo: Tensão arterial elevada, ou asma. A diurese que os lacto-vegetarianos têm como «limpeza» é altamente perigosa e muitos comas medicamentosos dos hospitais são provocados por perdas irreversíveis e irreparáveis de potássio. Um crime a que a medicina chama enigma ou acidente ou coincidência.
Se o frigorífico já era um desmagnetizador dos alimentos, temos agora a moda dos micro-ondas para desvirtuar e desvitalizar ainda mais, energeticamente, os alimentos. E ponto final, porque nestes assuntos-tabu é melhor não falar.
Quando os homens-macaco inventaram a guerra química, era suposto não poder ir mais longe na lógica da autodestruição humana. Afinal ainda estava por inventar sida.
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AMAZÓNIA 1979

amazónia –1-na> = notícias do apocalipse - temas recorrentes – temas de fundo – antologia de publicados

AMAZÓNIA:ÚLTIMO PULMÃO VERDE DA TERRA(*)

(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital» , 17/2/1979, «Crónica do Planeta Terra»


17/2/1979 - Que a floresta amazónica seja o maior pulmão verde da Terra, e a mais importante, senão a última, reserva de oxigénio da Humanidade, pouco parece ter interessado aos que, no princípio dos anos 70, decidiram empreender o plano de colonização agropecuária daquela grande área brasileira.
Várias vozes avisaram e disseram o que podia acontecer: onde havia mata, passou a haver pasto; mas se não houver cuidado em conservar o solo, em breve será o deserto. Já não era a primeira vez que assim acontecia.
Clara Pandolfo, na sua obra " A Amazónia, seu grande potencial de Recursos Naturais e Oportunidade de Industrialização" lembrava:
" Actualmente as florestas brasileiras cobrem 41, 36% da área territorial do país e, dessa percentagem, 32,08 % representam as reservas florestais da região Norte, o que significa dizer que esta região detém 78% do potencial florestal."
Mais adiante, a professora da Universidade Federal do Pará afirma:
" Demonstram as estatísticas que os Estados de Minas Gerais e Paraná são aqueles em que a devastação florestal atingiu índices mais alarmantes. Em Minas Gerais, no período de 1936 e 1964, ou seja, praticamente em 30 anos, os 157 mil hectares de área florestal existente reduziram-se a 24.613, o que representa uma devastação da ordem de 84 %. Em igual período de tempo, no Paraná, as indústrias de papel e celulose e as indústrias extractivas da madeira, através de uma exploração desordenada, fizeram baixar a reserva natural da floresta de 81% para 30 % da área do Estado."
Os números falam claramente do que está em jogo, desde 1970, com a grande reserva celulósica da Amazónia.
Percebe-se inclusive que a pecuária foi apenas o pretexto que o governo encontrou para não dizer que, pura e simplesmente, dizimava a floresta com o objectivo de fornecer madeira à indústria de celulose.
Deixou aos fazendeiros o trabalho de a derrubar com poderosas máquinas modernas, tractores, buldozers e serras mecânicas. A tudo isso o governo deu estímulo e ...incentivos fiscais.
O jornal carioca "O Globo" (5/Maio/1970) atacava os "fazedores de desertos", numa clara alusão ao derrube que os pecuaristas - paulistas em maioria - praticam, há anos, na região amazónica.
A madeira, no entanto, é tanta, que nem toda é vendida e aproveitada para alimentar a indústria. A palavra de ordem mais corrente na Amazónia passou a ser " derrubar mata pegar fogo às árvores e plantar capim".
Apesar de proibido por lei, queima-se a madeira e a SUDAM (organismo que superintende na floresta) deixa queimar, talvez porque muitas dessas árvores sejam boas demais para transformar em papel.
Como afirma Clara Pandolfo, da Universidade Federal d o Pará e técnica na própria SUDAM ,
" a fabulosa floresta tropical amazónica, apesar das práticas empíricas de utilização de que vem sendo alvo, ainda se encontra em grande parte inexplorada, mas se providências não forem tomadas para evitar as técnicas destrutivas actuais, dentro de alguns anos suas principais essências de valor comercial terão desaparecido. O mogno, a balata, o pau-rosa, a maçaranduba, a andiroba, a ucunha, entre outras, são espécies que tendem a extinguir-se."

Não só se facilita a instalação dos pecuaristas na Amazónia através da concessão de excepcionais benefícios fiscais como se fecha os olhos às várias infracções por estes praticadas contra o Código Florestal, nomeadamente os artigos 15, 27 e 44. Apesar de proibidos, continuam em uso a broca, o derrube e a queima.

Dizem observadores que a invasão do deserto pode apenas ser retardada por alguns factores: o facto de os pecuaristas não deixarem muito tempo a terra sem cobertura de pasto, de que necessitam para reembolsar rapidamente os gastos, pode ser um desses factores que venham a preservar o solo por mais algum tempo; as regiões amazónicas são em grande parte planas ou com ligeiras inclinações rumo aos grandes rios, o que também evita a erosão das fortes enxurradas em declive; as principais fazendas, por seu turno, foram implantadas em platôs e portanto relativamente protegidas de serem varridas pelas enxurradas.

A-propósito do movimento migratório dos pecuaristas rumo à Amazónia, escrevia o jornal "O Estado de São Paulo" (31/Maio/1970):

"O paulista foi saltando, do Vale do Paraíba para a Mogiana de lá para o Noroeste, daqui para o Sul de Mato Grosso e agora eles vão para a Amazónia.
"Por onde passaram - é a realidade triste já assinalada por autoridades como Neme Abdo Neme e Santo Lunardelli - o solo foi perdendo a fertilidade, a capacidade de produção foi decaindo e o homem sempre procurando outras paragens, sempre em busca de terra virgem. No Noroeste de São Paulo, antes, criavam-se 5 e até 7 cabeças de gado por alqueire. Hoje, com o solo já gasto, a produção caiu para 2 cabeças por alqueire."

E o jornal resumia assim a situação:

" Aqui em São Paulo mal se disfarça uma exaustão do solo que, na palavra de pessoas autorizadas, atinge cerca de 2/3 do território estadual."

Isto para falar apenas do solo, sem referir outros efeitos, ainda mais profundos, que poderá ter a destruição do Verde Amazónico, na alteração dos climas (a nível de grandes zonas da Terra) e na ocorrência de chuvas torrenciais em pontos muito distantes do imenso território brasileiro.
A erosão na Amazónia atingirá rapidamente proporções colossais, já que aí chove torrencialmente quase seis meses por ano: a média de precipitações no Inverno é de 150 mm e no Verão de 1400 a 1800 mm.
Imagine-se essa massa de água caindo durante meses seguidos, já sem o grande manto protector da densa floresta, num pasto abandonado com milhares e milhares de alqueires.
Pensam alguns que as precauções e recomendações para evitar o pior são apenas teóricas e não terão qualquer aplicação prática.
0 artigo 44 do Código Florestal, como já se disse, raramente é cumprido: manda ele que 50% da área concedida ao fazendeiro não poderá sofrer derrubada de mata.
Além disto e ainda segundo o código, as redes de drenagem, as elevações, os terrenos com afloramentos graníticos e os solos pouco profundos devem ter sua cobertura arbórea preservada, e devem ser incorporados aos 50% da reserva florestal.
Quem acredita, porém, na eficácia dessas normas e de que as normas serão cumpridas? Um papel será suficiente para evitar que se destrua o último grande pulmão verde da Terra?
O AVISO DE WARWICK ESTEVAM KERR

Da comunicação apresentada por Warwick Estevam Kerr à XXVI Reunião Anual da S.B.P.C. (Sociedade Brasileira para o Progresso das Ciências) transcrevemos o seguinte sobre " destruição de florestas":
«Todas os cinco tipos de floresta brasileiras estão sendo destruídos. Das florestas gigantas do norte do Paraná só sobram pequenos capões nas mãos de uns poucos fazendeiros. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal no ano de 1973, concluiu que 24 % da floresta Amazónica já foi destruída (de 3.574.000 Km2, apenas 2.731.000 permaneciam); grande parte da área destruída foi transformada em pastagens. Os campos cerrados, apesar de aceitos cientificamente como um tipo de floresta, não é assim entendido pela legislação brasileira. O plantio de Eucalyptus e Pinus, em áreas desmatadas no passado, mesmo recente, não é criticado pelos conservacionistas brasileiros; porém a derrubada de uma floresta (seja de qualquer dos 5 tipos: amazónica, atlântica, araucária, campos cerrados, caatinga) e a sua substituição por Eucalyptus ou Pinus, está causando comoção e desgosto, pela quase completa aniquilação da flora e fauna que ela ocasiona.
Se começarmos a pensar nas causas que estão ocasionando esta destruição ecológica, vemos que jazem no lucro rápido e momentâneo (substituição de floresta nativa por uma artificial) e também no hábito alimentar de comer carne de vaca. Os preços da carne nos mercados dos países desenvolvidos subiram a mais do 100% %. No entanto, é sabido que o gado não é o melhor transformador de proteínas vegeteis em animal sendo muito inferiores às aves e estas inferiores aos peixes. Além disso, a eficiência dos roedores em seu crescimento, torna-os economicamente mais aceitáveis. Além dos aspectos de destruição da natureza, o desenvolvimento diminui a repensão de água, aumenta a erosão, provoca o açoreamento dos rios e, consequentemente, alagações em lugares antes não sujeitos aos efeitos das cheias. Há indícios, também , da mudança de precipitação pluviométrica.


PACTO AMAZÓNICO: DESTRUIR SEM DESENVOLVER

A destruição das florestas - ora por incêndios criminosos, ora por uso e abuso das indústrias celulósicas, ora por agropecuária intensiva e descontrolada - tem sido apontada como tendência agravada do mundo actual.
Sem árvores não há clorofila e sem clorofila não há oxigénio.
O P.N.U.M.A. (Plano das Nações Unidas para o Meio Ambiente) deu o alarme em 1977, no seu relatório anual sobre o estado ecológico do Mundo e o Banco Mundial, em 13 de Março de 1978, apresentava um relatório com projectos de crédito a programas governamentais de florestação.
Que o fim das florestas é um fenómeno apocalíptico, não restam dúvidas; que haja boas intenções - ao mais alto nível governamental - de o fazer retroceder, já é mais duvidoso; e mais duvidoso ainda que as boas intenções passem das palavras e cheguem à prática, quando o sistema não dá mostras de querer abrandar no ritmo da destruição das florestas e no ritmo de desperdício de papel - logo de celulose, - gasto e desperdício verdadeiramente orgíaco que por todos os países ricos se faz.

O Banco Mundial e o PNUMA culpam o povo do Terceiro Mundo porque queima lenha para se aquecer ...
Não culpa as multinacionais que se juntam e conspiram para destruir milhares de hectares da floresta amazónica, ou das razias que da floresta se tem feito e continuam fazendo, ora por incêndios criminosos, ora por eucaliptação, ora por qualquer outra medida ao serviço dos interesses das celuloses.
No caso da Amazónia - último pulmão verde da Terra - oito países assinaram em Brasília, em 4 de Julho de 1978, um tratado "de cooperação ", visando a "valorização" (sic) da Amazónia
Proposto pelo Brasil, em Março de 1977, à Bolívia, à Colômbia, ao Equador, à Guiana, ao Peru, ao Suriname e à Venezuela, este Pacto Amazónico tem como objectivo promover o "desenvolvimento integral" do Amazonas em matéria de comunicações, de transportes fluviais, de exploração das riquezas naturais e de política sanitária.
Sabendo nós o que significa, em termos de exploração capitalista da Natureza, "desenvolvimento integral", pode calcular-se o que significa este Pacto para a maior reserva florestal do Planeta Terra.
Entretanto e não se sabe muito bem porquê, nem com que intenção, o Banco Mundial, quatro meses antes deste Pacto , mostra-se preocupado com a destruição da floresta nos países não desenvolvidos:

«Se a tendência não for invertida, não haverá florestas no mundo subdesenvolvido dentro de sessenta anos - prevê o Banco Mundial que, para combater tal risco, projecta aumentar em quinhentos milhões de dólares, nos próximos cinco anos, o financiamento do seu programa destinado a conter a ameaça. Hoje há cerca de um bilião de hectares de florestas no mundo em vias de desenvolvimento - apenas metade da superfície coberta no princípio do século.

O relatório conclui que a pressão populacional é a principal causa da exploração das florestas, sem que se tomem em consideração as qualidades regenerativas das árvores.

«Os seres humanos - por necessidade compreensível - estão a destruir a base da sua própria vida, ao violarem os limites dos sistemas naturais e a busca de condições básicas de alìmentação e combustível... apressa a destruição do seu ambiente produtivo», declara o relatório.
O Banco Mundial calcula que cerca de um quinto dos habitantes mais pobres da Terra, que totalizam um bilião, vive na orla de florestas.
Terá de se alterar a política actual para que uma maior porção de recursos seja atribuída aos programas de florestamento que beneficiarão directamente esses pequenos agricultores» - salienta o documento.
No âmbito do seu programa de florestamento, o Banco Mundial tentará tornar os países em vias de desenvolvimento mais conscientes das consequências ecológicas do desenvolvimento destes valiosos recursos.»

Como interpretar este relatório do Banco Mundial?
Quando o sistema está para desencadear uma grande ofensiva de destruição faz, regra geral, publicar aflitivos SOS dizendo que está em perigo aquilo que precisamente se prepara para destruir.
Será o caso?
Ou será que o Banco Mundial se prepara mesmo para financiar o óctupulo projecto do Pacto?
Que grandes potências imperialistas estarão por trás desse Pacto?
Operações de envergadura planetária - como será a destruição da Amazónia - é natural que venham acompanhadas de plangentes melodias e fados glosando os temas de protecção ao Ambiente e da conservação da Natureza.
Não chegam todos os dias notícias, por exemplo, de que o Meio Ambiente está absolutamente acautelado nos 40 mil hectares da área de Sines, o maior ecocídio português e um dos maiores do Mundo?
Porque não há-de vir a destruição da Amazónia - reserva mundial do oxigénio que respiramos - acompanhada à guitarra e à viola com relatórios muito "preocupados" do Banco Mundial e do PNUMA?
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(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital», 17/2/1979, «Crónica do Planeta Terra»
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