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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-05-04

OZONO 1972

licaa-1> - ecologia humana 4/5/1993 - pista de pesquisa - 1ª linha de investigação: imunidade - chave ac

HIPÓTESES DE PESADELO

Lisboa, 4/5/1993 - C.F. - Se bem me lembro, este texto de 1971 sobre o efeito dos supersónicos na destruição da camada de Ozono, aludia já ao célebre buraco, pelo qual buraco, mais tarde, viriam a ser responsabilizados os Clorofluorcarbonetos. A hipótese que este texto levanta, em 1971, é de duplo horror: se os Clorofluorcarbonetos vieram para desculpar os supersónicos, temos neste momento duas monstruosidades numa só:
1 - Mascarada a causa verdadeira, indromina-se a humanidade com uma falsa causa;
2 - Mascarada a causa verdadeira, ela continua a actuar e o buraco do Ozono a crescer sem perspectivas de diminuir
3 - Mesmo que fosse já tomada, a eliminação dos CFC's não iria alterar nunca a situação, deixando que ela se eternizasse com os verdadeiros culpados - os supersónicos - continuando em campo.

Publicado pela organização da Aviação Civil Internacional, com sede em Monreal (Canadá), o texto que a seguir se publica foi apresentado por aquela organização internacional à Conferência da ONU sobre Ambiente, em Estocolmo (Junho de 1972).
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DOENÇAS 1997

5632 bytes - cmo-4> contra a medicina ordinária 1983

15-6-1997

DOENÇAS QUE REGRESSAM

«Descrita por Hipócrates, pintada por Boticelii e propagada pelo desenvolvimento industrial, a tuberculose ainda é uma das mais importantes enfermidades sociais da nossa época.»

Isto diz em comunicado de imprensa de 4 de Maio de 1966, a Organização Mundial de Saúde(OMS), que acrescenta:
«Embora em declínio regular, a tuberculose ainda é um importante factor de mortalidade. O número de casos activos desta doença é, actualmente, para todo o mundo, de 10 a 20 milhões em números aproximados. Todos os anos se assinalam 2 a 3 milhões de novos casos e todos os anos morrem de tuberculose 1 a 2 milhões de pessoas. Em certos países assinalam-se entre 30 e 40 casos de morte por cada 100.000 habitantes. »

Informações da Organização Mundial de Saúde salientam o fracasso dos métodos até agora utilizados na luta contra a tuberculose, enquanto investigadores da República Federal da Alemanha assinalam idêntico fenómeno relativamente aos países tropicais.
Um simpósio sobre a tuberculose nesses países, realizado em Dusseldorf, em 1972, concluiu que«enquanto a Quimioterapia, nos últimos dois decénios, permitiu dominar em grande parte as epidemias tropicais anteriormente tão temidas - varíola, cólera, peste e febre amarela - a luta contra a tuberculose continua a ser extremamente difícil.
Nas regiões tropicais da terra, a tuberculose passou em grande parte para o primeiro lugar entre as epidemias; na Índia, por exemplo, quase seis milhões de pessoas sofrem dessa doença. Todos os anos também se regista elevado número de novas infecções, em vários países latino-americanos, sobretudo no Brasil.
Como única das grandes epidemias, a tuberculose sofre a influência positiva ou negativa de um grande número de factores, por exemplo da alimentação e do stress no dia a dia.
O professor Hugo W. Knipping, durante muitos anos director da Clínica Universitária de Colónia, referiu que a tuberculose como epidemia tropical número 1 não é apenas um problema médico-bactereológico mas, sobretudo, um problema social. Em casos de grave subnutrição crónica, mesmo o mais moderno preparado quimioterapêutico - afirma o professor - não pode ganhar terreno na luta contra casos graves.»
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Segundo a OMS, a peste, doença que ameaçou fazer desaparecer a civilização, na Idade Média, constitui ainda hoje um perigo.
A secção regional da OMS para o Pacífico Ocidental, instalada em Manila, avisou que o mundo «está perante a ameaça contínua de surtos explosivos de peste humana.»
Somente em 1966, quase 1330 casos de peste, com 134 mortos, foram anunciados em todo o Mundo. Desse total, 351 casos, incluindo 26 óbitos, foram comunicados do Vietanam do Sul.
A crescente urbanização, com o alargamento das cidades para áreas rurais, onde se encontram animais afectados pela peste, tornou num verdadeiro perigo a disseminação da doença, especialmente nos países em desenvolvimento.
A peste, que é transmitida aos seres humanos pelas pulgas de ratos infectados, tem três formas.
A mais vulgar é a bubónica, encontrada principalmente na fase inicial das epidemias. Os seus sintomas são o inchaço das glândulas linfáticas mais próximas do ponto de mordedura infectada, geralmente nos testículos e nos sovacos.
Outra forma de peste é a pneumónica, assim chamada porque o gérmen invade o organismo através do nariz ou da boca. Esta forma de transmissão «aerotransportada» é geralmente uma fase avançada de uma epidemia.
A forma septicémica, que mata a vítima rapidamente, penetra no organismo através da corrente sanguínea. Foi ela a terrível «morte negra» da Idade Média, porque hemorragias debaixo da pele da vítima causavam pústulas vermelho-escuras de sangue estagnado.
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Segundo a OMS, as doenças venéreas e das vias respiratórias por vírus continuam irradiando pela Europa, não obstante os métodos aplicados para combatê-las.
Sabe-se também segundo o mesmo comunicado que a raiva mostra tendência para se expandir, pelo menos nos países da Europa central. E as infecções intestinais ameaçam gravemente a saúde pública nos países mediterrânicos.
Insiste-se na vigilância sobre os géneros de alimentação.
Os casos de hepatite têm aumentado e não parece até agora terem os médicos conseguido entravar a progressão desta doença. Segundo o parecer de alguns clínicos, a hepatite, tendo embora a presença de um vírus, reputado causador, estaria dependente de alterações do regime alimentar.
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CANCRO 1999

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4-5-1999

SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS E ECOLOGIA DA DOENÇA

As chamadas «doenças da civilização» são assim classificadas pelas próprias autoridades médicas, nomeadamente a autoridade máxima que se gaba de ser a Organização Mundial de Saúde. Não se trata, pois, de uma designação caluniosa proferida por qualquer inimigo raivoso do progresso, por qualquer «descontente da civilização», como dizia o Segismundo (Freud).
É o mesmo que dizer «doenças do ambiente», «doenças do consumo», «doenças da sociedade industrial», «doenças da fome», «doenças da abundância», são tudo sinónimos. No fundo e à luz da chamada «medicina do terreno», são as «doenças de carência», doenças que surgem no organismo espoliado de todas as suas defesas pelo estilo de vida que leva, pela desalimentação que tem, pelo stress que suporta, pelas poluições que o agridem, pelos venenos que o intoxicam, etc., etc..
«Doenças da civilização» é uma forma lógica e ecológica de classificar a patologia usual nesta civilização, ela própria uma doença...
Mas se está geralmente admitido, Europa e arredores, que as doenças têm causa ambiental ou, como se diz, no estilo de vida que se leva nestas sociedades canibalescas de stress e de exploração do homem pelo homem, como se poderá entender o discurso que normal e persistentemente é debitado, pelas autoridades competentes, para o público ignaro, sempre ue abordam as endemias da civilização como o cancro?
A campanha « A Europa contra o cancro» dão o modelo do discurso oficialmente despendido em torno da mais típica doença da civilização que é o cancro.
De facto, quando a autoridade sanitária da CEE decide afrontar um problema de «saúde pública» como o cancro, fá-lo com pressupostos que, no mínimo, se devem considerar ofensivos da inteligência média do médio consumidor, a saber:
- A autoridade sanitária reage sempre tarde e a más horas - foi preciso que se chegasse à percentagem escandalosa de um morto por cada três europeus para se fazer qualquer coisa, que mais não seja espectáculo
- O fazer qualquer coisa como esta campanha em curso, é ainda e apesar de tudo, pior do que não fazer nada, porque, tal como os dados estão lançados, não é a erradicação do cancro que se pretende e o que se vai conseguir, mas o adiamento (até ao ano 2000) da via correcta para se eliminar esse e outros flagelos, a prorrogação da verdadeira cura e das verdadeiras terapêuticas com as habituais desculpas de mau pagador que têm sido sempre as da medicina perante aquilo que ela própria, muitas vezes, fabrica;
- Se o cancro é produto do sistema, como o pilrito é produto do pilriteiro, a sua incidência só diminuirá quando o sistema fizer autocrítica dos seus crimes contra a saúde pública e abrandar nas suas aberrantes condições de vida cancerígenas, incitando a pessoas a safar-se através das alternativas (terapêuticas) em vez de as combater;
- A percentagem de 15% menos de mortalidade até ao ano 2000 é falaciosa, além de ser um insulto à esperança dos doentes: porque é possível subir muito essa percentagem (caso se adoptem medidas de verdadeira profilaxia natural já hoje conhecidas e que a medicina oficial estupidamente rejeita sem ver) e porque, indicando a meta do ano 2000, está-se usando um truque aleatório abominável, criando apenas falsas esperanças e adiando, mais uma vez, as soluções daquilo para que a medicina sabe não ter soluções:
- Se o cancro é produto do meio, é evidente que nenhuns progressos se podem obter no «combate» à doença, enquanto três frentes não forem contempladas simultaneamente:
a) A diminuição ou supressão dos agentes agressores em geral e poluições cancerígenas em particular
b) O reforço das defesas naturais dos indivíduos através de uma intensiva campanha profiláctica natural
c) A denúncia frontal do sofisma da terapêutica sintomatológica, que prorrogará (como tem prorrogado sempre) todas as doenças de pequena e média gravidade, complicando-as até às grande pandemias deste tempo e mundo, como é o caso do cancro e da imunodeficiência generalizada.
O cancro é um escândalo para a sociedade que o promove(através das suas superestruturas ideológicas chamadas instâncias científicas) para se admitir, ainda por cima, que a Europa venha gozar connosco com este insulto dos 15% menos mortos até ao ano 2000.
Uma campanha que polariza o seus pretensos alvos de ataque no tabaco, quando, até, do tabaco, os factores cancerígenos comprovados (fora os outros) se podem contar por centenas, o que dizer destas campanhas, deste discurso, desta mistificação a que o emblema europeu das estrelinhas está dando cobertura?
Todos sabemos que o problema do cancro é um problema de ideologia e de poder médicos: enquanto o dogma científico estiver ao serviço das multinacionais da química que são, por todos os lados, inclusive o medicamentoso, as multinacionais do cancro, quem pode acreditar na sinceridade de campanhas como esta que nem sequer piedosas são?
Se os fumos negros dos escapes (em que Lisboa, como qualquer capital do terceiro mundo, é cidade recordista da Europa), se os fumos negros são de há muito considerados cancerígenos
Se o monóxido de carbono, o dióxido de nitrogéneo e outros poluentes fotoquímicos que abundam na poluição atmosférica, já foram dados há muito como cancerígenos definitivos
Se o amianto é cancerígeno
Se o dibenzantraceno e o benzopireno (além dos outros hidrocarbonetos aromáticos) se sabe, desde 1930 (!!!)que são cancerígenos
Se o formaldeído é cancerígeno, já com um dossiê de culpas da altura de um prédio a responsabilizá-lo
Se as nitrosaminas são cancerígenas
Se a sacarina é cancerígena
Se o DDT é cancerígeno
Se o famoso «agente laranja» (herbicida despejado às toneladas pelos norte-americanos no Vietname) é cancerígeno
Se medicamentos e cosméticos como
hexaclorofene,
estrogéneo
distilbene
hexametilene bisacetamida
corvatan
reserpina
e tantos outros já foram, tantas vezes, denunciados como cancerígenos
Se as radiações ionizantes , que estão por todo o lado, são, por natureza, cancerígenas
Se aditivos, corantes e conservantes químicos alimentares há muito são indicados como cancerígenos (alguns nos próprios rótulos)
porque se fala só de tabaco, porque não se proibem (já) os fabricantes de açúcar, de refinados, de aditivos químicos, de conservantes, de corantes, porque se adia a expectativa pública e o sofrimento humano com o «bluff» dos estudos epidemiológicos e com as campanhas caritativas «contra o cancro», contra isto e contra aquilo?
Se se deixa intacta a causa e, em muitos casos, ainda se multiplica, ao que vem a demagogia de campanhas alegadamente a favor da saúde pública?
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