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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-10-05

CRISE 1990

1-2 - 90-10-13-ie=ideia ecológica - 706 caracteres -inveja-ecos-inéditos ac 1990

REFLEXÕES SOBRE A CRISE - INVEJA SOCIAL E CONSUMOS

13/Outubro/1990 - Hipótese impensável (incrível ou inacreditável) e que só pode, portanto, ser matéria de ficção, é a que agora me ocorre, depois de ver, numa revista francesa de grande luxo - a «Marie Claire» - uma secção dedicada à «defesa do consumidor» intitulada «escroqueries».
Sim senhor: o sistema admite enfatizar a pequena escroquerie, como forma de disfarçar as grandes. Mais: mostrando que o mundo dos médios e baixos consumos é reles, ordinário, vulgar, de baixa qualidade, este tipo de defesa do consumidor exalta automaticamente o «alto consumo», as coisas que são de qualidade porque são (+)caras.
Mas a essas só uma minoria tem acesso. É necessário. entretanto, que a maioria fique cheia de inveja dessa minoria, que tem acesso às coisas de qualidade. Todas estas revistas - «Marie Claire», «Elle», etc - são máquinas feitas para accionar o grande motor do consumo e da sociedade de consumo: a Inveja.
Tratando-se de publicidade, atenção às subtilezas. Se nas citadas revistas do «consumismo» se pode encontrar referências às algas como produto de beleza, à talassoterapia, aos banhos de mar, à Natureza e ao biológico, é apenas porque os grandes laboratórios dos produtos (ainda) químicos já estão investindo também nos produtos «biológicos».
Não se confunde este tipo de solicitude pelo «natural» com uma visão ecológica da vida, com o amor à vida e à Natureza. Significa apenas que as sete irmãs já estão com um pé no (negócio) futuro, apostando no que hão-de ser os usos e costumes depois de a química ser destronada.

ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

13/Outubro/1990 - Verificada a toxicodependência em que a Humanidade se encontra das sete irmãs do petróleo - como se estivesse por elas condenado à morte, a tendência é para desistir e desmoralizar.
Para nos [balouçarmos] lançarmos nos «prazeres» que o sistema apesar de tudo ainda proporciona, embora num clima mal disfarçado de «fim de festa».
«Pessimismo», nesse contexto, é recusar gozar os últimos cartuchos da vida, pois novas crises e novas inflações virão necessariamente aí, e optimismo é a atitude de cedência a esse clima emocional de apocalipse.
Nem pessimismo, nem optimismo - mas realismo - parece-me ser a única atitude justa e não afrontosa para todos os pobres e esfomeados da Terra. Realismo será então não ignorar a toxicodependência em que estamos do sistema de monodependência - e a forma como nos estrangula - mas dispensá-lo dentro do possível. É a heresia máxima e daí que as TA's (tecnologias apropriadas) e quem as defende tenham constituído a heresia máxima.
Plantar as questões de saúde, por exemplo, não em termos de consumir mais (algumas) coisas, ou coisas diferentes , mas de nos «apropriarmos» de tecnologias de autosuficiência, essa é que é a heresia máxima - e o que o sistema acima de tudo odeia porque teme.
Mas não há motivo para pessimismo absoluto. Ainda podemos, os da resistência, encontrar aliados com algum poder, para nos barricarmos e defendermos. A nossa função é, evidentemente, jogar à defesa.
É por isso que, a esta luz, as «alianças estratégicas» são defensáveis. E há por aí movimentos, personalidades, ideias, com as quais podemos preferencialmente aliar-nos, embora, à primeira vista, esses aliados estejam também rendidos ao sistema dos 7 pilares da Abjecção.
Dou exemplos:
Testemunhas de Jeová
Destiladores de óleos essenciais
Agrobio
[ver listagem do «Dicionário da esperança»]

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Ecos s/ data - 1975 +-

PSICOPATOLOGIA PORTUGUESA – O OBJECTIVO DA PUBLICIDADE É TORNAR-NOS INFELIZES

Segundo li, há em Portugal um milhar e tal de publicitários.
Melhor do que ninguém esses portugueses podem testemunhar sobre o papel redentor que a publicidade teve e tem, neste País, na redução de cada um à sua insignificância e na criação de uma maior e mais esclarecida consciência de classe.
De facto, se o estatuto de «gente» só é conferido a quem tiver dentes brancos, hálito puro, moradia na praia, alcatifas Cuf-têxtil, margarina vaqueiro que torna tudo mais apetitoso, (+---), se a gigantesca lavagem ao cérebro operada pelos geniais Portela Filho deste País nos convenceu de há muito da nossa incurável mediocridade, da nossa insanável modéstia, da alvar insignificância dos nossos gestos e comportamentos, então o caminho da felicidade e da qualidade de vida, hoje, só pode ser o que o «marketing» e os poderosos líderes da opinião nos apontam: mais pasta colgate, mais alcatifas Cuf-têxtil, mais desodorizante, (+----).
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ECO-DIAGNÓSTICO 1995

1-2 < 95-10-13-ah> ac dos projectos - 1759 caracteres dfa-1>chave>

DIAGNÓSTICO ECOLÓGICO - UMA IDEIA DE 1976 AINDA VIVA EM 1995 - DESPISTAGEM DOS FACTORES AMBIENTAIS NA GÉNESE DA DOENÇA

13-10-1995

A despistagem dos factores ambientais na génese da doença, apesar de evidente, nunca é levada em consideração, mesmo em diagnósticos realizados por médicos e medicinas naturais.
A causa ecológica de certas patologias (a que os textos da medicina corrente já chamam «doenças da civilização») raramente ou nunca é considerada.
Considerando esta omissão nos meios médicos e naturoterapêuticos, tentou-se, em Setembro de 1976, uma primeira abordagem do problema, realizando um inquérito que tinha como objectivo servir apenas de ponto de partida a melhores e futuras realizações do mesmo género. Uma primeira grelha de ecodiagnóstico, que a todo o momento poderia ser remodelada, aumentada ou rectificada.
Apesar de incompleto e não exaustivo, teve uma certa difusão e utilidade entre doentes dos quais se procurava indagar a «história clínica».
Tempos depois, tive a satisfação de ouvir mestre Michio Kushi falar, em um dos seus seminários em Lisboa, em diagnóstico ecológico ou de ambiente .
Concluí que afinal a minha ideia não era assim tão estúpida nem tão gratuita.
Editado na altura em papel cor-de-rosa, dezenas de exemplares ainda circularam e testemunham o «copyright» de uma ideia que, embora ainda tabu, já é um pouco menos hostilizada do que em 1976.
Trata-se, talvez, de retomar a ideia, já que mais ninguém lhe pegou aqui em Portugal, ampliar o número de perguntas e difundi-lo entre os que praticam medicina causal para que este primeiro esboço ou contributo a um diagnóstico ecológico desempenhe o melhor possível a função a que se destina: tratar primeiro o terreno orgânico e com isso ajudar a combater os sintomas.
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3409 caracteres -dfa-1> palestra>perfil holístico>atelier de pesquisa e diagnóstico>

DIAGNÓSTICO ECOLÓGICO -> PERFIL HOLÍSTICO - A DEMOCRATIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO: UM CONTRIBUTO AO AUTO-CONHECIMENTO

Entre os trabalhos de investigação a realizar no âmbito do projecto «3º Milénio» (Atelier yin-yang, como em tempos foi baptizado), inclui-se o apuramento das técnicas de diagnóstico natural e despistagem de factores ambientais.
O esforço de auto-cura tem uma componente importante na definição que cada um pode e deve fazer do seu próprio perfil psicosomático (perfil holístico).
Além da fisiognomia oriental, também o contributo do Astrodiagnóstico e da Iridologia Holística tem, nos últimos tempos, aperfeiçoado as técnicas de análise caracterial e tipológica.
A este aperfeiçoamento não é alheia a vaga do bio-ritmo que, entre o divertido e o sério, trouxe mais uma componente ao perfil total do consulente.
Ainda pouco divulgado mas já desenvolvido por autores modernos como Michio Kushi, é o ecodiagnóstico ou despistagem de factores ambientais, através de um questionário proposto ao consulente, composto por itens ou factores ambientais.
O teste por inquérito tornou-se uma das secções mais populares em alguns órgãos de imprensa. As «astrólogas» parecem estar a ser substituídas, a pouco e pouco, por técnicas mais científicas e, ao mesmo tempo, mais acessíveis a toda a gente. A democratização dos processos de diagnóstico é, com certeza, um sinal positivo. Assenta, pelo menos, em um princípio correcto - o auto-conhecimento e o auto-controle de cada um por si próprio.

A GRELHA DE BASE

É possível apurar, com aturada experiência, uma grelha de base sobre a qual o diagnóstico se poderá fazer com uma exactidão perto dos 100% e praticamente sem margem de subjectividade ou erro humano.
O calcanhar de Aquiles de todas as terapêuticas, incluindo as naturais ou alternativas, é sem dúvida o diagnóstico. Pode considerar-se que estamos ainda na forma artesanal do processo mais importante de toda a estratégia curativa. Enquanto as terapêuticas naturais se aperfeiçoam e refinam a eficácia, o diagnóstico marca passo.
Para lá do mais, sem prévia despistagem dos factores ambientais que condicionam o doente, nenhuma terapêutica poderá render em 100% da sua capacidade.
Entre os factores ambientais, os medicamentos (e a poluição química em geral) desempenham um papel importantíssimo nessa despistagem e que está totalmente omisso dos diagnósticos hoje praticados por Naturoterapeutas. Por mais maravilhas que as terapêuticas energéticas hoje façam, os resultados retornam sempre ao ponto zero, se houver, por exemplo, algum medicamento, antigo ou recente, com sequelas de sedimentação: caso dos corticosteroides, anti-histamínicos, antibióticos e outros fármacos violentos .
Um diagnóstico ou perfil holístico para uma terapêutica energética e do terreno, terá de fundamentar-se em uma informação exaustiva dos efeitos fisiológicos provocados por tóxicos e poluições que, no ambiente e na alimentação, acabam por ser ingeridas pelo consumidor.
Um centro de diagnóstico sem uma documentação completa sobre iatrogénese - doenças provocadas por medicamentos - não pode levar nunca ao diagnóstico pleno que, por sua vez, potencialize ao máximo a terapêutica, qualquer que ela seja, energética ou metabólica.
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Etiquetas:

ATELIER YIN-YANG 1986

1-8- ayy-10-13 – este merge é estritamente sobre o projecto «ateliê yy», pelo que pode justificar (ou não) uma publicação em pdf separada dos files com considerandos de ordem geral ou filosófica sobre medicina energética
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ayy-10-13- ayy-10 - projectos ac - academia das ciências de saúde

UM PROJECTO DE 1986: ATELIER YIN-YANG - DISPOSITIVOS DE ORGANIZAÇÃO

1 - Com o objectivo de conservar, na sua máxima fidelidade, a mensagem prática e filosófica da ciência original - que chegou até ao Ocidente sob a forma de medicina tradicional chinesa - é criado o Atelier Yin-Yang,
2 - O Atelier Yin-Yang é um dispositivo de consulta e apoio:
a) ao consumidor de várias terapias naturais
b) às várias organizações e instituições que em Portugal visam o estudo e a prática do princípio único ensinado pela tradição taoísta.
3 - Para isso, o Atelier Yin-Yang pretende reunir, sistematizar, seleccionar e pôr à disposição dos interessados, a documentação escrita disponível relacionada com as fontes da ciência original, que alguns situam geograficamente no Continente Mu e de que o taoísmo chinês, o zen japonês ou budismo tibetano seriam ainda manifestações que se conservaram até hoje em linhagem quase ininterrupta.
4 - Não tendo o Atelier Yin-Yang fontes próprias de rendimento , pretende produzir e sobreviver na base da colaboração que vier a estabelecer com as várias organizações interessadas no estudo da sabedoria inicial (ou iniciática) .
5 - O Atelier Yin Yang irá mobilizar um «corpo de élite» ou conselho técnico na área da bioenergética (filosofia e prática yin-yang) , visando 2 objectivos:
a) dar qualificação científica e profissional aos praticantes das técnicas yin-yang, ajudando a formar técnicos de saúde em terapêuticas orientais e incentivando a criação de carreiras nesta área;
b) responder às necessidades de informação documental que escolas, professores, alunos, estudantes de saúde em geral tiverem no campo das fontes originais da sabedoria (prática) yin-yang.
6 - Seguro do que pretende nas suas modestas ambições, o Atelier Yin-Yang começará por instalar um dispositivo que lhe permita desenvolver um trabalho organizado, coerente, produtivo, em benefício de todos os seres. Um telefone-gravador será o dispositivo-piloto desse trabalho.
7 - São considerados fundadores deste atelier as pessoas que se manifestarem interessadas no estudo do yin-yang, quer a título individual quer como representantes de organizações.
8 - Funcionarão, no âmbito do Atelier, os seguintes serviços:
- Biblioteca de consulta in loco
- Biblioteca para leitura domiciliária
- Biblioteca com serviço de consulta à distância
- Documentação para apoio aos cursos
- Envio de circulares para estudantes, imprensa, etc
- Redacção de um jornal de bioenergética yin-Yang
- Secretariado de cursos, salas de estudo, etc.
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FASE ALARGADA: REDE HOLÍSTICA DE INFORMAÇÃO

Na sua fase alargada, o Atelier Yin Yang - que se poderá chamar então Rede Holística de Informação - projecta os seguintes serviços:
- Gabinete de diagnóstico holístico - Diagnóstico Precoce e Prevenção Natural - Ficha Holística ou Perfil (ver file à parte)
- Boletim Holístico - Sumário de Notícias do País e do Mundo - Mini-agência do consumidor
- Clube do Livro Saudável ( Ver file à parte)
Ponto de encontro entre os que consomem e os que produzem actividades de saúde, o Atelier Yin Yang ordenará as suas prioridades de acção pelas seguintes áreas:
a) Informação jornalística e documental (atendimento personalizado)
b) Educação holística
c) Formação profissional em áreas holísticas de saúde
Formar, a médio e longo prazo, professores de saúde, é o horizonte: para lá chegar, começaremos pela etapa de informação/animação, servindo de intercomunicador entre as actividades holísticas de saúde e os seus consumidores.
Para isso, o Atelier Yin-Yang irá :
a) editar cadernos, livros e uma revista;
b) publicar um boletim para a Imprensa, com o propósito de abrir na Comunicação Social o espaço holístico que falta;

REDE HOLÍSTICA DE INFORMAÇÃO:A FASE ALARGADA DO ATELIER YIN-YANG

Dispositivo orientado em várias direcções, o Atelier Yin Yang integra actividades convergentes, em defesa do consumidor, irradiando de uma base: o livro (biblioteca), o documento, o banco de dados, etc.
Poderá considerar-se o Atelier como unidade-piloto, célula-base de uma rede futura que, na sua expressão alargada, seria uma Rede Holística de Informação.
No âmbito da rede Holística de Informação, projectam-se outros serviços:

GABINETE DE IMPRENSA

Para informação externa , de forma a criar das medicinas naturais uma imagem cada vez mais positiva junto da opinião pública, é criado um gabinete documental e de apoio informativo, que manterá relações com os órgãos de comunicação social.
Este gabinete dará igualmente apoio informativo a todas as organizações do meio naturoterapêutico, nomeadamente às associações profissionais mas também às clínicas particulares e às escolas de saúde.
De todas estas organizações espera o Gabinete um fluxo informativo que permita manter a opinião pública actualizada e constantemente esclarecida sobre factos e pessoas que, de num momento ou outro, a Comunicação Social tende a deturpar, tomando, regra geral, o partido do caluniador: trata-se de criar, com o Gabinete de Imprensa, um interlocutor para a Informação, que reponha a verdade dos factos quando esta for falseada.
Para lá de um noticiário regular com assuntos de actualidade naturoterapêutica, o Gabinete tentará abrir secções fixas de informação e divulgação - género consultórios de saúde - para difusão junto do grande público das ideias básicas e das noções elementares em que se fundamentam as medicinas leves e que todos devem conhecer.
O Gabinete pode também desempenhar a função de centro documental, fornecendo, por empréstimo ou aluguer, apoio didáctico aos estudantes de saúde sobre as disciplinas da alternativa médica, nomeadamente a medicina tradicional chinesa.
Funções do gabinete:
-Emitir comunicados de imprensa, com a informação objectiva sobre factos e acontecimentos da actualidade;
- Apoiar trabalhos de investigação documental e jornalística no campo das tecnologias terapêuticas apropriadas;
- Noticiar para os órgãos de informação as publicações estrangeiras que forem chegando ao Gabinete de imprensa do Atelier Yin-Yang.

POSTO DE ATENDIMENTO

- Telefone-gravador de pronto socorro - Atendimento do consumidor - Informações de urgência para casos de urgência
- Telefone-gravador SOS para receber mensagens de doentes aflitos que pretendam orientar-se no sentido de se tratarem com o terapeuta - a especialidade naturoterapêutica - mais adequados
O Atelier Yin Yang projecta um serviço de atendimento, um posto de escuta e resposta, através do qual se pretende orientar na cura e na via yin yang os que dela necessitam.
Para o efeito, será montado um telefone-gravador, para que sejam recebidos os apelos e pedidos de informação
A resposta será dada, conforme os casos, pelo telefone, por escrito ou, quando for possível, pela presença pessoal.
O objectivo é:
- Informar o doente do caminho mais rápido, mais curto e mais económico para a cura através de meios naturais
- Contribuir para que um número crescente de pessoas aprenda e compreenda o yin-yang
- Fazer com que as pessoas encontrem alternativas práticas e eficazes aos becos sem saída em que o sistema as enjaulou

TELEFONE-GRAVADOR: RAZÕES SOCIAIS DE UM PROJECTO

Um centro holístico de atendimento e resposta, com telefone-gravador para escuta as vinte e quatro horas do dia, é uma necessidade premente, por várias razões, algumas delas imperativas.
Quem precisa de apoio, ajuda, socorro e consulta em situação de emergência não tem, de facto, um ponto de referência a que se dirigir, não encontra uma voz amiga e desinteresseira, não ouve um conselho gratuito, útil e sensato.
É tudo a troco de dinheiro, nada se faz por amor à arte e não se presta um serviço que não seja facturado.
Se o utente ou consumidor se dirige aos centros mais ou menos comerciais que vendem produtos e eventualmente serviços, recebem-no, regra geral, a má criação e a grosseria, a incompetência e a arrogância.
Tornou-se arriscado para o consumidor, hoje, telefonar para certos serviços que se dizem inspirados pela moral «naturista» ou das alternativas ecológicas e macrobióticas.
Parece que as casas, hoje, incluindo cooperativas, só servem de loja e só perseguem fins comerciais. Se faz uma pergunta pelo telefone para uma dessas mansões, o consumidor arrisca-se a ouvir uma voz azeda e apressada, às vezes desconfiada e trocista, ou a levar, em saldo final, com o telefone na cara.
Se quer uma informação de rotina sobre produtos que a própria casa vende, do outro lado da linha são capazes de julgarem que é espião ou concorrente ou, igualmente apriori, considerar o pedido de informação como uma consulta.
A rotina comercial em que entrou o mercado dos produtos ditos terapêuticos não abre, tal como está, alternativa ao beco sem saída dos medicamentos e da medicina oficial.
Tal como se encontra, dominado na sua maior parte pela cupidez e pela estupidez, pela psicose do lucro a todo o custo, sem garantias de qualidade ou de segurança e eficácia, os serviços e produtos da área ecoterapêutica afugentam utentes, traumatizam o consumidor e dão, à ordem estabelecida, o melhor dos argumentos para que esta continue a perseguição e a cantar de galo.
No momento em que a actividade luta para ser oficialmente reconhecida, em que uma nova profissão de saúde procura estatuto de independência, em que, inclusive, justamente se reclama o reembolso da segurança social para os produtos que curam, eis que o procedimento dos seus agentes - com as honrosas, necessárias e costumadas excepções - está condenando ao gueto o que se pretende liberto, independente e adulto.
Se não houver humildade em vez de arrogância, se não houver a plena consciência profissional das tarefas em vez da mania patológica de usurpar títulos, se nenhuma parcela dos lucros for investida no fomento das ideias e do movimento em vez de continuar tudo sacrificando à lei do lucro, se não houver, nos locais de atendimento, mais atenção, mais humanidade, mais delicadeza, mais sensibilidade, mais cultura, mais inteligência, mais informação, é caso para dizer aos naturoterapeutas desta terra que tenham definitivamente o lindo funeral que merecem.
É urgente, pois, para inverter a situação, criar um centro de atendimento e resposta que seja também uma voz amiga , uma informação pronta e completa, um serviço de emergência, uma ajuda prestável, um apoio e uma possibilidade de diálogo com quem sofre.
Temos a petulância de considerar este posto de escuta em particular e o Atelier em geral um ponto Lo para que a maravilhosa sabedoria dos tempos iniciais chegue até nós a passe para a (ugente) construção da Nova Idade de Ouro.
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ATELIER YIN-YANG - OBJECTIVOS

É objectivo prioritário do Atelier Yin-Yang, não só que os seus participantes aprendam a praticar com segurança uma técnica rigorosa, mas ainda que aprendam a desenvolver capacidades afins, tais como:
- Saber administrar as próprias energias, aplicando-as onde são mais importantes , em cada momento, para benefício de todos os seres (Postulado da economia energética ou Neguentropia)
- Saber ver, nas circunstâncias mais adversas, que o espírito é mais importante que a matéria ( a tripla unidade do ser humano: corpo, alma, espírito)
- Saber que o acto terapêutico é também um acto pedagógico e iniciático
- Saber que a humildade intelectual de saber pouco é mais importante do que a arrogância dita científica de ter muitos conhecimentos (A relatividade do conhecimento)
- Saber que a cura de um doente exige do próprio doente comparticipação voluntária, responsabilidade, discernimento e fé yin-yang ( Fim do assistanato )
- Saber que nada nos é dado gratuitamente, muito menos a saúde, e que tudo tem de ser merecido
- Saber, portanto, que a doença é o preço a pagar pelo uso gratuito e abusivo que fazemos do melhor e mais valioso bem: a vida que deus nos deu, a energia que somos e que tudo é
- Saber que a doença é um despertador para acordar a humanidade: o ser humano dorme e a tradição das origens veio para nos acordar

- Atelier Yin Yang

PERFIL HOLÍSTICO - DIAGNÓSTICO ECOLÓGICO

(CARTA-CIRCULAR QUE ACOMPANHA O QUESTIONÁRIO
PARA DESPISTAGEM DOS FACTORES AMBIENTAIS)
Exmº Sr.:

I - É um dos que responderam ao anúncio do Atelier Yin-Yang e por isso o saudamos com alegria. Por isso e com isso nos congratulamos.
São coisas simples aquelas que queremos, através de mensagens regulares, dizer-lhe. Aqui não condicionamos ninguém, diz-se a todos os que querem libertar-se quais as técnicas, práticas e maneiras que têm ao seu alcance de o fazer.
Apela-se a que cada um pense pela sua própria cabeça, que se emancipe, que se autonomize e que, por tudo isso, se cure com a ajuda da energia natural.
Depende apenas de si libertar-se de um discurso, de uma tirania, de uma instituição de assistanato, que apenas pretende prorrogar a sua dependência desse assistanato.
A experiência de mas de trinta anos nesta luta pela verdade terapêutica não nos dá uma desmedida esperança de podermos modificar, ao menos um milímetro, esse estado de coisas de monodependência.
Mas ter perdido a esperança não significa ter perdido a fé.
A fé surge exactamente quando se perderam todas as esperanças.
É por ela que voltamos, privilegiando desta vez o diálogo pessoa a pessoa, cépticos que de facto somos relativamente ao discurso de jornais e telejornais que, mesmo quando bem intencionado, ninguém já escuta.
Está ao seu alcance e só depende da sua vontade, viver com mais saúde, sem ter para isso que gastar rios de dinheiro em medicamentos, tratamentos, cirurgias, análises. Mesmo que seja aparentemente a segurança social a pagar, será você que em última instância paga tudo isso.
Não lhe pedimos para acreditar em nós. Sugerimos que acredite em si e na ordem perfeita da Natureza, da Vida e do Universo.
II - Se considera importante na sua saúde os factores de ambiente, é altura de passar à acção, respondendo ao questionário que lhe propomos e consolidando, assim, a sua opção de autodiagnóstico, autoconhecimento e autocura.
Vamos explicar-lhe em que consiste o diagnóstico mais simples de todos, que todos podem efectuar sem esforço e sem qualquer técnica especial.
Basta responder, com alguma atenção a franqueza, ao questionário que lhe propomos.
Respondendo a esse questionário, poderá detectar, nos seus hábitos quotidianos, factores de risco que possam estar a contribuir para que você tenha um terreno orgânico vulnerável.
Esse questionário não é exaustivo, corresponde apenas a uma primeira despistagem, a uma primeira fase, elementar, de uma série de outros questionários a que você poderá ou não vir a responder.
Se lhe parece que o meio ambiente é importante para determinar , em grande parte, alguns, muitos ou poucos dos seus problemas de saúde, então deve procurar inteirar-se das questões a que esse inquérito para o diagnóstico ambiental o submete.
Quer responda ou não, coloca-se a seguir outra opção para decidir da cura pelos seus próprios meios.
Se entende que o meio alimentar é importante, poderá decidir-se por uma terapêutica alimentar.
Como a sua escolha inicial o encaminhou no sentido do atelier yin-Yang, já com certeza sabe que o regime alimentar com objectivo terapêutico que aqui aconselhamos será a macrobiótica.
Para dar os primeiros e seguros passos na alimentação yin-yang, elaborámos um guia muito simples a que chamamos «A Cura pela Energia.»
Lendo com atenção esse pequeno guia, compreenderá que o regime yin-yang , dando preferência aos produtos integrais, biológicos e energeticamente calculados, é fundamentalmente um regime alimentar para preparar o terreno orgânico.
Tem, portanto, um carácter global e causal. Procura dar a base segura para que a pirâmide da vida se mantenha de pé e em equilíbrio estável.
Este é o motivo por que os adeptos da macrobiótica , sistema alimentar baseado nos princípios taoístas da filosofia yin-yang, dão pouca ou nula importância aos sistema terapêuticos de «restauro».
Mas se lhe falta paciência para seguir a simples dieta de base, se é um dos que alegam, como alibi, não ter tempo para ir a restaurantes macrobióticos, ou se é um daqueles que considera caríssima a dieta macrobiótica mas dá, sem hesitar, 1500$ por um quilo de carne, então talvez prefira optar por uma terapêutica menos profunda mas com a qual obterá igualmente alguns resultados.
Se recusar a Macrobiótica, tem, por exemplo, a Oligoterapia, que lhe custará em dinheiro o que não quiser ter gasto como alimentação adequada e completa, biológica e energeticamente equilibrada.
Desde o ferro que já era conhecido há muitos anos como o metal da hemoglobina (cuja carência cria terreno favorável às anemias) ao germânio orgânico que pode fazer evoluir favoravelmente um processo tumoral, os oligoelementos(metais e minerais) são terapia de base que pode obviar às múltiplas carências provocadas por factores ambientais diversos:
Agricultura
Medicamentos químicos
Metais pesados (poluição) no ar, água e solos
Frigorificação alimentar
Química em conservantes e córantes (aditivos)
Química em vaporizadores, sprays e desodorizantes corporais ou de ambiente
Carne, ovos e leite adicionados de antibióticos e hormonas.
Todos esses factores químicos de ambiente têm em comum a desionização dos referidos oligoelementos que, em princípio e por isso, se tornam biologicamente inoperantes.

Resumindo e concluindo:
Se nos quiser contar os seus problemas, temos, em resposta:
Ideias
Um ideal: fazer a mudança para um paradigma holístico da Nova Idade de Ouro que se adivinha
Temos bons técnicos nas diversas áreas de competência
Temos uma tarefa a concretizar: formar professores de saúde
Temos um compromisso histórico: dignificar a imagem das terapêuticas naturais em Portugal, imagem que outros se têm encarregado de manchar
Temos uma opção: entre as fontes ancestrais da sabedoria, escolhemos a bússola yin-yang da cosmologia taoísta para nos orientar e guiar no caos do mundo moderno
Temos uma primeira prioridade de acção: informar (crítica, total e completamente) o consumidor em defesa dos seus direitos e contra tudo e todos os que o exploram
Temos conhecimento directo do meio holístico português, podemos indicar-lhe o terapeuta, a clínica, o restaurante vegetariano, a loja de produtos e os produtos mais indicados ao seu caso
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ATELIER YIN-YANG - CLUBE DE ARTES OPERATIVAS

1 - Um Clube de Artes Operativas, integrado no projecto «Atelier Yin-Yang», parte de uma premissa indiscutível: a falta de consciência que alguns cultores da arte operativa ainda têm da poderosa corrente que estão desencadeando e das consequências que advirão da natural reacção do establishment sempre que sinta a estabilidade, a ordem e o negócio em perigo.
Não podem os adeptos do yin-yang, por exemplo, uma das artes operativas, ter a ilusão de que foram definitivamente aceites pela engrenagem industrial, só porque proliferam grupos de yoga, cooperativas de macrobiótica , campeonatos de judo, consultórios de acupunctura, aulas de massagem shiatsu, etc.
2 - O sistema só aceita de cada alternativa o que lhe convém.
O sistema, portanto, só permite essa proliferação de actividades sob cinco condições:
a) tê-las sob controle, de modo a que não se desenvolvam muito nem muito bem
b) mantê-las suficientemente sectorizadas e sem ligações entre si, longe umas das outras, esquecidas de que a união faz a força e de que, afinal, são ramos da mesma árvore
c) infiltrá-las de espiões e submarinos, de maneira a que nunca ultrapassem uma certa mediania e mediocridade, pois uma excessiva qualidade pode torná-las perigosas para o establishment
d) fazer tudo para que apareçam em público (e os media estão sempre prontos a isso) como proezas de circo e bruxarias de astrólogo
e) mantê-las sem consciência da unidade que a todas preside, consciência (holística) que seria não só um relâmpago fugaz mas uma tempestade arrasadora e duradoura na desordem estabelecida a Ocidente.
Logo que o sistema perceba que se trabalha no sentido dessa unidade, actuará com rigor, perseguirá com sanha, destruirá sem dó nem piedade, porá a ferro e fogo os praticantes da unidade-no-diverso (Holística, Yin-Yang ou não)
3 - O carácter fechado, confidencial e discreto de um Clube de Artes Operativas (C.A.O.) responde a esse momento dialéctico cujo advento urge prevenir, momento em que o sistema perceberá que tem os dias contados e que está a ser subvertido por dentro.
4 - À semelhança do que acontece com a tradicional «associação de socorros mútuos», o C.A.O. procurará socorrer de maneira concreta os seus sócios membros, de acordo com as necessidades que eles tiverem.
É natural, por isso, que os sócios tenham, para com a organização, obrigações e deveres, os que ficam exactamente expressos no estatuto confidencial do Clube.
5 - O C.A.O. agirá em sistema de vasos comunicantes com outras organizações afins, nomeadamente as que tiverem carácter mais público e menos confidencial.
6 - «Se não fizeres milagres, ninguém te acredita».
Reconhecendo nesta máxima uma certa dose de verdade (pois as pessoas são o que são e não aquilo que alguns teóricos querem que elas sejam) , o C.A.O. deverá usar, como «arma» de persuasão, alguns dos prodígios que reconhecidamente as artes orientais podem operar e que, aos olhos do profano, assumem aspectos de operação mágica, mesmo de milagre.
Sem fazer do «prodígio» um fim e sem prejuízo de continuar a aprofundar na máxima seriedade as artes operativas, sabendo que nenhuma Magia pode ser feita sem Alquimia, o C.A.O. utilizará o que o yoga, a macrobiótica, a acupunctura, as artes marciais, têm de imediata e facilmente «prodigioso», para vencer o cepticismo e a condicionante negativa das pessoas, levando-as a considerar uma escala de valores, terapêuticas, opções, ideias, técnicas e tácticas que radicalmente diferem dos seus hábitos ancestrais e da cultura ocidental.
Este ponto dos «prodígios» é de grande importância para definir a estratégia do C.A.O., pois há entre os cultores das A.O. quem se oponha a utilizar esses «prodígios» só porque eles não esgotam a riqueza das artes operativas.
7 - O excesso de severidade, neste aspecto, pode ser contraproducente.
Não é pecado utilizar a «magia» do cenário, «truques» e recursos que tornem aliciante às populações alienadas pelos media e nem só, uma técnica, uma ciência, uma cultura a que elas, de outra maneira, dificilmente serão sensíveis.
Há quem critique hoje o pioneiro da Macrobiótica no Ocidente, Jorge Oshawa, por ter utilizado o prato número 7 só de arroz - chamado «dieta de choque» - quando procurava lançar, em meio hostil, a via real da cura macrobiótica.
Agora que o rastilho pegou e que todo o Mundo, até por snobismo, virou macrobiótico, é fácil acusar os que, como Oshawa, nos tempos heróicos, procuravam, em tempo útil, transmitir a boa nova. Os que tinham que fazer, como Cristo fez, alguns prodígios.
8 - Indicam-se a seguir algumas das operações mais susceptíveis de popularizar as artes operativas entre as populações sujeitas a um determinado condicionamento (sociedade industrial, mitologia científica, cepticismo religioso, pseudo-ateísmo generalizado, idolatria da tecnologia exterior alienante, anti-ecologismo primário, etc):
- Equilibrar o peso pela Macrobiótica
- Deixar de fumar pela Acupunctura
- Combater o stress com o Yoga
- Curar insónias com a Floralterapia
- Desintoxicar com o prato número 7 da macrobiótica
9 - O facto de sentar, à mesma mesa, praticantes e cultores das diversas artes operativas já diz muito sobre a democraticidade interna do Clube, a sua abertura aos outros e o sentido de unidade que procura estabelecer entre todos os fios da tradição.
Se há ainda quem, colocado em cada ramo ou galho da árvore, queira continuar ostensivamente e até arrogantemente a ignorar a Árvore a que pertence, os outros ramos irmãos e principalmente a raiz comum - o yin-yang - onde a árvore mergulha a sua vitalidade, certamente que nada terá a fazer no seio desta organização onde se postula exactamente o uni-verso do di-verso, o di-verso no uni-verso Yin-Yang.
10 - Para não provocar as vistas indiscretas, o Clube assumirá uma face evidente e pública, tipo sociedade comercial, com estatutos notariais e demais cerimonial civil.
É a parte externa do icebergue, sendo a parte imersa, evidentemente, a mais importante e a que define a sua particularidade.
É de reconhecer que a situação de competência profissional nas artes operativas, se tem limitado a um certo criticismo retórico que, no campo das tecnologias terapêuticas, só tem ajudado ao jogo da ordem estabelecida.
11 - Ainda nenhuma organização das que superintendem na matéria quis assumir os pontos difíceis da estratégia necessária que se impõe:
a) Formação de elites em sistema fechado de escola iniciática e escala hierárquica rígida;
b) Entre-ajuda material entre oficiais do mesmo ofício, à semelhança das confrarias de artífices da Idade Média;
c) Assumir desportiva e ludicamente a parte de prodígio inerente às artes operativas, sem prejuízo da máxima seriedade no seu aprofundamento e prática;
d) Ultrapassar a viciosa desunião das pessoas que continuam agarradas ao acessório sem ver o essencial e que por isso se deixam entravar pelo que as divide em vez de consolidarem e irem para a frente naquilo que as une;
e) Neutralizar a inocência política, por vezes criminosa, em que alguns «místicos» das artes orientais se julgam obrigados a ficar, alegando pureza e honestidade mas deixando-se pura e simplesmente instrumentalizar pelo inimigo principal , a tecnocracia e seus agentes;
f) desmistificar a convicção generalizada de que tudo tem que ser público, de que toda a informação tem que ser divulgada e comunicada às massas, de que não há segredo nem matéria censurável, de que é possível «democratizar a Sabedoria».
12 - No sentido de abrir caminho em terreno hostil como é a sociedade industrial e suas reconhecidas características - materialistas, anti-iniciáticas, anti-holísticas, anti-humanas - , as artes operativas ou técnicas espirituais devem ser escalonadas segundo a sua capacidade de se impor ao negativismo reinante.
Colocando à cabeça aquelas artes operativas (orientais e ocidentais) que reunem maior número desses atributos - rigor técnico, simplicidade de processos, eficácia curativa, autosuficiência do utilizador, rapidez de resultados, profundidade de efeitos - podemos estabelecer um primeiro esboço de hierarquia, suceptível de ser sucessivamente rectificado:
Macrobiótica
Oligoterapia
Floralterapia
Homeopatia
Yoga
Artes Marciais
Sofrognose
Acupunctura
13 - O espírito de fidelidade - o «juramento de fidelidade» - é condição sine qua non para que uma organização semi-secreta, fechada, confidencial e discreta não seja, à partida, um fracasso.
Mas também o conceito de fidelidade deve ser entendido à luz de uma dialéctica bipolar, e não como vulgarmente se entendeu no mundo profano do poder temporal.
Não se trata, no C.A.O., de obedecer cegamente a pessoas mas a princípios, sendo a única autoridade reconhecida ou aceite aquela que emana da competência técnica nas A.O. e da estatura moral ou intelectual de quem pratica.
Quando a obediência (a fidelidade) dimana de um «pacto de boa vizinhança» entre pessoas civilizadas, de boa fé e de boa vontade, ela deve ser entendida como um meio de reforçar o corpo colectivo e não a dependência de alguns dos seus elementos em relação a outros.
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