NUCLEAR 1995
94-06-24-ea> ecologia ainda sayago>diario> - d. das s. - d. do t. ecos inéditos ac
24-6-1994
O NUCLEAR
REFERÊNCIAS PARA LOCALIZAR DATA:
-Plano Energético Nacional em discussão
-Ameaças de central nuclear para 1995
-Financiamento português de Sayago
Na perspectiva do realismo ecologista, o nuclear não se discute - julga-se em tribunal do povo.
Por isso não aceitamos um «pluralismo energético» agora proposto a debate por um mal abortado Plano Energético Nacional, fundado em estimativas e pressupostos totalmente falsos. Ao que consegui apurar, a participação crítica do Prof. Delgado Domingos na elaboração desse projecto foi magicamente abolida da versão agora vinda a público, quer dizer, censurada pelos aproveitadores de carreira do mal amanhado Plano Energético. O «pluralismo na mentira» continua.
De qualquer modo, não devemos temer as ameaças nele contidas de centrais nucleares para Portugal. É tudo fita. Graças à crise de governo perpétua (que tudo permite no campo da industrialização pesada), não haverá central nuclear nenhuma, pura e simplesmente porque tão pesada asneira o País não aguenta.
Ameaças que se ouviram de uma central para 1995 são ridículas de inverosímeis. A participação portuguesa de quase 50% no financiamento da central espanhola de Sayago, essa sim, essa é que terá de ser matéria para ampla discussão pública, escândalo que foi abafado e «dossiê» que tem de ser reaberto. A energia nuclear é defendida apenas por interesses venais que, nada tendo a ver com a resolução de crises energéticas, ou com qualquer outra necessidade real e inadiável do País, muito menos serve a segurança e qualidade de vida dos portugueses.
Na perspectiva do realismo ecologista, Portugal deve ser uma democracia pluralista e não o Estado policial e totalitário do Plutónio.
***
24-6-1994
O NUCLEAR
REFERÊNCIAS PARA LOCALIZAR DATA:
-Plano Energético Nacional em discussão
-Ameaças de central nuclear para 1995
-Financiamento português de Sayago
Na perspectiva do realismo ecologista, o nuclear não se discute - julga-se em tribunal do povo.
Por isso não aceitamos um «pluralismo energético» agora proposto a debate por um mal abortado Plano Energético Nacional, fundado em estimativas e pressupostos totalmente falsos. Ao que consegui apurar, a participação crítica do Prof. Delgado Domingos na elaboração desse projecto foi magicamente abolida da versão agora vinda a público, quer dizer, censurada pelos aproveitadores de carreira do mal amanhado Plano Energético. O «pluralismo na mentira» continua.
De qualquer modo, não devemos temer as ameaças nele contidas de centrais nucleares para Portugal. É tudo fita. Graças à crise de governo perpétua (que tudo permite no campo da industrialização pesada), não haverá central nuclear nenhuma, pura e simplesmente porque tão pesada asneira o País não aguenta.
Ameaças que se ouviram de uma central para 1995 são ridículas de inverosímeis. A participação portuguesa de quase 50% no financiamento da central espanhola de Sayago, essa sim, essa é que terá de ser matéria para ampla discussão pública, escândalo que foi abafado e «dossiê» que tem de ser reaberto. A energia nuclear é defendida apenas por interesses venais que, nada tendo a ver com a resolução de crises energéticas, ou com qualquer outra necessidade real e inadiável do País, muito menos serve a segurança e qualidade de vida dos portugueses.
Na perspectiva do realismo ecologista, Portugal deve ser uma democracia pluralista e não o Estado policial e totalitário do Plutónio.
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