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2006-07-30

CURRICULO AC 1995

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O MONITOR PARA A ÁREA DE RADIESTESIA PRÁTICA

[30-7-1995]

Jornalista na pré-reforma, A C decidiu, aos 65 anos de idade, consagrar-se inteiramente ao trabalho com o pêndulo de radiestesia. Os vários caminhos que percorreu, sempre como autodidacta, se nunca o levaram a uma formação académica relevante e lucrativa, conduziram-no, no entanto, ao mesmo ponto: o estudo das energias, nas suas diversas formas e manifestações.
O interesse pelo estudo das energias e das bionergias, levou A C a contactar algumas disciplinas teóricas e práticas - ecologia humana, termodinâmica, acupunctura, macrobiótica, yoga tibetano, ----- sem se ter fixado, como especialista, em nenhuma delas: em princípio, ele entendia e entende que as energias são um mundo demasiado vasto e hierarquizado para poder constituir matéria de especializações. E ainda hoje encara, com justificada desconfiança, os «especialistas» em ciências sagradas, que se encontram no mercado profissional: astrólogos, acupunctores, cartomantes, curandeiros, magnetizadores, massagistas, ecologistas,
Fazer profissão das energias e, portanto, do sagrado, constitui para ele uma contradição ainda não resolvida. Entende, no entanto, que todos devemos ser professores de nós próprios, primeiro, e depois todos devemos transmitir aos outros o pouco ou muito que (já) sabemos.
Ao descobrir o Pêndulo e o método de Radiestesia que ele intitulou de «método da mão esquerda», A C compreendeu que as Energias não permitem especializações e que, conforme os egípcios da época de ouro as compendiaram, as 12 ciências sagradas, a começar na Alquimia, deverão ser praticadas em simultâneo, por cada pessoa, dentro de um projecto global de desenvolvimento do ser humano, mediador entre céu e terra.
É disso que se trata - desenvolver as potencialidades escondidas de cada um - quando se pega no pêndulo e se inicia o trabalho de radiestesia segundo o método da mão esquerda.
Este método foi para A C o ponto de convergência de todos os caminhos que até então o tinham preocupado: ecologia humana, análise energética, termodinâmica, física quântica, holística, acupunctura, medicina psico-somática, [---]
Com o método da mão esquerda, era possível ter acesso rápido e não manipulatório às démarches e disciplinas que habitualmente hoje ocupam o mercado das energias, nomeadamente as artes ditas adivinhatórias: a interpretação do Tarô e do I Ching, por exemplo, torna-se rotina para o método da mão esquerda. Todas as artes de profecia e previsão se potencializam.
Na palavra «teledetecção» está, para A C , contido tudo o que o pêndulo de radiestesia pode realizar no campo da intercomunicação e da interinformação, desde a diagnóstico médico até à previsão de acontecimentos (premonição) ou à comunicação da informação à distância (telepatia).
Segundo A C , o 6º sentido da radiestesia permite o acesso gradual e por etapas aos outros 6 sentidos que, segundo a sabedoria egípcia, o ser humano pode desenvolver nesta incarnação. É aquilo que a chamada parapsicologia inclui nos «dons naturais» e nas «capacidades de prodígio».
Defendendo um estilo de trabalho imparcial, sem beatismo de ordem religiosa ou filosófica, A C aponta também para essa disciplina-chave que é a Numerologia ou Aritmosofia, bem como para a Ciência dos Símbolos, duas outras ciências sagradas.
Democratizar ou não democratizar o ensino da Radiestesia Holística é ainda hoje a sua grande perplexidade: de facto, por algum motivo as ciências sagradas se chamaram de ciências «ocultas» e «esotéricas». Por algum motivo se teve de ocultar a sabedoria do sagrado. Os 41 mil anos de queda da humanidade explicam, provavelmente, que a maioria ainda hoje procure orientar-se no sentido materialista, ainda que em nome do espírito e dos caminhos do espírito.
Sempre desconfiado das técnicas manipulatórias da Bionergia, com intervenção directa do manipulador sobre o paciente ou «manipulado», sempre distanciado dos processos que implicam o que ele chama a «promiscuidade energética», A C sentiu-se compensado da sua busca e confirmado na sua desconfiança, quando descobriu que a mais poderosa técnica energética - a Teleradiestesia - opera à distância e quanto mais à distância melhor opera.
Estava, finalmente, erradicado do trabalho energético todo o lastro de promiscuidade, vampirismo e parasitagem. Quando A C encontrou o pêndulo de radiestesia holística, foi obrigado a fazer um balanço de todos os anos perdidos na busca de um método que, de facto, nada excluindo da ordem do universo, funcionasse entre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno, tal como sempre quiseram os alquimistas e outras correntes da grande tradição.
No percurso curricular de A C , assinala-se, nos anos 70, uma activa participação no movimento ecológico, tendo chegado a ser um dos fundadores, em Fevereiro 1975, da associação «Movimento Ecológico Português», mais tarde «Amigos da Terra».
Em [---], nas eleições autárquicas, participou nas listas de independentes apresentadas pelo PPM, tendo sido eleito para a Assembleia Municipal de Lisboa, lugar que viria a ser desempenhado por Henrique Barrilaro Ruas.
Entre 1974 e 1980, publicou, inteiramente à sua custa, o jornal «Frente Ecológica» (15 números), tendo animado em Paço de Arcos um grupo com o mesmo nome, que editou dezenas de opúsculos com ideias mais ou menos polémicas sobre ecologia humana e bionergia.
Entre 19 [---] e 19[---], frequentou cursos de acupunctura, tendo sido aluno de Araújo Ferreira, Reinaldo Baptista, Comandante Araújo de Brito e Vítor Cunha, no Instituto Médico-Naturista.
Entre 19 e 19 [---], chefiou a redacção da revista «Saúde Actual», da empresa Natiris, tendo colaborado com Maria Lucinda Tavares da Silva, Serge Jurasunas e Carlos Carvalho.
Entre 19 [---] e 19 [---], participou, como presidente, na direcção da Sociedade Portuguesa de Naturologia, onde actualmente dirige o Gabinete de Orientação Alimentar.
Desde 1993, durante 12 anos, manteve uma crónica de temas ecológicos num diário da tarde, onde, quase sempre em discordância com as tendências dominantes, defendeu os princípios polémicos de uma ecologia humana radical.
Durante cinco anos, coordenou, no mesmo jornal, uma secção semanal intitulada «Guia do Consumidor». E entrevistou dezenas de personalidades ligadas ao meio naturopático português.
Em 1994, deixou-se convencer novamente para coordenar o «Guia do Consumidor» na revista consumista de grande expansão «Teleculinária», onde teve que suportar, ainda que à distância, o mau hálito de um tal Mário Frota, subitamente herói da defesa do consumidor em Portugal.
Mas o que verdadeiramente o polarizou, entre Março de 1992 e os dias de hoje, foi o «método da mão esquerda», uma radiestesia como fio de acesso à eternidade e ao infinito.
As dezenas de páginas que escreveu sobre o referido método não lhe conferem, evidentemente, nenhuma «formação académica» especial, mas atestam de que ele fala do que sabe e sabe do que fala.
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