BEHAVIOR 1992
1-1 - 92-07-27-fa> 1279 caracteres -rego> ideias> behavior> prontuar>
27-7-1992
MILHÕES DE CONTOS GASTOS COM ERROS ALIMENTARES - AUTORIDADE MÉDICA EM DIETÉTICA
DENUNCIA DOENÇAS DE NUTRIÇÃO (*)
Rego de Aguiar à ANOP:
«As entidades oficiais têm descurado a educação alimentar e a sua importância na saúde da população»
«Estatisticamente não há fome em Portugal, mas há uma situação generalizada de má nutrição, que faz com que o país gaste anualmente mais de 200 milhões de contos com os problemas que dela derivam»
«Portugal importa anualmente mais de cem milhões de contos de géneros alimentares, metade dos quais desnecessariamente, porque não há sensibilidade, a nível oficial, para a necessidade de apoiar um programa alimentar racional»
«Porque importamos açúcar em quantidade suficiente que permite um consumo médio diário, por indivíduo, de 80 gramas, quando a OMS recomenda que se consuma apenas 20 gramas?»
«O cancro do cólon, um dos tipos de cancro com maior incidência na população portuguesa (e a apendicite) estão directamente dependentes de erros alimentares. A apendicite foi uma doença que surgiu há 150 anos com a refinação dos cereais, que as classes com mais recursos consideravam de luxo.»
«Os portugueses abusam do consumo de carne de vaca, bebem leite em excesso, comem poucos ovos, comem gorduras excessivamente, comem poucas leguminosas e cada português consome mais de sete ou oito gramas de sal do que deve».
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(*) Ideias e práticas ecológicas de fundo para o ecodesenvolvimento autosustentado e democrático de Cabo Verde: Produzir mais, Importar menos
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2311 caracteres - 1 página - landeiro> - diário das energias> ecodiagnóstico»
3328 bytes - 2214 caracteres- behavior>prontuário>frases>
Doenças induzidas por ambiente - POLUIÇÃO LUMINOSA NO COMPORTAMENTO HUMANO(*)
Lisboa, 27/7/1992 - De um artigo por Jorge Landeiro, médico oftalmologista, publicado no «Diário de Lisboa» [18/5/1987], transcreve-se:
«O excesso de luz provoca sensações e alterações que vão desde o ligeiro incómodo até à dor viva e à cegueira, muitas vezes definitiva. São conhecidos de todos, os malefícios que a exposição prolongada às luzes intensas provocam. Os banhos de sol excessivos ou o fixar o Sol, por exemplo, durante eclipses, provocam lesões, muitas vezes irrecuperáveis.
Os oftalmologistas conhecem bem estas situações que, em alguns casos, só são detectadas em tardios exames de rotina, por poderem ser unilaterais e indolores. Estes casos, digamos, extremos, são a consequência da agressão brusca e intensa da luz (um dos instrumentos de tratamento ocular utiliza estas propriedades de fotocoagulação, provocando necroses celulares localizadas)».
«O problema da poluição luminosa existe por excesso e por carência. (...) Meios considerados hostis, como os desertos, o mar, os gelos e a neve, ou sob a terra, criaram reacções no organismo, que, talvez por ainda não terem tempo de provocar mutações e sequentes alterações anátomo-fisiológicas, provocam lesões de fravidade variável, mas habitualmente crónicas.»
«Lembremo-nos de quantos trabalhadores de radiações gama (raios X) sofreram e mesmo pereceram»
(...) Já é antigo que o conhecimento de determinados comprimentos de onda luminosa e, portanto, a sua cor, têm efeitos sobre o comportamento humano.»
«Na arquitectura e decoração, fazem-se pavimentos brancos, edifícios brancos, muros brancos, superfícies espelhadas, móveis brancos e espelhados, etc, que reflectindo a luz quase totalmente, tornam-se extremamente agressivos para o globo ocular. Os faróis, a iluminação de recintos com luzes fortes intermitentes, de cores variadas, o abuso dos «flashs», os projectores de cena de teatro e cinema, são algumas formas de agressão luminosa que todos experimentamos.»
«Muitas doenças, ligadas a ambientes agressivos, como as Blefarites, o Pterigium, o Tracoma, hemorragias de retina, etc., poderão ter, na sua origem a agressão luminosa.»
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27-7-1992
MILHÕES DE CONTOS GASTOS COM ERROS ALIMENTARES - AUTORIDADE MÉDICA EM DIETÉTICA
DENUNCIA DOENÇAS DE NUTRIÇÃO (*)
Rego de Aguiar à ANOP:
«As entidades oficiais têm descurado a educação alimentar e a sua importância na saúde da população»
«Estatisticamente não há fome em Portugal, mas há uma situação generalizada de má nutrição, que faz com que o país gaste anualmente mais de 200 milhões de contos com os problemas que dela derivam»
«Portugal importa anualmente mais de cem milhões de contos de géneros alimentares, metade dos quais desnecessariamente, porque não há sensibilidade, a nível oficial, para a necessidade de apoiar um programa alimentar racional»
«Porque importamos açúcar em quantidade suficiente que permite um consumo médio diário, por indivíduo, de 80 gramas, quando a OMS recomenda que se consuma apenas 20 gramas?»
«O cancro do cólon, um dos tipos de cancro com maior incidência na população portuguesa (e a apendicite) estão directamente dependentes de erros alimentares. A apendicite foi uma doença que surgiu há 150 anos com a refinação dos cereais, que as classes com mais recursos consideravam de luxo.»
«Os portugueses abusam do consumo de carne de vaca, bebem leite em excesso, comem poucos ovos, comem gorduras excessivamente, comem poucas leguminosas e cada português consome mais de sete ou oito gramas de sal do que deve».
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(*) Ideias e práticas ecológicas de fundo para o ecodesenvolvimento autosustentado e democrático de Cabo Verde: Produzir mais, Importar menos
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Doenças induzidas por ambiente - POLUIÇÃO LUMINOSA NO COMPORTAMENTO HUMANO(*)
Lisboa, 27/7/1992 - De um artigo por Jorge Landeiro, médico oftalmologista, publicado no «Diário de Lisboa» [18/5/1987], transcreve-se:
«O excesso de luz provoca sensações e alterações que vão desde o ligeiro incómodo até à dor viva e à cegueira, muitas vezes definitiva. São conhecidos de todos, os malefícios que a exposição prolongada às luzes intensas provocam. Os banhos de sol excessivos ou o fixar o Sol, por exemplo, durante eclipses, provocam lesões, muitas vezes irrecuperáveis.
Os oftalmologistas conhecem bem estas situações que, em alguns casos, só são detectadas em tardios exames de rotina, por poderem ser unilaterais e indolores. Estes casos, digamos, extremos, são a consequência da agressão brusca e intensa da luz (um dos instrumentos de tratamento ocular utiliza estas propriedades de fotocoagulação, provocando necroses celulares localizadas)».
«O problema da poluição luminosa existe por excesso e por carência. (...) Meios considerados hostis, como os desertos, o mar, os gelos e a neve, ou sob a terra, criaram reacções no organismo, que, talvez por ainda não terem tempo de provocar mutações e sequentes alterações anátomo-fisiológicas, provocam lesões de fravidade variável, mas habitualmente crónicas.»
«Lembremo-nos de quantos trabalhadores de radiações gama (raios X) sofreram e mesmo pereceram»
(...) Já é antigo que o conhecimento de determinados comprimentos de onda luminosa e, portanto, a sua cor, têm efeitos sobre o comportamento humano.»
«Na arquitectura e decoração, fazem-se pavimentos brancos, edifícios brancos, muros brancos, superfícies espelhadas, móveis brancos e espelhados, etc, que reflectindo a luz quase totalmente, tornam-se extremamente agressivos para o globo ocular. Os faróis, a iluminação de recintos com luzes fortes intermitentes, de cores variadas, o abuso dos «flashs», os projectores de cena de teatro e cinema, são algumas formas de agressão luminosa que todos experimentamos.»
«Muitas doenças, ligadas a ambientes agressivos, como as Blefarites, o Pterigium, o Tracoma, hemorragias de retina, etc., poderão ter, na sua origem a agressão luminosa.»
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