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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-05-10

AMBIENTE 1992

1-1 - 92-05-10-di-cw> = diário de um idiota = complete work - memªs-81> inéditos ac - memórias da «frente ecológica»

COMO PODIA EU,COM TAL VINAGRE, APANHAR MOSCAS?

[10-5-1992]

Na página 20 deste verdadeiro «manifesto» pela radicalidade do realismo ecologista, exemplifica-se o tipo de «linguagem» que me perdeu, que me tornou a lepra de todos os ambientes e meio-ambientes. Especialmente dos meios. E dos partidos (ao meio).
Como podia eu, com tal vinagre, apanhar moscas?
Talvez por isso, é que esse texto, esse manifesto -- totalmente virgem de publicação -- permanece mais actual do que nunca, 10 anos volvidos [ o texto em apreço foi escrito em 20/5/1981 e repescado em 10/11/1990 - e teclado em 10/5/1992].
O inconsciente «deslumbramento» a que me entregava, na raiva explosiva de ter uma verdade na boca - e no coração - sistematicamente censurada -- é hoje motivo do meu próprio auto-compungimento.
Porque me arriscava eu? Porque acreditei eu, alguma vez, que as pessoas queriam verdade em vez do Cancro que, de facto, querem? Não sabia eu já, nessa altura (em 1981) que tudo no Mundo, à excepção das últimas resistências religiosas como o budismo tibetano, está controlado pela rede e pelas subredes da Unideologia?
Que raio de suicídio assumido foi sempre este meu? E não queria eu ter, aos 58 anos [em 10/11/1990] a cara empergaminhada que tenho? O Machado Macedo é capataz das Multinacionais Farmacêuticas e ainda tem mais sulcos na cara do que eu, como queria eu ter cara de gente e de paz?
Penso que este texto de 1981 (20/5) é mesmo um daqueles condenados a ficar póstumo!
Amen.
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