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2006-04-06

VACINA 1999

cdm-6= diário de um consumidor de medicinas- notas de ecologia humana

A DEMOCRATIZAÇÃO DA DOENÇA E A OBRIGATORIEDADE DA VACINA

7/ Abril/1999 - Com a iniciativa da O.M.S., em 1987, há portanto 12 anos, de lançar a tripla vacina contra o sarampo, papeira e rubéola (hoje conhecida por V.A.S.P.R.), assinalando assim o dia 7 de Abril como o dia mundial da saúde, foi dado mais um passo  para a institucionalização obrigatória da vacina. E para chegarmos à perfeição que é hoje, em Portugal, o chamado «Boletim Individual de Saúde», onde constam, como obrigatórias para a criança, a vacinação B.C.G, as provas tuberculínicas, a vacinação tríplice, a vacinação dupla, a vacinação antipoliomielite e a vacinação antitétano, além da já citada V.A.S.P.R.
É uma data histórica a seguir de perto, pois a partir dela, com a institucionalização da V.A.S.P.R., muitas outras e «novas» doenças poderão ter disparado, sem que jamais alguém se preocupe em saber em que medida, mais uma vacina introduzida no mercado, vai determinar na criança, logo que nasce, uma série de drásticas alterações no seu sistema imunitário.
O triunfalismo dos dias mundiais tem continuado a celebrar a virtude indiscutível das vacinas, que ninguém discute porque é proibido discutir os dogmas médicos em geral e o dogma da vacina em particular.
O clima de ditadura é, portanto, amplamente democrático.

ERRADICANDO A DOENÇA DO IMPOSTO

No caso da VASPR, o objectivo da O.M.S. é, como sempre, ambicioso: erradicar até o ano 2000 o sarampo, a poliomielite, o tétano do recém-nascido e a rubéola.
Se alguma destas foi erradicada, é certo que será motivo de mais algumas celebrações triunfalistas.
Mas se nenhuma o foi, de certeza que o silêncio será sepulcral, no próximo 7 de Abril, Dia Mundial da Saúde.
Uma vacina para quatro doenças com etiologias as mais diversas e problemáticas, é, desde logo, um imenso ponto de interrogação que angustia quem pense estes problemas com alguma consciência humana e com alguma responsabilidade moral.
Partir do princípio que essas quatro doenças são infecto-contagiosas ( única categoria de doenças que a ciência médica parece conhecer e reconhecer) pode ser apenas um erro tão monstruoso que nos inibe de pensar nele.
Se pensarmos que a VASPR é ministrada aos 15 meses de idade (e não há que fugir, pois o controle total do Estado nesta matéria é muito maior do que na fiscalização de impostos), valia a pena, mais uma vez, pensar nas sequelas disto de que somos todos cúmplices.
O discurso oficial, no entanto, revelava uma certeza inabalável. Conforme diziam os comunicados da época (1987), oriundos de um coisa que se chamava Direcção Geral dos Cuidados de Saúde Primários, «contra estas 4 doenças transmissíveis a que a OMS declarou guerra, existem vacinas eficazes que, se fossem ministradas à totalidade da população, nomeadamente infantil, a mais vulnerável, as erradicariam completamente.»
Sublinhe-se a palavra «totalidade», da qual se forma uma ideologia chamada totalitarismo.
O comunicado da Direcção Geral dos Cuidados de Saúde Primários, vangloriava-se de que o Programa Nacional de Vacinação existia há 13 anos, e pretendia erradicar as seguintes «doenças»:
difteria
poliomielite
rubéola
sarampo
tétano
tosse convulsa
tuberculose
varíola
Passados 12 anos , o Programa Nacional de Vacinação já conta 25 anos. É a jóia da coroa do 25 de Abril, tendo conseguido com a democracia aquilo que a ditadura de Salazar não conseguiu: impor a obrigatoriedade de todas as vacinas passadas, presentes e futuras.
A esterilização compulsiva praticada pelo governo peruano foi, recentemente, através da SIC, denunciada como uma «grave violação dos direitos humanos.» Entretanto, a obrigatoriedade da vacina ainda não foi denunciada como uma grave violação dos direitos humanos.
Com tantos balanços estatísticos a que assistimos, nas recentes e gloriosas celebrações do 25 de Abril, ninguém se lembrou de perguntar, relativamente ao programa nacional de vacinação:
a) Quantas daquelas «doenças» foram erradicadas em 25 anos;
b) Quantas novas doenças - principalmente das que se chamam hoje auto-imunes - subiram nas estatísticas nacionais de morbilidade.
Era uma forma muito nobre de fazer investigação científica mas a investigação, em matéria de ciência médica, tem certamente mais nobres objectivos a atingir e outra ordem de prioridades. Investigar o crime da iatrogénese não está obviamente nos seus objectivos nem é uma sua prioridade.

INTENTOS PATRIÓTICOS

As declarações da então responsável pela Saúde Materna e Infantil da Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários, Celsa Afonso de Carvalho, deixam que pensar ainda hoje e estão prenhes de patriótico significado.
Perguntava Celsa:
«Porque motivo, 13 anos depois da introdução no Programa Nacional de Vacinação de uma vacina anti-sarampo comprovadamente muito eficaz, Portugal registou, em 1985, 30 óbitos, centenas de internamentos hospitalares e sequelas crónicas incalculáveis por sarampo?»
Ninguém no seu juízo perfeito deveria fazer uma pergunta destas e muito menos haverá quem no seu perfeito juízo saiba responder-lhe.
É que a resposta está implícita na pergunta: tudo aquilo aconteceu, exactamente porque a «vacina é comprovadamente eficaz.».
E a conclusão é tão monstruosa como as premissas: o erro de considerar doença o «sarampo» e de artilhar uma vacina contra aquilo que é apenas, natural, sazonal e logicamente, uma forma de o organismo infantil se libertar de toxinas, drenando-as para a pele, esse erro (a que melhor se chamaria crime) pode ser a resposta à pergunta da Drª Celsa.
O que estava implícito na pergunta era apenas de ordem burocrática : ou seja, queria insinuar-se de que era preciso redobrar de zelo na democratização da vacina contra o sarampo.
Haveria, portanto, dois grandes culpados desse «fracasso» anunciado :
a) A «erosão da rotina que retira aos profissionais de saúde o entusiasmo necessário para chegar às camadas da população mais difíceis de atingir pelo Programa Nacional de Vacinação.» (Celsa dixit)
b) E - claro! - o público, esse eterno culpado, já que «as famílias têm tendência para negligenciar a vacinação dos seus filhos porque não vêm sinais das doenças que as vacinas evitam.» (Celsa dixit)
Para que o quadro seja idilicamente perfeito, resta só esperar que a ciência médica, com a aplicação que põe nestas coisas, venha a descobrir uma vacina «comprovadamente eficaz» contra a doença do imposto. Isto para não falar de outras doenças que assolam a sociedade de consumo, que alguns lunáticos teimam em considerar a sociedade do terror, do tecno-terror.
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