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2006-03-31

ECO-DIAGNÓSTICO 1976

5295 caracteres - 3 páginas - dfa-0 = significa despistagem de factores ambientais -1759 caracteres - dfa-1- chave

1-4-1998

Diagnóstico ecológico - Uma ideia de 1976 ainda viva em 1995
Despistagem dos factores ambientais na génese da doença

A despistagem dos factores ambientais na génese da doença, apesar de evidente, nunca é levada em consideração, mesmo em diagnósticos realizados por médicos e medicinas naturais.
A causa ecológica de certas patologias (a que os textos da medicina corrente já chamam «doenças da civilização») raramente ou nunca é considerada.
Considerando esta omissão nos meios médicos e naturoterapêuticos, tentou-se, em Setembro de 1976, uma primeira abordagem do problema, realizando um inquérito que tinha como objectivo servir apenas de ponto de partida a melhores e futuras realizações do mesmo género. Uma primeira grelha de ecodiagnóstico, que a todo o momento poderia ser remodelada, aumentada ou rectificada.
Apesar de incompleto e não exaustivo, teve uma certa difusão e utilidade entre doentes dos quais se procurava indagar a «história clínica».
Tempos depois, tive a satisfação de ouvir mestre Michio Kushi falar, em um dos seus seminários em Lisboa, em diagnóstico ecológico ou de ambiente .
Concluí que afinal a minha ideia não era assim tão estúpida nem tão gratuita.
Editado na altura em papel cor-de-rosa, dezenas de exemplares ainda circularam e testemunham o «copyright» de uma ideia que, embora ainda tabu, já é um pouco menos hostilizada do que em 1976.
Trata-se, talvez, de retomar a ideia, já que mais ninguém lhe pegou aqui em Portugal, ampliar o número de perguntas e difundi-lo entre os que praticam medicina causal para que este primeiro esboço ou contributo a um diagnóstico ecológico desempenhe o melhor possível a função a que se destina: tratar primeiro o terreno orgânico e com isso ajudar a combater os sintomas.
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3409 caracteres -dfa-1> palestra>perfil holístico> atelier de pesquisa e diagnóstico> Diagnóstico ecológico -> Perfil Holístico

A DEMOCRATIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO: UM CONTRIBUTO AO AUTO-CONHECIMENTO

Entre os trabalhos de investigação a realizar no âmbito do projecto «3º Milénio» (Atelier yin-yang, como em tempos foi baptizado), inclui-se o apuramento das técnicas de diagnóstico natural e despistagem de factores ambientais.
O esforço de auto-cura tem uma componente importante na definição que cada um pode e deve fazer do seu próprio perfil psicosomático (perfil holístico).
Além da fisiognomia oriental, também o contributo do Astrodiagnóstico e da Iridologia Holística tem, nos últimos tempos, aperfeiçoado as técnicas de análise caracterial e tipológica.
A este aperfeiçoamento não é alheia a vaga do bio-ritmo que, entre o divertido e o sério, trouxe mais uma componente ao perfil total do consulente.
Ainda pouco divulgado mas já desenvolvido por autores modernos como Michio Kushi, é o ecodiagnóstico ou despistagem de factores ambientais, através de um questionário proposto ao consulente, composto por itens ou factores ambientais.
O teste por inquérito tornou-se uma das secções mais populares em alguns órgãos de imprensa. As «astrólogas» parecem estar a ser substituídas, a pouco e pouco, por técnicas mais científicas e, ao mesmo tempo, mais acessíveis a toda a gente. A democratização dos processos de diagnóstico é, com certeza, um sinal positivo. Assenta, pelo menos, em um princípio correcto - o auto-conhecimento e o auto-controle de cada um por si próprio.

A GRELHA DE BASE

É possível apurar, com aturada experiência, uma grelha de base sobre a qual o diagnóstico se poderá fazer com uma exactidão perto dos 100% e praticamente sem margem de subjectividade ou erro humano.
O calcanhar de Aquiles de todas as terapêuticas, incluindo as naturais ou alternativas, é sem dúvida o diagnóstico. Pode considerar-se que estamos ainda na forma artesanal do processo mais importante de toda a estratégia curativa. Enquanto as terapêuticas naturais se aperfeiçoam e refinam a eficácia, o diagnóstico marca passo.
Para lá do mais, sem prévia despistagem dos factores ambientais que condicionam o doente, nenhuma terapêutica poderá render em 100% da sua capacidade.
Entre os factores ambientais, os medicamentos (e a poluição química em geral) desempenham um papel importantíssimo nessa despistagem e que está totalmente omisso dos diagnósticos hoje praticados por Naturoterapeutas. Por mais maravilhas que as terapêuticas energéticas hoje façam, os resultados retornam sempre ao ponto zero, se houver, por exemplo, algum medicamento, antigo ou recente, com sequelas de sedimentação: caso dos corticosteroides, anti-histamínicos, antibióticos e outros fármacos violentos .
Um diagnóstico ou perfil holístico para uma terapêutica energética e do terreno, terá de fundamentar-se em uma informação exaustiva dos efeitos fisiológicos provocados por tóxicos e poluições que, no ambiente e na alimentação, acabam por ser ingeridas pelo consumidor.
Um centro de diagnóstico sem uma documentação completa sobre iatrogénese - doenças provocadas por medicamentos - não pode levar nunca ao diagnóstico pleno que, por sua vez, potencialize ao máximo a terapêutica, qualquer que ela seja, energética ou metabólica.
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