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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-03-29

DEEP ECOLOGY 1991

inimigo> - fichas de ecologia humana - ideias-força do realismo ecológico

ONDE ESTÁ AFINAL A CAUSA DAS CAUSAS, O INIMIGO PRINCIPAL? - Pontos-chave

29/3/1991 - Ninguém liga o efeito à causa que o provoca. A grande vitória deste sistema foi separar e sectorizar de tal modo os fenómenos, que ninguém percebe (o que se diz compreender) nada de nada.
E enquanto se verificar esta percepção separada de coisas que estão interligadas e em interdependência - como ensina a ecologia, tudo na natureza é interdependente - bem podem encher as crianças das escolas com manuais e discursos ecológicos.

Surge a grande seca
surge uma epidemia
surge um desastre climático
surge o «sindroma de Oeiras» [??]
surge a morte dos rios
etc
enquanto não se ligar o efeito à causa que o provoca, nada se compreendeu de nada
Mas qual é a causa?
Quando um rio morre, por exemplo, a causa será:
a fábrica poluidora?
será a indústria, como sector da economia ou confederação de industriais?
Será o capitalismo privado?
Será o capitalismo de Estado?
Será o monopolismo?
Será a estrutura ou a conjuntura?
Será o «homem» entidade abstracta de tantos discursos académicos?
Será o bacilo, o vírus?
Será o mercúrio, o chumbo, o crómio?
Será o Governo? Será a Oposição?
Será a AD? Será o Bloco central? Será o PCP?
Será a maldade humana?
Será a luta de classes?
Será o tecnocrata como instituição?
Será tudo isso e nada disso?
Será o imperialismo industrial?
Será a lógica do desperdício?
Será o modelo de crescimento exponencial ou logarítmico?
Será o sistema que vive de ir matando os ecossistemas?
Será a abjecção contemporânea?
Será a democracia? Será a ditadura? Será a monarquia?
Será a Tecnocracia?
+
91-03-29-ie> = ideia ecológica inimigo> manifesto> ideias-força>

Á PROCURA DO INIMIGO PRINCIPAL:HIERARQUIZAR OS ALVOS

[29-3-1991]

Uma oposição radical-humanista - reformista e não violenta - terá de saber quem aliena mais do que ninguém:
-O capitalismo?
-O socialismo de Estado?
-A instituição burocrática e hierárquica (Estado, Exército, Igreja, Publiciadde, Televisão)?
-A tecnoestrutura?
-A ideologia?
-A superestrutura?

É definindo o inimigo principal que uma oposição radical dá o primeiro passo na via correcta:
-Será a vida, afinal, que não tem emenda?
-Será a Natureza?
-Será o sistema de cultura e civilização?
-Será a história, a ciência, a técnica, a tecnocracia, a burocracia, a tecnoburocracia?
Um destes inimigos terá que ser o principal e a uma oposição esclarecida cabe conhecê-lo a tempo.
[Não adianta perder munições com alvos secundários, são munições que bastante falta fazem para a luta decisiva, para a decisiva resistência na decisiva frente. A frente ecológica.]
***

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