E. ALIMENTAR 2001
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DOENÇAS DA PELE EM GERAL - O QUE APRENDI COM A EXPERIÊNCIA (*)
Lisboa, 23/2/2001
F.C.: Falou-me da senhora que tem uma renitente doença de pele. O meu raciocínio, baseado na experiência, para todas as doenças de pele, costuma ser o seguinte: os resíduos do catabolismo que não podem ser filtrados pelo fígado, pelos rins e pelos intestinos, acabam por ser expelidos pela pele. O mais provável, é que seja o fígado o principal órgão afectado e o principal responsável pela expulsão através da pele (os egípcios chamavam-lhe mesmo «renovação pela pele»). Gorduras animais e sal (disfarçado de diversas maneiras) acabam por deixar o órgão (víscera) muito yang, incapacitando-o para as dezenas de funções que tem de realizar, entre elas a de limpeza dos resíduos do metabolismo. Também os rins, que a macrobiótica considera órgão yang, se ressentem de um estado geral yang, ou seja, muito sódio ou qualquer outro elemento fortemente yang.
A primeira coisa a fazer na parte alimentar é diminuir o yang de forma suave e gradual. O célebre prato número7 - só arroz - aconselhado por Oshawa, reequilibra o PH mas, devido à severidade do regime, acaba por yanguizar o organismo mais do que já está.
Temos que ir então para o pólo contrário (o que a macrobiótica não aconselha), dando yin de qualidade à pessoa, talvez uma ou duas bananas por dia e um sumo de laranja. Batatas três vezes por semana também é capaz de ser necessário. Não há outra maneira de desincrustar o sal incrustado. Comigo, numa crise de yang a mais e défice de potássio, este regime de bananas/laranja/batatas funcionou: se os macrobióticos soubessem, tinham-me crucificado...
Mas um órgão tem que ser inevitavelmente atendido, em caso de doença de pele : o fígado. E para limpar o fígado, como o Francisco sabe, é o Enxofre, desestruturante e des-sensibilizante universal.
A grande questão é como administrar o Enxofre (lembro-mo que uma vez me pediu enxofre em bruto e eu fiquei um bocado inquieto). A macrobiótica aconselha em abundância os três alimentos com maior teor de enxofre: Nabos, Rábanos e Rabanetes, a usar e abusar diariamente. Mas talvez não chegue para um fígado cronicamente bloqueado.
Costumo dar-me bem com o Radis Noir, em ampolas bebíveis, porque o Sulfogène (Biocol) também em ampolas bebíveis tem resultados drásticos , «agravando» os sintomas de maneira muito rápida e que assusta o doente.
Mas a dificuldade de um verdadeiro tratamento do fígado com base no desestruturante enxofre, é essa: tem que haver uma desestruturação molecular (o Enxofre é o desestruturante número 1 e já os alquimistas o sabiam) para haver reestruturação molecular: ou seja, a verdadeira cura. É o «nigredo» em que falavam os alquimistas e que Etienne Guillé nos permitiu reaprender com o seu método de «alquimia da célula» a que eu chamei «gnose vibratória».
O trabalho vibratório com os metais, entre eles o Enxofre, feito pelo doente , é uma das melhores maneiras de realizar a necessária alquimia. Sem isto, creio bem que uma doença de pele será doença para toda a vida. A radiestesia só tem a ver com isto na medida em que sem o pêndulo não se pode fazer o trabalho com os metais: nos metais é que está o segredo, não é no pêndulo, mero instrumento do trabalho vibratório e alquímico. E o que eu aprendi com o pêndulo de Etienne foi um pouco mais da desconhecida e maravilhosa alquimia da vida.
O que nada tem a ver com o «comunicar com os mortos», o que além do mais me parece uma perigosa heresia.
Além do Enxofre, o cardo e a tisana de boldo podem constituir um bom suplemento de manutenção.
Deve haver, na sua doente, uma componente alérgica, o que complica e facilita as coisas. No fundo, as alergias também se tratam (e curam) no fígado.
Se houver dificuldade de trânsito intestinal, a experiência aconselha-me o «cocktail» de frutos secos todas as manhãs (hora a que o intestino deve funcionar ) .
O cocktail que eu uso e com que me dou melhor, inclui:
amêndoas
nozes
avelãs
pinhões
tâmaras
papaia em cubos secos
ananás em cubos secos
Com esta receita, nem talvez seja necessário incluir ameixas, que tradicionalmente as nossas avós aconselhavam para a «prisão de ventre». Mas continua a ser obrigatório, para fornecer vitamina E (pedra angular de todas as vitaminas mas raríssima na alimentação actual), as maravilhosas azeitonas pretas, umas quatro a cinco por dia. É o que a minha experiência aconselha para acordar a vesícula preguiçosa, causa de preguiça intestinal.
Afonso
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(*) Doenças como o Vitiligo (consideradas de pele mas que o não são) têm, evidentemente, outra solução muito mais complicada. Sendo uma reacção de fotosensibilidade a alguns medicamentos químicos, o Vitiligo é uma doença iatrogénica e portanto muito difícil de tratar. Talvez mesmo impossível, embora eu não goste da palavra impossível. Depois da Medicina Ortomolecular (que eu considero a medicina de vanguarda), já é quase impossível haver doenças impossíveis de tratar...
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DOENÇAS DA PELE EM GERAL - O QUE APRENDI COM A EXPERIÊNCIA (*)
Lisboa, 23/2/2001
F.C.: Falou-me da senhora que tem uma renitente doença de pele. O meu raciocínio, baseado na experiência, para todas as doenças de pele, costuma ser o seguinte: os resíduos do catabolismo que não podem ser filtrados pelo fígado, pelos rins e pelos intestinos, acabam por ser expelidos pela pele. O mais provável, é que seja o fígado o principal órgão afectado e o principal responsável pela expulsão através da pele (os egípcios chamavam-lhe mesmo «renovação pela pele»). Gorduras animais e sal (disfarçado de diversas maneiras) acabam por deixar o órgão (víscera) muito yang, incapacitando-o para as dezenas de funções que tem de realizar, entre elas a de limpeza dos resíduos do metabolismo. Também os rins, que a macrobiótica considera órgão yang, se ressentem de um estado geral yang, ou seja, muito sódio ou qualquer outro elemento fortemente yang.
A primeira coisa a fazer na parte alimentar é diminuir o yang de forma suave e gradual. O célebre prato número7 - só arroz - aconselhado por Oshawa, reequilibra o PH mas, devido à severidade do regime, acaba por yanguizar o organismo mais do que já está.
Temos que ir então para o pólo contrário (o que a macrobiótica não aconselha), dando yin de qualidade à pessoa, talvez uma ou duas bananas por dia e um sumo de laranja. Batatas três vezes por semana também é capaz de ser necessário. Não há outra maneira de desincrustar o sal incrustado. Comigo, numa crise de yang a mais e défice de potássio, este regime de bananas/laranja/batatas funcionou: se os macrobióticos soubessem, tinham-me crucificado...
Mas um órgão tem que ser inevitavelmente atendido, em caso de doença de pele : o fígado. E para limpar o fígado, como o Francisco sabe, é o Enxofre, desestruturante e des-sensibilizante universal.
A grande questão é como administrar o Enxofre (lembro-mo que uma vez me pediu enxofre em bruto e eu fiquei um bocado inquieto). A macrobiótica aconselha em abundância os três alimentos com maior teor de enxofre: Nabos, Rábanos e Rabanetes, a usar e abusar diariamente. Mas talvez não chegue para um fígado cronicamente bloqueado.
Costumo dar-me bem com o Radis Noir, em ampolas bebíveis, porque o Sulfogène (Biocol) também em ampolas bebíveis tem resultados drásticos , «agravando» os sintomas de maneira muito rápida e que assusta o doente.
Mas a dificuldade de um verdadeiro tratamento do fígado com base no desestruturante enxofre, é essa: tem que haver uma desestruturação molecular (o Enxofre é o desestruturante número 1 e já os alquimistas o sabiam) para haver reestruturação molecular: ou seja, a verdadeira cura. É o «nigredo» em que falavam os alquimistas e que Etienne Guillé nos permitiu reaprender com o seu método de «alquimia da célula» a que eu chamei «gnose vibratória».
O trabalho vibratório com os metais, entre eles o Enxofre, feito pelo doente , é uma das melhores maneiras de realizar a necessária alquimia. Sem isto, creio bem que uma doença de pele será doença para toda a vida. A radiestesia só tem a ver com isto na medida em que sem o pêndulo não se pode fazer o trabalho com os metais: nos metais é que está o segredo, não é no pêndulo, mero instrumento do trabalho vibratório e alquímico. E o que eu aprendi com o pêndulo de Etienne foi um pouco mais da desconhecida e maravilhosa alquimia da vida.
O que nada tem a ver com o «comunicar com os mortos», o que além do mais me parece uma perigosa heresia.
Além do Enxofre, o cardo e a tisana de boldo podem constituir um bom suplemento de manutenção.
Deve haver, na sua doente, uma componente alérgica, o que complica e facilita as coisas. No fundo, as alergias também se tratam (e curam) no fígado.
Se houver dificuldade de trânsito intestinal, a experiência aconselha-me o «cocktail» de frutos secos todas as manhãs (hora a que o intestino deve funcionar ) .
O cocktail que eu uso e com que me dou melhor, inclui:
amêndoas
nozes
avelãs
pinhões
tâmaras
papaia em cubos secos
ananás em cubos secos
Com esta receita, nem talvez seja necessário incluir ameixas, que tradicionalmente as nossas avós aconselhavam para a «prisão de ventre». Mas continua a ser obrigatório, para fornecer vitamina E (pedra angular de todas as vitaminas mas raríssima na alimentação actual), as maravilhosas azeitonas pretas, umas quatro a cinco por dia. É o que a minha experiência aconselha para acordar a vesícula preguiçosa, causa de preguiça intestinal.
Afonso
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(*) Doenças como o Vitiligo (consideradas de pele mas que o não são) têm, evidentemente, outra solução muito mais complicada. Sendo uma reacção de fotosensibilidade a alguns medicamentos químicos, o Vitiligo é uma doença iatrogénica e portanto muito difícil de tratar. Talvez mesmo impossível, embora eu não goste da palavra impossível. Depois da Medicina Ortomolecular (que eu considero a medicina de vanguarda), já é quase impossível haver doenças impossíveis de tratar...
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