SAYAGO 1990
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13-9-1990
Referências para localizar data:
- Plano Energético Nacional em discussão
- Ameaças de central nuclear para 1995
- Financiamento português de Sayago
Na perspectiva do realismo ecologista, o nuclear não se discute - julga-se .
Por isso não aceitamos um «pluralismo energético» agora proposto a debate por um Plano Energético Nacional, fundado em estimativas e pressupostos totalmente falsos. Ao que consegui apurar, a participação crítica do Prof. Delgado Domingos na elaboração desse projecto foi magicamente abolida da versão agora vinda a público, quer dizer, censurada .
De qualquer modo, não devemos temer as ameaças nele contidas de centrais nucleares para Portugal. Graças à crise de governo perpétua (que tudo permite no campo da industrialização pesada), não haverá central nuclear nenhuma, pura e simplesmente porque tão pesada asneira o País não aguenta.
Ameaças que se ouviram de uma central para 1995 são inverosímeis. A participação portuguesa de quase 50% no financiamento da central espanhola de Sayago, essa sim, essa é que terá de ser matéria para ampla discussão pública, escândalo que foi abafado e «dossiê» que tem de ser reaberto. A energia nuclear é defendida apenas por interesses que, nada tendo a ver com a resolução de crises energéticas, ou com qualquer outra necessidade real e inadiável do País, muito menos serve a segurança e qualidade de vida dos portugueses.
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13-9-1990
O ESTADO DO PLUTÓNIO ?
Referências para localizar data:
- Plano Energético Nacional em discussão
- Ameaças de central nuclear para 1995
- Financiamento português de Sayago
Na perspectiva do realismo ecologista, o nuclear não se discute - julga-se .
Por isso não aceitamos um «pluralismo energético» agora proposto a debate por um Plano Energético Nacional, fundado em estimativas e pressupostos totalmente falsos. Ao que consegui apurar, a participação crítica do Prof. Delgado Domingos na elaboração desse projecto foi magicamente abolida da versão agora vinda a público, quer dizer, censurada .
De qualquer modo, não devemos temer as ameaças nele contidas de centrais nucleares para Portugal. Graças à crise de governo perpétua (que tudo permite no campo da industrialização pesada), não haverá central nuclear nenhuma, pura e simplesmente porque tão pesada asneira o País não aguenta.
Ameaças que se ouviram de uma central para 1995 são inverosímeis. A participação portuguesa de quase 50% no financiamento da central espanhola de Sayago, essa sim, essa é que terá de ser matéria para ampla discussão pública, escândalo que foi abafado e «dossiê» que tem de ser reaberto. A energia nuclear é defendida apenas por interesses que, nada tendo a ver com a resolução de crises energéticas, ou com qualquer outra necessidade real e inadiável do País, muito menos serve a segurança e qualidade de vida dos portugueses.
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