ALARMISTA 1990
1-1 - 90-09-06-di-em> = diário de ideias - abrigos> publicados ac, in cpt
6-9-1990
«ALARMISTA É QUEM ME CHAMA» -A GUERRA PSICOLÓGICA
Toda a gente sabe que eles não têm nenhuma intenção de accionar a guerra nuclear, pois lá se ia o negócio pela radioactividade abaixo: e, além disso, os abrigos anti-atómicos ainda não estão todos construídos, houve um leve atraso no quinquenal da ordem.
Mas, por isso mesmo, alimentar a campanha de histeria e psicose nuclear é uma futurologia óptima para uso das grandes massas ajoelhadas perante exigências e chantagens das grandes potências.
Guerra nuclear, só por engano dos computadores ou descontrole dos mecanismos repressivos, hipótese que, evidentemente, entre descontrolados mentais não está totalmente descartada.
Mas que eles calculada e deliberadamente carreguem no botão, toda a gente sabe que o não fazem.
No entanto e de minuto a minuto, os peritos em assuntos do Afganistão, fazem-nos estremecer de susto com essa hipótese-ameaça-chantagem.
[Sobre a hora a que irá começar a guerra nuclear, já dedicámos outra crónica.. Hoje, era só deslindar um pouco dos mecanismos ideológico-repressivos que presidem às tácticas pró-futurológicas de todo o discurso imperialista - à dextra, à sinistra, ao centro.]
Resumindo a «psicose da guerra nuclear», a situação é esquemática e francamente hilariante: são exactamente os delinquentes, paranoicos, irracionais, que, alimentando um permanente alarmismo, ameaçando a humanidade com um holocausto nuclear, são exactamente aqueles que lançam constantemente sobre os realistas e ecorealistas o anátema de «alarmismo».
Como toda a psicose agravada, a psicose do holocausto acusa e rotula os outros daquilo mesmo de que sofre.
***
6-9-1990
«ALARMISTA É QUEM ME CHAMA» -A GUERRA PSICOLÓGICA
Toda a gente sabe que eles não têm nenhuma intenção de accionar a guerra nuclear, pois lá se ia o negócio pela radioactividade abaixo: e, além disso, os abrigos anti-atómicos ainda não estão todos construídos, houve um leve atraso no quinquenal da ordem.
Mas, por isso mesmo, alimentar a campanha de histeria e psicose nuclear é uma futurologia óptima para uso das grandes massas ajoelhadas perante exigências e chantagens das grandes potências.
Guerra nuclear, só por engano dos computadores ou descontrole dos mecanismos repressivos, hipótese que, evidentemente, entre descontrolados mentais não está totalmente descartada.
Mas que eles calculada e deliberadamente carreguem no botão, toda a gente sabe que o não fazem.
No entanto e de minuto a minuto, os peritos em assuntos do Afganistão, fazem-nos estremecer de susto com essa hipótese-ameaça-chantagem.
[Sobre a hora a que irá começar a guerra nuclear, já dedicámos outra crónica.. Hoje, era só deslindar um pouco dos mecanismos ideológico-repressivos que presidem às tácticas pró-futurológicas de todo o discurso imperialista - à dextra, à sinistra, ao centro.]
Resumindo a «psicose da guerra nuclear», a situação é esquemática e francamente hilariante: são exactamente os delinquentes, paranoicos, irracionais, que, alimentando um permanente alarmismo, ameaçando a humanidade com um holocausto nuclear, são exactamente aqueles que lançam constantemente sobre os realistas e ecorealistas o anátema de «alarmismo».
Como toda a psicose agravada, a psicose do holocausto acusa e rotula os outros daquilo mesmo de que sofre.
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