RUÍDO 1992
1-1 - 92-06-28-ie-ecc> = ideia ecológica – ecos da capoeira - marco diario91>-1191 caracteres o diário das siglas
28-6-1992
O RUÍDO COMO FACTOR DE PROGRESSO E BEM ESTAR NACIONAL
Às vezes, tenho medo de pensar as coisas...
Em [---], tinha eu perguntado, em artigo de «A Capital», se nos surgiria o dia, o lugar e a pessoa, neste país, capaz de vir defender o ruído como factor de desenvolvimento, prosperidade, paz, progresso e bem estar. [---]anos decorridos, surgiu a pessoa, o momento e o lugar: MEC, em polémica com o secretário de Estado da Comunicação Social[ver s.s. polémicas], foi mais longe do que ninguém a cumprir a minha premonição: defender o ruído para defender as suas queridas discotecas.
Em crónica de antologia, MEC antecipa o que viria, como director, a reconfirmar na revista «kapa», quando encarregou o redactor [---] de escrever contra a ideia ecologista, servindo-se de um sofisma vulgar: confundir ecologismo com os que aqui se rotulam e travestem com esse apelido.
Frases do aludido artigo de [---]:
«Nunca se sabe: pode haver neste país quem considere o ruído um factor de progresso e desenvolvimento, um vector de prosperidade nacional...»
«se há ainda quem não tenha vergonha na cara para vir defender centrais nucleares só por exibicionismo, muito melhor haverá quem venha defender o ruído como factor de desenvolvimento e fomento da indústria turística.»
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28-6-1992
O RUÍDO COMO FACTOR DE PROGRESSO E BEM ESTAR NACIONAL
Às vezes, tenho medo de pensar as coisas...
Em [---], tinha eu perguntado, em artigo de «A Capital», se nos surgiria o dia, o lugar e a pessoa, neste país, capaz de vir defender o ruído como factor de desenvolvimento, prosperidade, paz, progresso e bem estar. [---]anos decorridos, surgiu a pessoa, o momento e o lugar: MEC, em polémica com o secretário de Estado da Comunicação Social[ver s.s. polémicas], foi mais longe do que ninguém a cumprir a minha premonição: defender o ruído para defender as suas queridas discotecas.
Em crónica de antologia, MEC antecipa o que viria, como director, a reconfirmar na revista «kapa», quando encarregou o redactor [---] de escrever contra a ideia ecologista, servindo-se de um sofisma vulgar: confundir ecologismo com os que aqui se rotulam e travestem com esse apelido.
Frases do aludido artigo de [---]:
«Nunca se sabe: pode haver neste país quem considere o ruído um factor de progresso e desenvolvimento, um vector de prosperidade nacional...»
«se há ainda quem não tenha vergonha na cara para vir defender centrais nucleares só por exibicionismo, muito melhor haverá quem venha defender o ruído como factor de desenvolvimento e fomento da indústria turística.»
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