OFTALMOLOGIA 1987
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POLUIÇÃO LUMINOSA NO COMPORTAMENTO HUMANO(*)
18/5/1987 - De um artigo por Jorge Landeiro, médico oftalmologista, publicado no «Diário de Lisboa» [18/5/1987], transcreve-se:
«O excesso de luz provoca sensações e alterações que vão desde o ligeiro incómodo até à dor viva e à cegueira, muitas vezes definitiva. São conhecidos de todos, os malefícios que a exposição prolongada às luzes intensas provocam. Os banhos de sol excessivos ou o fixar o Sol, por exemplo, durante eclipses, provocam lesões, muitas vezes irrecuperáveis.
Os oftalmologistas conhecem bem estas situações que, em alguns casos, só são detectadas em tardios exames de rotina, por poderem ser unilaterais e indolores. Estes casos, digamos, extremos, são a consequência da agressão brusca e intensa da luz (um dos instrumentos de tratamento ocular utiliza estas propriedades de fotocoagulação, provocando necroses celulares localizadas)».
«O problema da poluição luminosa existe por excesso e por carência. (...) Meios considerados hostis, como os desertos, o mar, os gelos e a neve, ou sob a terra, criaram reacções no organismo, que, talvez por ainda não terem tempo de provocar mutações e sequentes alterações anátomo-fisiológicas, provocam lesões de gravidade variável, mas habitualmente crónicas.»
«Lembremo-nos de quantos trabalhadores de radiações gama (raios X) sofreram e mesmo pereceram»
(...) Já é antigo que o conhecimento de determinados comprimentos de onda luminosa e, portanto, a sua cor, têm efeitos sobre o comportamento humano.»
«Na arquitectura e decoração, fazem-se pavimentos brancos, edifícios brancos, muros brancos, superfícies espelhadas, móveis brancos e espelhados, etc, que reflectindo a luz quase totalmente, tornam-se extremamente agressivos para o globo ocular. Os faróis, a iluminação de recintos com luzes fortes intermitentes, de cores variadas, o abuso dos «flashs», os projectores de cena de teatro e cinema, são algumas formas de agressão luminosa que todos experimentamos.»
«Muitas doenças, ligadas a ambientes agressivos, como as Blefarites, o Pterigium, o Tracoma, hemorragias de retina, etc., poderão ter, na sua origem a agressão luminosa.»
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POLUIÇÃO LUMINOSA NO COMPORTAMENTO HUMANO(*)
18/5/1987 - De um artigo por Jorge Landeiro, médico oftalmologista, publicado no «Diário de Lisboa» [18/5/1987], transcreve-se:
«O excesso de luz provoca sensações e alterações que vão desde o ligeiro incómodo até à dor viva e à cegueira, muitas vezes definitiva. São conhecidos de todos, os malefícios que a exposição prolongada às luzes intensas provocam. Os banhos de sol excessivos ou o fixar o Sol, por exemplo, durante eclipses, provocam lesões, muitas vezes irrecuperáveis.
Os oftalmologistas conhecem bem estas situações que, em alguns casos, só são detectadas em tardios exames de rotina, por poderem ser unilaterais e indolores. Estes casos, digamos, extremos, são a consequência da agressão brusca e intensa da luz (um dos instrumentos de tratamento ocular utiliza estas propriedades de fotocoagulação, provocando necroses celulares localizadas)».
«O problema da poluição luminosa existe por excesso e por carência. (...) Meios considerados hostis, como os desertos, o mar, os gelos e a neve, ou sob a terra, criaram reacções no organismo, que, talvez por ainda não terem tempo de provocar mutações e sequentes alterações anátomo-fisiológicas, provocam lesões de gravidade variável, mas habitualmente crónicas.»
«Lembremo-nos de quantos trabalhadores de radiações gama (raios X) sofreram e mesmo pereceram»
(...) Já é antigo que o conhecimento de determinados comprimentos de onda luminosa e, portanto, a sua cor, têm efeitos sobre o comportamento humano.»
«Na arquitectura e decoração, fazem-se pavimentos brancos, edifícios brancos, muros brancos, superfícies espelhadas, móveis brancos e espelhados, etc, que reflectindo a luz quase totalmente, tornam-se extremamente agressivos para o globo ocular. Os faróis, a iluminação de recintos com luzes fortes intermitentes, de cores variadas, o abuso dos «flashs», os projectores de cena de teatro e cinema, são algumas formas de agressão luminosa que todos experimentamos.»
«Muitas doenças, ligadas a ambientes agressivos, como as Blefarites, o Pterigium, o Tracoma, hemorragias de retina, etc., poderão ter, na sua origem a agressão luminosa.»
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