MEDICINAS 1984
84-04-15> CM = consumidor de medicinas
15-4-1984
ALOPATAS, NATUROPATAS & COMPANHIA : UM DESABAFO PESSOAL
Permitam-me que cite o meu caso pessoal , mas talvez sirva para ilustrar a situação geral em que os encontramos, nós, doentes, face aos doutores da medicina, face aos doutores da naturopatia e, mais recentemente, face à coligação que se cozinha entre doutores de uma e outra extracção.
Tendo calcurriado a via sacra de todos os médicos, não só por mim mas principalmente por minha mãe, nos últimos anos, continuo completamente sozinho e às cegas a ter que tratar dela com os poucos conhecimentos e a escassez técnica que possuo.
Desde que me conheço que combato a medicina que mata. De facto, quando todos se encolhiam debaixo da autoridade médica e publicamente , nos jornais, não havia uma só palavra a denunciar a ditadura dos doutores em medicina, atirei-me eu como cão a osso e não mais o larguei.
Mas condenar a medicina química sem encontrar alternativas é cair no total desespero. E há duas décadas que procuro: claro que a medicina oriental, para quem olhe de longe, logo se verifica ser o único sistema certo. Não mais uma teoria ou hipótese médica, mas a verdade.
O problema consistia, portanto, aqui, em saber quem o faria funcionar com o mínimo de correcção.
E foi aí que as decepções se acumularam atrás umas das outras.
O exemplo de minha mãe ilustra o que digo. Até hoje, cada doutor fez-lhe um diagnóstico diferente - ou, o que é o mesmo, nem sequer diagnóstico lhe fez. de duas, uma: ou todos os diagnósticos estão errados, ou estão todos certos.
Um doutor disse que era reumático, porque de facto a senhora sofreu de reumático e ainda sofre. Mas a infecção em causa e que neste momento mais a faz sofrer - contraturas no pé direito - não parece ter nada a ver com reumático.
Outros doutores opinaram, falando de flebite e declaram tratar-se de má circulação venosa, quiçá de varizes internas.
Entretanto, outra sugestão foi aventada: não se trataria de osteofitos?
Mas não menos provável - diz outro - é que se trate de ácido úrico, embora as análises denotem uma fraca percentagem.
Entretanto e atendendo ao sítio - sempre o mesmo - das contraturas e das dores, aventou-se uma deficiência de vesícula, hipótese depois abandonada devido à hora, fatal, em que as maiores crises se desencadeiam, quer dizer, entre as 1 e as 4 da madrugada, ou talvez melhor: sempre que se deita ou fica na posição de sentada na cama.
Atendendo à hora da circulação energética, o mais provável era tratar-se de baço-pâncreas e de más digestões.
Neste momento, estou fixado no estômago, pois alguém, conhecedor de acupunctura, me rectificou o meridiano: não e vesícula (como eu supunha) mas estômago.
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15-4-1984
ALOPATAS, NATUROPATAS & COMPANHIA : UM DESABAFO PESSOAL
Permitam-me que cite o meu caso pessoal , mas talvez sirva para ilustrar a situação geral em que os encontramos, nós, doentes, face aos doutores da medicina, face aos doutores da naturopatia e, mais recentemente, face à coligação que se cozinha entre doutores de uma e outra extracção.
Tendo calcurriado a via sacra de todos os médicos, não só por mim mas principalmente por minha mãe, nos últimos anos, continuo completamente sozinho e às cegas a ter que tratar dela com os poucos conhecimentos e a escassez técnica que possuo.
Desde que me conheço que combato a medicina que mata. De facto, quando todos se encolhiam debaixo da autoridade médica e publicamente , nos jornais, não havia uma só palavra a denunciar a ditadura dos doutores em medicina, atirei-me eu como cão a osso e não mais o larguei.
Mas condenar a medicina química sem encontrar alternativas é cair no total desespero. E há duas décadas que procuro: claro que a medicina oriental, para quem olhe de longe, logo se verifica ser o único sistema certo. Não mais uma teoria ou hipótese médica, mas a verdade.
O problema consistia, portanto, aqui, em saber quem o faria funcionar com o mínimo de correcção.
E foi aí que as decepções se acumularam atrás umas das outras.
O exemplo de minha mãe ilustra o que digo. Até hoje, cada doutor fez-lhe um diagnóstico diferente - ou, o que é o mesmo, nem sequer diagnóstico lhe fez. de duas, uma: ou todos os diagnósticos estão errados, ou estão todos certos.
Um doutor disse que era reumático, porque de facto a senhora sofreu de reumático e ainda sofre. Mas a infecção em causa e que neste momento mais a faz sofrer - contraturas no pé direito - não parece ter nada a ver com reumático.
Outros doutores opinaram, falando de flebite e declaram tratar-se de má circulação venosa, quiçá de varizes internas.
Entretanto, outra sugestão foi aventada: não se trataria de osteofitos?
Mas não menos provável - diz outro - é que se trate de ácido úrico, embora as análises denotem uma fraca percentagem.
Entretanto e atendendo ao sítio - sempre o mesmo - das contraturas e das dores, aventou-se uma deficiência de vesícula, hipótese depois abandonada devido à hora, fatal, em que as maiores crises se desencadeiam, quer dizer, entre as 1 e as 4 da madrugada, ou talvez melhor: sempre que se deita ou fica na posição de sentada na cama.
Atendendo à hora da circulação energética, o mais provável era tratar-se de baço-pâncreas e de más digestões.
Neste momento, estou fixado no estômago, pois alguém, conhecedor de acupunctura, me rectificou o meridiano: não e vesícula (como eu supunha) mas estômago.
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