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2006-04-12

DIAGNÓSTICO 1997

4352 bytes diapsi-1- Doenças da Alma : Sinais do comportamento humano

NEUROSE AUTISTA: UM CASO EXEMPLAR

Lisboa, 13/4/1997 - O diagnóstico energético da alma é, pelas suas subtilezas, o mais difícil de estabelecer.
Todos os dias, nas relações humanas, sentimos que as reacções têm um recorte patológico, mas não sabemos que nome dar-lhes, nem como tratá-las. E, muito menos, como levar alguém a reconhecê-las e admiti-las: uma dor física é indiscutível e todos a assumem. Uma patologia da alma, ninguém a admite ou assume.
Além do mais, nas doenças da alma, cada um é dono e senhor das doenças que tem. E ninguém tem o direito de interferir.
É o problema central da Floralterapia, que de certo modo pretende «alterar» o carácter, quando não o biótipo, do «paciente». Os adeptos da terapia floral dizem que não, que não há sombra de manipulação na atribuição de um remédio para acalmar um ansioso ou para tornar menos irritável um impaciente.
Por muito mal que a pessoa se sinta com as suas «manias» mas, no fundo, gosta delas, e não abdica delas, e, consciente ou inconscientemente, faz tudo para se manter nelas.
II
Mesmo que não seja para agir como terapeuta mas apenas para analisar os outros como simples observador, podem registar-se sinais do comportamento, no dia a dia de relação, mais ou menos tensa e conflituosa com os outros:
- Um sinal patológico e uma perversão energética profunda consiste em lançar sobre o interlocutor acusações daquelas patologias que inconscientemente sabe ter mas não assume.
Desta perversão principal resultam outras secundárias que a reforçam e adensam.
Sinais de alma apresentados pelo paciente J. de S. C., 44 anos, sexo masculino, com extrema vulnerabilidade imunitária e afecções físicas de carácter infeccioso
a) Dá extrema importância ao que é secundário e menospreza (por omissão) o que é essencial e prioritário;
b) Policiar os outros está-lhe na massa do sangue. Vive de censurar e recriminar o comportamento alheio. Esconde-se atrás de um ideal de perfeccionismo, que lhe permita ajuizar os defeitos e falhas do outro. Anda sempre a descobrir no outro um prevaricador, o que «pisou o risco», o infractor;
c) Ouve , do interlocutor, coisas que este nunca disse, ou interpreta erroneamente o que foi dito, ou, que é o caso mais patológico, dá uma visão invertida do que foi dito. Colhe, como ofensa pessoal do interlocutor, o que este disse sem intenção de ofender e, muitas vezes, no abstracto( é o fenómeno ou sintoma da «fulanização»);
d) O interlocutor nunca é de confiança. Há sempre que desconfiar dele. Em cada pessoa, um potencial traidor, inimigo ou adversário: é o reflexo dos seus próprios traços de carácter. Desconfia dos outros, porque sabe (inconscientemente) não ser de confiança. É o potencial traidor de compromissos assumidos. Péssimo como parceiro de uma sociedade.
e) A vocação de gendarme leva-o, desde logo, à sistemática minimização do que  outro diz, faz ou pensa e, no plano colectivo, à destruição de toda a ideia, projecto ou iniciativa criadora. É um abortador nato, a esterilidade em figura de gente.
O que o gendarme , acima de tudo, odeia, é a criatividade e, portanto, a noção global das coisas. O ódio ao global é hoje neurose planetária, vício estrutural da cultura ocidental - e ocidentalizada.
f) Agarra-se ao acessório, em detrimento do essencial, o que religa esta alínea f) à alínea inicial: está feito (em esboço) o retrato do autista energético-psíquico.
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