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2006-04-22

CÁLCIO 1991

91-04-22-aa> cálcio>behavior> autoterapia alimentar alquimia alimentar - revisão:sábado, 22 de Abril de 2006

ECOLOGIA DO CÁLCIO E SUA INTERDEPENDÊNCIA DE OUTROS ELEMENTOS

22/4/1991 - A assimilação do cálcio pelo organismo serve de exemplo às questões de importância vital levantadas pelos Oligoelementos. No caso da calcificação ou descalcificação, além do cálcio outros dois elementos desempenham um papel primordial: o Fósforo e o Magnésio. Isto para não falar, possivelmente, do mais importante de tudo: o sistema nervoso simpático ou secundário, que regula o funcionamento dos órgãos.
Não há dúvida que a cárie dentária é, entre outros, um sintoma de descalcificação evidente: mas isso não significa falta de cálcio, pode significar a falta de fósforo, de magnésio, de flúor, indispensáveis à assimilação do cálcio, ou à presença de elementos químicos inibidores do Cálcio.
Facto comprovado é de que o açúcar industrial, tão largamente consumido, constitui um desmineralizador importante, retirando ao organismo, cálcio e outros minerais indispensáveis à sua assimilação.
Administrar o Flúor em água de consumo público é uma prática hoje abandonada, pois verificou-se, nos Estados Unidos, que as populações abrangidas pela experiência acusavam uma maior incidência de mongolismo, provocado por carência de vitaminas.
Indispensável à fixação óssea do cálcio é a presença da Vitamina D, que pode ser obtida do Sol e que de nada adianta administrar sob a forma sintética: o Colecalciferol (Vitamina D) fornecido pela alimentação é capaz de encobrir a insuficiência de raios solares nos dias de Inverno. Casos graves de intoxicação podem verificar-se com a administração de vitamina D sintética.
A absorção do cálcio ao nível superior do intestino grosso é facilitada pelas hormonas sexuais e da tiróide.
A eliminação não excessiva de fosfatos de cálcio na urina pode ser sinal de eliminação em excesso de cálcio. O excesso de um ou outro no organismo pode originar um aumento de eliminação e conduzir à descalcificação. Erro de graves consequências, portanto, é administrar Cálcio medicamentoso, o que a própria medicina acabaria por deixar de fazer, depois de se conhecerem as graves sequelas da sua administração.
A menor indisposição faz desaparecer instantaneamente certos sais. Uma ou duas noites de insónia e eis que minerais que deviam fixar-se em células são eliminados na urina ou nos excrementos. Medicamentos há que eliminam vitaminas e bloqueiam minerais. O excesso de certos metais faz baixar o teor de outros. A ausência de certos oligoelementos impede a acção de outros, mesmo que estejam presentes. A carência de cobalto, por exemplo, impede o ferro de actuar, pelo que pode haver anemia mesmo com excesso de ferro.
De todos os factores que concorrem para a normal assimilação do cálcio, o menos falado é talvez o mais importante: trata-se do grande simpático ou sistema nervoso secundário, que, escapando à nossa vontade (ao contrário do sistema nervoso central), comanda as funções de todos os órgãos: circulação, digestivos, depuração, glândulas, vasodilatação, vasoconstrição e até defesas do organismo pelos leucócitos. A energia gasta por esta «força inteligente» que dia e noite vela pelo nosso organismo, deve ser continuamente compensada e alimentada. Quanto mais agitada for a nossa vida, mais energia essa «força inteligente» gasta. Desde que o sistema nervoso trabalhe no máximo das possibilidades, o menor incidente inesperado - desgosto, preocupações, excesso de trabalho - provoca uma brusca perda de equilíbrio.
A descalcificação é uma das deficiências que o organismo nessas circunstâncias pode acusar.
O Magnésio surge no centro desta situação: sendo o alimento específico da célula nervosa, ele falha no organismo, por dois lados: o stress que o gasta em quantidade e os alimentos vindos de solos pobres em magnésio, que são também pobres ou muito pobres nesse mineral, e que não conseguem repô-lo no organismo nas doses necessárias. Ora o Magnésio age como um verdadeiro «regulador» do Cálcio no organismo, favorecendo a fixação deste elemento onde ela deve ser feita e ajudando a sua eliminação (o que é igualmente importante) logo que a quantidade se torne prejudicial, em especial para os vasos e tecidos articulares.
Stress, refinação de alimentos, produtos químicos na agricultura, aditivos e conservantes químicos nos alimentos, são alguns factores de ambiente que condicionam profundamente a ocorrência ou carência de oligoelementos. O empobrecimento dos solos agrícolas em Oligoelementos tão importantes como Magnésio, Zinco, Cobre, Ferro, Iodo, Selénio, Lítio, é um facto comprovado.
Um dos antagonismos entre minerais a registar é o do Magnésio-Chumbo, permitindo assim obviar à presença deste na cidade poluída pelos escapes de automóveis (a gasolina tem alto teor de chumbo adicionado, que por vezes se torna sensível ao cheiro).
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