ECOLOGISTAS 1987
dcm87-10>edita-2>Revisão:Domingo, 23 de Agosto de 1998
PORQUE É QUE NEM OS ECOLOGISTAS PEGAM NA ECOLOGIA HUMANA - PORQUÊ?
17/Junho/1996 - São páginas de 1987 as que a seguir se repescam e teclam em 17 de Junho de 1996, quase dez anos depois. «Não perderam a actualidade», como se costuma dizer. E a pergunta continua no ar: «Ecologia humana faliu, ou nunca existiu?». Vendo o estado da nação ecologista, a pergunta justifica-se, impõe-se. E justifica-se o pânico de um velho de 63 anos, por ter dedicado a vida ao que bem pode ser uma fraude ou um falência.
Mais do que um dossiê maldito (entre as dezenas de dossiês malditos que continuam guardados na m/ caixa «Silêncios & Silenciamentos»), Ecologia Humana é a «ciência maldita» que já em 1987 ma parecia que era.
São maldições a mais para um homem só.
O silêncio de morte que, nos últimos vinte anos (1967-1987), se estabeleceu sobre as principais teses, premissas, hipóteses, princípios, valores e desafios da ecologia humana, leva-nos a uma pergunta: terá sido a ecologia humana uma burla inventada por atrasados mentais, autodidactas e franco-atiradores anarco-comunistas como o sr.Afonso Cautela?
Será a ecologia humana a ciência das ciências profanas, como esse senhor e alguns outros, poucos, pretendem, será a tão proclamada disciplina-base de todas as ciências humanas, a linha de investigação dos novos tempos, a matéria subversiva por excelência e definição ou, pelo contrário, apenas fumaça, pó e nada?
Relendo textos inéditos de 1967 sobre medicina em geral e cirurgia dos transplantes em particular, textos logo engavetados na arca dos impublicados por impublicáveis, pergunto-me se as intuições fundamentais da ecologia humana, afirmadas, desenvolvidas e defendidas durante quase quinze anos nas edições «Frente Ecológica» (1974-1989), alguma vez poderão sair desse gavetão, ter quem as leia, ouça e aprofunde.
Se todo esse trabalho de sapa - produzir ideias para as pessoas consumirem - tinha na verdade algum fundamento e se visava fundamentalmente dar uma arma de auto-defesa a todas as vítimas da desastrosa engrenagem industrial, a tal que leva inevitavelmente ao holocausto, pergunto-me porque das ridículas tiragens dessas edições (entre 150 a 200 exemplares cada título) raras foram as que esgotaram.
Quase vinte anos depois desses textos impublicados por impublicáveis, onde se escreviam banalidades demasiado óbvias e onde a verdade, de tão simples, certamente escandalizaria a chamada opinião pública, a verdade é que a correlação de forças permanece exactamente na mesma e a ecologia humana continua a ser uma «ciência maldita».
De novo se impõe a grande dúvida: eram tudo teias de aranha na cabeça de um franco-atirador sem imaginação, carácter instável e temperamento irascível? Ou as centenas de ideias lançadas pelo grupo «Frente Ecológica» correspondem de facto e virtualmente a uma necessidade que só daqui a muitos anos terá inserção prática no real concreto dos acontecimentos históricos?
A dúvida impõe-se: errei literal e totalmente em todas as linhas, pontos e vírgulas de centenas e centenas de páginas (umas inéditas outras publicadas) ou uma ao menos dessas ideias me redimirá?
Os principais porta-vozes da instituição médica nunca estiveram tão activos como hoje a proclamar os seus mais amados sofismas.
Terá a ecologia humana algum futuro, portanto, além do silenciamento total dos seus princípios fundamentais a que tem sido votada por partidos, políticos, governo, autoridades de saúde e alegados ecologistas?
Os crimes da tecnocracia em geral e da biocracia médica e particular serão, de facto, tão perfeitos que nada poderá quebrar a conspiração e engrenagem?
Estarão as pessoas não só resignadas mas eufóricas e felizes, adaptadas ao paraíso da química, da alienação, da porcaria, da manipulação mediática, do crime metódico e cirúrgico?
Iremos já em queda livre na fase irreversível da vertente do abismo, em que nada quebra o ciclo vicioso que o sistema de facto conseguiu atar à volta do pescoço da humanidade para levar pacificamente a humanidade ao hospital e ao matadouro?
Vítima da prepotência criminosa das instituições tecnocráticas em geral e da instituição médica em particular, enredado no ciclo vicioso e totalitário da manipulação do homem pelo homem, já ninguém quer, sabe ou pode dizer não?
Face às evidências de uma sociedade que fragorosamente exibe os seus próprios crimes, não será a ecologia humana uma redundância inútil e perigosa?
Não estará a alegada ecologia humana chovendo no molhado, gastando cera com um defunto já morto?
Que adianta vermo-nos enredados no «qui pro quo» das criminosas evidências que, embora se metam pelos olhos, as pessoas aceitam e até exigem como se abençoassem a mão do próprio carrasco?
É lícito que as novas gerações possam vir a pedir-me contas de tantos enganos e enredos com que afinal tentei enganar, iludir, ludibriar todos quantos passaram, ao menos uma vez ou um dia, os olhos pelas ditirâmbicas prosas que publiquei, em cadernos da «Frente Ecológica» ou em artigos de «O Século», do «Portugal Hoje» ou de «A Capital».
O silêncio público sobre essas diatribes e malvadas prosas põe em causa a sua legitimidade e existência.
Não terá passado a pretensa Ecologia Humana pela qual me bati, as 24 horas do dia durante década e meia, não terá passado de uma burla ou de uma brincadeira de mau gosto com que teria tentado aliciar a inocente juventude para a sua própria perdição?
Com o objectivo de facilitar o trabalho aos que desejarem demonstrar a fraude das teses criadas, defendidas e desenvolvidas na oficina clandestina da «Frente Ecológica» sobre uma alegada Ecologia Humana, que mais parece uma isca para apanhar jovens incautos numa tenebrosa rede de chantagem e pornografia, vou resumir o que os textos editados em cadernos e jornais ou inéditos teimosamente martelaram como uma monomania ( obcecante e neurótica) - Lisboa, 1987
***
PORQUE É QUE NEM OS ECOLOGISTAS PEGAM NA ECOLOGIA HUMANA - PORQUÊ?
17/Junho/1996 - São páginas de 1987 as que a seguir se repescam e teclam em 17 de Junho de 1996, quase dez anos depois. «Não perderam a actualidade», como se costuma dizer. E a pergunta continua no ar: «Ecologia humana faliu, ou nunca existiu?». Vendo o estado da nação ecologista, a pergunta justifica-se, impõe-se. E justifica-se o pânico de um velho de 63 anos, por ter dedicado a vida ao que bem pode ser uma fraude ou um falência.
Mais do que um dossiê maldito (entre as dezenas de dossiês malditos que continuam guardados na m/ caixa «Silêncios & Silenciamentos»), Ecologia Humana é a «ciência maldita» que já em 1987 ma parecia que era.
São maldições a mais para um homem só.
O silêncio de morte que, nos últimos vinte anos (1967-1987), se estabeleceu sobre as principais teses, premissas, hipóteses, princípios, valores e desafios da ecologia humana, leva-nos a uma pergunta: terá sido a ecologia humana uma burla inventada por atrasados mentais, autodidactas e franco-atiradores anarco-comunistas como o sr.Afonso Cautela?
Será a ecologia humana a ciência das ciências profanas, como esse senhor e alguns outros, poucos, pretendem, será a tão proclamada disciplina-base de todas as ciências humanas, a linha de investigação dos novos tempos, a matéria subversiva por excelência e definição ou, pelo contrário, apenas fumaça, pó e nada?
Relendo textos inéditos de 1967 sobre medicina em geral e cirurgia dos transplantes em particular, textos logo engavetados na arca dos impublicados por impublicáveis, pergunto-me se as intuições fundamentais da ecologia humana, afirmadas, desenvolvidas e defendidas durante quase quinze anos nas edições «Frente Ecológica» (1974-1989), alguma vez poderão sair desse gavetão, ter quem as leia, ouça e aprofunde.
Se todo esse trabalho de sapa - produzir ideias para as pessoas consumirem - tinha na verdade algum fundamento e se visava fundamentalmente dar uma arma de auto-defesa a todas as vítimas da desastrosa engrenagem industrial, a tal que leva inevitavelmente ao holocausto, pergunto-me porque das ridículas tiragens dessas edições (entre 150 a 200 exemplares cada título) raras foram as que esgotaram.
Quase vinte anos depois desses textos impublicados por impublicáveis, onde se escreviam banalidades demasiado óbvias e onde a verdade, de tão simples, certamente escandalizaria a chamada opinião pública, a verdade é que a correlação de forças permanece exactamente na mesma e a ecologia humana continua a ser uma «ciência maldita».
De novo se impõe a grande dúvida: eram tudo teias de aranha na cabeça de um franco-atirador sem imaginação, carácter instável e temperamento irascível? Ou as centenas de ideias lançadas pelo grupo «Frente Ecológica» correspondem de facto e virtualmente a uma necessidade que só daqui a muitos anos terá inserção prática no real concreto dos acontecimentos históricos?
A dúvida impõe-se: errei literal e totalmente em todas as linhas, pontos e vírgulas de centenas e centenas de páginas (umas inéditas outras publicadas) ou uma ao menos dessas ideias me redimirá?
Os principais porta-vozes da instituição médica nunca estiveram tão activos como hoje a proclamar os seus mais amados sofismas.
Terá a ecologia humana algum futuro, portanto, além do silenciamento total dos seus princípios fundamentais a que tem sido votada por partidos, políticos, governo, autoridades de saúde e alegados ecologistas?
Os crimes da tecnocracia em geral e da biocracia médica e particular serão, de facto, tão perfeitos que nada poderá quebrar a conspiração e engrenagem?
Estarão as pessoas não só resignadas mas eufóricas e felizes, adaptadas ao paraíso da química, da alienação, da porcaria, da manipulação mediática, do crime metódico e cirúrgico?
Iremos já em queda livre na fase irreversível da vertente do abismo, em que nada quebra o ciclo vicioso que o sistema de facto conseguiu atar à volta do pescoço da humanidade para levar pacificamente a humanidade ao hospital e ao matadouro?
Vítima da prepotência criminosa das instituições tecnocráticas em geral e da instituição médica em particular, enredado no ciclo vicioso e totalitário da manipulação do homem pelo homem, já ninguém quer, sabe ou pode dizer não?
Face às evidências de uma sociedade que fragorosamente exibe os seus próprios crimes, não será a ecologia humana uma redundância inútil e perigosa?
Não estará a alegada ecologia humana chovendo no molhado, gastando cera com um defunto já morto?
Que adianta vermo-nos enredados no «qui pro quo» das criminosas evidências que, embora se metam pelos olhos, as pessoas aceitam e até exigem como se abençoassem a mão do próprio carrasco?
É lícito que as novas gerações possam vir a pedir-me contas de tantos enganos e enredos com que afinal tentei enganar, iludir, ludibriar todos quantos passaram, ao menos uma vez ou um dia, os olhos pelas ditirâmbicas prosas que publiquei, em cadernos da «Frente Ecológica» ou em artigos de «O Século», do «Portugal Hoje» ou de «A Capital».
O silêncio público sobre essas diatribes e malvadas prosas põe em causa a sua legitimidade e existência.
Não terá passado a pretensa Ecologia Humana pela qual me bati, as 24 horas do dia durante década e meia, não terá passado de uma burla ou de uma brincadeira de mau gosto com que teria tentado aliciar a inocente juventude para a sua própria perdição?
Com o objectivo de facilitar o trabalho aos que desejarem demonstrar a fraude das teses criadas, defendidas e desenvolvidas na oficina clandestina da «Frente Ecológica» sobre uma alegada Ecologia Humana, que mais parece uma isca para apanhar jovens incautos numa tenebrosa rede de chantagem e pornografia, vou resumir o que os textos editados em cadernos e jornais ou inéditos teimosamente martelaram como uma monomania ( obcecante e neurótica) - Lisboa, 1987
***
<< Home