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2006-05-20

NATUROLOGIA 1999

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AS DÍVIDAS DA SEGURANÇA SOCIAL,(CHAMADAS DÍVIDAS DA SAÚDE), O CÉU DA MEDICINA E O INFERNO DA NATUROLOGIA
I
20/5/1999 - Com a ausência inesperada do Prof. Armindo Caetano, este sacrificado 1º ano da escola que deixou de ser superior, acaba de sofrer o seu mais rude golpe. Sendo caso para perguntar: que mais nos irá acontecer?
De facto, a um mês do final do ano, o balanço deste 1º ano não me parece glorioso, se levarmos em conta o que é a Nova Naturologia e a expectativa que legitimamente os alunos deveriam ter em relação à missão histórica que à Nova Naturologia está atribuída.
Para justificar o título de superior da escola, tem tido o 1º ano que se sujeitar aos ditames, aos dogmas, aos erros e equívocos da velha ideologia e do velho paradigma, da velha e velhíssima ciência académica, que por todo o mundo está a morrer de podre e de que o paroxismo da guerra no coração da Europa é a emergência mais recente, mais bárbara e esperemos bem que a última.
A medicina química e sintomatológica que é a guerra por outros meios, ainda por aí está e é igualmente perversa mas igualmente cheia de pesporrência e arrogância como os senhores da guerra, como aliás todos os poderes despóticos e arbitrários que, por todo o mundo, se encontram em processo acelerado de liquidação.
Por isso esta escola, a Nova Naturologia e os alunos que por elas optaram estão incumbidos de uma missão histórica: a mudança de paradigma não é mudar de camisa mas implica o desmoronar do sistema antigo e a construção de um novo sistema onde a vida e a criação sejam possíveis.
Há uma contradição que a escola terá, tarde ou cedo, que resolver e que este ano ainda não foi resolvida. Mas estrebuche a ordem dos médicos o que estrebuchar, queiram ou não os velhos do velho paradigma, o que tem mesmo de mudar, por imperativo cósmico-biológico, são os esquemas pedagógicos obsoletos, as cadeiras inúteis, a relação aluno-professor, os métodos de ensino, aprendizagem e avaliação, os conceitos de investigação experimental mas, principalmente, as teorias biológicas (transformadas em dogmas religiosos) em que assenta o edifício da velha medicina, da velha ciência e da velha sociedade.
Para falar apenas de uma delas - a teoria microbiana - é preciso dizer que o Rei Vai Nu e que todo o discurso debitado em milhares de páginas e de tratados, tem efeitos perversos múltiplos que apenas fazem proliferar as doenças e, entre todas, a incurável doença que é hoje a velha medicina.
Bem aventurados os que acreditam em Nossa Senhora de Fátima, em germes patogénicos, em toxinas, em virulentos vírus, em fungos e candidas albicans, em estafilococus e estreptococus, em infestações microbianas, em epidemias do século, bem aventurados porque deles será o reino dos céus.
O inferno das novas patologias (desconhecidas há menos de 10, 20, 30, 100 anos) , o inferno da albicans e da osteoporose, o inferno das alergias e das doenças auto-imunes, o inferno das doenças iatrogénicas (entre as quais se inclui a famosa sida) , o inferno dos ciclos viciosos criados pelos medicamentos em geral e pela santíssima trindade - vacinas, antibióticos e corticóides - em especial, o inferno das mais de 30 ites já catalogadas, todo este inferno de1a classe está a ser assoprado por todo o sistema de ensino médico, pelo poder académico-universitário, simplesmente porque ninguém quer perder os tachos nem diminuir os lucros que esta lógica absurda da sintomatologia continua a produzir.
Lucros que, quando não são cobrados, se chamam dívidas do Ministério às Farmácias e nem só.
O mais estranho deste quadro infernal onde todos nós continuamos colaborando, uns por acção e outros por omissão, é que ele parece um inferno estável, imutável e eterno. Sem alternativas. Sem saída. Sem esperança.
Pura ilusão, porém.
O inferno, afinal, é apenas lucrativo para os lobbies. E é o facto de ser lucrativo que o faz parecer estável, imutável e eterno.
O cancro só não foi ainda erradicado, porque continua a ser altamente rentável.
Vale a pena recordar que a guerra em curso na Europa foi principalmente motivada por um pormenor sem importância: é que o famoso bug 2000, que irá afectar os computadores na passagem do ano 1999 para o ano 2000, iria tornar obsoletos todos os mísseis norte-americanos.
Resolvido o imbróglio de saias do presidente, a organização meteu-se então , e rapidamente, à tarefa de despejar sobre um país, sobre um povo, sobre um património humano, cultural e histórico, o arsenal de bombas que ameaçavam nunca mais ter utilização que se visse.

Não é, portanto, fácil desmontar um sistema que se baseia nestes pressupostos e que está, por isso (por se basear na lógica sintomatológica), a dar rendimentos a tanta gente, tantos empregos e negócios, que alimenta em escalada exponencial tantos médicos e medicamentos específicos (dezenas de milhares, como se sabe), tantas cirurgias e especialidades, tantos catedráticos e tantos manuais de dez quilos editados pressurosa e didacticamente pela Gulbenkian.
Não é fácil , até porque o sistema consegue calar democraticamente todas as vozes críticas que ameaçam o negócio.
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II

Uma recente notícia de jornal, se a lermos bem lida, pode dar-nos uma ajuda para compreender a situação da nossa escola. Serve essa notícia como ponto de partida para a desmontagem do inferno médico onde vivemos, adoecemos e morremos.
No mesmo dia em que o «Correio da Manhã» dava em primeira página o título bombástico - medicinas alternativas metidas na ordem - o «Diário de Notícias» metia lá bem no fundo da página 39, a blenorragia do sistema : a famosa dívida da chamada saúde.
Parecendo que não mas é aqui que as águas entre Naturologia (ou ciência da saúde e da vida ) e Medicina (ciência da doença e da morte) se separam, se têm que separar.
E é aqui que se coloca o dilema desta escola e dos alunos que para aqui vieram na esperança de fazer carreira na medicina do futuro e na medicina que de facto tem futuro: a naturologia.
O que hoje se chama saúde é afinal o inferno do sistema sintomatológico que continua inflacionando a doença, exactamente porque jamais pensa em termos de saúde mas dos lucros que a doença dá.
E as famosas dívidas da chamada saúde são o espelho desses lucros que a doença dá.
O curioso e patético da questão é que a Mariazinha de Belém, ministra da saúde, está encurralada num buraco onde leva pancada de todos os lados menos daquele de onde lhe vem o dinheiro para pagar as negregadas dívidas.
Médicos, farmácias, hospitais, grevistas, todos pressionam para receberem o cacau, mais cacau. Como a teta do Orçamento de Estado já não pode ser mais espremida, o caso apresenta-se sem saída , sendo apenas aproveitado pela oposição ao governo , que encontra sempre nas despesas com a chamada saúde um bom pretexto de fazer guerrilha anti-governo, como se eles , quando eram governo, não tivessem exactamente alimentado o mesmo insaciável sistema, o tal inferno de 1ª classe que nós todos, contribuintes, continuamos a alimentar.
Devo dizer aqui que a única despesa que há muitos anos faço em farmácia é as pílulas para as minhas queridas gatinhas, não esperando que a segurança social mas pague. E isto apenas enquanto a nossa querida Homeopatia não descobrir um contraceptivo homeopático.
Como o dinheiro do Estado é o nosso dinheiro de contribuintes líquidos, seríamos nós os únicos com legitimidade para ir dizer BASTA à D. Mariazinha de Belém.
Curiosamente e porque o sistema é democraticamente um despotismo, somos os que nunca têm voz. Como neste 1º ano infelizmente se comprova.
Curiosamente , a Nova Naturologia, o único aliado que podia dar alguma ajuda e conforto à pobre Mariazinha de Belém, ajudando-a sair do buraco onde os lobbies e multinacionais a crucificam e enterram todos os dias, é aquele que ela ainda não percebeu que podia concorrer para desencalacrar as dívidas do Ministério da Saúde às farmácias, hospitais e etc.
Governo PS ou Governo PSD, a dívida continuará a crescer enquanto não houver alternativas holísticas de saúde ao sistema da doença. E só a Nova Naturologia está, por definição e natureza, em condições de estabelecer essas alternativas.
Não se vê muito bem como a famigerada dívida irá parar de crescer, porque o sistema alimenta-se exactamente dessa voracidade insaciável e dessa escalada sintomatológica que continua a chamar saúde àquilo que é doença e proliferação crescente da doença e das novas doenças.
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III

Voltando à nossa escola, teremos de ver , com um pouco mais de transparência, em que medida estamos, alunos e professores, a ajudar também essa escalada infernal para o abismo.
Em que medida estamos, alunos e professores, a contribuir, também, para a famosa bancarrota da segurança social. E para a mais monumental débacle do sistrema.
Infelizmente e pelos vistos, estamos a ajudar e muito, na medida em que a ideologia dominante continua a ser a microbiana - a indústria mais rentável do século - e a sintomatologia a única lógica, quando afinal a nova naturologia se chama, por oposição a sintomatologia, medicina do terreno, medicina metabólica, medicina ortomolecular, medicinas energéticas e medicinas vibratórias.
A Homeopatia, a que aqui se dá tanto ênfase e que até figura no nome da Escola (porque já vai sendo também uma indústria crescidinha e rentável, claro), não sendo a única nem a mais importante, actua porque é uma medicina do terreno, baseada na lógica causal e ecológica, e não na lógica sintomatológica e microbiana.
Numa escola que se diz de homeopatia, acho que os alunos deveriam ter direito, no mínimo, a uma ração mais equitativa e equilibrada: 50% de discurso sobre medicina do terreno ou medicinas ecológicas e 50% sobre essa bicharada toda - vírus, bactérias, estreptococos, estafilococos, candida albicans, fungos e o diabo mais a tia.
Lucros só para a bicharada é que não me parece justo.

Se nos lembrarmos:
que as ites (faringites, hepatites, etc) são mais de 35
que todas as doenças dos jovens e adultos começam por ites maltratadas na infância
que uma simples faringite se pode abolir em 24 horas com um oligoelemento chamado Bismuto
que a melhor vacina é natural e deriva de um reforço inteligente e homeostático das defesas orgânicas
que a nova medicina implica uma nova imunologia
que a nova medicina terá que ser causal, ambiental e ecológica para não ser pura e simplesmente um disparate (e a vida este inferno que é)
que a sintomatologia é rendosa mas conduz ao colapso do sistema (tal como nos mostram as dívidas do Ministério e as despesas com a chamada saúde)
se nos lembrarmos disto tudo e de muito mais, é talvez o momento de cumprirmos todos, alunos e professores, a nossa obrigação - que é a de sermos os arautos e agentes da verdade, falando claro e mijando direito, ou seja, os pioneiros de um mundo novo, sem déspotas, sem guerras humanitárias, sem lobbies de pressão, sem dogmas e poderes académico-universitários, sem fungos, sem dívidas às farmácias, sem albicans, sem vírus e bactérias, tudo enfim, o que o velho sistema da sintomatologia e da teoria microbiana continua alimentando só porque lhe dá lucros.
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