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2006-04-25

REACTOR-3 1996

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24-4-1996

SE O SARCÓFAGO SE AFUNDAR PODE HAVER SEGUNDO CHERNOBYL

Entre o reactor 4, que foi destruído há dez anos, e o reactor 3, dividem-se as preocupações dos especialistas ocidentais quanto ao que poderá ainda ocorrer na central de Chernobyl.
O reactor 3 apresenta um perigo particular: ele partilha com o reactor 4 destruído, um compartimento (chamado B) contendo a depuração da água de N3. Este compartimento serve em parte de fundamento ao sarcófago precário construído em 1986 sobre o reactor destruído. Se este sarcófago se afunda, pode provocar um acidente no reactor 3, segundo um perito nuclear ocidental.
O afundamento do sarcófago libertaria uma nuvem de poeiras radioactivas num raio de alguns quilómetros em redor, pondo em perigo a vida dos que ainda se encontram na área, segundo um estudo realizado pelo Instituto Francês de Protecção e de Segurança Nucleares .
Segundo os ucranianos só o sarcófago e não os dois reactores em funcionamento, representaria um perigo grave. Mas segundo peritos estrangeiros, se um novo acidente do tipo do que se produziu em 26 de Abril de 1986 é pouco provável, já não será de excluir que possa acontecer um acidente de outro tipo.
Segundo os peritos ocidentais, o reactor de tipo RBMK, fundamentalmente pouco seguro, deveria ser fechado, porque nenhuma reparação conseguirá pô-lo ao nível das centrais nucleares actuais.
Assinalam-se-lhe vários defeitos de concepção: o reactor é moderado a grafite, matéria altamente inflamável e não comporta a «cintura de confinamento», que impede, em caso de acidente, que a radioactividade se espalhe na atmosfera.
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