YIN-YANG 1992
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28-1-1992
NÃO HÁ FARTURA QUE NÃO DÊ EM FOME
ALIMENTO PRINCIPAL - Enquanto não for introduzida na filosofia alimentar a noção de alimento principal, como Oshawa defendia, não será possível sair do caos das vitaminas, proteínas e outras coisas acabadas em «inas» como chapéu de chuva, conforme advogam naturo-vegetarianos clássicos e senhores da dietética médica.
Um mercado de consumos alimentares falsamente «liberalizado» levou à proliferação de produtos, fazendo dessa proliferação a sua principal razão de ser, o motor do lucro. Aparentemente esta variedade dá grande hipótese de escolha ao consumidor. Na realidade, mergulha-o na perplexidade e na confusão.
Enquanto não forem formulados os princípios e evidências de uma alimentação humana orientada para o consumidor - e não para o mercado - o mito das «inas» vai entretendo os desapontados consumidores.
Enquanto a fruta, por exemplo, não for colocada no lugar secundário que lhe cabe relativamente ao cereal, enquanto a carne e o peixe não forem igualmente apontadas como fontes proteicas secundárias relativamente à soja e outras fontes proteicas principais, enquanto não se formular, com base no estudo das civilizações que floresceram na Terra com base nos cereais, nada será compreendido das prioridades alimentares na perspectiva do interesse do consumidor.
OS 12 PONTOS ELEMENTARES - Podemos esboçar então uma primeira listagem de pontos que deverão constituir contributo ao breviário alimentar do ser humano.
1 - Tal como o chamado Princípio Único dos taoístas indica, somos sempre função do espaço e do tempo, função do ambiente ou ambientes que nos «alimentam» (em sentido lato), não só o dos alimentos físicos mas o ambiente que respiramos, o ambiente energético (electro-magnético), o ambiente ondulatório ou dos ritmos naturais (noite/dia, mês lunar, estações do ano, este último talvez o mais decisivo de todos mas o mais desprezado pela ciência ocidental).
A arte de comer, à luz da sabedoria energética yin-yang, assentaria assim num primeiro postulado de que derivam todos os outros:
Tudo é alimento, de todos os ambientes (endógenos e exógenos, micro e macroambientes) recebemos alimento físico através dos nossos 5 órgãos dos sentidos
2 - As poluições, antigas e modernas, que interferem hoje nesses ambientes - ar, água, solos - tornam a intoxicação um conceito indissociável do conceito alimento e, portanto, a Ecologia Alimentar indissociável da Ecologia Humana
3 - A desintoxicação metabólica (orto-molecular) está assim, como há século e meio defendem os naturovegetarianos, e há vários séculos as escolas hipocráticas, indissoluvelmente ligada a um conceito ecológico da terapêutica alimentar
4 - Outros factores de interferência devem ser notados nesse ambiente alimentar em sentido lato:
a) A poluição química dos produtos agrícolas
b) A frigorificação dos alimentos, desmagnetizando-os
c) A desvirtuação molecular provocada pelos fornos micro-ondas
d) A industrialização e refinação dos alimentos
e)
5 - Grão de cereal integral e biológico é a base da «pirâmide» - sendo a refinação o primeiro crime da indústria moderna contra a saúde humana
6 - Óleos não refinados são condição sina qua non da saúde ou frutos oleaginosos que supram a falta de óleos de 1ª extracção a frio: os óleos existentes no mercado carecem de lipovitaminas, nomeadamente a Vitamina E
7 - Sal integral marinho, com seus mais de 70 elementos/traço ou bioelementos indispensáveis à vida, constitui um axioma da ecologia alimentar e garantia profiláctica da saúde: não podendo esquecer-se que o sal é o «quantum satis» da Bíblia e que, portanto, a sua importância não se mede em quantidade mas em qualidade
8 - Alimento básico porque integral, equilibrado, extraído de um meio ecológico inteiramente idêntico em PH - ácido/alcalino - ao sangue humano, as Algas constituem um dos principais alimentos do homem, o que foi ignorado no Ocidente durante séculos até à chegada da Macrobiótica
9 - Hábitos de mastigação ritmada, ensalivação e consequente pré-digestão e pré-assimilação dos alimentos estão na base de qualquer terapia ou profilaxia alimentar, que implica assimilação/desassimilação(metabolismo) correctos
10 - Rejeição do irracional alimentar - em termos de equilíbrio energético - em particular de alguns frutos (mais hidratados e portanto mais desequilibrados energeticamente)
11 - Consumir menos sal é medida elementar de prudência, se tivermos em conta o equilíbrio yin-yang, sódio/potássio, que regula todos os mecanismos fisiológicos
12 - Reabilitar os cereais com fibra é garantia básica de segurança e higiene profiláctica.
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28-1-1992
NÃO HÁ FARTURA QUE NÃO DÊ EM FOME
ALIMENTO PRINCIPAL - Enquanto não for introduzida na filosofia alimentar a noção de alimento principal, como Oshawa defendia, não será possível sair do caos das vitaminas, proteínas e outras coisas acabadas em «inas» como chapéu de chuva, conforme advogam naturo-vegetarianos clássicos e senhores da dietética médica.
Um mercado de consumos alimentares falsamente «liberalizado» levou à proliferação de produtos, fazendo dessa proliferação a sua principal razão de ser, o motor do lucro. Aparentemente esta variedade dá grande hipótese de escolha ao consumidor. Na realidade, mergulha-o na perplexidade e na confusão.
Enquanto não forem formulados os princípios e evidências de uma alimentação humana orientada para o consumidor - e não para o mercado - o mito das «inas» vai entretendo os desapontados consumidores.
Enquanto a fruta, por exemplo, não for colocada no lugar secundário que lhe cabe relativamente ao cereal, enquanto a carne e o peixe não forem igualmente apontadas como fontes proteicas secundárias relativamente à soja e outras fontes proteicas principais, enquanto não se formular, com base no estudo das civilizações que floresceram na Terra com base nos cereais, nada será compreendido das prioridades alimentares na perspectiva do interesse do consumidor.
OS 12 PONTOS ELEMENTARES - Podemos esboçar então uma primeira listagem de pontos que deverão constituir contributo ao breviário alimentar do ser humano.
1 - Tal como o chamado Princípio Único dos taoístas indica, somos sempre função do espaço e do tempo, função do ambiente ou ambientes que nos «alimentam» (em sentido lato), não só o dos alimentos físicos mas o ambiente que respiramos, o ambiente energético (electro-magnético), o ambiente ondulatório ou dos ritmos naturais (noite/dia, mês lunar, estações do ano, este último talvez o mais decisivo de todos mas o mais desprezado pela ciência ocidental).
A arte de comer, à luz da sabedoria energética yin-yang, assentaria assim num primeiro postulado de que derivam todos os outros:
Tudo é alimento, de todos os ambientes (endógenos e exógenos, micro e macroambientes) recebemos alimento físico através dos nossos 5 órgãos dos sentidos
2 - As poluições, antigas e modernas, que interferem hoje nesses ambientes - ar, água, solos - tornam a intoxicação um conceito indissociável do conceito alimento e, portanto, a Ecologia Alimentar indissociável da Ecologia Humana
3 - A desintoxicação metabólica (orto-molecular) está assim, como há século e meio defendem os naturovegetarianos, e há vários séculos as escolas hipocráticas, indissoluvelmente ligada a um conceito ecológico da terapêutica alimentar
4 - Outros factores de interferência devem ser notados nesse ambiente alimentar em sentido lato:
a) A poluição química dos produtos agrícolas
b) A frigorificação dos alimentos, desmagnetizando-os
c) A desvirtuação molecular provocada pelos fornos micro-ondas
d) A industrialização e refinação dos alimentos
e)
5 - Grão de cereal integral e biológico é a base da «pirâmide» - sendo a refinação o primeiro crime da indústria moderna contra a saúde humana
6 - Óleos não refinados são condição sina qua non da saúde ou frutos oleaginosos que supram a falta de óleos de 1ª extracção a frio: os óleos existentes no mercado carecem de lipovitaminas, nomeadamente a Vitamina E
7 - Sal integral marinho, com seus mais de 70 elementos/traço ou bioelementos indispensáveis à vida, constitui um axioma da ecologia alimentar e garantia profiláctica da saúde: não podendo esquecer-se que o sal é o «quantum satis» da Bíblia e que, portanto, a sua importância não se mede em quantidade mas em qualidade
8 - Alimento básico porque integral, equilibrado, extraído de um meio ecológico inteiramente idêntico em PH - ácido/alcalino - ao sangue humano, as Algas constituem um dos principais alimentos do homem, o que foi ignorado no Ocidente durante séculos até à chegada da Macrobiótica
9 - Hábitos de mastigação ritmada, ensalivação e consequente pré-digestão e pré-assimilação dos alimentos estão na base de qualquer terapia ou profilaxia alimentar, que implica assimilação/desassimilação(metabolismo) correctos
10 - Rejeição do irracional alimentar - em termos de equilíbrio energético - em particular de alguns frutos (mais hidratados e portanto mais desequilibrados energeticamente)
11 - Consumir menos sal é medida elementar de prudência, se tivermos em conta o equilíbrio yin-yang, sódio/potássio, que regula todos os mecanismos fisiológicos
12 - Reabilitar os cereais com fibra é garantia básica de segurança e higiene profiláctica.
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