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2006-01-21

IONIZANTES 1998

bfvv-1> baixas frequências vibratórias - ligar a cerco> isotopos> radiaça> , etc - cábula do professor - + um dossiê proibido

RADIAÇÕES IONIZANTES AINDA EXISTEM? OU DEIXARAM DE SER PERIGOSAS ?

Os raios x enfraquecem a imunidade própria do organismo. É um facto comprovado e verificado quando se faz radioterapia intensa e prolongada.

22/1/1998 - A julgar pelo silêncio que hoje, em 1998, reina, receptores de televisão e aparelhos de Raios X deixaram de existir ou, caso existam, não emitem radiações perniciosas.
Quando lemos notícias de 1962, 1965 e 1973, retiradas dos arquivos, impõe-se uma pergunta: deixaram de existir no mundo as radiações ionizantes?
Terão desaparecido as fontes de radiações ionizantes que já eram numerosas em 1973, ou as radiações deixaram de ser nocivas e prejudiciais à célula viva?
O silêncio sepulcral que caiu sobre o tema da poluição radioactiva, leva-nos de facto a supor que todos os perigos que eram atribuídos às radiações ionizantes, não passavam de ficção e de pura invenção de ecologistas sectários.
O tema deixou de ser notícia e a coexistência pacífica com as dezenas de fontes radioactivas parece ser hoje pura rotina.

1.
Quando um industrial quer impor o produto no mercado não lhe faltam, nos meios mediáticos, colaboradores, publicidade, jornalistas, etc.
Dois exemplos :
a) A Vitamina C seria óptima «contra radiações»
b) Uma chapa colorida entre o ecrã e o telespectador, seria óptima «contra as radiações TV».
Relativamente à Vitamina C «contra radiações nucleares», transcreve-se uma notícia de 1973 só por si suficientemente elucidativa:
«Médicos da Força Aérea norte-americana pertencentes à Escola de Medicina Espacial, propõem a realização de numerosos estudos para conhecer a acção da vitamina C na protecção contra radiações penetrantes, já que esta se afigura ser mais eficaz que outros produtos já ensaiados e sem oferecer os perigos destes últimos.
Pesquisas realizadas vieram demonstrar que a vitamina C ( ácido ascórbico), mesmo em pequenas concentrações, protege (em soluções altamente concentradas) os enzimas, quando irradiados com os raios gama do cobalto -60. Verificaram também que a Vitamina C protege de maneira excelente os glóbulos vermelhos, contra os efeitos nocivos das radiações.
A Escola de Medicina Espacial da América do Norte vai proceder a ensaios sistemáticos em vasta escala, sobre animais, pois esses ensaios interessam muito para o futuro e não só pelo que diz respeito aos perigos das radiações nucleares na zona terrestre mas também para enfrentar as radiações do espaço cósmico nas futuras viagens interplanetárias. »

É também de 1973 a notícia sobre a Vitamina B4 na protecção contra radiações:
«Falou-se na Vitamina B4 como factor de protecção contra as radiações. Ensaios feitos em França levaram à conclusão de que a Vitamina B4 (fosfato de adenina) protege as células dos efeitos das radiações e por isso sugeriu-se o seu emprego durante os tratamentos com raios x ou rádio ou nas pessoas recentemente expostas a acidentes nucleares.»

2.
Em 7 de Dezembro de 1967, a agência noticiosa France Presse anunciava que certos aparelhos de grande ecrã e a cores, fabricados por uma firma francesa, emitiam «uma proporção de radiações anormalmente elevada.»
E a France Presse concretizava o perigo:
«Noventa por cento foram retirados da circulação. Segundo as conclusões a que os serviços de Saúde chegaram, o perigo de radiações existiria para todos os receptores TV, em vários graus, segundo os modelos. Os riscos no plano biológico são relativamente pequenos, mas uma exposição aturada a estas radiações pode ter efeitos nefastos nos órgãos sexuais, provocar esterilidade ou perturbações genéticas. » (FP)
3.
Outra notícia, colhida em Julho de 1973, pretende elogiar um produto que permite a defesa contra radiações do televisor:
«A imagem que aparece num ecrã de televisão não é uma forma luminosa contínua mas sim composta pela aproximação de uma quantidade de pontos luminosos, que correm a toda a pressa através de um sistema de linhas muito finas. Passa assim uma média de 25 imagens completas por segundo: cada uma dessas imagens, porém, é formado por um elevado número de pontos luminosos avaliado em 4.750.000 por segundo! (Drs. Glas e Buehler).
«Ora, sem dar por isso e quer ele queira quer não, o telespectador capta todos esses reflexos luminosos que aparecem no ecrã.
«É fácil de compreender que essa percepção forçada imposta aos olhos não corresponde à verdadeira natureza nem à função normal deste órgão. Isto explica a grande fadiga dos olhos que se experimenta depois de se haver fixado algum tempo a luz instável e borboleteante do pequeno ecrã, as dores de cabeça e até, para alguns indivíduos, o efeito hipnótico que sentem.
«Mais grave ainda é o perigo que o telespectador corre com a emissão ininterrupta de raios duros, análogos aos da rádio, que penetram no seu organismo. Eis o mecanismo desse fenómeno, descrito pelo Prof. Lautié:
«Os megatons de grande rapidez do tubo catódico, ao embaterem , como uma chicotada, no ecrã fluorescente onde se criam as imagens, dão origem a raios X , cuja acção se estende bastante longe em volta do aparelho.
«Sabe-se, há decénios, que eles matam células, de preferência as fracas ou as que estão em plena mitose (1) , sem que se saiba dominá-los com segurança. Quando não actuam brutalmente , perturbam-nas por ionização excessiva, por coagulação ou rompimento dos prótidos, por redução ou por oxidação, conforme as composições locais. Devem recear-se as anarquias celulares ou distúrbios «monstruosos», observáveis quase de seguida ou a longo prazo. Ocasionam cancros ou os favorecem, enfraquecendo e intoxicando o terreno orgânico. Eis porque se encontra seis vezes mais leucemia nas crianças submetidas a sessões de raios x, do que naquelas que não os sofrem.»
E o autor acrescentava as recomendações seguintes :
«Pôr-se a pessoa bastante longe (3 metros, pelo menos) é apenas uma precaução muito sumária, assim como encurtar as sessões (menos de vinte minutos). Mais vale colocar em frente do aparelho um vidro plano de «cations» pesados e de boro (bário, chumbo, etc.) que absorve uma parte importante da radiação.
«A solução deste problema, obtida há já algum tempo, acaba de ser realizada à escala industrial e será comercializada em breve.
«Trata-se de um aparelho chamado geantoscopio, verdadeiro ecrã protector, que se coloca em frente de qualquer posto de televisão (preto ou colorido) e que permite uma melhor visibilidade, graças ao aumento sensível da imagem (mais de 1/3).
«O ecrã é de matéria plástica (portanto inquebrável e leve) e as substâncias químicas que o compõem foram especialmente estudadas para actuar como filtro, detendo a maior parte das radiações nocivas emitidas pelo aparelho, ao mesmo tempo que atenua a acuidade dos reflexos luminosos, o que diminui sensivelmente a fadiga dos olhos: aliás, isso nota-se logo, pela impressão de calma que se sente ao ver-se uma emissão através deste ecrã.»
4.
Entretanto, a medicina das radiações terapêuticas, das bombas de cobalto, dos exames radiológicos vai matando dizendo que cura.
Lembra-se uma notícia de arquivo:
«A radioterapia pode provocar leucemia nos doentes a ela submetidos» - afirma o dr. J.F. Loutit, especialista e técnico do Centro de Energia Atómica Inglês de Harwell, ao discursar na conferência da Australásia sobre radiações, reunida em Melburne.
«Não há provas abundantes de que a radiação leva a uma incidência elevada de leucemia» - continuou o dr. Loutit - «mas muitos factos fazem concluir que é verdade.»
Nestas provas, o dr. Loutit inclui os numerosos casos de leucemia registados entre as vítimas de Hiroxima e Nagasaqui, a incidência entre as pessoas tratadas pela radioterapia na Inglaterra e os casos de leucemia nos EUA entre as crianças que receberam tratamento de radiação do tórax superior e pescoço.
Mencionou ainda os casos de mulheres grávidas que receberam tratamento de radiação e cujos filhos registaram casos de leucemia nos primeiros dez anos de vida .»
5.
Na ex-Alemanha Federal, o escândalo das radiações transpirou como se pode ver por uma notícia de arquivo de 1973:
« Em 1 de Setembro de 1973, foi publicado na República Federal da Alemanha um «decreto sobre a protecção contra danos causados por raios X». Este decreto não considerava apenas as recomendações da Comissão Internacional de Protecção contra as Radiações mas também as normas fundamentais da Euratom, de 1962, para a protecção da população e dos operários contra os perigos de radiações ionizantes.
O decreto é sobretudo o resultado do aumento dos exames de raios X, cujo número na República Federal da Alemanha aumenta anualmente de cerca de dez por cento. O decreto tem por finalidade reduzir a um mínimo os efeitos colaterais dos raios X.
Os aparelhos de raios X deveriam, por isso, corresponder ao mais alto nível da técnica e às exigências da protecção contra radiações. Por outro lado, todas as pessoas que profissionalmente sejam expostas a raios X , terão de ser instruídas melhor e mais incisivamente do que até agora sobre os perigos e as medidas de protecção.
Impõe-se ao médico o dever de fazer radiografias apenas quando seja efectivamente necessário, mantendo as radiações no mínimo. Estabeleceram-se também regulamentos rigorosos em relação a pacientes especialmente sensíveis a radiações, grávidas, lactantes, crianças e jovens. Já se sabe há muito que os tecidos em crescimento rápido podem ser danificados mais facilmente por radiações ionizantes.
6.
Numa comunicação dirigida às mulheres grávidas, a Associação para a protecção contra as Radiações Ionizantes (França) , pede apoio e propõe que as grávidas se recusem aos exames radiológicos.
«Recusai todos os exames radiológicos - diz o opúsculo - são perigosos para vós e para os vossos filhos.»
Os raios X , quando atravessam o corpo para irem impressionar o ecrã do aparelho, ionizam as células do organismo, incluindo os óvulos, alguns dos quais darão origem aos vossos filhos; se estiverdes grávida, também as células do frágil embrião serão atingidas».
Disse o biólogo francês Jean Rostand: «Qualquer exposição aos raios X, ligeira ou breve que seja, aumenta a percentagem de mutações que, em 99% dos casos, é sinónimo de transformação com carácter monstruoso ou mórbido.»
7.
O quinto relatório da comissão de peritos de radiações da OMS (1965) diz: «No decorrer do exame das mulheres grávidas será particularmente necessário tomar cautela, evitando a irradiação directa e reduzindo ao mínimo a irradiação indirecta do embrião ou feto.»
8.
O Dr. Jan Sternsward, professor de radioterapia e biologia dos tumores do Instituto Karolinski de Estocolmo, falando na sociedade norte-americana de radioterapia, acerca do cancro do seio e dos mecanismos imunitários da defesa do organismo, lembrou que «a irradiação pós-operatória, embora possa actuar contrariando as recidivas no local do tumor primário extirpado, também pode actuar de maneira desfavorável, no que diz respeito à resistência das metástases. »
Os seus estudos permitem supor que a irradiação pós-operatória, atenuando as reacções imunitárias, favorece também o desenvolvimento de metástases noutros pontos.
A irradiação afecta os linfócitos , reduzindo a sua percentagem e actividade histoquímica. Tanto os linfócitos derivados da glândula timo como os linfócitos que derivam da medula óssea são afectados pelo tratamento constante da aplicação de radiações penetrantes ou de alto poder ionizante.
As radiações ionizantes (raios X, elementos radioactivos artificiais) alteram o equilíbrio vital dos tecidos com todas as consequências que é de prever.
Nestes últimos tempos, nas diversas tentativas realizadas para conseguir o enxerto de órgãos, faz-se uso dos raios X aplicados ao organismo destinado a receber o enxerto, com o fim de lhe enfraquecer as defesas, de modo a reduzir-lhe a capacidade inata de rejeitar elementos estranhos.
Os raios x enfraquecem a imunidade própria do organismo. É um facto comprovado e verificado quando se faz radioterapia intensa e prolongada.
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