AMBIENTOPATOLOGIA 1994
eh-7 > = ecologia humana - para um inventário do tecno-terror -[publicados ac, in cpt]
AMBIENTOPATOLOGIA
27/1/1994 - A política de saúde continuará a ser uma pura e refinada ficção, enquanto a investigação e despistagem das condições ambientais não for estatisticamente estabelecida, com o nome de epidemiologia ou qualquer outro.
Sem investigação de ecologia humana, toda a política dos sectores que tenham por centro o homem individual, é de facto uma idiota multiplicação de males sociais e individuais: dizer que se curam com remédios doenças que a sociedade fabrica, não só é uma afirmação anticientífica como custa ao Estado e, portanto, aos cidadãos, pelas despesas colossais que acarreta, os olhos da cara.
Sugerem-se, pois, entre outros -- e para que se detectem as causas de efeitos a que chamam «endemias», os seguintes inquéritos:
-- inquérito a internamentos psiquiátricos, prisionais, asilares, de ensino, etc.
-- inquérito aos crimes praticados contra a saúde pública pelo sistema de produtos industriais sem escrúpulos;
-- inquérito ao inaproveitamento de recursos humanos;
-- inquérito aos abusos de autoridade praticados em locais onde se instalou um clima concentracionário de medo e delacção;
-- inquérito aos marginais, aos que não possuam qualquer estatuto social, aos velhos sem reforma nem amparo, as crianças sem pais, os doentes sem cama, aos idosos sem casa, etc.
-- inquérito às doenças ditas de trabalho, sociais, da civilização ou da abundância, entendidas como sintomas de uma sociedade doente;
-- inquérito para saber em que medida os espaços congestionados, principalmente dos aglomerados urbanos, produzem manifestações patológicas: suicídio, stress, homicídio, alcoolismo, toxicomania, neurose, esquizofrenia, etc..
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AMBIENTOPATOLOGIA
27/1/1994 - A política de saúde continuará a ser uma pura e refinada ficção, enquanto a investigação e despistagem das condições ambientais não for estatisticamente estabelecida, com o nome de epidemiologia ou qualquer outro.
Sem investigação de ecologia humana, toda a política dos sectores que tenham por centro o homem individual, é de facto uma idiota multiplicação de males sociais e individuais: dizer que se curam com remédios doenças que a sociedade fabrica, não só é uma afirmação anticientífica como custa ao Estado e, portanto, aos cidadãos, pelas despesas colossais que acarreta, os olhos da cara.
Sugerem-se, pois, entre outros -- e para que se detectem as causas de efeitos a que chamam «endemias», os seguintes inquéritos:
-- inquérito a internamentos psiquiátricos, prisionais, asilares, de ensino, etc.
-- inquérito aos crimes praticados contra a saúde pública pelo sistema de produtos industriais sem escrúpulos;
-- inquérito ao inaproveitamento de recursos humanos;
-- inquérito aos abusos de autoridade praticados em locais onde se instalou um clima concentracionário de medo e delacção;
-- inquérito aos marginais, aos que não possuam qualquer estatuto social, aos velhos sem reforma nem amparo, as crianças sem pais, os doentes sem cama, aos idosos sem casa, etc.
-- inquérito às doenças ditas de trabalho, sociais, da civilização ou da abundância, entendidas como sintomas de uma sociedade doente;
-- inquérito para saber em que medida os espaços congestionados, principalmente dos aglomerados urbanos, produzem manifestações patológicas: suicídio, stress, homicídio, alcoolismo, toxicomania, neurose, esquizofrenia, etc..
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