DEEP ECOLOGY 1987
mit-esqª> repescado em 11/1/1992–os dossiês do silêncio-intuições avançadas em (??)e repescadas em 1987 por afonso cautela - textos que a autocensura me podia ter cortado, porque demasiado «inéditos» na época e, portanto, impublicáveis - atenção a certos mitos do esquerdismo estudantil 68-realismo ecologista e esquerda utópica
MITOS (OU EQUÍVOCOS) DE ESQUERDA
27/12/1987 - Se é um facto indiscutível o contributo dado à corrente ecoalternativa do realismo ecológico pela revolta estudantil polarizada em Maio de 1968, também tem de se reconhecer a necessidade de uma reflexão autocrítica sobre o que esse movimento trouxe de equívoco e fonte de intermináveis equívocos, para a revolução cultural tal como ela se pode entender hoje, 1987[ ou hoje, 1992]
Se há aquisições universais e irreversíveis trazidas pelo movimento de contestação juvenil -- que o sistema nunca desistiu de denegrir, aliás, o que é bom sinal -- manda a experiência que se esteja atento a alguns mitos do esquerdismo que o movimento juvenil colocou na crista da vaga mas que mais não fazem hoje, segunda metade dos anos setenta, do que desacreditá-lo no que ele tem de irreversivelmente libertador e de fermento da marcha histórica tal como o ecorealismo a vê. Atenção, portanto, a mitos como:
- o trabalho assalariado e tudo o que no campo da Bionergia só faz aumentar a Entropia tal como o sistema quer:
- o feminismo
- o aborto
- o orgasmo como filosofia sexual avançada
- a libertinagem sexual
- algumas tese reichianas como de vanguarda sexual
- o neo-maltusianismo
- o hedonismo moderno a que aderem tão respeitáveis ideólogos ditos de esquerda
- etc-
- Teremos de fazer uma releitura crítica dos mestres de pensamento que estiveram na génese do movimento, tal como Wilhelm Reich e Herbert Marcuse, sem pretender no entanto arrumá-los na prateleira como pretendem os adeptos da Unideologia tecnocrática.
[Conclusão provisória em 27/12/1987: foi principalmente no campo da Ecologia humana que o esquerdismo fracassou, mesmo quando se adaptou rapidamente, e tantas vezes por oportunismo , a algumas teses de ecologia política e económica. ]
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MITOS (OU EQUÍVOCOS) DE ESQUERDA
27/12/1987 - Se é um facto indiscutível o contributo dado à corrente ecoalternativa do realismo ecológico pela revolta estudantil polarizada em Maio de 1968, também tem de se reconhecer a necessidade de uma reflexão autocrítica sobre o que esse movimento trouxe de equívoco e fonte de intermináveis equívocos, para a revolução cultural tal como ela se pode entender hoje, 1987[ ou hoje, 1992]
Se há aquisições universais e irreversíveis trazidas pelo movimento de contestação juvenil -- que o sistema nunca desistiu de denegrir, aliás, o que é bom sinal -- manda a experiência que se esteja atento a alguns mitos do esquerdismo que o movimento juvenil colocou na crista da vaga mas que mais não fazem hoje, segunda metade dos anos setenta, do que desacreditá-lo no que ele tem de irreversivelmente libertador e de fermento da marcha histórica tal como o ecorealismo a vê. Atenção, portanto, a mitos como:
- o trabalho assalariado e tudo o que no campo da Bionergia só faz aumentar a Entropia tal como o sistema quer:
- o feminismo
- o aborto
- o orgasmo como filosofia sexual avançada
- a libertinagem sexual
- algumas tese reichianas como de vanguarda sexual
- o neo-maltusianismo
- o hedonismo moderno a que aderem tão respeitáveis ideólogos ditos de esquerda
- etc-
- Teremos de fazer uma releitura crítica dos mestres de pensamento que estiveram na génese do movimento, tal como Wilhelm Reich e Herbert Marcuse, sem pretender no entanto arrumá-los na prateleira como pretendem os adeptos da Unideologia tecnocrática.
[Conclusão provisória em 27/12/1987: foi principalmente no campo da Ecologia humana que o esquerdismo fracassou, mesmo quando se adaptou rapidamente, e tantas vezes por oportunismo , a algumas teses de ecologia política e económica. ]
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