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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-07-15

COSMOS 1993

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93-07-15

Pós-Radiestesia - NOTÍCIAS DOS ASTROS E DA TERRA

-> LEITURAS MORAES PARA AS ESCOLAS
-> NOTÍCIAS DO UNIVERSO
-> TODOS OS MUNDOS NUM SÓ


À ESCALA DO UNIVERSO - A VERTIGEM DOS NÚMEROS

Notícias coleccionadas ao longo dos anos, podem agora, depois da Radiestesia, ser lidas a uma nova luz:

1965 - Nos fins de 1963, registou-se na terra uma gigantesca explosão produzida no Universo há um milhão e meio de anos, quando o nosso planeta se encontrava ainda na era glaciar. O fenómeno verificou-se na Galáxia M-82, que se encontra à distância de 10 milhões de anos-luz de distância, E daí a razão porque a luminosidade produzida pelo estampido tenha demorado tanto tempo para chegar até nós. Observada e fotografada pelo maior telescópio do mundo, em Monte Palomar, na Califórnia, EUA, a explosão desfez o núcleo de milhões de estrelas que constituíam a Galáxia e lançou e lançou no espaço fragmentos que representam o equivalente a cinco milhões de sóis, à velocidade de até 32 milhões de quilómetros por hora. Segundo se anuncia, a M-82, cujo disco achatado tem cerca de 20 mil anos-luz de comprimento, encontra-se ainda em processo de explosão.

13/4/1966 - Buenos Aires - Um astrónomo jesuíta afirmou que o seu observatório, perto desta cidade, observara ontem uma explosão solar com cerca de 50 vezes o volume da Terra. O padre Benito Reina, director do observatório de Adara, de propriedade particular, disse que o dono do estabelecimento, Luis Ferro, vira a explosão às primeiras horas da manhã de ontem. Jactos de chamas espalharam-se para além de 100.000 quilómetros da superfície do Sol. O padre Reina disse ainda que esta fora a quarta mancha solar avistada pelo observatório nos últimos dois meses. A frequência era de surpreender visto que se tinha pensado que o período de 1957 a 1968 fose calmo. O sacerdote relacionou a ocorrência de explosões solares com alterações magnéticas na Terra que, disse, resultavam de tremores de terra, inundações e furacões. Acrescentou que as recentes inundações no nordeste da Argentina poderiam estar ligadas com a actual série de explosões solares.

23/7/1966 - Há várias possibilidades do asteroide Ícaro colidir com a terra, segundo declarou Sir Bernard Lovell, director da estação de rádio astronáutica de Jodrell Bank.

Setembro/1966 - Moscovo - O facto de os dias parecerem agora maiores não é produto da imaginação, segundo afirmam os cientistas russos. Entre 1963 e 1965 os dias aumentaram de 1,6 milésimos de segundo. Os cientistas soviéticos de acordo com um artigo publicado na revista «Zemlya I Vzelennaya», atribuem o fenómeno à deformação da crosta terrestre e à actividade solar. A não uniformidade da rotação da terra em torno do seu eixo é conhecida desde há muito, mas a sua variação média era de um milénio de segundo em cada 120 anos. Os cientistas serviram-se agora de processos electrónicos para a medição do tempo, e os seus cálculos puderam, assim, ser rectificados - diz a revista científica russa.

25/3/1967 - Saint-Malo (França) - Milhares de turistas enchem as praias do norte de França e da zona do canal da Mancha, dispostos a não perderem um espectáculo único: a «baixa mar do século», em que o Oceano vai recuar, em poucas horas, cerca de seis milhas. Esta maré extraordinária deve-se a uma coincidência - uma maré extremamente alta e uma maré extremamente baixa verificadas no mesmo dia.

5/2/1970 - Nova York, 5 - O continente americano sobe e desce em média 30 centímetros duas vezes por dia, acompanhando as marés. Estes resultados foram anunciados por cientistas na Universidade de Columbia. As marés terrestres são provocadas pela força de atracção do Sol e da Lua e pela massa das águas dos oceanos. Este fenómeno já é estudado há cerca de 50 anos mas só há muito pouco tempo é que surgiram instrumentos com a sensibilidade necessária para medir com precisão estes movimentos.

5/8/1972 - Astrónomos federais anunciaram que a Terra será hoje atingida por uma gigantesca «tempestade magnética», quando chegarem ao planeta os efeitos de uma das maiores erupções solares jamais observadas. A tempestade geomagnética provocará o «blackout» nas comunicações pela rádio nas regiões polares. A erupção foi a segunda grande erupção registada na superfície solar em três dias. Segundo Ralph Segman, informador da Administração dos Serviços Oceânicos e Atmosféricos, declarou que a erupção foi uma das cinco maiores observadas até agora, e provocou «uma onda de choque interplanetária de plasma solar ou gases electrificados» que atingem a Terra, despedaçando violentamente o campo magnético do nosso planeta.

30/12/1972 - Washington - Segundo os sábios que estudam há vários meses as fotografias tiradas pela Mariner 9, certos traços do relevo marciano só poderiam ter sido causados pela água. Trata-se de fendas que devem ter sido resultado de uma erosão. O estudo das nuvens feito a partir de fotografias e infravermelhos revela também que contém gotas de água e não bióxido de carbono, o principal dos gases constituintes da atmosfera marciana. Estas conclusões foram apresentadas na assembleia anual da Associação Americana para o Desenvolvimento da Ciência.

31/12/1973 - Londres - É possível que os planetas influenciem as condições atmosféricas terrestres - de acordo com a teoria agora apresentada pelo cientista britânico John Gribbling. A atracção dos planetas - explica - provoca «marés» nos gases que cobrem a superfície do Sol e coincidem com o ciclo de onze anos nas manchas solares que influenciam directamente o clima terrestre, de 179 em 179 anos, os planetas situam-se num lado do Sol, e o efeito da sua atracção combinada sobre a radiação solar poderia ser a causa de um novo ciclo. Este ciclo poderia por sua vez ser a causa da actual seca em certas partes da África, e também das persistentes chuvas na Inglaterra, norte da Europa e Mediterrâneo.

14/7/1983 - Cientistas norte-americanos crêem que o estudo da relação entre a força gravitacional da lua e as marés terrestres pode permitir-lhes futuramente predizer os terramotos em algumas partes do mundo - soube-se agora em Washington. A teoria baseia-se na correlação de movimentos lunares e oceânicos e foi avançada depois de os geólogos Burt Kilston e Leon Knopof terem realizado um estudo sobre as estatísticas da influência exercida pelas marés e a gravitação da lua quando ocorrem simultaneamente.

13/10/1981 - Um cometa chocou há dois anos com o Sol, libertando uma quantidade de calor equivalente a um milhão de bombas de hidrogénio e espalhando destroços seus através de milhões de quilómetros do sistema solar. O registo desta gigantesca explosão, agora divulgada pelo Laboratório Naval de Washington, constitui uma estreia mundial no mundo científico. Nenhum fenómeno semelhante fora efectivamente observado até hoje no espaço.

12/10/1983 - Paris, 12 - Corpo celeste invisível faz vibrar sol e terra - O Sol, e talvez a Terra, vibra sob o efeito de ondas gravitacionais emitidas por Geminga, um corpo celeste que está a menos de 300 anos-luz do Sol e que alguns chamam o «Sol Negro» por invisível. Esta descoberta de pulsações periódicas na superfície solar em ligação com ondas gravitacionais provenientes de Geminga, nas quais o Globo terrestre também se banha, constitui uma prova directa da sua realidade prevista pela teoria einsteiniana. Anunciada ontem pelo Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS), em Paris, esta descoberta é obra de três equipas de investigadores franceses, britânicos e italianos. Vai marcar a história da astrofísica e parece dever favorecer, num futuro imediato, o lançamento de novos meios de estudo.

5/1/1980 - A actividade solar máxima que ocorrerá em 1980 não se distinguirá dos numerosos ciclos precedentes que se repetem, em média, de 11 em 11 anos, afirmou o académico soviético Andrei Severny, chefe do Observatório Astrofísico da Crimeia da Academia de Ciências da URSS.

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Uma enorme mancha solar foi descoberta ontem pelo observatório «Bendandi», de Ravena. A mancha, segundo esclarece o comunicado do observatório, mede mais de cinquenta mil quilómetros de diâmetro, incluindo sombra e penumbra.
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