TOXICOLOGIA 1975
1-1 75-05-01-eh- 2167 caracteres toxicol-eh-saude-almanaque holístico do terceiro milénio - ecos 72
1-5-1975
MÉTODOS DE PESQUISA (TOXICOLÓGICA) POSTOS EM DÚVIDA PELA OMS
[Cobaias - Biosofismas - Falsos fundamentos da investigação bioquímica]
No texto transcrito a seguir, da revista «A saúde no Mundo» (Maio/1972), é o próprio Dr. M. Kaplan, director do Departamento de Ciência e Tecnologia da OMS, que põe em dúvida e em questão os métodos de pesquisa toxicológica.
«Como a pesquisa de toxicologia se faz geralmente em animais de laboratório, criam-se problemas graves. A extrapolação para o homem dos resultados obtidos em animais de laboratório está cheia de armadilhas, das quais os toxicologistas e outros estão bem avisados, visto que as espécies animais podem diferir grandemente nas suas reacções a vários produtos químicos. Nem mesmo técnicas dispendiosas que se utilizam em primatas podem resolver satisfatoriamente o problema de predizer os efeitos no homem, embora esses animais estejam mais estreitamente relacionados com o homem que os camundongos, ratos, cobaias e coelhos geralmente utilizados.
«Talvez o aspecto mais difícil da questão seja determinar os efeitos da exposição prolongada a um nível baixo de substâncias químicas. Fazem-se em laboratório provas para determinar até que ponto certas substâncias podem causar cancro, alterações hereditárias ou defeitos em embriões. Nos testes de laboratório, muitas substâncias químicas produzem um ou outro desses efeitos, assim como, às vezes, todos eles, quando utilizadas em altas doses. Em doses mais baixas, porém, muitas vezes não se observa dano algum.
«Em consequência disso, variam muito as opiniões entre os toxicologistas sobre o que constitui uma prova de segurança adequada. Quantos animais devem ser usados nas experiências? Por exemplo, os nossos níveis actuais de segurança para a exposição do homem às radiações estão em grande parte baseados em informações obtidas de repetidas provas com milhões de camundongos e várias doses de radiação durante diferentes períodos de tempo. Obviamente, esse processo não pode ser aplicado para milhares de substâncias químicas, novas e velhas, a que o homem está constantemente exposto.»
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1-5-1975
MÉTODOS DE PESQUISA (TOXICOLÓGICA) POSTOS EM DÚVIDA PELA OMS
[Cobaias - Biosofismas - Falsos fundamentos da investigação bioquímica]
No texto transcrito a seguir, da revista «A saúde no Mundo» (Maio/1972), é o próprio Dr. M. Kaplan, director do Departamento de Ciência e Tecnologia da OMS, que põe em dúvida e em questão os métodos de pesquisa toxicológica.
«Como a pesquisa de toxicologia se faz geralmente em animais de laboratório, criam-se problemas graves. A extrapolação para o homem dos resultados obtidos em animais de laboratório está cheia de armadilhas, das quais os toxicologistas e outros estão bem avisados, visto que as espécies animais podem diferir grandemente nas suas reacções a vários produtos químicos. Nem mesmo técnicas dispendiosas que se utilizam em primatas podem resolver satisfatoriamente o problema de predizer os efeitos no homem, embora esses animais estejam mais estreitamente relacionados com o homem que os camundongos, ratos, cobaias e coelhos geralmente utilizados.
«Talvez o aspecto mais difícil da questão seja determinar os efeitos da exposição prolongada a um nível baixo de substâncias químicas. Fazem-se em laboratório provas para determinar até que ponto certas substâncias podem causar cancro, alterações hereditárias ou defeitos em embriões. Nos testes de laboratório, muitas substâncias químicas produzem um ou outro desses efeitos, assim como, às vezes, todos eles, quando utilizadas em altas doses. Em doses mais baixas, porém, muitas vezes não se observa dano algum.
«Em consequência disso, variam muito as opiniões entre os toxicologistas sobre o que constitui uma prova de segurança adequada. Quantos animais devem ser usados nas experiências? Por exemplo, os nossos níveis actuais de segurança para a exposição do homem às radiações estão em grande parte baseados em informações obtidas de repetidas provas com milhões de camundongos e várias doses de radiação durante diferentes períodos de tempo. Obviamente, esse processo não pode ser aplicado para milhares de substâncias químicas, novas e velhas, a que o homem está constantemente exposto.»
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