RETARDADOR 1979
79-04-28-mk> - dossiês proibidos - mein kampf - unideologia e discurso - sintomatologia e causalidade
EFEITOS A RETARDADOR
Este texto está inserido in «Macroensaio (manifesto) sobre o macrosistema que destropi os ecossistemas.»
28/4/1979 - O mecanismo «a retardador», constante típica do discurso científico que serve o sistema, assinala-se em diversas circunstâncias, nomeadamente no mito que dá pelo nome de sida.
É de regra: o reconhecimento público de um determinado fenómeno endémico só se faz, um tanto contraditoriamente, já tarde e a más horas, só depois de o sistema ter inventado (arquitectado) uma rede de argumentos que permitam arranjar um culpado e ilibá-lo de mais um crime .
Aconteceu assim com quase todos os surtos pânicos do actual apocalipse, desde o ozono da alta atmosfera destruído pelos jactos , atomizadores, etc, o desequilíbrio hídrico, o desequilíbrio térmico, o sindroma sísmico-nuclear, ou as grandes pandemias da sociedade industrial,, que são o cancro em geral e o cancro ocupacional em particular.
O sistema só reconhece o surto quando já conseguiu arranjar, engendrar para ele uma explicação falsificada ou um tecnologia aparentemente substitutiva (uma prótese) ou o produto que se diz irá curar o surto.
No caso da sida e à falta de vacina (porque o vírus é mutante...) vendem-se preservativos: foi tudo o que de mais belo e imaginoso o sistema conseguiu arranjar para ...debelar a famosa sida.
Mas o discurso da propaganda médica não desarma, todos os dias manda para os jornais notícia de ue «novo medicamento está na forja» .
O mecanismo «a retardador» - uma das constantes que regem o funcionamento do sistema - tem uma variante que é a da polémica ou aparente controvérsia que serve também como efeito de adiamento e distracção.
Ou seja: um ano faz-se o congresso em que cientistas iminentes (para os jornais os cientistas são sempre iminentes) reconhecem, por exemplo, a subida da temperatura na atmosfera e alarma-se a opinião pública com a hipótese de os gelos do Ártico derreterem, submergindo as regiões costeiras de todos os continentes.
No ano seguinte, além de proclamar que a imprensa andou a propalar boatos alarmistas sobre temperatura, gelos derretidos e dilúvios nas cidades costeiras, faz-se outro congresso a provar que a temperatura está de boa saúde, equilibrada, não vão derreter gelos nenhuns nem o dilúvio está para já. O que nunca falta ao sermão oficial do discurso oficioso é a condenação solene do alarmismo produzido por ecologistas que querem por força prever catástrofes climáticas num mundo que - conclui o congresso deste ano - vai andando no melhor dos mundos.
Transcrevo a típica notícia do segundo modelo, quer dizer, da facção contra-Apocalipse:
« Holocaustos & Hecatombes - Cientistas reunidos recentemente em Genebra, para a Conferência Mundial sobre o clima, negaram as versões alarmistas segundo as quais haveria o risco de uma nova era glaciar no hemisfério Norte ou a ameaça de o gelo do Árctico se derreter e inundar várias cidades.
Nenhuma catástrofe natural ameaçará o mundo nos próximos dez mil anos, segundo a conclusão a que chegaram mais de 400 especialistas presentes à reunião.
Este esquema tem uma certeira variante, que é quando a ciência decide recorrer à tréplica e vir um terceiro congresso alargar, com novos delírios, os alarmismos e contra-alarmismos já exibidos da primeira e da segunda vez.
No caso do clima aquecer ou arrefecer e consequente degelo-dilúvio, houve um soviético, em Março de 1979, que disse:
EFEITOS A RETARDADOR
Este texto está inserido in «Macroensaio (manifesto) sobre o macrosistema que destropi os ecossistemas.»
28/4/1979 - O mecanismo «a retardador», constante típica do discurso científico que serve o sistema, assinala-se em diversas circunstâncias, nomeadamente no mito que dá pelo nome de sida.
É de regra: o reconhecimento público de um determinado fenómeno endémico só se faz, um tanto contraditoriamente, já tarde e a más horas, só depois de o sistema ter inventado (arquitectado) uma rede de argumentos que permitam arranjar um culpado e ilibá-lo de mais um crime .
Aconteceu assim com quase todos os surtos pânicos do actual apocalipse, desde o ozono da alta atmosfera destruído pelos jactos , atomizadores, etc, o desequilíbrio hídrico, o desequilíbrio térmico, o sindroma sísmico-nuclear, ou as grandes pandemias da sociedade industrial,, que são o cancro em geral e o cancro ocupacional em particular.
O sistema só reconhece o surto quando já conseguiu arranjar, engendrar para ele uma explicação falsificada ou um tecnologia aparentemente substitutiva (uma prótese) ou o produto que se diz irá curar o surto.
No caso da sida e à falta de vacina (porque o vírus é mutante...) vendem-se preservativos: foi tudo o que de mais belo e imaginoso o sistema conseguiu arranjar para ...debelar a famosa sida.
Mas o discurso da propaganda médica não desarma, todos os dias manda para os jornais notícia de ue «novo medicamento está na forja» .
O mecanismo «a retardador» - uma das constantes que regem o funcionamento do sistema - tem uma variante que é a da polémica ou aparente controvérsia que serve também como efeito de adiamento e distracção.
Ou seja: um ano faz-se o congresso em que cientistas iminentes (para os jornais os cientistas são sempre iminentes) reconhecem, por exemplo, a subida da temperatura na atmosfera e alarma-se a opinião pública com a hipótese de os gelos do Ártico derreterem, submergindo as regiões costeiras de todos os continentes.
No ano seguinte, além de proclamar que a imprensa andou a propalar boatos alarmistas sobre temperatura, gelos derretidos e dilúvios nas cidades costeiras, faz-se outro congresso a provar que a temperatura está de boa saúde, equilibrada, não vão derreter gelos nenhuns nem o dilúvio está para já. O que nunca falta ao sermão oficial do discurso oficioso é a condenação solene do alarmismo produzido por ecologistas que querem por força prever catástrofes climáticas num mundo que - conclui o congresso deste ano - vai andando no melhor dos mundos.
Transcrevo a típica notícia do segundo modelo, quer dizer, da facção contra-Apocalipse:
« Holocaustos & Hecatombes - Cientistas reunidos recentemente em Genebra, para a Conferência Mundial sobre o clima, negaram as versões alarmistas segundo as quais haveria o risco de uma nova era glaciar no hemisfério Norte ou a ameaça de o gelo do Árctico se derreter e inundar várias cidades.
Nenhuma catástrofe natural ameaçará o mundo nos próximos dez mil anos, segundo a conclusão a que chegaram mais de 400 especialistas presentes à reunião.
Este esquema tem uma certeira variante, que é quando a ciência decide recorrer à tréplica e vir um terceiro congresso alargar, com novos delírios, os alarmismos e contra-alarmismos já exibidos da primeira e da segunda vez.
No caso do clima aquecer ou arrefecer e consequente degelo-dilúvio, houve um soviético, em Março de 1979, que disse:
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