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*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-04-28

ABJECÇÃO 1979

sistema-11- os dossiês do silêncio – o sistema contra os ecossistemas – inédito ac de 1987 – tese 5 estrelas

CONSTANTES DO MACRO-SISTEMA - NÃO-DEGRADABILIDADE

[28-4-1979]

1987 - A "não-degradabilidade" das substâncias inventadas pela tecnologia poluente (conscientemente poluente e não por acaso, por acidente, diga-se) é uma das realidades mais alarmantes que compõem o quadro apocalíptico da actual crise planetária engendrada pela classe tecnocrática.
A retórica ambientalista, no entanto, raramente faz a distinção fundamental entre os poluentes indegradáveis, os verdadeiros poluentes, afinal, e todos os outros detritos que, a curto ou longo prazo, reentram na biosfera.
O fabrico de substâncias que ficam "a mais" no ambiente é um dos verdadeiros atentados que põem a actual tecnologia em Tribunal dos Direitos Humanos: não que essa tecnologia tivesse feito, por engano, o que não devia, mas por ter feito na perfeição o que está estruturalmente na sua natureza fazer.
Exemplificando com o DDT, o agrónomo brasileiro G.A. Lutzenberger descreve, de maneira exemplar, essa súbita intromissão do Hiperpoluente ou Poluente propriamente dito, que os ambientalistas deviam distinguir do poluente menor ou biodegradável.
Uma dicotomia que supera a poluição e a não poluição é, assim, a de bio-degradabilidade e a degradabilidade, pois é aí que está o grande e maior busílis.
Diz Lutzenberger: “O veneno mais conhecido do público, todos os dias mencionado em todos os jornais do mundo, o DDT, é um hidrocarboneto clorado, uma substância sintética que não tem semelhante entre as milhões e milhões de substâncias até hoje inventadas pela Natureza. A Natureza - infelizmente o homem moderno insiste em querer ignorá-lo - sempre foi e continua sendo muito sábia. Para cada uma da infinidade de substâncias que inventou, ela sempre inventou, também, concomitantemente, a enzima capaz de decompô-la. Todas as substâncias que o mundo vivo até hoje produziu são biodegradáveis, a própria vida sabe como destruí-las e sempre as retira de circulação, logo que cumpriram sua função. O homem tecnológico, no entanto, com toda a sua habilidade e racionalidade, não gosta de olhar muito além da ponta do seu nariz, inventa centenas de milhares de substâncias, muitas delas potentíssimas, as emprega despreocupadamente mas, uma vez cumprida a missão imediata a que se destinavam, se desinteressa por elas e as abandona simplesmente no ambiente. Mas a Natureza não está preparada para estas loucuras, muitas vezes não consegue inactivar o que lhe entregamos inadvertidamente. Estas substâncias escapam ao controle humano e continuam agindo na Natureza, nada mais consegue detê-las.”

SECTORIZAÇÃO

O discurso vigente prefere transladar o centro da questão para aspectos marginais. É a sectorização, truque muito conhecido usado pelos servidores do sistema.
Truque utilizado pelo sistema de comercialização das tecnologias poluentes e biocidas é, com efeito, o de recomendar o seu "bom uso", pretendendo o discurso que a tecnologia não é má em si (nunca é) mas o que há, ou pode haver, é um "bom" e um "mau" uso dela.
Useiro e vezeiro neste "neutralismo" ou pilatismo, o discurso agroquímico prega aos agricultores os cuidados que devem ter com o uso de pesticidas, uns fulminantes, outros persistentes.
Venenos como o Aldrin, o Dieldrin, o Clordano e o DDT, por exemplo, são eficientes porque são persistentes, porque permanecem muito tempo no ambiente sem decompor-se.
Outros venenos , menos persistentes, como Paratião, Ketasistox, Dímetoate, etc., são eficientes porque são fulminantes.
É ainda uma constante do sistema colocar o consumidor perante o facto consumado, deixando-lhe a escolha entre o sal e a salmoura, a peste e a cólera, o mau e o péssimo.

DOSES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS

As "doses máximas admissíveis" ou "limites máximos admissíveis" é uma verdadeira instituição do discurso ambientalista,  entregue à autoridade científica de organismos que se convencionou considerar respeitáveis.
Em matéria de consumos alimentares e respectivos aditivos químicos , são instância suprema inapelável a "Comissão do Codex Alimentarius”, a OMS., a F.A.O. e mesmo a C.E.E. com suas directrizes ou directivas.
Ocultar o "mal maior" com o "mal menor" é assim algo muito utilizado pelo sistema quando se trata de encontrar desculpa para alguns pecados  capitais contra a Humanidade.
A perda da qualidade biológica dos alimentos, condição sine qua non da função fisiológica e metabó1ica que esses alimentos têm a desempenhar na saúde da humanidade, será um desses pecados mortais, mal percebido ainda em toda a sua transcendência.
Organismo do Estado que se proponha disciplinar o mercado dos consumos alimentares, inverterá então as prioridades e colocará a tónica nos pequenos delitos ou nos pequenos mixordeiros, esquecendo as multinacionais que controlam as indústrias alimentares e a intrínseca destruição da qualidade biológica dos alimentos praticada por essas indústrias.
Enquanto se dá atenção a pequenas infracções e delitos como, por exemplo, leite mal pasteurizado ou contaminado por micro-organismos, arroz com mais trincas do que a percentagem legal, conservas avariadas, carne podre de talho, água no vinho, manipulações de azeite, vinho a martelo, matança clandestina, peixe podre, prego no papo-seco ou parafuso no iogurte, etc. distrai-se as atenções da tal qualidade biológica que os alimentos, à partida, deixaram de ter com o incremento da agricultura química e da química na alimentação.
Um ''tang" anunciado na televisão e que é só produtos químicos, fica apenas como o símbolo de uma prática que fundamentalmente caracteriza o sistema das indústrias alimentares, desejosas de substituir pelo químico o orgânico ou biológico que ainda resta.

SÍNDROMA SÍSMICO NUCLEAR

A "cumplicidade" da ciência relativamente a uma tecnologia que força até ao paroxismo todos os limites da resistência humana e do Planeta Terra, é uma constante da ideologia vigente, largamente comprovada com exemplos como o do "síndroma sísmico nuclear" .
Negando-se reconhecer até hoje que haja relação de causa-efeito entre os milhares de rebentamentos atómicos subterrâneos (URSS, EUA, França, Grã Bretanha, China, África do Sul) e o recrudescimento da actividade sísmica, que atinge ondas de perfeita loucura pânica, a ciência entra em especulação de novas teorias como alibi para esse recrudescimento provocado por causas bem óbvias.
A tectónica de placas e a actividade solar são duas teorias que se enquadram nesse propósito sofistico de cumplicidade com o sistema sísmico-nuclear estabelecido.
Tremores de terra, tufões, tempestades, trovoadas, crescente actividade vulcânica, quadro climático perturbado, é o sintoma ou conjunto de sintomas que os cientistas atribuem às erupções solares periódicas - dizem eles - que libertam tanta energia como a explosão de milhares de bombas de hidrogénio.
Concluem cientistas soviéticos, tão iminentes como os ocidentais, que as variações cíclicas da actividade solar influem sobre tudo o que é vivo: nos anos de actividade máxima, as árvores crescem mais depressa e o rendimento das searas é maior...
Mas quando os ecologistas falam de óbvias relações bio-climáticas, são apelidados de fantasistas.

FATALISMO

O "fatalismo" ou indispensabilidade é um dos princípios fundamentais que regem o funcionamento do macro-sistema  tecno-industrial.

Uma vez montado um sistema de vigilância e defesa computarizado, como o que tem os EUA, a tendência é para mostrar que esse sistema envelheceu, que qualquer falha do sistema pode originar uma guerra nuclear e que é urgente substitui-lo por outro inteiramente novo.
(Em outra altura se falará do papel que o mito do novo desempenha no girar ininterrupto do sistema, promovendo modas e condenando ao lixo a moda imediatamente anterior).

Uma vez montada a indústria nuclear dita pacífica, a tendência é para criar novas necessidades justificativas dessa energia, nem que seja a conservação de alimentos por radiações, análises clínicas por raios X, etc.,
Se vierem a verificar-se desastrosos efeitos provocados pelas tecnologias que eram só vantagens ao instalar-se, a sua indispensabilidade é um facto, bem como a sua inevitabilidade, irreversibilidade ou fatalidade.

VIGIAR OS ASTEROIDES

Curioso exemplo desse "fatalismo", dessa criação irreversível de novas necessidades, é dado por um programa que a NASA se propunha realizar, em 1981, de vigilância do espaço para proteger a terra contra a colisão de um asteróide.
Em pleno espaço do aleatório, é fácil convencer a opinião pública do perigo que oferecem cerca de 800 asteróides prontos a colidir com a Terra.
A catástrofe absoluta seria então possível, tal como (diz-se) foi a de há 65 milhões de anos, quando desapareceram os dinossauros (tese de Luiz Alvarez , Prémio Nobel da Física).
Os dinossauros que não morreram com o choque, acabaram por morrer à fome, já que a terra esteve privada séculos da luz solar, devido à nuvem de poeira levantada pela colisão do gigantesco asteróide."
Primeiro 500 mil e depois 50 milhões de dólares seria a quantia pedida pela NASA com o objectivo de vigiar os asteróides prontos a colidir com a terra...
Repare-se como a NASA joga bem com o aleatório em duas dimensões: o aleatório da dimensão futuro e o aleatório da dimensão passado (o recuo até aos dinossauros...).

TOLA INOCÊNCIA"

A "tola inocência" é típica característica da classe tecnocrática e seu discurso em favor dos poderes biocidas estabelecidos.
A prioridade do tecnocrata não é a Saúde Pública, da qual, aliás, amplamente desdenha, se tiver oportunidade disso. Tão pouco a saúde individual dos filhos e a saúde própria, o tecnocrata presa, confiado de que há sempre uma técnica médica que resolve todos os problemas.
A infinita confiança na técnica leva-o a subestimar a saúde - mostrando-se, portanto, falsamente "inocente" ou "ignorante", quando dados laboratoriais relacionam as mais variadas doenças, desde cancro a arterioeselerese, com a proliferação de consumos químico-alimentares, com a poluição química na agricultura, na atmosfera respirável e nas águas de consumo, desde metais pesados - mercúrio e cádmio, por exemplo - a gases de óxido de enxofre, carvão, anidrido sulfúrico, anidrido carbónico, protóxido de azoto.
É sabido que um médico, por exemplo, jamais reconhece determinados sintomas sobrevindos ao doente, mesmo que esses sintomas venham indicados como "efeito secundário" que os medicamentos receitados podem suscitar.
Quando a ciência assim se encontra submetida a prioridades que não são as pessoas, os indivíduos, a saúde e a segurança das populações, a classe científica tem sempre um mecanismo a funcionar que inibe o reconhecimento dos verdadeiros culpados e inventa bodes expiatórios.
A ciência, tal como está e tal como se usa, tem que funcionar de acordo com esta e outras leis de funcionamento do sistema; mas já o mesmo não se poderá dizer dos cientistas, que em princípio têm cabeça própria e deveriam poder decidir por si, sem cega obediência às regras do sistema.

ABJECÇÃO

Abjecção é uma daquelas palavras que as gralhas têm um prazer sistemático em substituir por objecção.
Como o acaso nunca é por acaso, penso haver algumas constantes e correspondências mágicas nesta aparente coincidência.
Abjecção sugere mesmo objecção e exerce uma energia repulsiva no meio ambiente.
O subconsciente individual e colectivo evita aquilo que mais sintoniza o seu próprio comprimento de onda.
Semelhantes repelem-se, contrários atraem-se (isto em teoria).
Há, depois, uma passagem automática à fase seguinte - em sequência lógica à abjecção - que obviamente é objecção.
Mas se a objecção se tornou aceite pelo subconsciente colectivo, até emergir em movimentos de opinião como o Maio 68, se a palavra objecção se sacralizou no caso dos “objectores de consciência", a sua aparentada abjecção permanece repulsiva, solitária e com tendência irreprimível a perder o "a" em favor do "o".

INTERDEPENDÊNCIA

O mecanismo "carambola", "interdependência" ou "pescadinha-de-rabo-na-boca" - verificado nos fenómenos de amplitude planetária - tem ilustração significativa. no processo que é normalmente designado por "efeito de estufa”.
1º - O aumento de anidrido carbónico na atmosfera, provocado por aumento da actividade industrial, deveria contar , em princípio, com um factor correctivo que é o coberto florestal do Planeta;
2º - Devido à desflorestação ou desmatamento que, a par da actividade fabril, o sistema também promove, o referido factor correctivo diminui, contribuindo para um suplementar aumento do nível de anidrido carbónico;
3º - Este aumento de anidrido carbónico , por um lado provocado e por outro lado não corrigido, faz subir a temperatura média que, por sua vez, poderá derreter os glaciares das calotes polares;
4º - A transformação dos grandes volumes de gelo em água, por sua vez, vai originar oscilações substanciais no eixo da terra e também desaceleração da rotação; o que pode ser outro factor de acumulação do já referido anidrido carbónico;
5º - E assim sucessivamente, num quadro que é de "carambola" ou de efeitos sinérgicos

BIOCÍDIO DE ESPÉCIES

O biocídio de espécies e a pilhagem de recursos vivos naturais é uma constante da actual crise planetária, não apenas porque a cobiça faz parte da natureza humana, desde sempre e para sempre, mas porque a esses predicados se acrescenta a cobiça da engrenagem industrial, especialista de produção em massa.
Massacre de focas no Norte do Canadá, massacre de golfinhos no Japão, massacre de baleias em todos os oceanos, são assim alguns dos símbolos emblemáticos da crise planetária, resultado da mentalidade que tem subsistido no homem de todos os tempos, mas que o sistema industrial permitiu levar até aos requintes do absurdo universal.
Fenómeno dominante da crise planetária são as "estranhas migrações" de insectos, principalmente abelhas e gafanhotos, que vagueiam por continentes inteiros, sem se saber ao certo de onde vieram ou para onde vão.
Mas sabe-se que existem e deles se fala, de vez em quando, que mais não seja para proclamar que os espera um poderoso insecticida .
Isto, diz-se, embora já todos saibam que as referidas vagas de insectos são exactamente resultado de desequilíbrios ecológicos verificados por usos maciços de insecticidas e pesticidas, e que estas novas vagas, não só pela quantidade atingida como pela habituação ao veneno, criaram gerações ou estirpes mais poderosas, além de, como se disse, mais numerosas.

SEGREDO DE ESTADO

O argumento "segredo de Estado" - constante do sistema - alarga até ao infinito as hipóteses de termos infiltrado pelo sistema , seus truques  e subtilezas, o quotidiano dos países, especialmente dos mais ingénuos e pobres.

Basta que se invoque o argumento "segredo de Estado" para justificar a instalação, dentro do máximo segredo, de áreas onde se desenvolvem, por exemplo, pesquisas de armas bactereológicas ou químicas, experiências genéticas, manipulações climáticas, etc..
A praga dos eucaliptos entrou em Portugal com toda a argumentação disponível do "desenvolvimento", do "crescimento", da "modernização etc.
Não é , por outro lado, improvável que surtos endémicos até hoje inexplicáveis ou mal explicados, tenham sido eventualmente provocados por instalações desse tipo que as populações ignoram. O que é "top secret” mantém-se, por definição, secreto.
A investigação do efeito das micro-ondas no comportamento humano pode ser já hoje matéria de experiências secretas que, em nome da defesa do segredo de Estado, se fomentam.

Se se trata de experimentar forças naturais e a forma de as manipular, é ainda o "segredo de Estado" que justifica manter o maior silêncio público sobre essas experiências, em que as cobaias, por isso mesmo, não sabem que o são.

A-RETARDADOR

O mecanismo "a-retardador" , constante típica do discurso científico que serve o sistema, assinala-se em diversas circunstâncias.

Aconteceu assim com quase todos os surtos pânicos do actual apocalipse, desde o ozono da alta atmosfera destruído por jactos, atomizadores e etc., o desequilíbrio hídrico , o desequilíbrio térmico, o sindroma sísmico-nuclear, ou as grandes pandemias da sociedade industrial, que são o Cancro em geral e o Cancro Ocupacional em particular.
O sistema só reconhece o surto quando já conseguiu arranjar, engendrar para ele uma explicação falsificada e uma tecnologia aparentemente substitutiva (uma prótese ou o produto que se diz irá curar o surto).

O mecanismo a-retardador, uma das constantes que regem o funcionamento do sistema, tem uma variante que é a da polémica ou aparente controvérsia que serve também como efeito de adiamento e distracção.
Ou seja: um ano faz-se o congresso em que cientistas iminentes (para os jornais os cientistas são sempre iminentes) reconhecem, por exemplo, a subida da temperatura na atmosfera e alarma-se a opinião pública com a hipótese de os gelos do Árctico derreterem, submergindo as regiões costeiras de todos os continentes.
No ano seguinte, além de se proclamar que a imprensa andou a propalar boatos alarmistas sobre temperatura, gelos derretidos e dilúvios nas cidades costeiras, faz-se outro congresso a provar que a temperatura está de boa saúde, equilibrada, não vão derreter gelos nenhuns nem o dilúvio está para já.
O que nunca falta é a condenação solene do alarmismo produzido por ecologistas que querem por força prever catástrofes climáticas num mundo que vai andando no melhor dos mundos.
Transcrevo a típica notícia do segundo modelo, quer dizer, da facção contra-Apocalipses:
“Holocaustos e Hecatombes – Cientistas reunidos recentemente em Genebra, para a Conferência Mundial sobre o Clima, negaram as versões alarmistas, segundo as quais haveria o risco de uma nova era glaciar no hemisfério Norte ou a ameaça do gelo do Ártico se derreter e inundar várias cidades.
Nenhuma catástrofe natural ameaçará o mundo nos próximos dez mil anos, segundo conclusão a que chegaram mais de 400 especialistas presentes à reunião. “
Jornal «Expresso», 28/4/1979
Este esquema tem uma certeira variante, que é quando a ciência decide recorrer à tréplica e vir um terceiro congresso alargar, com novos delírios, os alarmismos já exibidos da primeira e da segunda vez.
No caso do clima aquecer ou arrefecer e consequente degelo-dilúvio, houve um soviético, em Março de 1979, que disse: [---]
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