FUTURO 2000
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CARTA A ALBERTO FRANCO E DOMINGOS JANEIRO - PROPOSTA DE TRABALHO: HISTÓRIA DO FUTURO
20/8/2000 - Será que a memória do passado irá sobreviver à era do virtual (internet & arredores), ao apagamento total da era virtual?
Esta é a pergunta que, aos 67 anos, me faço e me inquieta, não tanto por mim mas pelas gerações que ainda vierem ao Planeta, à espera que ainda haja Planeta e quiserem saber em que ponto se encontram da viagem.
A tecnologia, nomeadamente a electrónica, prepara-se com todos os seus ardis e seduções consumistas, para em nome da grande, completa e vasta informação, lançar o mundo e a humanidade no vazio ou obscurantismo total. É a implosão, a destruição por dentro do sistema que se tem caracterizado pela destruição dos ecossistemas.
A unideologia (mais um dos meus neologismos que o novo word se encarrega de sublinhar e vermelho...) preside a essa faina de autodestruição, a que alguns muito justamente chamaram canibalismo moderno ou autofagismo intrínseco à ideia de modernidade e/ ou de progresso.
Como tirania totalitária, a unideologia é o crime perfeito. A famosa e famigerada globalização... do nada, da miséria, da catástrofe, da manipulação das almas com o nome de informação.
A pergunta que faço, aos meus amigos Domingos Janeiro e Alberto Franco, ambos com preparação de juristas, é esta: o que poderá fazer-se (o que poderemos fazer) para resistir à tirania e à ideologia do efémero que domina e corrói a sociedade de consumo?
O que poderá ser salvo e como? Que mecanismo (jurídico? legal?) poderemos criar para que o salto no vazio das presentes e novas gerações não seja a queda no abismo?
Que tipo de organização não governamental (fundação, associação, clube, pequena empresa) poderá garantir um pouco mais de continuidade e coordenação aos arquivos do passado que existem dispersos, que por enquanto ainda existem dispersos mas cada vez mais irão desaparecendo com a vaga crescente da internet e outros virtuais?
A resposta que hoje se dá para acção de coordenação é igualmente inquietante: a internet, o que equivale a meter o cordeiro na boca do lobo.
Um site na Internet sem um suporte não virtual (ficando igualmente sujeito à lei da efemeridade, do vazio e do nada) pode ser o maior logro em que o sistema nos faça cair a todos.
Gostava de saber a vossa opinião sobre tudo isto que, provavelmente, não passa de mais um dos meus pesadelos sem qualquer conteúdo no mundo real dos factos e dos acontecimentos.
Em troca desta minha proposta de trabalho, prometo que vou ser um menino aplicado e vou colaborar entusiasticamente na ressurreição d'A Planície, com aquilo que puder e estiver ao alcance dos meus papéis.
Mas em troca, queria a vossa promessa de que, além do movimento «nuclearista» que «A Planície» incarnou, também irão pensar e colaborar neste projecto de ressurreição histórica dos outros movimentos alternativos pelos quais tenho andado a vaguear em perceber muito bem porquê e para quê.
Movimento conservacionista/proteccionista
Movimento ecologista
Eco-defesa do consumidor
Movimento holístico
Movimento das eco-tecnologias de vida
Até sugiro um título para o projecto: História do Futuro. De facto, os movimentos alternativos como tentei vê-los são apenas a tentativa de fazer ressurgir a linha eterna que conduz a vida, através do passado, do presente e do futuro.
***
CARTA A ALBERTO FRANCO E DOMINGOS JANEIRO - PROPOSTA DE TRABALHO: HISTÓRIA DO FUTURO
20/8/2000 - Será que a memória do passado irá sobreviver à era do virtual (internet & arredores), ao apagamento total da era virtual?
Esta é a pergunta que, aos 67 anos, me faço e me inquieta, não tanto por mim mas pelas gerações que ainda vierem ao Planeta, à espera que ainda haja Planeta e quiserem saber em que ponto se encontram da viagem.
A tecnologia, nomeadamente a electrónica, prepara-se com todos os seus ardis e seduções consumistas, para em nome da grande, completa e vasta informação, lançar o mundo e a humanidade no vazio ou obscurantismo total. É a implosão, a destruição por dentro do sistema que se tem caracterizado pela destruição dos ecossistemas.
A unideologia (mais um dos meus neologismos que o novo word se encarrega de sublinhar e vermelho...) preside a essa faina de autodestruição, a que alguns muito justamente chamaram canibalismo moderno ou autofagismo intrínseco à ideia de modernidade e/ ou de progresso.
Como tirania totalitária, a unideologia é o crime perfeito. A famosa e famigerada globalização... do nada, da miséria, da catástrofe, da manipulação das almas com o nome de informação.
A pergunta que faço, aos meus amigos Domingos Janeiro e Alberto Franco, ambos com preparação de juristas, é esta: o que poderá fazer-se (o que poderemos fazer) para resistir à tirania e à ideologia do efémero que domina e corrói a sociedade de consumo?
O que poderá ser salvo e como? Que mecanismo (jurídico? legal?) poderemos criar para que o salto no vazio das presentes e novas gerações não seja a queda no abismo?
Que tipo de organização não governamental (fundação, associação, clube, pequena empresa) poderá garantir um pouco mais de continuidade e coordenação aos arquivos do passado que existem dispersos, que por enquanto ainda existem dispersos mas cada vez mais irão desaparecendo com a vaga crescente da internet e outros virtuais?
A resposta que hoje se dá para acção de coordenação é igualmente inquietante: a internet, o que equivale a meter o cordeiro na boca do lobo.
Um site na Internet sem um suporte não virtual (ficando igualmente sujeito à lei da efemeridade, do vazio e do nada) pode ser o maior logro em que o sistema nos faça cair a todos.
Gostava de saber a vossa opinião sobre tudo isto que, provavelmente, não passa de mais um dos meus pesadelos sem qualquer conteúdo no mundo real dos factos e dos acontecimentos.
Em troca desta minha proposta de trabalho, prometo que vou ser um menino aplicado e vou colaborar entusiasticamente na ressurreição d'A Planície, com aquilo que puder e estiver ao alcance dos meus papéis.
Mas em troca, queria a vossa promessa de que, além do movimento «nuclearista» que «A Planície» incarnou, também irão pensar e colaborar neste projecto de ressurreição histórica dos outros movimentos alternativos pelos quais tenho andado a vaguear em perceber muito bem porquê e para quê.
Movimento conservacionista/proteccionista
Movimento ecologista
Eco-defesa do consumidor
Movimento holístico
Movimento das eco-tecnologias de vida
Até sugiro um título para o projecto: História do Futuro. De facto, os movimentos alternativos como tentei vê-los são apenas a tentativa de fazer ressurgir a linha eterna que conduz a vida, através do passado, do presente e do futuro.
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