ATELIER YIN-YANG 1985
atelier-1 = atelier yin yang – o chico dos projectos – diário de um consumidor de medicinas – inédito ac de 1985? – os dossiês do silêncio
[28-1-1992]
1985? - Verdadeiramente estranho, é o que continua a passar-se com o Atelier Yin-Yang, que em 1985 se viu na contingência de pôr anúncios nos jornais para oferecer gratuitamente os seus préstimos informativos sobre Ecologia Humana e Artes de Curar.
Mais conhecido , desde 1974, por grupo "Frente Ecológica", o que tem procurado nos últimos dois anos é depositar em boas mãos o espólio documental acumulado durante mais de 15 anos.
É crença do Atelier Yin-Yang , ex-Frente Ecológica, que esse espólio , como conjunto unificado, é único no País (em quantidade e qualidade) e que foi, durante mais de 15 anos, orientado para o grande alvo do Ano 2000: um Banco de Dados universal de Ajuda concreta e individualizada ao Cidadão Consumidor, um Plano Mundial de Ajuda ao Cidadão nas áreas por enquanto tabu de saúde e segurança.
ENTIDADES DITAS RESPONSÁVEIS
As entidades acham apenas ridículo que o senhor da "Frente Ecológica", ainda não tenha deitado ao rio o maior conjunto documental português de Ecologia Humana, Artes de Curar e Saúde-Segurança do Cidadão.
O namoro feito pela "Frente Ecológica" às entidades ditas responsáveis e com poder de compra, não para comprar o espólio mas para o manter e administrar, tem-se caracterizado, não só pela insistência das cartas rogando espaço e estantes para arrumar o Espólio como pela ausência de resposta das entidades ditas responsáveis a essas cartas-apelo.
Mas talvez não seja apenas a Informação oferecida que as pessoas rejeitam, pelo duplo motivo de ser informação e ser oferecida.
É que ao espólio informativo, a "Frente Ecológica" junta um "projecto" de actividades, o que parece suscitar, de todos os quadrantes, alguma aversão.
De facto, apenas por amor à causa (às artes de curar) e sem interesses económicos ou profissionais a defender, ousei elaborar o esquema de um mecanismo informativo que servisse de pivô e experiência-piloto à reunificação e reorganização do movimento eco-terapêutico.
O DOS PROJECTOS
Escrevi, por exemplo, ao Instituto Nacional de Defesa do Consumidor.
Tentei oferecer biblioteca e documentação a entidades como a Direcção Geral da Comunicação Social, que recusou ou antes: nem sequer respondeu.
A naturoterapeutas e médicos simpatizantes da causa ofereci os meus préstimos de escriba, inclusive quis oferecer o manancial informativo que inclui biblioteca especializada de 3000 volumes e cerca de 10 mil documentos.
Pedi um espaço para juntar num só local tudo o que andava disperso.
Pedi oportunidade para fazer uma revista da especialidade que dignificasse a classe.
Pedi confiança e crédito para um projecto que apenas requeria um pequeno investimento financeiro.
Pedi aos que tinham dinheiro que investissem num plano que visa, no fundo, beneficiar todos os terapeutas não médicos.
Pedi condições para pôr a funcionar um telefone-gravador de primeiros socorros em terapêuticas naturais, um computador com a informação básica dos primeiros socorros e uma mini-agência noticiosa que, através da actualidade informativa, restituísse à classe a imagem de dignididade profissional
Quando participei na direcção da Cooperativa Unimave tentei pôr em prática este dispositivo inter-comunicador fundamental entre terapeutas não médicos e consumidores.
Uma companhia de Seguros que se mostrara favorável às medicinas naturais recebeu também um projecto informativo, ao qual nem sequer respondeu.
A Associação Nacional de Pesquisa para as Medicinas Alternativas manteve-se igualmente inerte durante um ano e tudo indica que assim continuará.
A revista "Saúde Actual", constrangida por tantas limitações, inclusive tipográficas, acabou também por desempenhar um papel muito ténue nesse plano informativo que se pretende dinâmico e , acima de tudo, sem medos e fantasmas.
NO SILÊNCIO DOS DEUSES
Ofereci-me para dar a cara, em assuntos delicados como o da Vacina, o dos Antibióticos, o dos Corticosteroides, o do Cancro e sua profilaxia natural, enfim, aqueles pontos quentes do sistema químico .
A verdade é que os naturoterapeutas, a pretexto de não quererem guerras, preferem que tudo continue no silêncio dos deuses e que a verdade essencial sobre as mais espectaculares vitórias das terapeuticas naturais, continue "segredo".
De facto, quanto mais pessoas souberem a verdade , menos clientela se concentrará nos actuais consultórios. Enquanto a "cura do Cancro" parece um acto de "milagre" só o santo capaz de fazer o milagre continuará curando gente...
Se bem me lembro, dirigi mensagens oferecendo os meus préstimos mais a Biblioteca para Os Tempos Difíceis (assim chamada em certa altura) aos seguintes amigos com poder de compra:
- Prof. Reinaldo Baptista e seu Instituto Médico Naturista
- Associação Nacional de Pesquisa para as Medicinas Alternativas (Maria Lucinda Tavares da Silva e Serge Jurasunas)
- Dr. Rocha Barbosa
- Direcção Geral da Comunicação Social, quando era D.G. o jornalista Cáceres Monteiro, autor de uma campanha a favor de grupos ecologistas...
- Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, quando era director o Dr. Lucas Estêvão, homem que veio da Educação Permanente...
- Revista "Saúde Actual"
- Partido Ecologista
- Associação Portuguesa de Acupunctura
- Cooperativa Unimave, quando participei na direcção que procurou desratizar esta cooperativa de consumidores macrobióticos
***
ESPÓLIO AC DE ECOLOGIA HUMANA:
AVENTURAS E DESVENTURAS
[28-1-1992]
1985? - Verdadeiramente estranho, é o que continua a passar-se com o Atelier Yin-Yang, que em 1985 se viu na contingência de pôr anúncios nos jornais para oferecer gratuitamente os seus préstimos informativos sobre Ecologia Humana e Artes de Curar.
Mais conhecido , desde 1974, por grupo "Frente Ecológica", o que tem procurado nos últimos dois anos é depositar em boas mãos o espólio documental acumulado durante mais de 15 anos.
É crença do Atelier Yin-Yang , ex-Frente Ecológica, que esse espólio , como conjunto unificado, é único no País (em quantidade e qualidade) e que foi, durante mais de 15 anos, orientado para o grande alvo do Ano 2000: um Banco de Dados universal de Ajuda concreta e individualizada ao Cidadão Consumidor, um Plano Mundial de Ajuda ao Cidadão nas áreas por enquanto tabu de saúde e segurança.
ENTIDADES DITAS RESPONSÁVEIS
As entidades acham apenas ridículo que o senhor da "Frente Ecológica", ainda não tenha deitado ao rio o maior conjunto documental português de Ecologia Humana, Artes de Curar e Saúde-Segurança do Cidadão.
O namoro feito pela "Frente Ecológica" às entidades ditas responsáveis e com poder de compra, não para comprar o espólio mas para o manter e administrar, tem-se caracterizado, não só pela insistência das cartas rogando espaço e estantes para arrumar o Espólio como pela ausência de resposta das entidades ditas responsáveis a essas cartas-apelo.
Mas talvez não seja apenas a Informação oferecida que as pessoas rejeitam, pelo duplo motivo de ser informação e ser oferecida.
É que ao espólio informativo, a "Frente Ecológica" junta um "projecto" de actividades, o que parece suscitar, de todos os quadrantes, alguma aversão.
De facto, apenas por amor à causa (às artes de curar) e sem interesses económicos ou profissionais a defender, ousei elaborar o esquema de um mecanismo informativo que servisse de pivô e experiência-piloto à reunificação e reorganização do movimento eco-terapêutico.
O DOS PROJECTOS
Escrevi, por exemplo, ao Instituto Nacional de Defesa do Consumidor.
Tentei oferecer biblioteca e documentação a entidades como a Direcção Geral da Comunicação Social, que recusou ou antes: nem sequer respondeu.
A naturoterapeutas e médicos simpatizantes da causa ofereci os meus préstimos de escriba, inclusive quis oferecer o manancial informativo que inclui biblioteca especializada de 3000 volumes e cerca de 10 mil documentos.
Pedi um espaço para juntar num só local tudo o que andava disperso.
Pedi oportunidade para fazer uma revista da especialidade que dignificasse a classe.
Pedi confiança e crédito para um projecto que apenas requeria um pequeno investimento financeiro.
Pedi aos que tinham dinheiro que investissem num plano que visa, no fundo, beneficiar todos os terapeutas não médicos.
Pedi condições para pôr a funcionar um telefone-gravador de primeiros socorros em terapêuticas naturais, um computador com a informação básica dos primeiros socorros e uma mini-agência noticiosa que, através da actualidade informativa, restituísse à classe a imagem de dignididade profissional
Quando participei na direcção da Cooperativa Unimave tentei pôr em prática este dispositivo inter-comunicador fundamental entre terapeutas não médicos e consumidores.
Uma companhia de Seguros que se mostrara favorável às medicinas naturais recebeu também um projecto informativo, ao qual nem sequer respondeu.
A Associação Nacional de Pesquisa para as Medicinas Alternativas manteve-se igualmente inerte durante um ano e tudo indica que assim continuará.
A revista "Saúde Actual", constrangida por tantas limitações, inclusive tipográficas, acabou também por desempenhar um papel muito ténue nesse plano informativo que se pretende dinâmico e , acima de tudo, sem medos e fantasmas.
NO SILÊNCIO DOS DEUSES
Ofereci-me para dar a cara, em assuntos delicados como o da Vacina, o dos Antibióticos, o dos Corticosteroides, o do Cancro e sua profilaxia natural, enfim, aqueles pontos quentes do sistema químico .
A verdade é que os naturoterapeutas, a pretexto de não quererem guerras, preferem que tudo continue no silêncio dos deuses e que a verdade essencial sobre as mais espectaculares vitórias das terapeuticas naturais, continue "segredo".
De facto, quanto mais pessoas souberem a verdade , menos clientela se concentrará nos actuais consultórios. Enquanto a "cura do Cancro" parece um acto de "milagre" só o santo capaz de fazer o milagre continuará curando gente...
Se bem me lembro, dirigi mensagens oferecendo os meus préstimos mais a Biblioteca para Os Tempos Difíceis (assim chamada em certa altura) aos seguintes amigos com poder de compra:
- Prof. Reinaldo Baptista e seu Instituto Médico Naturista
- Associação Nacional de Pesquisa para as Medicinas Alternativas (Maria Lucinda Tavares da Silva e Serge Jurasunas)
- Dr. Rocha Barbosa
- Direcção Geral da Comunicação Social, quando era D.G. o jornalista Cáceres Monteiro, autor de uma campanha a favor de grupos ecologistas...
- Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, quando era director o Dr. Lucas Estêvão, homem que veio da Educação Permanente...
- Revista "Saúde Actual"
- Partido Ecologista
- Associação Portuguesa de Acupunctura
- Cooperativa Unimave, quando participei na direcção que procurou desratizar esta cooperativa de consumidores macrobióticos
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