ECO-MEDICINAS 1997
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9-3-1997
CONSUMIDOR DE MEDICINAS SOFRE E APELA À UNIDADE
Técnicas naturais de saúde, confirmadas por anos de prática - como a Iridologia , a Oligoterapia e a Homeopatia - ou por muitos séculos de experiência - como a Macrobiótica , a Acupunctura , o Shiatsu e o Yoga - encontram-se hoje ao alcance de todos , concretizando por um lado o objectivo de toda a verdadeira ética humanista - a autocura - e, por outro lado, dando conteúdo efectivo e sem ambiguidades à meta decretada pela Organização Mundial de Saúde «Saúde para todos no Ano 2000».
À luz de uma visão holística do Mundo e da Vida, «Saúde para Todos no Ano 2000» significará que todos, no Ano 2000, irão poder conhecer técnicas básicas para conservar a saúde por si próprios (Holística) recorrendo cada vez menos e só em última instância à instituição médica, seja ela alopática , seja ela homeopática, seja ela naturopática ou acupunctural.
O mundo, apesar de tudo e embora não pareça, caminha para a autosuficiência, por mais obstáculos e boicotes que se lhe coloquem.
E o assistanato tem os dias e horas contados...
Esta «apropriação da saúde »(como diria Ivan Illich), das tecnologias holísticas básicas por todas as pessoas, significa pelo menos duas coisas:
a) Uma viragem no regime de subserviência e monodependência relativamente à instituição, seja ela a medicina química , seja ela a naturopática;
b) Uma alteração radical na correlação de forças entre «produtores» e «consumidores», fazendo com que o prato da balança se incline a favor deste eternamente esquecido que é o doente consumidor de medicinas, e esquecido principalmente daqueles que dizem tratá-lo...
Face à esperança aberta à humanidade pelas «tecnologias apropriadas» (Ivan Illich) , verifica-se hoje, em Março de 1997 , uma situação paradoxal e algo estranha :
a) Ao poder das medicinas que tratam a doença, poder que ainda mantém a sua influência sobre uma fracção de consumidores, sucedeu-se nas últimas décadas, o poder das medicinas que conservam a saúde (holísticas), igualmente monopolizadas por grupos restritos de doutores e professores que, digladiando-se entre si na disputa do poder, unem-se, no fim de contas, na zona de cumplicidade que lhes convém manter, face ao monopólio da medicina institucional.
Enquanto os do poder se guerreiam entre si, o consumidor, mais isolado do que nunca, ignora e sofre: ignora, principalmente, que o caminho da sua libertação, estreito mas possível, está agora ao seu alcance, mercê de sistemas, métodos, técnicas, tecnologias e equipamentos que tornam sistemática a prevenção por meios naturais, não só contra as afecções comuns mas também contra as endemias consideradas mais mortíferas do nosso tempo.
Consumidor de medicinas sofre e não sabe muito bem como sair do impasse, do qual é também - por omissão e passividade - indirectamente um pouco culpado.
Não sabe que atitude tomar mas sabe que a união faz a força e que, em conjunto, é uma força colectiva e que só uma atitude colectiva poderá minimamente defender os seus interesses.
E pensa como era interessante que alguém tivesse a iniciativa de o convidar para uma associação de consumidores de medicinas, já constituída, instalada e em andamento.
Mas põe de parte esta ideia «colectivista» ao pensar que os tempos políticos do activismo militante já lá vão, nos idos de 1975, e não voltam mais.
Sorumbático e triste, mas apesar de tudo ainda esperançado, fica o consumidor de medicinas, ao verificar que tem por si o futuro e muitos dos ingredientes que irão construir a Nova Idade de Ouro.
Ou seja, a esperança sobrevive:
Ao verificar alguns postulados indiscutíveis, quer no campo das modernas ciências ecológicas, quer no campo das mais antigas tradições da sabedoria original e universal;
Ao verificar que uma unidade holística impressionante preside às mais antigas tecnologias das medicinas sagradas e às tecnologias modernas designadas «suaves» , «leves», «alternativas» ou «paralelas» - como são todas as reflexoterapias;
Ao verificar que as tecnologias apropridadas de saúde podem hoje ser apropriadas por qualquer pessoa (que delas milenarmente foi desapossada), tal como as técnicas básicas de saber ler, escrever e contar: trata-se, efectivamente, de «alfabetizar holisticamente os povos...»;
Ao verificar que só falta unir forças, energias e pessoas para conseguir demonstrar à maioria que pode ter na mão o controle da sua própria vida;
Ao verificar que tudo já se encontra escrito e rescrito, quer nos mais antigos livros da humanidade, quer nos moderníssimos tratados das ciências de ponta;
Ao verificar que só falta agora fazer a síntese entre o antigo e o moderno, o místico e o científico, o orgânico e o psíquico, o abstracto e o concreto, o geral e o particular, o macrocosmos e o microcosmos, o universo e a pessoas humana;
Ao verificar que nada falta hoje à humanidade para entrar em esplendor na era do Aquário, se nos reportamos ao campo do conhecimento e dos conhecimentos já conquistados pela humanidade;
Ao verificar o monopólio imoral que alguns estão fazendo de sabedorias, serviços, técnicas , produtos e equipamentos - sobre os quais ainda têm o arrojo de colocar rótulos de copyright, depois de os terem ido surripiar à Grande Tradição Viva do Sagrado;
Ao verificar que terá de ser o consumidor a tomar nas suas próprias mãos o poder (de curar) que os outros, sacerdotes e doutores, têm detido através dos séculos, por incríveis manigâncias de hierarquia.
Com todos estes considerandos a seu favor, é natural que os consumidores decidam, logo que as condições sejam de novo propícias, formar uma associação de terapias naturais. Associação se guiasse por alguns objectivos, tais como:
- Adquirir produtos de qualidade a preços abaixo dos preços praticados na generalidade do mercado dietético e fitoterapêutico;
- Adquirir, para uso colectivo, modernos equipamentos tecnológicos de Relax, Reflexoterapia, Moroterapia, Biofeedback, Musicoterapia, segundo um critério de selectividade que rejeite o ainda não comprovado para aceitar apenas o que já não suscita dúvidas quanto à eficácia dos resultados e ausência de efeitos secundários;
- Promover, em trabalho de equipa, a investigação que a maioria das técnicas terpêuticas ainda necessita e permite, refinando e aperfeiçoando, com sentido crítico, os métodos que melhor podem servir o utente e, como tal, dignificar a imagem de uma medicina natural cantonada tantas vezes em generalidades e empirismos pouco edificantes;
- Aconselhar, gratuitamente, as pessoas que desejam ser encaminhadas na via da autocura e das autoterapias;
- Editar um manual com as etapas da auto-cura que será também e simultaneamente um manual básico de ecologia humana;
- Investigar e consolidar os métodos naturais de diagnóstico;
- Criar um serviço de utilidade pública designado «perfil holístico» , com o retrato ou bilhete de identidade biotipológico de cada pessoa;
- Etc
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9-3-1997
CONSUMIDOR DE MEDICINAS SOFRE E APELA À UNIDADE
Técnicas naturais de saúde, confirmadas por anos de prática - como a Iridologia , a Oligoterapia e a Homeopatia - ou por muitos séculos de experiência - como a Macrobiótica , a Acupunctura , o Shiatsu e o Yoga - encontram-se hoje ao alcance de todos , concretizando por um lado o objectivo de toda a verdadeira ética humanista - a autocura - e, por outro lado, dando conteúdo efectivo e sem ambiguidades à meta decretada pela Organização Mundial de Saúde «Saúde para todos no Ano 2000».
À luz de uma visão holística do Mundo e da Vida, «Saúde para Todos no Ano 2000» significará que todos, no Ano 2000, irão poder conhecer técnicas básicas para conservar a saúde por si próprios (Holística) recorrendo cada vez menos e só em última instância à instituição médica, seja ela alopática , seja ela homeopática, seja ela naturopática ou acupunctural.
O mundo, apesar de tudo e embora não pareça, caminha para a autosuficiência, por mais obstáculos e boicotes que se lhe coloquem.
E o assistanato tem os dias e horas contados...
Esta «apropriação da saúde »(como diria Ivan Illich), das tecnologias holísticas básicas por todas as pessoas, significa pelo menos duas coisas:
a) Uma viragem no regime de subserviência e monodependência relativamente à instituição, seja ela a medicina química , seja ela a naturopática;
b) Uma alteração radical na correlação de forças entre «produtores» e «consumidores», fazendo com que o prato da balança se incline a favor deste eternamente esquecido que é o doente consumidor de medicinas, e esquecido principalmente daqueles que dizem tratá-lo...
Face à esperança aberta à humanidade pelas «tecnologias apropriadas» (Ivan Illich) , verifica-se hoje, em Março de 1997 , uma situação paradoxal e algo estranha :
a) Ao poder das medicinas que tratam a doença, poder que ainda mantém a sua influência sobre uma fracção de consumidores, sucedeu-se nas últimas décadas, o poder das medicinas que conservam a saúde (holísticas), igualmente monopolizadas por grupos restritos de doutores e professores que, digladiando-se entre si na disputa do poder, unem-se, no fim de contas, na zona de cumplicidade que lhes convém manter, face ao monopólio da medicina institucional.
Enquanto os do poder se guerreiam entre si, o consumidor, mais isolado do que nunca, ignora e sofre: ignora, principalmente, que o caminho da sua libertação, estreito mas possível, está agora ao seu alcance, mercê de sistemas, métodos, técnicas, tecnologias e equipamentos que tornam sistemática a prevenção por meios naturais, não só contra as afecções comuns mas também contra as endemias consideradas mais mortíferas do nosso tempo.
Consumidor de medicinas sofre e não sabe muito bem como sair do impasse, do qual é também - por omissão e passividade - indirectamente um pouco culpado.
Não sabe que atitude tomar mas sabe que a união faz a força e que, em conjunto, é uma força colectiva e que só uma atitude colectiva poderá minimamente defender os seus interesses.
E pensa como era interessante que alguém tivesse a iniciativa de o convidar para uma associação de consumidores de medicinas, já constituída, instalada e em andamento.
Mas põe de parte esta ideia «colectivista» ao pensar que os tempos políticos do activismo militante já lá vão, nos idos de 1975, e não voltam mais.
Sorumbático e triste, mas apesar de tudo ainda esperançado, fica o consumidor de medicinas, ao verificar que tem por si o futuro e muitos dos ingredientes que irão construir a Nova Idade de Ouro.
Ou seja, a esperança sobrevive:
Ao verificar alguns postulados indiscutíveis, quer no campo das modernas ciências ecológicas, quer no campo das mais antigas tradições da sabedoria original e universal;
Ao verificar que uma unidade holística impressionante preside às mais antigas tecnologias das medicinas sagradas e às tecnologias modernas designadas «suaves» , «leves», «alternativas» ou «paralelas» - como são todas as reflexoterapias;
Ao verificar que as tecnologias apropridadas de saúde podem hoje ser apropriadas por qualquer pessoa (que delas milenarmente foi desapossada), tal como as técnicas básicas de saber ler, escrever e contar: trata-se, efectivamente, de «alfabetizar holisticamente os povos...»;
Ao verificar que só falta unir forças, energias e pessoas para conseguir demonstrar à maioria que pode ter na mão o controle da sua própria vida;
Ao verificar que tudo já se encontra escrito e rescrito, quer nos mais antigos livros da humanidade, quer nos moderníssimos tratados das ciências de ponta;
Ao verificar que só falta agora fazer a síntese entre o antigo e o moderno, o místico e o científico, o orgânico e o psíquico, o abstracto e o concreto, o geral e o particular, o macrocosmos e o microcosmos, o universo e a pessoas humana;
Ao verificar que nada falta hoje à humanidade para entrar em esplendor na era do Aquário, se nos reportamos ao campo do conhecimento e dos conhecimentos já conquistados pela humanidade;
Ao verificar o monopólio imoral que alguns estão fazendo de sabedorias, serviços, técnicas , produtos e equipamentos - sobre os quais ainda têm o arrojo de colocar rótulos de copyright, depois de os terem ido surripiar à Grande Tradição Viva do Sagrado;
Ao verificar que terá de ser o consumidor a tomar nas suas próprias mãos o poder (de curar) que os outros, sacerdotes e doutores, têm detido através dos séculos, por incríveis manigâncias de hierarquia.
Com todos estes considerandos a seu favor, é natural que os consumidores decidam, logo que as condições sejam de novo propícias, formar uma associação de terapias naturais. Associação se guiasse por alguns objectivos, tais como:
- Adquirir produtos de qualidade a preços abaixo dos preços praticados na generalidade do mercado dietético e fitoterapêutico;
- Adquirir, para uso colectivo, modernos equipamentos tecnológicos de Relax, Reflexoterapia, Moroterapia, Biofeedback, Musicoterapia, segundo um critério de selectividade que rejeite o ainda não comprovado para aceitar apenas o que já não suscita dúvidas quanto à eficácia dos resultados e ausência de efeitos secundários;
- Promover, em trabalho de equipa, a investigação que a maioria das técnicas terpêuticas ainda necessita e permite, refinando e aperfeiçoando, com sentido crítico, os métodos que melhor podem servir o utente e, como tal, dignificar a imagem de uma medicina natural cantonada tantas vezes em generalidades e empirismos pouco edificantes;
- Aconselhar, gratuitamente, as pessoas que desejam ser encaminhadas na via da autocura e das autoterapias;
- Editar um manual com as etapas da auto-cura que será também e simultaneamente um manual básico de ecologia humana;
- Investigar e consolidar os métodos naturais de diagnóstico;
- Criar um serviço de utilidade pública designado «perfil holístico» , com o retrato ou bilhete de identidade biotipológico de cada pessoa;
- Etc
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