HOLÍSTICA 1998
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2176 bytes-holii-1>-revista «Beija-Flor» Nº______ Separata
«THE CHOICE»
Combater o Cancro pela Química de síntese é, para uma concepção biológica da saúde e da vida humana, contraditório. Face a esta contradição que domina a sociedade moderna, a pesquisa e a prática de Serge Jurasunas compeliu-o a conceber métodos de prevenção e cura química, já que esta, a seu ver, necessariamente agrava a situação do terreno orgânico e prejudica ou anula a cura. Desta démarche fundamental, resultou a convicção profunda de todo um trabalho que, ao longo de década e meia e por força das circunstâncias, Serge Jurasunas designará de «medicina biológica», «bioterapia», «medicina natural» ou «naturopatia», palavras a que tem de recorrer apenas porque a Quimioterapia de síntese corrompeu o conceito hipocrático e perene (sempre e em si mesmo de respeito pelo biológico) de cura e tratamento. É esta uma opção de tal modo fundamental, que na Califórnia (em Los Altos) se publica uma revista intitulada «The Choice» exclusivamente dedicada à «opção biológica» no tratamento de doenças degenerativas. Neste jornal - subintitulado «The International Newsmagazine of metabolic Therapy and Freedom of choice in medicine» - faz-se regularmente o ponto da investigação mundial, em cada momento, aí se noticiando os progressos verificados nos métodos biológicos de cura, enquanto os fracassos da Quimioterapia vão fazendo bicha à porta dos hospitais...
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3584 bytes 8108 caracteres-holii-1>holi>notícias do movimento holístico-nomes, datas & factos do movimento holístico (inter)nacional - revista «beija-flor» nº_____ - separata «afluentes do grande rio»
QUANTAS ECOLOGIAS HÁ?
ECOLOGIA HUMANA:POR EXCLUSÃO DE PARTES
Quanto ao reino da Natureza que abrange, a ecologia considera duas grandes áreas: Ecologia Vegetal e Ecologia Animal, já que do Reino mineral ou inorgânico ainda é cedo para reclamar uma Ecologia. O ser humano parece ficar assim excluído dos ecólogos que têm feito a chamada Ecologia Académica.
Enquanto movimento de opinião, a Ecologia passou, nos últimos anos, por várias fases que se encontram ainda hoje no palco da história.
Por exemplo: a Protecção da Natureza Selvagem ou conservacionismo. Apesar de tudo, esta corrente é ainda a preponderante em Portugal, sendo apenas nela que pensam muitos dos que hoje falam em ecologia e ecologismo.
Com o incremento das indústrias pesadas vieram depois os ambientalistas da poluição e da antipoluição, engenheiros do Ambiente, técnicos sanitários, com os quais muitos ainda hoje identificam ecologiase ecologismo: no entanto, a anti-poluição transformou-se em uma indústria como qualquer outra, pronta a ser explorada por hábeis comerciantes com diplomas de engenheiros e outros doutoramentos, dificilmente tendo alguma coisa a ver com Ecologia e ecologismo.
Vieram depois os ambientalistas políticos, quando o Ambiente, a Poluição e a Ecologia, mercê da insistência com que aparecem nos órgãos de informação, a sensibilizar as massas e a mobilizar eleitores, tornando-se assim, esses temas, partidariamente rentáveis; surgiram movimentos juvenis do ambiente dentro dos partidos e alguns, como a coligação APU, chegaram mesmo a fabricar um novo partido, que começou por usurpar o nome de um movimento independente que já existia desde 1974, o Movimento Ecológico Português.
Em ligação com grupos, especialmente estudantis e juvenis, ditos contestários, anarco-libertários, pacifistas, etc., surgiram os ambientalistas da destruição, que se serviram, das teses mais radicais do ecologismo autêntico para as destruir por dentro.
No meio disto tudo, houve um ou dois franco-atiradores que chegaram à ecologia pela verificação da miséria humana diária e que se ficaram pela meia dúzia de temas «incómodos» que nenhum dos organismos, movimentos e tendências anteriores quiseram ou puderam assimilar.
Ainda hoje, nenhuma das «ecologias» em voga conseguiu digerir isso a que, por comodidade e à falta de melhor, chamei «ecologia humana», sinónimo de realismo ecológico ou realismo ecologista, defendido ao longo dos anos nas edições «Frente Ecológica».
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8320 bytes 7098 caracteres-holistic1>revista>ideias ac de 1986 para: iniciativas «bf» 1997
ANUÁRIO HOLÍSTICO «VIDA ALTERNATIVA, VIDA NATURAL»
Projecto editorial para divulgação, com passos seguros, das novas e antigas terapêuticas ecológicas
I
Ainda não foi realizado em Portugal o «Anuário Holístico», mas o projecto continua a parecer-me realista e comercialmente muito viável.
Tal como já foi tentado, por exemplo, no Brasil, um anuário dedicado ao «encontro das duas medicinas», poderia ser um guia indispensével a produtores e consumidores das mesmas medicinas.
A utilidade deste «Anuário Holístico» seria semelhante à que têm as «listas amarelas» para o público em geral. Poderia mesmo ser concebido, na base, como as «listas amarelas» na área das ecoterapêuticas alternativas.
O próprio modelo gráfico, à parte o tamanho, poderia ser semelhante. A informação sobre laboratórios, produtos, suplementos alimentares, clínicas, terapêutas, etc., seria, em princípio, incluída gratuitamente, em módulos standart, todos do mesmo tamanho.
Caso houvesse ume firma ou produto que quisesse uma inclusão de maior relevo, então pagaria esse espaço como publicidade.
Um «Anuário Holístico», que, de início, não precisa de ser exaustivo, pois vai-se completando, ano após ano, tem, entre outras, a vantagem de permanecer (ao longo do ano) na secretária dos que o utilizam, como fonte permanente de consulta.
Pode, neste aspecto, encontrar-se um paralelo no «Simpósio Terapêutico de consulta obrigatória em todos os consultórios e farmácias.
Além da parte de «Roteiro Holístico», com as fichas antes citadas sobre firmas e produtos «holísticos», o «Anuário Holístico» incluirá, necessariamente, artigos de informação e doutrina.
Os de informação podem ordenar-se por ordem alfabética, numa espécie de «Dicionário Holístico» que todos os anos se completa e complementa» de novas fichas, de A a Z.
Os artigos de doutrina são assinados por autores e podem abordar os assuntos mais variados na área holística da Medicina.
II
Para obviar ao grande problema da distribuição, poderia congeminar-se um esquema que me parece hábil e viável.
Mediante uma circular enviada a todos os laboratórios e firmas - grandes, médios e pequenos - seria estabelecido um acordo, estilo «gentleman´s agreement», com a editora do «Anuário Holístico» em que, uma vez saído , cada firma se comprometia a adquirir, ao preço de capa, x exemplares. Era esta a forma de as firmas comerciais compensarem a editora do «Anuário Holístico«» da informação inserida no mesmo «Anuário».
A outra forma, facultativa, seria, como já se disse, a publicidade paga.
III
A palavra holística tem, no contexto deste projecto, uma força especial e um especial significado, uma importância-chave, ainda que já tenha sido bastante desvirtuada, ou exactamente por isso. Trata-se então de lhe restituir a autenticidade que perdeu pelo abuso indiscriminado que dela se tem feito, a torto e a direito. Trata-se de divulgar, de forma correcta e com um discurso qualificado, a ideia que lhe subjaz, a ideia de «grande área unificada» não só no campo terapêutico, o que é já bastante, mas no campo mais lato da humanização das ciências humanas, entre as quais, como pedra angular, se encontra a Medicina... hoje tão desummanizada.
IV
Outro ponto a ponderar, desde já:além de um redactor fixo - A.C. - penso que mais duas pessoas, como colaboradores eventuais, resolveriam o problema da estrutura humana deste pequeno grupo editorial que teria no «Anuário Holístico» o seu pivot central, mas que se desdobraria, ao longo do ano. em pequenas outras edições, sempre que houvesse material e disponibilidades da equipa para isso.
Os outros dois elementos humanos que me parecem indispensáveis, além do redactor, é um para as relações comerciais e publicidade, e outro para expediente de secretaria ( cartas, dactilografias, traduções, etc.).
V
Como se poderá deduzir do que fica dito, o «Anuário Holístico» seria um veículo de publicidade às edições, mais leves, que se fossem realizando ao longo do ano.
Isto não impede que se publique, regularmente ( semanal? quinzenal? mensal?) um boletim de aspecto gráfico mais modesto e mais prático, apenas para veicular as notícias de última hora que interessa fazer chegar aos adeptos do Clube Holístico .
Este boletim poderia chamar-se «Actualidade Holística» ou «Notícias da Actualidade Holítica», podendo inclusive ser confeccionado em fotocopiadora ou stencil.
Tudo isto, porque - é o momento de o dizer - a estrutura a conceber, no âmbito deste grupo editorial, poderia assumir o aspecto de um «Clube Holístico do Livro» ou « Clube do Livro Holístico» , rede de endereços e contactos que seria mantida com os fiéis adeptos e simpatizantes que fossem surgindo na área holística: cada utente do Clube ( e não digo sócio) teria, entre outras, a vantagem de poder, por exemplo, usufruir de um serviço telefónico de emergência que pudesse vir a ser criado, com informações terapêuticas e alimentares( ou outras) de urgência a quem delas necessitasse. Ou descontos em produtos e medicamentos naturais, o que é também uma coisa que as pessoas gostam muito de ter...
Muito importante é o seguinte pormenor: todos estes títulos deverão ser registados o mais brevemente possível no Registo da Propriedade intelecual, por dois motivos principais:prevenir os «roubos» muito frequentes em Portugal,neste campo das ideias, e, impedindo a sua utilização por outros, impedir também que continuem a proliferar os desvirtuamentos da palavra «holística», a que já fizemos anteriormente referência.
VI
Temos assim, e para já, várias peças de um «puzzle» que se irá reconstruindo, à medida que o projecto se for concretizando e desenvolvendo:
- Livro «Anuário Holístico», peça-pivot do projecto;
- Desdobramentos editoriais durante o ano, que podem ir desde pequenos livros a cadernos e «breviários« úteis sobre matérias de utilidade prática para os «consumidores de saúde(«Breviários holísticos de saúde», «Cadernos Holísticos», « Vade Mecum» holístico...);
- Boletins noticiosos sobre «Actualidade Holística» ( que podem, inclusivé, funcionar como boletins de imprensa, veiculando informações da área holística para que sejam divulgadas em órgãos de Comunicação Social e agências noticiosas;
- Serviço Holístico de Apoio ( pelo telefone, com informações alimentares e outras, úteis aos adeptos do Clube);
É claro que um projecto desta natureza ganha os contornos de um verdadeiro «movimento holístico», movimento que nunca teve entre nós a expressão organizativa correspondente à simpatia que grangeou junto da opinião pública: existe virtualmente uma massa de pessoas interessadas a quem nunca foi dada a correspondente expressão em termos de comunicação social.
A este respeito, poderá ser lido um projecto pormenorizado que em tempos elaborei e que se destinava a definir as bases indispensáveis a um projecto de expansão informativa na «área holística», nome este que será também de registar, dado que serve idealmente para designar genericamente todo este conjunto de iniciativas e actividades que venho enunciando.
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2176 bytes-holii-1>-revista «Beija-Flor» Nº______ Separata
«THE CHOICE»
Combater o Cancro pela Química de síntese é, para uma concepção biológica da saúde e da vida humana, contraditório. Face a esta contradição que domina a sociedade moderna, a pesquisa e a prática de Serge Jurasunas compeliu-o a conceber métodos de prevenção e cura química, já que esta, a seu ver, necessariamente agrava a situação do terreno orgânico e prejudica ou anula a cura. Desta démarche fundamental, resultou a convicção profunda de todo um trabalho que, ao longo de década e meia e por força das circunstâncias, Serge Jurasunas designará de «medicina biológica», «bioterapia», «medicina natural» ou «naturopatia», palavras a que tem de recorrer apenas porque a Quimioterapia de síntese corrompeu o conceito hipocrático e perene (sempre e em si mesmo de respeito pelo biológico) de cura e tratamento. É esta uma opção de tal modo fundamental, que na Califórnia (em Los Altos) se publica uma revista intitulada «The Choice» exclusivamente dedicada à «opção biológica» no tratamento de doenças degenerativas. Neste jornal - subintitulado «The International Newsmagazine of metabolic Therapy and Freedom of choice in medicine» - faz-se regularmente o ponto da investigação mundial, em cada momento, aí se noticiando os progressos verificados nos métodos biológicos de cura, enquanto os fracassos da Quimioterapia vão fazendo bicha à porta dos hospitais...
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QUANTAS ECOLOGIAS HÁ?
ECOLOGIA HUMANA:POR EXCLUSÃO DE PARTES
Quanto ao reino da Natureza que abrange, a ecologia considera duas grandes áreas: Ecologia Vegetal e Ecologia Animal, já que do Reino mineral ou inorgânico ainda é cedo para reclamar uma Ecologia. O ser humano parece ficar assim excluído dos ecólogos que têm feito a chamada Ecologia Académica.
Enquanto movimento de opinião, a Ecologia passou, nos últimos anos, por várias fases que se encontram ainda hoje no palco da história.
Por exemplo: a Protecção da Natureza Selvagem ou conservacionismo. Apesar de tudo, esta corrente é ainda a preponderante em Portugal, sendo apenas nela que pensam muitos dos que hoje falam em ecologia e ecologismo.
Com o incremento das indústrias pesadas vieram depois os ambientalistas da poluição e da antipoluição, engenheiros do Ambiente, técnicos sanitários, com os quais muitos ainda hoje identificam ecologiase ecologismo: no entanto, a anti-poluição transformou-se em uma indústria como qualquer outra, pronta a ser explorada por hábeis comerciantes com diplomas de engenheiros e outros doutoramentos, dificilmente tendo alguma coisa a ver com Ecologia e ecologismo.
Vieram depois os ambientalistas políticos, quando o Ambiente, a Poluição e a Ecologia, mercê da insistência com que aparecem nos órgãos de informação, a sensibilizar as massas e a mobilizar eleitores, tornando-se assim, esses temas, partidariamente rentáveis; surgiram movimentos juvenis do ambiente dentro dos partidos e alguns, como a coligação APU, chegaram mesmo a fabricar um novo partido, que começou por usurpar o nome de um movimento independente que já existia desde 1974, o Movimento Ecológico Português.
Em ligação com grupos, especialmente estudantis e juvenis, ditos contestários, anarco-libertários, pacifistas, etc., surgiram os ambientalistas da destruição, que se serviram, das teses mais radicais do ecologismo autêntico para as destruir por dentro.
No meio disto tudo, houve um ou dois franco-atiradores que chegaram à ecologia pela verificação da miséria humana diária e que se ficaram pela meia dúzia de temas «incómodos» que nenhum dos organismos, movimentos e tendências anteriores quiseram ou puderam assimilar.
Ainda hoje, nenhuma das «ecologias» em voga conseguiu digerir isso a que, por comodidade e à falta de melhor, chamei «ecologia humana», sinónimo de realismo ecológico ou realismo ecologista, defendido ao longo dos anos nas edições «Frente Ecológica».
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8320 bytes 7098 caracteres-holistic1>revista>ideias ac de 1986 para: iniciativas «bf» 1997
ANUÁRIO HOLÍSTICO «VIDA ALTERNATIVA, VIDA NATURAL»
Projecto editorial para divulgação, com passos seguros, das novas e antigas terapêuticas ecológicas
I
Ainda não foi realizado em Portugal o «Anuário Holístico», mas o projecto continua a parecer-me realista e comercialmente muito viável.
Tal como já foi tentado, por exemplo, no Brasil, um anuário dedicado ao «encontro das duas medicinas», poderia ser um guia indispensével a produtores e consumidores das mesmas medicinas.
A utilidade deste «Anuário Holístico» seria semelhante à que têm as «listas amarelas» para o público em geral. Poderia mesmo ser concebido, na base, como as «listas amarelas» na área das ecoterapêuticas alternativas.
O próprio modelo gráfico, à parte o tamanho, poderia ser semelhante. A informação sobre laboratórios, produtos, suplementos alimentares, clínicas, terapêutas, etc., seria, em princípio, incluída gratuitamente, em módulos standart, todos do mesmo tamanho.
Caso houvesse ume firma ou produto que quisesse uma inclusão de maior relevo, então pagaria esse espaço como publicidade.
Um «Anuário Holístico», que, de início, não precisa de ser exaustivo, pois vai-se completando, ano após ano, tem, entre outras, a vantagem de permanecer (ao longo do ano) na secretária dos que o utilizam, como fonte permanente de consulta.
Pode, neste aspecto, encontrar-se um paralelo no «Simpósio Terapêutico de consulta obrigatória em todos os consultórios e farmácias.
Além da parte de «Roteiro Holístico», com as fichas antes citadas sobre firmas e produtos «holísticos», o «Anuário Holístico» incluirá, necessariamente, artigos de informação e doutrina.
Os de informação podem ordenar-se por ordem alfabética, numa espécie de «Dicionário Holístico» que todos os anos se completa e complementa» de novas fichas, de A a Z.
Os artigos de doutrina são assinados por autores e podem abordar os assuntos mais variados na área holística da Medicina.
II
Para obviar ao grande problema da distribuição, poderia congeminar-se um esquema que me parece hábil e viável.
Mediante uma circular enviada a todos os laboratórios e firmas - grandes, médios e pequenos - seria estabelecido um acordo, estilo «gentleman´s agreement», com a editora do «Anuário Holístico» em que, uma vez saído , cada firma se comprometia a adquirir, ao preço de capa, x exemplares. Era esta a forma de as firmas comerciais compensarem a editora do «Anuário Holístico«» da informação inserida no mesmo «Anuário».
A outra forma, facultativa, seria, como já se disse, a publicidade paga.
III
A palavra holística tem, no contexto deste projecto, uma força especial e um especial significado, uma importância-chave, ainda que já tenha sido bastante desvirtuada, ou exactamente por isso. Trata-se então de lhe restituir a autenticidade que perdeu pelo abuso indiscriminado que dela se tem feito, a torto e a direito. Trata-se de divulgar, de forma correcta e com um discurso qualificado, a ideia que lhe subjaz, a ideia de «grande área unificada» não só no campo terapêutico, o que é já bastante, mas no campo mais lato da humanização das ciências humanas, entre as quais, como pedra angular, se encontra a Medicina... hoje tão desummanizada.
IV
Outro ponto a ponderar, desde já:além de um redactor fixo - A.C. - penso que mais duas pessoas, como colaboradores eventuais, resolveriam o problema da estrutura humana deste pequeno grupo editorial que teria no «Anuário Holístico» o seu pivot central, mas que se desdobraria, ao longo do ano. em pequenas outras edições, sempre que houvesse material e disponibilidades da equipa para isso.
Os outros dois elementos humanos que me parecem indispensáveis, além do redactor, é um para as relações comerciais e publicidade, e outro para expediente de secretaria ( cartas, dactilografias, traduções, etc.).
V
Como se poderá deduzir do que fica dito, o «Anuário Holístico» seria um veículo de publicidade às edições, mais leves, que se fossem realizando ao longo do ano.
Isto não impede que se publique, regularmente ( semanal? quinzenal? mensal?) um boletim de aspecto gráfico mais modesto e mais prático, apenas para veicular as notícias de última hora que interessa fazer chegar aos adeptos do Clube Holístico .
Este boletim poderia chamar-se «Actualidade Holística» ou «Notícias da Actualidade Holítica», podendo inclusive ser confeccionado em fotocopiadora ou stencil.
Tudo isto, porque - é o momento de o dizer - a estrutura a conceber, no âmbito deste grupo editorial, poderia assumir o aspecto de um «Clube Holístico do Livro» ou « Clube do Livro Holístico» , rede de endereços e contactos que seria mantida com os fiéis adeptos e simpatizantes que fossem surgindo na área holística: cada utente do Clube ( e não digo sócio) teria, entre outras, a vantagem de poder, por exemplo, usufruir de um serviço telefónico de emergência que pudesse vir a ser criado, com informações terapêuticas e alimentares( ou outras) de urgência a quem delas necessitasse. Ou descontos em produtos e medicamentos naturais, o que é também uma coisa que as pessoas gostam muito de ter...
Muito importante é o seguinte pormenor: todos estes títulos deverão ser registados o mais brevemente possível no Registo da Propriedade intelecual, por dois motivos principais:prevenir os «roubos» muito frequentes em Portugal,neste campo das ideias, e, impedindo a sua utilização por outros, impedir também que continuem a proliferar os desvirtuamentos da palavra «holística», a que já fizemos anteriormente referência.
VI
Temos assim, e para já, várias peças de um «puzzle» que se irá reconstruindo, à medida que o projecto se for concretizando e desenvolvendo:
- Livro «Anuário Holístico», peça-pivot do projecto;
- Desdobramentos editoriais durante o ano, que podem ir desde pequenos livros a cadernos e «breviários« úteis sobre matérias de utilidade prática para os «consumidores de saúde(«Breviários holísticos de saúde», «Cadernos Holísticos», « Vade Mecum» holístico...);
- Boletins noticiosos sobre «Actualidade Holística» ( que podem, inclusivé, funcionar como boletins de imprensa, veiculando informações da área holística para que sejam divulgadas em órgãos de Comunicação Social e agências noticiosas;
- Serviço Holístico de Apoio ( pelo telefone, com informações alimentares e outras, úteis aos adeptos do Clube);
É claro que um projecto desta natureza ganha os contornos de um verdadeiro «movimento holístico», movimento que nunca teve entre nós a expressão organizativa correspondente à simpatia que grangeou junto da opinião pública: existe virtualmente uma massa de pessoas interessadas a quem nunca foi dada a correspondente expressão em termos de comunicação social.
A este respeito, poderá ser lido um projecto pormenorizado que em tempos elaborei e que se destinava a definir as bases indispensáveis a um projecto de expansão informativa na «área holística», nome este que será também de registar, dado que serve idealmente para designar genericamente todo este conjunto de iniciativas e actividades que venho enunciando.
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