RETROVISOR 1995
95-11-23-ds=silêncios-3568 caracteres-prac=publicados AC-revalidáveis
SILÊNCIOS & SILENCIAMENTOS - TEMAS DE REPORTAGEM S/AMBIENTE E PLANEAMENTO
23-11-1995
1 - Que é feito dos 170 projectos de investigação urbana e regional, anunciados em 19/5/1983 (in «A Capital»)com grande pompa e circunstância pela então Comissão de Investigação Urbana e Regional (CIUR) , organismo interministerial no âmbito da JNICT?
O facto de os ministérios se terem dissolvido, não implica que os projectos também. Ou terão servido só para os técnicos botarem figura na conferência internacional da ONU (realizada em Lisboa em Maio de 1984) para a Investigação Urbana e Regional? E o País? E a polémica da regionalização?
Quantos silêncios e silenciamentos no planeamento regional e urbano?
Quem responde hoje, em 1995?
Ver «A Capital» 19/Maio/1983, página 9
2 - Os planos da destruição - Inventário de poluições instaladas ou de atentados à integridade do território:
- Sondagens petrolíferas a cargo de multinacionais
- Gasodutos penetrando nos intestinos do país
- Experiências com chuvas no perímetro de Valladolid c/ cumplicidade de seis países além de Portugal
- Molhes catastróficos atrás de molhes na nossa desdentada costa
- Eucalipatais arrasadores e que aceleram a desertificação do país (a famosa e famigerada seca)
- Mono agro-culturas esgotantes dos solos
- Projectos megalómanos de industirlaizção completamente desajustados das dimensões, necessidade e possibilidades económico-financeiras do país
Ver esboço de inventário in «A Capital», 20/Outubro/1979
3 - Em 1979, no Brasil, foi a ofensiva da «gasolina vegetal», na base de culturas vegetais intensivas de eucaliptos e outras espécies de crescimento rápido. (Ver «A Capital», CPT, «O Preço do Progresso»)
Em Portugal, Eurico da Fonseca, ilustre colaborador de «A Capital» alimentou a campanha do Etanol com palestras e artigos na base da beterraba sacarina.
Não levaram, pelos vistos, a deles avante. Os das gasolinas e das açucareiras não deixaram estragar-lhes o negócio. Mais um silêncio dos muitos silêncios que fazem este país tumular.
Quem responde hoje por mais esse projecto megalómano?
3 - Inventário das indústrias hidróvoras - O tratamento das pirites em leito fluidizado é, entre outras, uma das indústrias hidróvoras que devoram toda a água que existe e não existe neste país. (In «A Capital», CPT, «O Preço do Progresso»)
Podia começar por aí (ou acabar aí) o inventário das indústrias hidróvoras, enquanto continuam as lamúrias sobre a seca, a tremenda seca, a falta de água neste país, a piratagem da Espanha, etc.
4 - A propósito de Espanha: como vai a megalomania atómica dos nosso hermanos? Quando irá explodir um das 3 centrais que têm encostadas à nossa fronteira? Foram eles por diante com o plano utramegalómano das previstas 37 centrais até 1990, como «A Capital» anunciava em 6/Setembro/1978?
Como vão as 10 que despejam resíduos radioactivos em rios portugueses?
Só das 8 previstas (em 1978) para a Catalunha quantas deixaram os catalães que Madrid construísse?
Ver publicado revalidável Nº 4
Nesse número de «A Capital» vem publicado o mapa das centrais nucleares: em funcionamento, em construção, autorizadas, em projecto; das estações de reprocessamento, da indústria nuclear, da investigação nuclear, as minas de urânio, as minas de urânio em projecto, o transporte de resíduos radioactivos, os cemitérios de resíduos, os cemitérios de resíduos em projecto, as bases militares de armamento atómico: tudo isto, evidentemente, ao ritmo do pasodoble ou do flamengo e encostadinho quase tudo à fronteira portuguesa, por amizade luso-espanhola.
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SILÊNCIOS & SILENCIAMENTOS - TEMAS DE REPORTAGEM S/AMBIENTE E PLANEAMENTO
23-11-1995
1 - Que é feito dos 170 projectos de investigação urbana e regional, anunciados em 19/5/1983 (in «A Capital»)com grande pompa e circunstância pela então Comissão de Investigação Urbana e Regional (CIUR) , organismo interministerial no âmbito da JNICT?
O facto de os ministérios se terem dissolvido, não implica que os projectos também. Ou terão servido só para os técnicos botarem figura na conferência internacional da ONU (realizada em Lisboa em Maio de 1984) para a Investigação Urbana e Regional? E o País? E a polémica da regionalização?
Quantos silêncios e silenciamentos no planeamento regional e urbano?
Quem responde hoje, em 1995?
Ver «A Capital» 19/Maio/1983, página 9
2 - Os planos da destruição - Inventário de poluições instaladas ou de atentados à integridade do território:
- Sondagens petrolíferas a cargo de multinacionais
- Gasodutos penetrando nos intestinos do país
- Experiências com chuvas no perímetro de Valladolid c/ cumplicidade de seis países além de Portugal
- Molhes catastróficos atrás de molhes na nossa desdentada costa
- Eucalipatais arrasadores e que aceleram a desertificação do país (a famosa e famigerada seca)
- Mono agro-culturas esgotantes dos solos
- Projectos megalómanos de industirlaizção completamente desajustados das dimensões, necessidade e possibilidades económico-financeiras do país
Ver esboço de inventário in «A Capital», 20/Outubro/1979
3 - Em 1979, no Brasil, foi a ofensiva da «gasolina vegetal», na base de culturas vegetais intensivas de eucaliptos e outras espécies de crescimento rápido. (Ver «A Capital», CPT, «O Preço do Progresso»)
Em Portugal, Eurico da Fonseca, ilustre colaborador de «A Capital» alimentou a campanha do Etanol com palestras e artigos na base da beterraba sacarina.
Não levaram, pelos vistos, a deles avante. Os das gasolinas e das açucareiras não deixaram estragar-lhes o negócio. Mais um silêncio dos muitos silêncios que fazem este país tumular.
Quem responde hoje por mais esse projecto megalómano?
3 - Inventário das indústrias hidróvoras - O tratamento das pirites em leito fluidizado é, entre outras, uma das indústrias hidróvoras que devoram toda a água que existe e não existe neste país. (In «A Capital», CPT, «O Preço do Progresso»)
Podia começar por aí (ou acabar aí) o inventário das indústrias hidróvoras, enquanto continuam as lamúrias sobre a seca, a tremenda seca, a falta de água neste país, a piratagem da Espanha, etc.
4 - A propósito de Espanha: como vai a megalomania atómica dos nosso hermanos? Quando irá explodir um das 3 centrais que têm encostadas à nossa fronteira? Foram eles por diante com o plano utramegalómano das previstas 37 centrais até 1990, como «A Capital» anunciava em 6/Setembro/1978?
Como vão as 10 que despejam resíduos radioactivos em rios portugueses?
Só das 8 previstas (em 1978) para a Catalunha quantas deixaram os catalães que Madrid construísse?
Ver publicado revalidável Nº 4
Nesse número de «A Capital» vem publicado o mapa das centrais nucleares: em funcionamento, em construção, autorizadas, em projecto; das estações de reprocessamento, da indústria nuclear, da investigação nuclear, as minas de urânio, as minas de urânio em projecto, o transporte de resíduos radioactivos, os cemitérios de resíduos, os cemitérios de resíduos em projecto, as bases militares de armamento atómico: tudo isto, evidentemente, ao ritmo do pasodoble ou do flamengo e encostadinho quase tudo à fronteira portuguesa, por amizade luso-espanhola.
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