«SAÚDE» 1997
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26-2-1997
POLÍTICA DE SAÚDE E FILOSOFIA DA SAÚDE
Perguntas ao Governo (Ministro da Saúde, secretário-geral, direcção-geral) sobre a política a que chamam de saúde
- Depois da Psicosomática - tentativa de reunificar a medicina - surge a holística ou medicina integrada para tentar corrigir os erros e exageros de hiperespecialização e da prática cada vez mais desumana a que dá lugar.
Que projecta fazer o Ministério da Saúde para tornar a medicina mais humana?
- A chamada «área da saúde» tem sido até agora em Portugal aquela que, paradoxalmente, mais alheada e afastada se tem mostrado das questões de ecologia humana, qualidade de vida, antipoluição, profilaxia alimentar, higiene pública, etc, que se encontram na ordem do dia em outros sectores menos vocacionados, em princípio, para isso.
Irá esse ministério intervir de forma mais coerente em áreas tão sensíveis como são as da saúde pública, as da salubridade e segurança urbana, etc?
Vai a chamada «saúde» continuar a dizer que nada tem a ver com a saúde?
É plausível, por exemplo, que a área da Saúde continue a ignorar um factor de risco como o ruído?
-Que tenciona fazer o Ministério da Saúde para garantir a assistência médica dos beneficiários da Segurança Social naquelas especialidades que até agora não têm sido contempladas, como são a homeopatia, a oligoterapia, os produtos fitoterapêuticos, dietéticos, suplementos alimentares, etc?
-Os bancários do Sul e Ilhas podem ser comparticipados, desde Outubro de 1983, pelos Serviços de Assistência Médico-social nos tratamentos de Acupunctura que realizarem.
É uma das inovações para que o seu novo regulamento dos serviços de assistência médico-social apontam.
Deverá ou não o Ministério da Saúde encorajar outros sindicatos menos informados, sensibilizando-os para a vantagem de o direito à comparticipação ser extensivo aos tratamentos que o doente queira escolher, abrangidos nas medicinas «doces» ou «naturais»?
-Embora o mercado dos chamados «dietéticos» seja hoje quase tão confuso e especulativo como o dos produtos farmacêuticos, a Oligoterapia, a Oligoterapia e a Homeopatia fazem surpreendentes progressos comerciais.
Tenciona o Ministério agir para que as coisas mudem nesse mercado alternativo? Vai ou não haver controle de qualidade?
À semelhança dos nutricionistas, que em Portugal já têm uma formação profissional de nível universitário de 3 anos, que prevê o Ministério, também a nível universitário, para outras actividades igualmente urgentes como são os técnicos de saúde ou professores de saúde?
-Com a entrada na CEE e consequente reconhecimento dos diplomas e qualificações profissionais, vão os naturoterapeutas, homeopatas e acupunctores portugueses ficar em total desigualdade de circunstâncias dos seus homólogos europeus?
Invadirão eles o nosso espaço, tendo os direitos de actuação que ainda não são reconhecidos aos portugueses?
-Fazendo contas às despesas nacionais no combate à doença e planeando um programa de prevenção, profilaxia e higiene - que ficaria mais económico ao país?
VALE MAIS PREVENIR OU REMEDIAR?
Que será mais consentâneo com a austeridade económica?
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26-2-1997
POLÍTICA DE SAÚDE E FILOSOFIA DA SAÚDE
Perguntas ao Governo (Ministro da Saúde, secretário-geral, direcção-geral) sobre a política a que chamam de saúde
- Depois da Psicosomática - tentativa de reunificar a medicina - surge a holística ou medicina integrada para tentar corrigir os erros e exageros de hiperespecialização e da prática cada vez mais desumana a que dá lugar.
Que projecta fazer o Ministério da Saúde para tornar a medicina mais humana?
- A chamada «área da saúde» tem sido até agora em Portugal aquela que, paradoxalmente, mais alheada e afastada se tem mostrado das questões de ecologia humana, qualidade de vida, antipoluição, profilaxia alimentar, higiene pública, etc, que se encontram na ordem do dia em outros sectores menos vocacionados, em princípio, para isso.
Irá esse ministério intervir de forma mais coerente em áreas tão sensíveis como são as da saúde pública, as da salubridade e segurança urbana, etc?
Vai a chamada «saúde» continuar a dizer que nada tem a ver com a saúde?
É plausível, por exemplo, que a área da Saúde continue a ignorar um factor de risco como o ruído?
-Que tenciona fazer o Ministério da Saúde para garantir a assistência médica dos beneficiários da Segurança Social naquelas especialidades que até agora não têm sido contempladas, como são a homeopatia, a oligoterapia, os produtos fitoterapêuticos, dietéticos, suplementos alimentares, etc?
-Os bancários do Sul e Ilhas podem ser comparticipados, desde Outubro de 1983, pelos Serviços de Assistência Médico-social nos tratamentos de Acupunctura que realizarem.
É uma das inovações para que o seu novo regulamento dos serviços de assistência médico-social apontam.
Deverá ou não o Ministério da Saúde encorajar outros sindicatos menos informados, sensibilizando-os para a vantagem de o direito à comparticipação ser extensivo aos tratamentos que o doente queira escolher, abrangidos nas medicinas «doces» ou «naturais»?
-Embora o mercado dos chamados «dietéticos» seja hoje quase tão confuso e especulativo como o dos produtos farmacêuticos, a Oligoterapia, a Oligoterapia e a Homeopatia fazem surpreendentes progressos comerciais.
Tenciona o Ministério agir para que as coisas mudem nesse mercado alternativo? Vai ou não haver controle de qualidade?
À semelhança dos nutricionistas, que em Portugal já têm uma formação profissional de nível universitário de 3 anos, que prevê o Ministério, também a nível universitário, para outras actividades igualmente urgentes como são os técnicos de saúde ou professores de saúde?
-Com a entrada na CEE e consequente reconhecimento dos diplomas e qualificações profissionais, vão os naturoterapeutas, homeopatas e acupunctores portugueses ficar em total desigualdade de circunstâncias dos seus homólogos europeus?
Invadirão eles o nosso espaço, tendo os direitos de actuação que ainda não são reconhecidos aos portugueses?
-Fazendo contas às despesas nacionais no combate à doença e planeando um programa de prevenção, profilaxia e higiene - que ficaria mais económico ao país?
VALE MAIS PREVENIR OU REMEDIAR?
Que será mais consentâneo com a austeridade económica?
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