ORDER BOOK

*DEEP ECOLOGY - NOTE-BOOK OF HOPE - HIGH TIME *ECOLOGIA EM DIÁLOGO - DOSSIÊS DO SILÊNCIO - ALTERNATIVAS DE VIDA - ECOLOGIA HUMANA - ECO-ENERGIAS - NOTÍCIAS DA FRENTE ECOLÓGICA - DOCUMENTOS DO MEP

2006-03-01

AUTOTERAPIA 1991

talassot> - fichas de autoterapia - prontuário de ecologia humana

AR DO MAR É TERAPÊUTICO

1/3/1991 - Se a talassoterapia existe como terapia do mar, devemos saber as razões profundas porque isso acontece.
O famoso iodo, que o sol ajudaria a fixar e que seria o alimento de uma das principais glândulas endócrinas, dá o lamiré sobre a importância terapêutica reconhecida ao mar. Mas o iodo é apenas um dos múltiplos oligoelementos que se encontram no mar (como se encontram no simples sal marinho...desde que integral) e dos quais o ambiente saturado de produtos químicos despojou o organismo humano.
Neste caso concreto, a causa primordial das doenças não é só o stress, o trabalho, o caos urbano, é pura e simplesmente a carga de produtos químicos existentes no Ambiente (ar, água e solos), na comida, nos cosméticos e desodorizantes pessoais, nos vaporizadores e desinfectantes ou desinfestantes domésticos, nos medicamentos, nos conservantes alimentares, etc. - produtos químicos estes que, entrando no organismo, o despojam dos subtis elementos-traço a que chamam oligoelementos ou bioelementos.
Sem essa defesa invisível, o organismo fica exposto a todas as agressões, sem força para fazer frente a doenças infecciosas ou alérgicas, agudas ou crónicas.
O mar tornou-se uma fonte terapêutica importante, na medida em que a terra-planeta se transformou em uma enorme cloaca química, em que pesticidas, herbicidas, adubos fosfatados e potássicos, medicamentos, aditivos, conservantes e corantes alimentares, margarinas, medicamentos, aditivos, conservantes e corantes alimentares, margarinas, cosméticos, refrescos, etc.. têm todos em comum essa particularidade: varrem do organismo os oligoelementos essenciais, sem os quais não é possível à célula manter as reacções químicas necessárias ao metabolismo.
Os primeiros a sofrer, dentro do organismo humano, porque vivem fundamentalmente dessa energia subtil dos oligoelementos, são o sistema nervoso e endócrino. Atrás desses, adoecem os outros.
Para isto e curiosamente, a quimioterapia receita outro poluente químico - o medicamento - que vai igualmente varrer os poucos oligoelementos que o organismo, por acaso e sorte, ainda possa manter.
Face a esta invasão química, o Mar desempenha o papel de cura total, pela razão simples de que tem, às toneladas, o que o organismo necessita em miligramas.
Não poucos laboratórios têm aproveitado esta «mina» para comercializar, em frascos, a riqueza infinita do mar. Meter o oceano no armário do doente é uma ambição legítima. A indústria das algas é exemplo frisante. E se o sal integral ou não refinado, se tornou igualmente um produto raro, foi porque as autoridades que regem a saúde pública, teimam em proibir a sua venda ao público, que deve contentar-se com «apenas» um dos 63 sais (há quem diga 80 e mesmo 90) contidos no sal - o cloreto de sódio - naquilo que comprar e que se chama «sal refinado».
Mas o mar pouco mais seria do que uma distracção para snobs ricos, se de facto a terra, enquanto planeta, não tivesse sido transformada em uma cloaca química. O mar surge como a única e grande porta de saída para o Planeta Terra.
Todos os adicionais terapêuticos que a publicidade anuncia para tornar mais atraentes as «estâncias de cura marinha» são, à face desta realidade - os oligoelementos - pouco mais do que uma «atracção turística». Balneoterapia, exercícios físicos, ginásticas aplicadas, são meios adjuvantes, sem dúvida, e como tal têm a sua relativa importância. Mas o segredo terapêutico está nos oligoelementos.
As preocupações «estéticas» de senhoras e cavalheiros, que desejam entre si agradar-se, têm no mar e seus produtos um «oceano» de respostas. Mas a resposta é só uma e simples como o mar: se os oligoelementos correctos actuam principalmente no sistema nervoso e endócrino, actuam exactamente nos sistemas que mais contribuem para os atributos típicos ou característicos quer da masculinidade quer da feminilidade. Se a beleza corporal tem a ver com a fadiga, o envelhecimento, a flacidez da pele, a celulite, as unhas, as rugas, etc. e se tudo isto tem a ver com oligoelementos, é elementar que a cura marinha é uma cura de beleza porque é uma oligoterapia. Assim a moda criminosa do bronzeamento deixasse. Por enquanto, e por estranho que pareça, em vez de cura de saúde, as pessoas vão à praia, enquanto a moda dos bronzeamentos durar, encontrar a morte e ainda mais doenças.
***