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2006-03-01

NATUROLOGIA 1999

99-03-01-nn-ie = nova naturologia - tese-6

MANIFESTO CONTRA A CIÊNCIA ORDINÁRIA EM GERAL E AS CIÊNCIAS DA VIDA EM PARTICULAR (CONTINUAÇÃO)

HISTÓRIA DAS IDEIAS NATUROLÓGICAS

1/3/1999 - A ideia (mais pré-conceito do que ideia) de que a ciência é como os automóveis e de que o último modelo é sempre o melhor, destronando e mandando para a sucata os anteriores, não tem ponta por onde se lhe pegue.
No entanto, é a ideia (o pré-conceito) que preside à ilustre ciência médica (e anexos) que todos os dias deita fora descobertas do dia anterior.
Compete à naturologia introduzir um pouco de bom senso, de lógica, de economia nesta paranóia, que, além do mais, é um desperdício ecologicamente condenável como todos os desperdícios.
Compete à Naturologia não ter medo dos papões, visitando os bons exemplos do passado, reencontrando e revalorizando autores, livros, correntes e ideias que, postas de lado pelo progressismo linear, bacoco e beato da ciência médica, tenham dado algum contributo interessante ou importante para o verdadeiro progresso humano que nunca se identificou e cada vez menos se identifica com as modas, com os novos modelos de automóveis, com as novas aquisições laboratoriais de uma ciência esquizofrénica, autista e completamente alheada do ambiente, de tudo e de todos.
À luz da Naturologia e do novo paradigma cósmico que a exige, há que refazer a história das ideias, reabilitando autores, livros, correntes, teses, conceitos que ficaram relegados e renegados pelas vagas de sucessivos modernismos e modismos em que a ciência ordinária se compraz.
No fundo, com as modas e os modernismos, trata-se pura e simplesmente de fazer com que a máquina infernal do consumo e do consumismo continue a girar a uma velocidade perfeitamente psicótica.
Na pequena biblioteca do Grupo de Estudos Herméticos, guardam-se alguns títulos que podem contribuir para o acervo necessário à história das ideias naturológicas. E diga-se que já não são muitos títulos.
Porque os fundamentos do novo paradigma terão que ver também com essa economia selectiva de informação, como diremos a seguir, a propósito da Internet.

BASTA DE ABUSOS

A ciência tem que tomar, definitivamente, juízo.
Não adianta esconder-se atrás da famosa neutralidade, não adianta usar da sofística que sistematicamente utiliza para se auto-ilibar de culpas e responsabilidades, não adianta vir argumentar, pela milésia vez, de que nada tem a ver com a crise ecológica, com o tecnoterror, com o sindroma sísmico nuclear, com o buraco na camada de ozono, com o derretimento dos gelos polares e as sucessivas catástrofes ambientais que se abatem sobre o Planeta Terra.
Não serve de nada à ciência ordinária apresentar desculpas de mau pagador, dizer que a culpa é sempre dos políticos, dos técnicos, dos economistas, dos financeiros, dos industriais, do governo, do Estado, do capitalismo, do socialismo, porque, de facto, a culpa é desses todos mas é também e principalmente da santa instância dita científica a quem esses todos recorrem e vão sempre pedir justificação e argumentos para as suas atrocidades.
O que ciência e cientistas têm que ter bem presente é que, tarde ou cedo, um tribunal de Nuremberga os há-de julgar por crimes contra a Humanidade.
Neste contexto, a chamada ciência médica não é excepção à regra. Nem melhor nem pior do que as outras (ciências) que contribuíram para o moderno holocausto, a ciência médica apenas tem refinado (n) a sua natureza psicótica e criminogénica, talvez porque trata directamente com o coração da vida e com o coração do universo - a célula.
A bem ou a mal, a ciência médica terá de aprender que, com a célula, é preciso ter cuidado e que não é com métodos cruentos e bombásticos (do diagnóstico à terapia), não é com pesquisa laboratorial em ratos e cobaias, não é com métodos de análise hediondos, não é com modas todos os dias fóra de moda (porque o consumismo exige), não é com violência atrás de violência (sobre a célula), virulência atrás de virulência, vacina atrás de vacina, antibiótico atrás de antibiótico, corticoide atrás de corticóide, que se estuda a vida, que se compreende a vida, que se respeita a vida.
Como não é, obviamente, a vida que vai morrer, quem terá de morrer é a ciência médica tal e qual tem vindo a ser institucionalizada, como um dos poderes mais despóticos, abjectos e horrendos da era moderna.
Chega de abusos.
Basta de arrogância e pesporrência.
Façam autocrítica.
Não usem e abusem da nossa paciência.
Tratem-se primeiro e vão depois tratar dos outros.
Deixem de se esconder como o avestruz.
Não pensem que podem com uma bioética arranjada à pressa, fazer esquecer uma história de calamidades, horrores e terrores.

UM BALANÇO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Acusada, no tribunal das consciências, pelas atrocidades do terror e do tecno-terror contemporâneo, a ciência ordinária passa à contra-ofensiva e finge que faz autocrítica. É a face mais odiosa de um já suficiente odioso.
A epistemologia foi um dos estratagemas inventados para fingir que faz autocrítica e é, como tal, uma das mais solenes mistificações a que assistimos.
O facto, já assinalado por mim, em outra página desta tese, de haver, numa vasta bibliografia de epistemologia, um único livro onde as ciências biológicas são abordadas, é só por si suficientemente elucidativo do sofisma que a epistemologia se reduz.
Para lá de umas punhetas bem batidas ao Karl Popper, ao Bachelard e a outras inócuas figuras, que nada aquentam nem arrefentam ao destino de nós todos e ao destino da Naturologia, a ditadura da chamada ciência continua intocável e as alternativas (que já existem) são escamoteadas.
É preciso dizer aos epistemólogos que existe uma epistemologia de rutura (pós moderna?) e que só essa interessa no balanço e processo das ciências biológicas a que a Naturologia terá que proceder.

O AUTISMO DOGMÁTICO DA INTERNET

1/3/1999 - A ciência esconde-se, hoje, principalmente, atrás de um fenómeno tecnológico multiusos, a que, simplificando, podemos chamar «sindroma da Internet».
A crença religiosa hoje em expansão é que está lá toda a informação. E é esse dilúvio de informação, a que melhor se chamaria contra-informação, que acaba por bloquear todo e qualquer movimento de ideias, mesmo que fossem favoráveis ao sistema, já que ideias críticas é evidente que estão completamente ausentes do sistema engendrado pelo sistema e que fundamentalmente serve o sistema de abjecção.
Este vazio serve à ciência em geral e médica em particular para prosseguir, mais alguns anos, o seu autismo dogmático (para empregar uma metáfora psiquiátrica) , a sua ditadura (para empregar uma metáfora política-ideológica).
A estratégia da Naturologia deverá ser, portanto, a de denunciar essa nova sofística a que se chama ciência, discutir criticamente essa dogmática e reduzir o mito ou sindroma da Internet às suas dimensões de pequeno chafurdo de várias pornografias, incluindo a da ciência.
Instrumento de consulta, apenas, tal como uma enciclopédia ou um dicionário, deverá ser usada, em naturologia, tal como é usado um dicionário: eventualmente e para tirar dúvidas de pormenor.
A gama de informações da Internet justifica, não uma rendição total ao caos do actual reino do virtual mas uma exigência cada vez mais exigente de crítica, escolha e selecção de informações.
É nesse sentido - selectivar a informação disponível - que realizamos este trabalho, que apresentamos esta tese.
Se a ditadura da ciência médica se serve (usa e abusa) da ditadura Internet, a resposta da Naturologia e da medicina naturológica deverá ser muito simplesmente: selectivar e escolher para optar.

O SILÊNCIO IATROGÉNICO

1/3/1999 - Sistematicamente silencida por cientistas e seus acólitos, a iatrogenia irá ser, tarde ou cedo, matéria do processo que o utente deverá colocar à instância médica e científica.
Em 1953, Indíveri Colucci, no livro «A Cura da Sífilis» (Lisboa, 1953, Editorial Natura) denunciou o crime do mercúrio, arsénico e bismuto utilizados pela medicina no tratamento da sífilis.
Mais uma vez, foi pioneiro e caso único no panorama das ideias naturológicas em Portugal.
O livro tem prefácio de José Castro e não foi ainda devidamente valorizado na sua importância histórica.
A história das ideias naturológicas deverá incluí-lo em lugar de destaque, se quisermos que a Naturologia ocupe o lugar a que tem direito.
Os naturólogos deverão, no mínimo, ter hoje metade da coragem que teve Colucci ao enfrentar o despotismo médico. Despotismo que, evidentemente, tem silenciado todos os escândalos de que a medicina tem vivido (matando) este século XX.
Reduzir ao silêncio o episódio da sífilis e seu tratamento químico, é demasiado fácil, abusivamente fácil. Há processos que têm de ser reabertos. Urgentemente. Nem que seja para encetar uma história das omissões na história das ideias naturológicas.

O QUADRO (OBSCENO) DAS ITES

O discurso médico sobre infecções ilustra como se pode com meias verdades esconder mentiras inteiras.
Como se pode ver no livro de um dr. António Carvalho ( Sífilis de Pais, Sífilis de Filhos-Editora Fernandes, Lisboa, 1934), o que se diz sobre a evolução de uma infecção sifilítica será verdade (admitamos) no que se refere à responsabilidade do agente patogénico.
Mas é apenas metade da verdade , porque a outra metade é o terreno orgânico e dele nunca o discurso médico sobre infecções (sifilíticas e outras) se ocupa.
A Naturologia deverá alargar esta imunologia restrita e restritiva em que a ciência médica continua a basear-se.
O discurso do livro citado é de 1933 mas, 66 anos volvidos, o discurso continua a ser substancialmente o mesmo, apenas mais sofisticado na nomenclatura. Como se sabe, aquilo que a ciência médica considera um grande progresso é aumentar inflacionariamente o vocabulário técnico.
Falando em infecção sifilítica, estamos a falar do célebre quadro de ites a que a ciência médica rende culto.
A complicabilidade de que vive o negócio médico-farmacêutico nasce e alimenta-se dessas ites.
Logo a partir do 1º ano de idade (Ver o chamado Boletim Oficial de Saúde, conhecido nos centros de saúde como boletim das vacinações).
Logo no princípio as ites começam a ser religiosamente cultivadas.
A Patologia que se ensinar em Naturologia deverá ser, obviamente e totalmente, revista à luz dos dados naturológicos e ecológicos.

ECOLOGIA DO CANCRO - POLUIÇÕES MAGNÉTICAS & ELECTROMAGNÉTICAS

A explicação ambiental do cancro não esgota a etiologia desta doença mas é, apesar de tudo, a linha avançada da investigação sobre a doença e que aponta para a lógica ortomolecular , à luz da qual toda a patologia terá que ser revista.
Aliás, à medida que os poluentes (químicos e electromagnéticos) aumentam em flecha (tudo neste sistema aumenta, logaritmicamente, menos a inteligência...) a própria leitura ecológica do cancro (e de todas as doenças) terá que ser constantemente revista.
Já de si complicado, o problema da profilaxia e terapia do cancro complica-se ainda mais.
Segundo a linha mais avançada da investigação vibratória, o factor determinante deverá ser procurado no ambiente electromagnético e nas poluições magnéticas (tanto como as químicas) que alteram a circulação ortomolecular.
Se, como dizem alguns autores, o cérebro emite ininterruptamente ondas electromagnéticas, estamos perante um tema crucial da Naturologia e da Noologia médicas.
Se é poluição magnética e electromagnética que principalmente afecta o cérebro e se a poluição magnética hoje mais próxima do cérebro são as baixas e baixíssimas frequências vibratórias dos telemóveis, poderemos ter uma primeira amostra do que significa a avassaladora invasão desses emissores/receptores junto ao cérebro.
As poluições electromagnéticas à distância (ecrãs de televisão, écrãs de computador) passam a segundo plano, apesar da gravidade que também representam para a saúde pública .
A ciência oficial nunca irá indagar mais este «dossiê maldito» de ecologia humana, mais este episódio do actual condicionamento ambiental dos corpos e (no caso dos telemóveis) dos cérebros.
No mínimo, as entidades que tanto falam de saúde, que tanto dizem preocupar-se com a nossa saúde , deveriam estudar o problema, em vez de meter a cabeça debaixa da areia, como sempre fazem quando se trata de averiguar de mais um factor nefasto à chamada saúde pública mas que pode afectar um dos intocáveis do grande negócio, seja Belmiro, seja a Telece ou seja a Portugal Telecom. Saúde pública de que existe, segundo nos dizem, um Instituto Ricardo Jorge...
Os autodidactas e franco-atiradores estão definitivamente fartos de assumir, à borla, o trabalho que as altas instituições (pagas pelos impostos dos 50% dos que em Portugal pagam impostos) , incluídas as altas instituições com o nome de saúde publica) não assumem nem querem assumir.
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